You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
21<br />
casas de famílias abastadas. Na Idade média as lâmpadas com recipiente para armazenar<br />
o fluido combustível eram as mais usadas por manterem a chama por mais tempo. Isso<br />
permitiu seu uso na escavação de minas de carvão e foi neste período que surgiram os<br />
primeiros isqueiros, (BROX, 2010).<br />
Durante este período as velas eram também bastante usadas, mas como sua fabricação<br />
era manual e caseira e o material do qual era feita era muito caro, era mais comum vêlas<br />
dentro de mosteiros, igrejas e em casas mais abastadas. Os primeiros moldes para<br />
velas foram feitos por volta do séc. XV, tirando o aspecto irregular do produto devido a<br />
produção artesanal e conferindo a ele contornos regulares. Durante um período da<br />
história deste artefato, a cera de abelhas e o sebo foram substituídos por espermacete,<br />
um tipo de gordura encontrada na cabeça de baleias. O espermacete produzia uma luz<br />
mais brilhante e gerava menos fumaça e as velas produzidas com ele se tornaram muito<br />
procuradas. Uma vela deste tipo foi usada para a definição de um dos padrões de<br />
avaliação da intensidade luminosa usado até os dias de hoje, a candela, (DERZE, 2009).<br />
Na Figura 07 é possível ver um exemplo de vela de espermacete dos dias de hoje.<br />
Figura 07: Vela de espermacete<br />
FONTE: scienceblogs.com.br<br />
Mais tarde, com o avanço da tecnologia surgiram as lâmpadas de vidro em que era<br />
possível ver o fluido combustível, e no séc. XIX surgiu o palito de fósforo, muito<br />
parecido com o que é usado nos dias de hoje. A descoberta dos gases inflamáveis e de<br />
maneiras de utilizá-los em lâmpadas ampliou a gama de combustíveis que poderiam ser<br />
utilizados. Em 1807 foi utilizado pela primeira vez no mundo um sistema de iluminação<br />
pública a gás na Inglaterra. Isso só foi acontecer em nosso país décadas mais tarde,<br />
(DERZE, 2009).