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Boletim nº 3 - Escola Superior de Educação de Viana do Castelo ...

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Os comités <strong>de</strong> gestão da comunida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m serapropria<strong>do</strong>s pelas elites locais, e eles próprios darem origema conflitos. A passagem <strong>de</strong> iniciativas comunitárias voluntáriaspara um sistema inter-sectorial apoia<strong>do</strong> pelo esta<strong>do</strong> requergastos eleva<strong>do</strong>s com os salários <strong>do</strong>s professores, que,inicialmente po<strong>de</strong>m não ter si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong>s. Virar-se para oapoio externo é talvez fundamental para assegurar uma transiçãosuave, por exemplo, através <strong>de</strong> um trust fund provisório queassegure os salários <strong>do</strong>s professores.Serão necessárias formas inova<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>naçãopara se conseguirem planos estratégicos que sejam consistentescom o apoio múltiplo trans-sectorial ao nível <strong>do</strong> país. Oenvolvimento <strong>de</strong> ONG’s com experiência no fornecimento <strong>de</strong>serviços nas fases iniciais <strong>de</strong> planeamento, bem como dasagências das Nações Unidas com experiência <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>naçãoanterior, po<strong>de</strong>rá ser uma oportunida<strong>de</strong> para assegurar que osistema seja <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma forma sustentável, in<strong>do</strong> aoencontro das preocupações locais, e que po<strong>de</strong>rá proporcionaro <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> abordagens sectoriais. A coor<strong>de</strong>naçãointer-agências é também essencial – da<strong>do</strong> que, frequentemente,não existe ligação entre os projectos <strong>de</strong> assistência humanitáriae <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.• Encontrar critérios para disponibilizar fun<strong>do</strong>s para os paísesfrágeis <strong>de</strong> uma forma mais transparente e menos sujeita aconsi<strong>de</strong>rações estratégicas;• Assegurar que os mecanismos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> não sejamignora<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> se reforça o governo.Martin Greeley, é economista, e investiga<strong>do</strong>r no Institute ofDevelopment Studies, Sussex. E-mail: m.greeley@ids.ac.ukPauline Rose é <strong>do</strong>cente no Centro Internacional da <strong>Educação</strong>da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sussex. E-mail: p.m.rose@sussex.ac.ukEste artigo lança conclusões preliminares <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong>encomenda<strong>do</strong> pelo Department for International Development(DFID) para ajudar o Grupo <strong>do</strong>s Países Frágeis <strong>do</strong> CAD ai<strong>de</strong>ntificar as boas práticas e lições aprendidas a partir dasabordagens das agências internacionais para apoiar a educaçãonos países frágeis 4 .É importante:• Conseguir fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res e assegurar que os dinheiroscirculem <strong>de</strong> forma previsível, eficiente e atempadamente,particularmente no que se refere aos salários <strong>do</strong>s professores;• Combinar as agendas da Re<strong>de</strong> Inter-Institucional para a<strong>Educação</strong> em Situação <strong>de</strong> emergência 2 (INEE, sigla em Inglês)e a das da <strong>Educação</strong> Para To<strong>do</strong>s Fast Track Initiative 3(FTI, sigla em Inglês), <strong>de</strong> forma a criar sinergias, não manten<strong>do</strong>linhas distintas entre resposta <strong>de</strong> emergência versus ajuda alongo prazo;• Forjar o consenso nacional à volta da reforma <strong>do</strong> currículo;• Evitar os perigos <strong>de</strong> focar em <strong>de</strong>masia na assistência técnica,enquanto se ignora a realida<strong>de</strong> política;__________________________________________________1- www.oecd.org/dac2 - www.ineesite.org3 - www.fasttrackinitiative.org/education/efafti/4 - www.ids.ac.uk/ids/pvty/pdf-files/Education_and_Fragile_States.pdf__________________________________________________* Traduzi<strong>do</strong> pelo GEED, com a autorização <strong>do</strong>s autores. Versão original disponívelno suplemento da Forced Migration Review <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2006, emhttp://www.fmreview.org/mags1.htm7Novembro 2006 - educ@r sem fronteiras

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