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era produzido através da fricção de pedras de quartzo ou sílex, que podiam facilmente<br />
ser carregadas junto aos pertences pessoais e levadas para onde quer que fossem.<br />
Na Grécia antiga não havia ainda a noção de que a luz e a visão fossem coisas distintas,<br />
eles concluíram que “os seres vivos têm uma tênue chama dentro dos olhos”.<br />
Acreditavam que raios de luz eram projetados de dentro dos olhos. Que os cães<br />
enxergavam melhor à noite porque sua chama era mais intensa do que a dos humanos.<br />
Acredita-se que esta teoria foi desacreditada pela dificuldade em explicar a razão desta<br />
chama não funcionar no escuro, (DERZE, 2009).<br />
Sedundo o mesmo autor, os castiçais, como o que se pode observar na Figura 06,<br />
surgem por volta de 3.000 a.C., quando os homens perceberam que quanto mais alta a<br />
fonte luminosa, maior a área iluminada por ela. Foi mais ou menos neste período que<br />
surgiram as primeiras velas em forma de bastão. Elas eram produzidas manualmente<br />
com o envolvimento de um pavio por algum tipo de material que fornecia combustível<br />
para a chama, mas que queimava de forma vagarosa, permitindo que a mesma<br />
queimasse por longos períodos de tempo.<br />
Figura 06: Castiçal grego 3.000 a.C.<br />
FONTE: DERZE (2009, p.34)<br />
Nas ruínas dos templos Gregos é possível verificar a influência da luz nas decisões<br />
arquitetônicas. A maioria deles foi construída com orientação leste, para que os raios de<br />
sol pudessem entrar pela porta principal e iluminar todo o corredor da nave, além de<br />
iluminar a face das estátuas colocadas na entrada dos templos. No auge do império<br />
Romano as lâmpadas de metais preciosos e pedras nobres tomavam conta dos palácios e