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Atlas Eólico de Minas Gerais - Cresesb - Cepel

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sítios eólicos <strong>de</strong>nominados Francisco Sá 1 e 2, realizadaspela Cemig entre 1997 e 1999, como parte do projeto “Levantamento<strong>de</strong> Sítios Eólicos em <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>”. Estas mediçõesutilizaram anemômetros a 12 m e a 30 m <strong>de</strong> altura esensor <strong>de</strong> direção a 30 m <strong>de</strong> altura, controlados por sistema<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> dados — data-logger. A Figura 3.3 ilustra atorre anemométrica do sítio eólico Francisco Sá 1. As medições<strong>de</strong> Francisco Sá apresentam a vantagem <strong>de</strong> situarem-seem locais com velocida<strong>de</strong>s médias anuais mais altas,sendo portanto mais representativas para a utilizaçãono mapeamento.O Mapa 3.2 apresenta a localização dos 51 postos anemométricosdo STH no Estado <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>, comotambém das torres Francisco Sá 1 e 2. A relação dos postosé apresentada na Tabela 3.1.Equipamento utilizado para mediçõesanemométricas pelo STH da Cemig.Figura 3.2Catálogo Vaisala3.3Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>TerrenoOs regimes <strong>de</strong> vento são fortemente influenciados pelatopografia e rugosida<strong>de</strong> do terreno. Por esta razão, osresultados das simulações <strong>de</strong> camada-limite são diretamenteafetados pela qualida<strong>de</strong> dos mo<strong>de</strong>los digitais empregados:estes <strong>de</strong>vem ser aferidos por amostragens <strong>de</strong>validação e comparações com mo<strong>de</strong>los já existentes, etambém <strong>de</strong>vem ser georreferenciados, <strong>de</strong> modo a possibilitaro sincronismo das variáveis <strong>de</strong> terreno e atmosféricas.Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Rugosida<strong>de</strong>O mo<strong>de</strong>lo digital <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>foi elaborado a partir da interpretação do mosaico <strong>de</strong> imagensLandsat 7 (em resolução <strong>de</strong> 14,25 m x 14,25 m), além <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<strong>de</strong> uso do solo e outras fontes <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> satélite emalta resolução [6] .Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> RelevoNa missão do ônibus espacial En<strong>de</strong>avour (missão conjuntaNasa-ESA, ano 2000) foi realizado um mapeamentotopográfico em alta resolução <strong>de</strong> quase toda a superfícieterrestre, utilizando-se interferometria <strong>de</strong> dois radares <strong>de</strong>pequena abertura, instalados em extremida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma treliça<strong>de</strong> 60 m <strong>de</strong> extensão, levada naquela missão [50] . A partirdo ano <strong>de</strong> 2003, após o processamento <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong>volume <strong>de</strong> dados, os resultados <strong>de</strong>ste mapeamento passarama ser disponibilizados para as comunida<strong>de</strong>s científicae técnica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos,correções e validações. Conhecido simplesmente comomo<strong>de</strong>lo Shuttle Radar Topography Mission – SRTM, a versãoutilizada para mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> relevo do Estado <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong>,no presente <strong>Atlas</strong>, é a versão 4.0, lançada em agosto <strong>de</strong> 2008.Tal versão foi amostrada na resolução <strong>de</strong> 200 m x 200 m, <strong>de</strong>modo a permitir um nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento e representativida<strong>de</strong>dos resultados 25 vezes superior ao apresentado no<strong>Atlas</strong> do Potencial Brasileiro <strong>de</strong> 2001 [45] , o qual foi elaboradocom base no mo<strong>de</strong>lo topográfico existente naépoca (GTOPO 30’, com resolução <strong>de</strong> 1000 m x 1000 m) [6] .Figura 3.3Torre anemométrica <strong>de</strong> Francisco Sá 1.Camargo-Schubert, 2004.Nas páginas a seguir são apresentados os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>terreno do Estado <strong>de</strong> <strong>Minas</strong> <strong>Gerais</strong> utilizados nos cálculos<strong>de</strong>ste <strong>Atlas</strong>, bem como a imagem LandSat 7 utilizada paraa elaboração do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong>. Os mapas estãosobrepostos ao relevo sombreado, para complementar avisualização.39

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