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Parte 1 - Fundação Museu do Homem Americano

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Eventos especiaisColetivo Urubus em São Raimun<strong>do</strong> NonatoO evento aconteceu na praça principal, no horário matutino, quan<strong>do</strong> as pessoas de todaa região iam à cidade para fazer compras ou resolver problemas administrativos, atingin<strong>do</strong>assim um eleva<strong>do</strong> número de pessoas.O próprio grupo define sua atividade da seguinte forma:“A performance art Corpos/..., que utiliza também da linguagem da body art para suarealização”.Essa apresentação artística propõe a construção de um ritual público de celebração <strong>do</strong>instante presente e de ressignificação <strong>do</strong> estar. Ten<strong>do</strong> como objeto de ação e intervençãoos corpos <strong>do</strong>s performers, os corpos <strong>do</strong>s transeuntes-interatores, os espaços-abrigos emquestão e as dinâmicas de interação e integração entre to<strong>do</strong>s esses objetos.Sugere ainda outras percepções possíveis à forma de situar-se, seja essa noção agregadaao “lugar por onde olhamos” — nosso ponto de referência (cultural, geográfico, social,econômico, etc.) — seja nossa dinâmica de interação com o contexto ou nossa relaçãocom a mídia corpo. Imprime provocações sobre as formas de interação e integração <strong>do</strong>homem com o espaço, o tempo e o corpo habita<strong>do</strong>. Consagração da experiência <strong>do</strong>corpo, dilatação <strong>do</strong>s limites da potência vital, revisão de paradigmas sobre a ideia <strong>do</strong>existir e <strong>do</strong> coexistir.Objetivo 5:Para poder fazer um levantamento correto da situação <strong>do</strong> abastecimento de água potávelnos municípios abrangi<strong>do</strong>s pelo Projeto, foi feito um levantamento <strong>do</strong>s povoa<strong>do</strong>s nelesexistentes e <strong>do</strong>s recursos hídricos disponíveis.Em cada um <strong>do</strong>s povoa<strong>do</strong>s, foi estabeleci<strong>do</strong> um diálogo a fim de explicar o Projeto. Foipreenchida uma ficha cadastral para cada povoa<strong>do</strong> visita<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>scom fotos e registra<strong>do</strong>s com pontos de localização (GPS).Destacamos que, na maioria <strong>do</strong>s municípios visita<strong>do</strong>s, existe uma grande quantidade depoços artesianos perfura<strong>do</strong>s, a maioria de água salgada. Não existe, em nenhum deles,equipamentos para tratamento que torne a água adequada ao consumo humano. Grandeparte das localidades é beneficiada por esses poços, mas, na época da seca, falta águapara beber. A população fica então dependen<strong>do</strong> da boa vontade <strong>do</strong>s governantes locais,que disponibilizam água em caminhões-cisterna. Segun<strong>do</strong> os informantes, às vezes équase impossível conseguir água para beber. Grande parte das pessoas é obrigada acomprar um tambor de 200 litros por R$ 10,00 (dez reais).Em algumas comunidades onde existem barragens, lagoas ou barreiros com água<strong>do</strong>ce, usa-se ainda a perfuração de cacimbas de minação para obter o líqui<strong>do</strong>.Verificou-se, em to<strong>do</strong>s os povoa<strong>do</strong>s visita<strong>do</strong>s, que há uma grande quantidade de famíliasbeneficiadas com cisternas financiadas pelos projetos de Caritas, Pronaf e outros24

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