Parte 1 - Fundação Museu do Homem Americano
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Projeto a água e o berço <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong> – Programa PetrobrásAmbientalEste projeto procurou promover ações integradas visan<strong>do</strong> melhorar a gestão de recursoshídricos na região <strong>do</strong>s parques nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusõese nas áreas circunvizinhas (região <strong>do</strong> Território <strong>do</strong> Berço <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong> – TBHA),no semiári<strong>do</strong> nordestino. Um conjunto de iniciativas foi programa<strong>do</strong> para o aproveitamento<strong>do</strong>s recursos naturais, ecológicos, turísticos e culturais.O Projeto foi realiza<strong>do</strong> pela Fundação <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Homem</strong> <strong>Americano</strong> – Fumdham, emconjunto com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. Foramdesenvolvi<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s socioeconômicos de infraestrutura para o turismo ecológico ecultural, pesquisas sobre as águas superficiais e subterrâneas, além de programas deeducação ambiental nos municípios da região. De forma articulada com as açõessocioeconômicas, foram desenvolvidas atividades com resulta<strong>do</strong> direto, que se traduziramem uma maior oferta de água através da locação e perfuração de novos poços, reparaçãode poços já existentes e seus respectivos equipamentos e de reservatórios naturais — oschama<strong>do</strong>s caldeirões —, além da recuperação das lagoas São Vítor e <strong>do</strong>s Porcos e daproteção das nascentes <strong>do</strong> Rio Piauí.JUSTIFICATIVAO problema ambiental enfrenta<strong>do</strong> pelo Projeto correlaciona a escassez da oferta de águacom a preservação de sítios arqueológicos e paleontológicos, levan<strong>do</strong> em conta asprecárias condições de vida da população.A região <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong> nordestino caracteriza-se por uma escassez <strong>do</strong>s recursos hídricossuperficiais em consequência das baixas taxas de precipitações pluviométricas que, muitasvezes, pela sua distribuição irregular, são responsáveis por secas periódicas.O Piauí é o único esta<strong>do</strong> brasileiro litorâneo que foi coloniza<strong>do</strong> de “dentro para fora”, nochama<strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> couro (entre os séculos XVII e XVIII). O nome <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> vem de um riocom muitos peixes chama<strong>do</strong> Piauí — que significa rio que tem piaus. Este nasce naregião <strong>do</strong> TBHA, precisamente na Serra das Confusões, e é afluente <strong>do</strong> Rio Parnaíba.As comunidades que foram se forman<strong>do</strong> às margens desse rio ficaram isoladas eesquecidas, desprovidas de qualquer investimento e sofren<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> às difíceis condiçõesclimáticas <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> Polígono das Secas.O TBHA localiza-se a sudeste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Piauí, faz parte da sub-bacia <strong>do</strong> Rio Piauí ecorresponde a cerca de 3,4% da área total <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Os municípios seleciona<strong>do</strong>s têmforte ligação com a Serra das Confusões e/ou com a Serra da Capivara e/ou com ocorre<strong>do</strong>r ecológico que as une. Ambas as serras apresentam áreas delimitadas queconstituem unidades de conservação permanente. O TBHA está localiza<strong>do</strong> em uma áreade transição entre os biomas cerra<strong>do</strong> e caatinga, onde a floresta estacional é a vegetaçãopre<strong>do</strong>minante.13