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Direito Penal - 9 e 12 de abril - Professor Davi - Faculdade Christus

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FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>QUESTÕES – DIREITO PENAL - PROVAS DE ESTÁGIO01. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) O arrependimento posteriorA aplica-se ao crime <strong>de</strong> roubo tentado.B tem natureza jurídica <strong>de</strong> causa obrigatória <strong>de</strong> diminuição da pena, constituindo umdireito subjetivo público do agente do crime.C po<strong>de</strong> não ser reconhecido pelo juiz, caso o agente do crime seja reinci<strong>de</strong>nte.D é aplicado na segunda fase do sistema trifásico <strong>de</strong> cálculo da pena, como circunstânciaatenuante.02. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Sob a ótica da <strong>de</strong>fesa, é correto afirmar queA não se aplica a pena prevista para o furto privilegiado a criminoso primário, mas queapresenta maus antece<strong>de</strong>ntes.B o criminoso que cumpriu a pena por outro crime, há mais <strong>de</strong> cinco anos antes dasubtração <strong>de</strong> coisa <strong>de</strong> pequeno valor, <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r por furto simples.C o agente reinci<strong>de</strong>nte em crimes contra a honra, sendo a coisa furtada <strong>de</strong> pequeno valor,<strong>de</strong>ve receber a pena <strong>de</strong> furto privilegiado.D é cabível a aplicação do princípio da insignificância para consi<strong>de</strong>rar a conduta atípica sea coisa furtada for <strong>de</strong> ínfimo valor econômico e o criminoso tiver bons antece<strong>de</strong>ntes.03. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) A respeito <strong>de</strong> lei penal e medida <strong>de</strong> segurança,assinale a opção correta.A A lei penal que agrava a medida <strong>de</strong> segurança po<strong>de</strong> retroagir, pois a vedação àretroativida<strong>de</strong> da lei penal mais gravosa somente se aplica aos crimes e às penas.B A lei penal que agrava a medida <strong>de</strong> segurança não po<strong>de</strong> retroagir, porque a medida <strong>de</strong>segurança é sanção penal assim como a pena.C A lei penal mais branda não po<strong>de</strong> retroagir para atingir a medida <strong>de</strong> segurança por nãose tratar <strong>de</strong> espécie <strong>de</strong> pena.D A medida <strong>de</strong> segurança não é sanção penal, mas medida <strong>de</strong> proteção ao criminosoimputável.04. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Assinale a opção correta acerca dafalsificação <strong>de</strong> documento.A A falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica somente se aplica à omissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração em documentopúblico.B A falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica somente se aplica à inserção <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração falsa em documentoparticular.C A falsificação <strong>de</strong> um cheque endossável configura o crime <strong>de</strong> falsificação <strong>de</strong> documentoparticular.D A falsificação <strong>de</strong> uma nota promissória endossável configura o crime <strong>de</strong> falsificação <strong>de</strong>documento público.05. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Em relação às penas e sua redução, assinale aopção correta.A O Código <strong>Penal</strong> comina uma pena para os crimes tentados e outra para os crimesconsumados.1


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>B A redução da pena pela tentativa fica a critério do juiz, discricionariamente, com limiteapenas nas cominações mínima e máxima do tipo penal.C A redução da pena é obrigatória em caso <strong>de</strong> tentativa, <strong>de</strong>vendo ser reduzida em um adois terços da pena prevista para o crime consumado.D A redução da pena é facultativa em caso <strong>de</strong> tentativa, po<strong>de</strong>ndo ser reduzida em umsexto a dois terços da pena prevista para o crime consumado.06. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) João emprestou uma máquina fotográfica aPaulo. Paulo começou a correr, olhando para João, com um sorriso irônico, levandoa máquina fotográfica. Logo <strong>de</strong>pois, João telefonou para Paulo questionando ocomportamento do colega, que informou que resolvera, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se <strong>de</strong>spedirem,não mais <strong>de</strong>volver a máquina fotográfica.Consi<strong>de</strong>rando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.A Paulo praticou o crime <strong>de</strong> apropriação indébita, pois tinha a posse legítima da máquinafotográfica <strong>de</strong>rivada do contrato <strong>de</strong> comodato quando <strong>de</strong>liberou inverter a posse.B Paulo praticou o crime <strong>de</strong> furto qualificado por frau<strong>de</strong>, uma vez que saiu correndo dolocal, enganando a vítima.C O fato é atípico porque se trata <strong>de</strong> mero inadimplemento contratual.D Paulo praticou estelionato, pois cometeu uma frau<strong>de</strong> posterior para conseguir a posseda máquina fotográfica.07. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Assinale a opção correta acerca <strong>de</strong> porte etráfico <strong>de</strong> drogas.A O porte <strong>de</strong> drogas para uso pessoal tem cominação legal <strong>de</strong> pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> reclusão.B O tráfico <strong>de</strong> drogas passou a ser atípico.C A prescrição da pretensão punitiva e executória do crime <strong>de</strong> porte <strong>de</strong> drogas para usopessoal é <strong>de</strong> dois anos.D A prescrição da pretensão punitiva do crime <strong>de</strong> tráfico <strong>de</strong> drogas é <strong>de</strong> apenas doisanos.08. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Quanto aos crimes <strong>de</strong> calúnia, difamação einjúria, assinale a opção correta.A O crime <strong>de</strong> calúnia ofen<strong>de</strong> a honra subjetiva e o patrimônio da vítima.B Os crimes <strong>de</strong> calúnia e difamação ofen<strong>de</strong>m a honra objetiva da vítima.C O crime <strong>de</strong> injúria ofen<strong>de</strong> a honra objetiva e o patrimônio da vítima.D Os crimes <strong>de</strong> calúnia, difamação e injúria ofen<strong>de</strong>m a honra objetiva e o patrimônio davítima.09. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) De acordo com a CF,A somente a lei po<strong>de</strong> prever crimes e estabelecer as penas.B o <strong>de</strong>creto presi<strong>de</strong>ncial po<strong>de</strong> prever crimes e penas.C a pena <strong>de</strong> banimento po<strong>de</strong> ser aplicada aos brasileiros.D é permitida a criação <strong>de</strong> penas cruéis por <strong>de</strong>creto.10. (Estagiário/ DPE/SP/2008/CESPE) Assinale a opção correta acerca <strong>de</strong> conflitoaparente <strong>de</strong> normas penais.2


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>A O princípio da especialida<strong>de</strong> consiste na aplicação da lei genérica em prejuízo da leiespecífica.B O princípio da especialida<strong>de</strong> consiste na aplicação da norma penal mais específica emrelação à norma penal mais genérica.C O princípio da subsidiarieda<strong>de</strong> consiste na aplicação da norma penal secundária emprejuízo da norma penal principal aplicável ao caso concreto.D O princípio da consunção consiste na absorção do crime-fim pelo crime-meio.11. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Maria, grávida <strong>de</strong> dois meses, é instigada porJoão, seu marido, a interromper a gestação. Para tanto, procura Joana, a qualprovoca o abortamento com o consentimento da gestante. Sobre o fato, é CERTOafirmar que:a) Joana é autora do crime <strong>de</strong> auto-aborto;b) Maria participou do crime <strong>de</strong> aborto consentido;c) Maria é autora do crime <strong>de</strong> aborto sem o consentimento da gestante;d) João participou do crime <strong>de</strong> aborto consentido por Maria;e) Maria é autora do crime <strong>de</strong> auto-aborto, ao praticar a conduta típica “provocar abortoem simesma”.<strong>12</strong>. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Em relação aos crimes contra a vida, é CERTOafirmar que:a) a participação em suicídio só é punida se há a morte da vítima ou se esta ficalesionada, aindaque levemente;b) o crime <strong>de</strong> aborto não admite a forma tentada;c) o crime <strong>de</strong> homicídio é privilegiado se cometido sob a influência <strong>de</strong> violenta emoção,provocadainjustamente pela vítima;d) o homicídio culposo tem a pena aumentada se cometido contra pessoa menor <strong>de</strong> 14anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>;e) po<strong>de</strong> haver homicídio privilegiado e qualificado ao mesmo tempo.13. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Sobre o crime <strong>de</strong> infanticídio, é ERRADOafirmar:a) não há previsão <strong>de</strong> crime culposo;b) é cometido sob a influência do estado puerperal ou para ocultar <strong>de</strong>sonra própria;c) está condicionado a um requisito temporal, qual seja, durante o parto ou logo após;d) é classificado como crime próprio;e) admite a forma tentada.14. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Após uma discussão, Pedro agrediufisicamente Marta, grávida <strong>de</strong> um mês <strong>de</strong> gestação. Em <strong>de</strong>corrência da agressão,Marta ficou impossibilitada <strong>de</strong> exercer suas ocupações habituais por mais <strong>de</strong> 30dias e teve a gravi<strong>de</strong>z interrompida. Sabendo-se que Pedro não tinha conhecimento3


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>da gestação <strong>de</strong> Marta, sendo-lhe <strong>de</strong>sculpável tal ignorância, assinale a alternativaCERTA:a) Pedro <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r pelo crime <strong>de</strong> lesão corporal <strong>de</strong> natureza grave e gravíssima;b) Pedro <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r tão-somente pelo crime <strong>de</strong> lesão corporal <strong>de</strong> naturezagravíssima;c) Pedro <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r pelo crime <strong>de</strong> lesão corporal <strong>de</strong> natureza grave;d) Pedro cometeu dois crimes: lesão corporal e aborto, pois agiu com dolo também emrelação aoabortamento;e) Pedro <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r pelo crime <strong>de</strong> lesão corporal <strong>de</strong> natureza leve.15. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Quanto aos crimes <strong>de</strong> roubo e extorsão, analiseas seguintes assertivas:I - Tanto no roubo como na extorsão, a pena é aumentada se há concurso <strong>de</strong>pessoas ou se a subtração for <strong>de</strong> veículo automotor que venha a ser transportadopara outro Estado.II - A extorsão só prevê como meios <strong>de</strong> execução a violência física e a graveameaça.III - A morte da vítima, em <strong>de</strong>corrência da violência empregada, qualifica ambos oscrimes.Estão CERTAS:a) todas as assertivas;b) nenhuma das assertivas;c) I e II;d) I e III;e) II e III.16. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Com a intenção <strong>de</strong> receber o valor do seguro,Paulo <strong>de</strong>struiu dolosamente seu automóvel. No entanto, a seguradora <strong>de</strong>scobriu afrau<strong>de</strong> e não efetuou o pagamento do prêmio. Com base nessa situação, assinale aalternativa CERTA:a) o crime cometido por Paulo é classificado como material;b) Paulo cometeu o crime <strong>de</strong> frau<strong>de</strong> para recebimento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização ou valor <strong>de</strong> seguro,na modalida<strong>de</strong> tentada;c) Paulo não cometeu crime algum, pois o bem incendiado era <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong> e nãohouve prejuízo para a empresa seguradora;d) o crime cometido por Paulo não admite a tentativa;e) o crime <strong>de</strong> Paulo atingiu a consumação, ainda que não tenha havido o pagamento dovalor do seguro.17. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Sobre o latrocínio, roubo qualificado peloresultado morte, assinale a alternativa ERRADA:a) se o agente consegue matar a vítima e subtrair seus bens, há latrocínio consumado;b) se o agente conseguir matar a vítima, mas não lograr subtrair seus bens, há latrocíniona forma tentada;c) se o agente for impedido <strong>de</strong> subtrair os bens, mas conseguir matar a vítima, há crime<strong>de</strong> latrocínio consumado;4


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>d) se o agente não conseguir matar a vítima nem subtrair18. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) Assinale a alternativa ERRADA:a) o crime <strong>de</strong> assédio sexual é classificado como crime bipróprio;b) no crime <strong>de</strong> assédio sexual, a vítima po<strong>de</strong> valer-se <strong>de</strong> ação penal privada ou <strong>de</strong> açãopenal pública condicionada à representação;c) o crime consuma-se com o constrangimento da vítima, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da prática<strong>de</strong> qualquer ato <strong>de</strong> natureza sexual;d) no crime <strong>de</strong> assédio sexual, à semelhança do estupro, só po<strong>de</strong> ter como sujeitopassivo a mulher;e) no crime <strong>de</strong> assédio sexual, exige-se elemento subjetivo do tipo (ou dolo específico).19. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) No crime <strong>de</strong> atentado violento ao pudor éERRADO afirmar que:a) po<strong>de</strong> ser sujeito passivo do crime pessoa que vive da prostituição;b) o constrangimento, com violência ou grave ameaça, para a vítima manter conjunçãocarnal heterossexual não caracteriza o crime <strong>de</strong> atentado violento ao pudor;c) o crime se caracteriza ainda que não haja contato físico ou corporal entre o sujeito ativoe o passivo;d) o crime se caracteriza in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da compreensão da vítima a respeito docaráter libidinoso do ato;e) só há atentado violento ao pudor em relações homossexuais, enquanto no estupro, asrelações são sempre heterossexuais.20. (Estagiário/MPE/PE/2006/ESMP) No crime <strong>de</strong> supressão <strong>de</strong> documento, éERRADO afirmar que:a) o proprietário do documento, público ou particular, po<strong>de</strong> ser sujeito ativo do crime;b) não há o crime <strong>de</strong> supressão <strong>de</strong> documento se o objeto material for cópia, traslado oucertidão <strong>de</strong>originais <strong>de</strong> livros ou arquivos <strong>de</strong> repartição pública;c) se o sujeito ativo oculta o documento e <strong>de</strong>pois o <strong>de</strong>strói, respon<strong>de</strong> em concursomaterial pelocrime <strong>de</strong> supressão <strong>de</strong> documento e crime <strong>de</strong> dano;d) o crime só é previsto na forma dolosa;e) o crime se consuma com a prática das condutas <strong>de</strong>struir, ocultar ou suprimir,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementedo sujeito ativo usufruir <strong>de</strong> qualquer proveito, próprio ou alheio, ou causar prejuízo alheio.21. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Assinale na primeira coluna as alternativasverda<strong>de</strong>iras e, na segunda, as falsas, indicando, ao final, a seqüência CORRETA:I há homicídio preterintencional quando o sujeito ativo, embora <strong>de</strong>sejando a morte davítima, não a consuma;II <strong>de</strong>lito permanente que é o homicídio admite tentativa;III no crime <strong>de</strong> participação no suicídio, previsto no artigo <strong>12</strong>2 do Código <strong>Penal</strong>, configurasea modalida<strong>de</strong> tentada quando o agente, conquanto tenha induzido, instigado ouauxiliado, a morte não se aperfeiçoa;IV a lesão corporal gravíssima <strong>de</strong>finida no artigo <strong>12</strong>9, §2º, inciso V, do Código <strong>Penal</strong> (que5


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>acarreta aborto), distingue-se do aborto previsto no artigo <strong>12</strong>7 do mesmo Diploma, porquenaquela o agente pratica o fato com dolo quanto à lesão corporal e culpa no resultadoqualificador, e neste o sujeito age com dolo quanto ao aborto e culpa quanto à ofensa àintegrida<strong>de</strong> corporal.a) V F V V;b) V V F F ;c) F F F V;d) F F V V;e) V V V F.22. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Marque a assertiva CORRETA:a) com a incriminação do furto, a lei penal visa proteger exclusivamente a proprieda<strong>de</strong>,tanto é que só há consumação <strong>de</strong>ste crime quando a subtração da coisa alheia érealizada com ânimo <strong>de</strong>finitivo;b) no furto qualificado pela frau<strong>de</strong>, o agente manipula meios ardilosos e insidiosos paracaptar o consentimento da vítima que, induzida em erro, permite a subtração do bem;c) com exceção do abuso <strong>de</strong> confiança, todas as <strong>de</strong>mais qualificadores do furto sãoincomunicáveis;d) no furto <strong>de</strong> coisa comum, tanto o sujeito ativo como o passivo só po<strong>de</strong> ser o coher<strong>de</strong>iro,sócio ou condômino;e) o furto <strong>de</strong> coisa comum infungível não é punível quando o seu valor não exce<strong>de</strong> ao dacota a que tem direito o agente.23. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Analise as assertivas abaixo e complete aslacunas, apontando ao término a alternativa quecontém a seqüência CORRETA:No roubo_________ o agente emprega a violência antes ou concomitantemente à tiradada coisa, ao passo que no roubo _________ o <strong>de</strong>linqüente, após apo<strong>de</strong>rar-se da coisaalheia, emprega violência para assegurar a impunida<strong>de</strong> do crime ou a <strong>de</strong>tenção do objetodo crime. Trata-se <strong>de</strong> um <strong>de</strong>lito ________ porque os seus elementos constitutivos, por sisó, já configuram crimes <strong>de</strong> furto, constrangimento ilegal e lesão corporal. É <strong>de</strong>nominado__________ quando, para sua prática, o agente causa a morte da vítima. Quandoqualificado, o crime fim será sempre a ____________, e o crime meio po<strong>de</strong> ser a____________ ou a ____________.a) impróprio, complexo, próprio, latrocínio, lesão corporal grave, lesão patrimonial, morte;b) próprio, impróprio, complexo, latrocínio, lesão patrimonial, lesão corporal grave, morte;c) complexo, impróprio, próprio, latrocínio, morte, lesão corporal grave, lesão patrimonial;d) próprio, impróprio, complexo, latrocínio, lesão corporal grave, lesão patrimonial, morte;e) próprio, complexo, impróprio, latrocínio, lesão patrimonial, lesão corporal grave, morte.24. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Aponte na primeira coluna as alternativasverda<strong>de</strong>iras e, na segunda, as falsas, indicando, ao final, a seqüência CORRETA:I no crime <strong>de</strong> estelionato, quando a vantagem é para outrem, se o beneficiado não tinhaconhecimento da origem criminosa do produto, não será passível <strong>de</strong> punição, mas sevoluntariamente auxiliou o agente nos ardis ou artifícios empregados, será co-autor;6


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>II o estelionato só é punível a título <strong>de</strong> dolo e, sendo crime formal, se consuma com omero emprego da frau<strong>de</strong>, do uso do artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da consecução da vantagem ilícita em prejuízo alheio;III a orientação jurispru<strong>de</strong>ncial dominante acerca do estelionato mediante emissão <strong>de</strong>cheque sem a <strong>de</strong>vida provisão <strong>de</strong> fundos é a <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rá-lo como crime material,<strong>de</strong>saparecendo o ilícito quando o título é pago antes do recebimento da <strong>de</strong>núncia;IV a receptação dolosa própria é <strong>de</strong>lito formal, praticado quando o sujeito adquire, recebeou oculta, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto <strong>de</strong> crime, enquanto areceptação dolosa imprópria é <strong>de</strong>lito material que se caracteriza quando o agente influipara que terceiro, <strong>de</strong> boa-fé, adquira, receba ou oculte coisa produto <strong>de</strong> crime.a) V F V F;b) V V F F;c) F F F V;d) F F V V;e) V V V F.25. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Examine a hipótese normativa posta e indique,na primeira coluna, as alternativas verda<strong>de</strong>iras e, na segunda, as falsas, marcando,ao final, a seqüência CORRETA:Para satisfazer a sua concupiscência, Roberclaúdio foi ao baixo meretrício <strong>de</strong><strong>de</strong>terminada cida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Pernambuco e, em lá chegando, abordou diversasprostitutas, mas nenhuma aceitou as suas investidas. Decidido a saciar a sua lascívia,não se satisfez com a recusa da velha e <strong>de</strong>vassa meretriz Alfredinilda e, ameaçando-a <strong>de</strong>espancamento, a constrangeu a com ele manter coito anal e conjunção carnal completa.Desafogada a sua luxúria, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o local, arremessou sobre o corpo exausto <strong>de</strong>Alfredinilda trinta reais, importância que antes costumava lhe pagar pelosprogramas. De acordo com as circunstâncias relatadas, Roberclaúdio:I cometeu os crimes <strong>de</strong> estupro e <strong>de</strong> atentado violento ao pudor;II não concorreu para a caracterização <strong>de</strong> qualquer figura típica, em razão da presuntivaanuência <strong>de</strong> Alfredinilda por ser prostituta;III é isento <strong>de</strong> pena por ter adimplido a contraprestação comumente cobrada pelaprostituta, em razão dos serviços prestados;IV cometeu exclusivamente estupro porque não há falar em atentado violento ao pudorquando a vítima é reconhecidamente <strong>de</strong>vassa.a) V F V F;b) V F F F;c) F F F V;d) F F V V;e) V V V F.26. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Analise as afirmações tecidas sobre o crime <strong>de</strong>assédio sexual, capitulado no artigo 216-A do Código <strong>Penal</strong>, marcando, na primeiracoluna, as alternativas verda<strong>de</strong>iras e, na segunda, as falsas, apontando, por<strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro, a seqüência correta:I crime bipróprio que é, po<strong>de</strong> ser praticado por qualquer pessoa, inclusive o subordinado eo subalterno das relações administrativas ou trabalhistas, públicas ou privadas, nãointerferindo na consumação a condição <strong>de</strong> quem fez a proposta sexual;7


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>II sujeito passivo po<strong>de</strong> ser qualquer pessoa, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da posição que ocupe narelação administrativa ou trabalhista;III po<strong>de</strong> ser consumado a título <strong>de</strong> dolo ou culpa, não havendo necessida<strong>de</strong> dacomprovação <strong>de</strong> que a intimidação foi grave e constrangedora;IV a inexistência <strong>de</strong> vínculo <strong>de</strong> subordinação entre autor e vítima afasta a tipicida<strong>de</strong> daconduta.a) V F V F;b) V V F F;c) F F V V;d) F F F V;e) V V V F.27. (Estagiário/MPE/PE/2007/ESMP) Marque a alternativa INCORRETA:a) nos crimes <strong>de</strong> falsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> títulos e outros papéis públicos, a circunstância <strong>de</strong> ser oagente funcionário público configura causa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> pena;b) falsida<strong>de</strong> material é aquela que se opera em relação à autenticida<strong>de</strong> do documento,enquanto a falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica se refere à veracida<strong>de</strong> do seu conteúdo;c) somente os documentos formal e substancialmente públicos são objeto da tutela doartigo 297 do Código <strong>Penal</strong> (falsificação <strong>de</strong> documento público);d) o crime <strong>de</strong> falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica po<strong>de</strong> ser praticado mediante ação ou omissão;e) os documentos que consubstanciam <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> particulares, redigidas porfuncionários públicos ou por aqueles que estejam autorizados a imprimir-lhes fé pública,também são tutelados pelo artigo 297 do Código <strong>Penal</strong>.28. (Estagiário/MPF/PRCE/2007) Mark, <strong>de</strong> origem holan<strong>de</strong>sa, foi flagrado ven<strong>de</strong>ndosubstâncias entorpecentes no interior <strong>de</strong> um Navio privado, <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iraaustraliana no qual trabalhava, quando se achava ancorado no Porto do Mucuripe,em Fortaleza. Qual das medidas abaixo po<strong>de</strong>ria ser aplicada ao caso, segundo alegislação brasileira?a) nenhuma medida po<strong>de</strong>ria ser aplicada ao estrangeiro, tendo em vista que o fatoaconteceu <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma embarcação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> privada, <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira alienígena.b) o preso seria entregue ao Comandante da embarcação, que é a autorida<strong>de</strong> competentepara apurar e punir qualquer infração praticada no interior do Navio.c) a legislação brasileira seria aplicada sem restrições, consi<strong>de</strong>rando-se que o crimeaconteceu em porto nacional, sendo, portanto, competente para o processo asautorida<strong>de</strong>s brasileiras.d) uma embarcação estrangeira, mesmo quando se encontra em porto brasileiro nãoper<strong>de</strong> a prerrogativa internacionalmente reconhecida <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um espaço <strong>de</strong>seu próprio país e, assim, ficar a salvo <strong>de</strong> medidas policiais ou judiciais sobre quaisquerfatos ocorridos em seu interior.29. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). O que se enten<strong>de</strong> por ULTRATIVIDADE das leistemporárias e excepcionais?a) significa que as leis temporárias e excepcionais ultrapassam seu prazo <strong>de</strong> vigênciapara alcançar fatos acontecidos <strong>de</strong>pois que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> viger.b) quer significar que essas normas legais retroagem para alcançar fatos ocorridos antes<strong>de</strong> sua vigência.8


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>c) ultrativida<strong>de</strong> quer dizer normas com vigência in<strong>de</strong>finida.d) a ultrativida<strong>de</strong> é um fenômeno que permite possa a norma ser aplicada mesmo <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> ter <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> existir, conquanto que tenha o fato ocorrido durante sua vigência.30. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). O Art. 156 do Código <strong>Penal</strong> diz que:Subtrair o condômino, co-her<strong>de</strong>iro ou sócio, para si ou para outrem, a quemlegitimamente a <strong>de</strong>tém, a coisa comum. Diante <strong>de</strong>ssa redação po<strong>de</strong>-se afirmar que:a) trata-se <strong>de</strong> crime próprio.b) o cônjuge ou companheiro <strong>de</strong> união estável po<strong>de</strong> ser sujeito ativo <strong>de</strong>sse crime.c) é impossível o furto <strong>de</strong> coisa comum em uma socieda<strong>de</strong> comercial.d) todas as opções estão corretas.31. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). Omitir, em documento público ou particular,<strong>de</strong>claração que <strong>de</strong>le <strong>de</strong>via constar, ou nele inserir ou fazer inserir <strong>de</strong>claração falsaou diversa da que <strong>de</strong>via ser escrita, com o fim <strong>de</strong> prejudicar direito, criar obrigaçãoou alterar a verda<strong>de</strong> sobre fato juridicamente relevante – Art. 299 do CP -FALSIDADE IDEOLÓGICA. Qual o elemento subjetivo do tipo penal em referência eon<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser localizado?a) dolo genérico e no fazer inserir <strong>de</strong>claração falsa;b) dolo específico e nele inserir (o próprio agente pratica a ação);c) dolo específico, com o fim <strong>de</strong>.d) dolo específico ou culpa, na hipótese <strong>de</strong> omitir32. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). Há crime <strong>de</strong> peculato – Art. 3<strong>12</strong> do CP -, quando ofuncionário público se apropria ou <strong>de</strong>svia dinheiro, valor, ou qualquer outro bemmóvel público ou particular, <strong>de</strong> que tem a posse em razão do cargo, em proveitopróprio ou <strong>de</strong> terceiro. Diante do tipo <strong>de</strong>scrito é possível concluir que:a) somente o funcionário público po<strong>de</strong> praticar esse crime.b) o não funcionário público po<strong>de</strong> ser co-autor do <strong>de</strong>lito.c) o particular que se beneficia do crime também o pratica.d) o funcionário comete o crime ainda que a posse do bem não <strong>de</strong>corra do cargo.33. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). Para haver Concurso <strong>de</strong> Pessoas - Art. 29 doCódigo <strong>Penal</strong> -, é necessário que os agentes concorram, <strong>de</strong> qualquer forma, para oresultado.Segundo a doutrina mais autorizada, é certo assegurar que:a) autor é somente aquele que pratica, diretamente, o núcleo do tipo penal.b) é também autor aquele que colabora para a obtenção do resultado.c) aquele que fornece apoio moral e material é também consi<strong>de</strong>rado autor.d) é consi<strong>de</strong>rado autor o indivíduo que paga a execução do crime.34. (Estagiário/MPF/PRCE/2007). Segundo a teoria, a pena tem por finalida<strong>de</strong> imporuma sanção ao autor da infração penal, como retribuição do ato praticado, bemcomo para evitar a repetição <strong>de</strong> novas violações, <strong>de</strong>vendo funcionar, sobretudo,como efeito pedagógico. Portanto, são características da sanção penal:a) individualida<strong>de</strong>, temporarieda<strong>de</strong>, proporcionalida<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>rrogabilida<strong>de</strong>.b) proporcionalida<strong>de</strong>, pessoalida<strong>de</strong> e executorieda<strong>de</strong>.9


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>c) individualida<strong>de</strong>, temporarieda<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>rrogabilida<strong>de</strong>.d) pessoalida<strong>de</strong>, executorieda<strong>de</strong> e temporarieda<strong>de</strong>.35. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Sobre os crimes contra a administração pública,assinale a alternativa correta:a) Para a configuração do <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> prevaricação é suficiente o retardamento in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong>ato <strong>de</strong> ofício ou sua prática contra disposição expressa <strong>de</strong> lei;b) Em caso <strong>de</strong> co-autoria no <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> peculato, apenas o servidor público po<strong>de</strong>rárespon<strong>de</strong>r pela prática do crime contra a administração pública;c) Nos termos do art. 327 do Código <strong>Penal</strong>, o estagiário da PR/CE não se enquadra noconceito <strong>de</strong> funcionário público para fins penais;d) É indispensável à caracterização do crime <strong>de</strong> <strong>de</strong>sacato que o fato ocorra na presençado funcionário ofendido36. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Assinale a alternativa correta:a) Constitui causa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> pena no <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> roubo haver o fato sido praticadodurante o período noturno;b) Caracteriza-se um crime consumado <strong>de</strong> latrocínio quando o agente ocasiona a morteda vítima, ainda que não consiga realizar a subtração do bem;c) O reconhecimento do furto privilegiado, nos termos do art. 157, § 2º do CP, exigeapenas seja a res furtiva <strong>de</strong> pequeno valor;d) A apropriação indébita do valor do imposto <strong>de</strong> renda retido pelo empregador do saláriodo empregado constitui crime contra o patrimônio previsto no art. 168-A do CP.37. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Selecione a alternativa verda<strong>de</strong>ira:a) Po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir a perempção como a perda do direito <strong>de</strong> prosseguir com a ação penalpública em face <strong>de</strong> negligência no andamento do processo;b) Nos crimes permanentes inicia-se a contagem do prazo prescricional do dia em queprincipiou a ação criminosa;c) A pena <strong>de</strong> multa prescreverá sempre em 2 (dois) anos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente doquantum da pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> cominada pelo mesmo crime;d) Os prazos prescricionais previstos no art. 109 do CP são aumentados <strong>de</strong> 1/3 se ocon<strong>de</strong>nado é reinci<strong>de</strong>nte.38. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Marque a alternativa correta:a) O crime previsto no art. 297, caput do CP (falsificação <strong>de</strong> documento público) éaumentado da sexta parte se o agente é funcionário público e comete o crimeprevalecendo-se do cargo.b) A falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica caracteriza-se pela adulteração material <strong>de</strong> documentoverda<strong>de</strong>iro;c) O crime <strong>de</strong> falsida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica é apenado <strong>de</strong> forma mais grave do que o <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> uso<strong>de</strong> documento i<strong>de</strong>ologicamente falso;d) Nos crimes <strong>de</strong> moeda falsa a pena é aumentada <strong>de</strong> 1/3 quando o objeto material daconduta é papel-moeda <strong>de</strong> curso legal no estrangeiro;39. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Sobre o concurso <strong>de</strong> pessoas, assinale aalternativa correta:10


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>a) Diz-se que há autoria colateral quando dois ou mais agentes, <strong>de</strong> forma previamenteajustada, realizam condutas convergentes que constituem ato executório <strong>de</strong> infraçãopenal;b) Em relação ao concurso <strong>de</strong> pessoas, po<strong>de</strong>-se dizer que o CP brasileiro adotou a teoriadualística, ou seja, distinguem-se os crimes praticados por autores e partícipes;c) A comunicabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> circunstâncias objetivas e das elementares do tipo pressupõesejam elas <strong>de</strong> conhecimento dos co-autores e partícipes.d) A participação <strong>de</strong> menor importância, nos termos do art. 29, § 1º do CP, leva à isenção<strong>de</strong> pena;40. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Assinale a alternativa correta:a) Segundo entendimento sumulado do STJ, a incidência <strong>de</strong> circunstância atenuante po<strong>de</strong>conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal;b) O benefício da substituição da pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> aplica-se sempre que estafor cominada em patamar não superior a 4 anos;c) O inadimplemento voluntário do pagamento da pena <strong>de</strong> multa po<strong>de</strong> levar à suaconversão em pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>;d) São requisitos do livramento condicional, o cumprimento <strong>de</strong> mais da meta<strong>de</strong> da pena,no caso <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nado reinci<strong>de</strong>nte em crime doloso, e a reparação do dano causado pelainfração.41. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). A respeito da teoria do crime, assinale a alternativacorreta:a) Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar a obediência hierárquica como causa <strong>de</strong> exclusão da ilicitu<strong>de</strong> nostermos do CP.b) No que diz respeito à relação <strong>de</strong> causalida<strong>de</strong> entre a conduta e o resultado, é corretoafirmar que o CP adota a teoria da equivalência das condições.c) O arrependimento posterior aplica-se a todos os crimes contra o patrimônio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quetenha havido reparação do dano ou restituição da coisa, por ato voluntário do agente, atéo recebimento da <strong>de</strong>núncia;d) Caracteriza-se a tentativa imperfeita quando a consumação não ocorre, embora oagente tenha praticado os atos suficientes para tanto.42. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). A respeito dos crimes contra o patrimônio, écorreto afirmar:a) De acordo com entendimento sumulado do STJ, o emprego <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> brinquedo atraia incidência da causa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> pena prevista no art. 157, § 2º, I, no caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito<strong>de</strong> roubo;b) O pagamento do valor do cheque, antes do recebimento da <strong>de</strong>núncia, não impe<strong>de</strong> oajuizamento <strong>de</strong> ação penal nas hipóteses <strong>de</strong> estelionato na modalida<strong>de</strong> “frau<strong>de</strong> nopagamento por meio <strong>de</strong> cheque”;c) O parcelamento do débito referente à apropriação indébita previ<strong>de</strong>nciária, mesmo apósiniciada a ação penal, conduz à suspensão da punibilida<strong>de</strong>, conforme entendimento doSTF;d) Aumenta-se <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> a pena do crime <strong>de</strong> roubo quando o <strong>de</strong>lito é praticado noperíodo noturno.11


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>43. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Assinale a alternativa correta:a) A perda do cargo, função pública ou mandato eletivo é efeito automático dacon<strong>de</strong>nação sempre que o agente for con<strong>de</strong>nado por crime praticado com abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rou violação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver para com a Administração Pública;b) É requisito do livramento condicional o cumprimento <strong>de</strong> mais da meta<strong>de</strong> da pena se ocon<strong>de</strong>nado não for reinci<strong>de</strong>nte em crime doloso;c) A substituição da pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> por penas restritivas <strong>de</strong> direito não po<strong>de</strong>se dar nas hipóteses <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação superior a 2 (dois) anos, nos termos do art. 44, I, doCódigo <strong>Penal</strong>;d) Nas hipóteses <strong>de</strong> crime praticado contra a administração pública a progressão <strong>de</strong>regime do cumprimento da pena fica condicionada à reparação do dano causado ou à<strong>de</strong>volução do produto do ilícito.44. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Sobre os crimes contra a administração pública,assinale a alternativa correta:a) O crime <strong>de</strong> falso testemunho <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser punível se o agente se retrata ou <strong>de</strong>clara averda<strong>de</strong>, antes da prolação da sentença no processo em que ocorreu o ilícito;b) A consumação do <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> corrupção passiva exige o recebimento <strong>de</strong> vantagemin<strong>de</strong>vida relacionada ao exercício <strong>de</strong> cargo, emprego ou função pública;c) Comete o <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> prevaricação o servidor que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> praticar ou retarda ato <strong>de</strong>ofício, com infração <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver funcional, ce<strong>de</strong>ndo a pedido ou influência <strong>de</strong> outrem;d) O tráfico <strong>de</strong> influência é espécie <strong>de</strong> crime praticado por funcionário público contra aadministração em geral.45. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Em relação aos crimes contra a fé pública, écorreto afirmar:a) Uma cédula <strong>de</strong> 100 Kwanzas (moeda <strong>de</strong> Angola) po<strong>de</strong> ser objeto material do <strong>de</strong>litoprevisto no art. 289 do Código <strong>Penal</strong> (crime <strong>de</strong> moeda falsa);b) O documento emanado <strong>de</strong> entida<strong>de</strong> paraestatal é consi<strong>de</strong>rado documento particularpara efeitos penais;c) De acordo com o entendimento sumulado do STJ, há concurso material entre o falso eo estelionato, mesmo quando a falsida<strong>de</strong> se exaure com a prática do crime patrimonial,sem mais potencialida<strong>de</strong> lesiva;d) Comete o crime do art. 289 do CP (crime <strong>de</strong> moeda falsa), o agente que introduz emcirculação papel-moeda grosseiramente falsificado.46. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). A respeito da extinção da punibilida<strong>de</strong>, selecione aalternativa correta:a) O curso do prazo prescricional interrompe-se pela propositura da <strong>de</strong>núncia;b) Segundo o entendimento sumulado do STF, o acréscimo <strong>de</strong> pena <strong>de</strong>corrente dacontinuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>litiva não <strong>de</strong>ve ser levado em conta para fins <strong>de</strong> cálculo da prescrição;c) No crime <strong>de</strong> falsificação <strong>de</strong> documento particular o prazo prescricional começa a correrapenas a partir da data em que o fato se tornou conhecido;d) A pena <strong>de</strong> multa, quando isoladamente aplicada, prescreve em 4 (quatro) anos, nostermos do art. 114, I, do Código <strong>Penal</strong>.47. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Selecione a alternativa correta:<strong>12</strong>


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>a) O estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal é consi<strong>de</strong>rado como causa <strong>de</strong> exclusão daculpabilida<strong>de</strong> no direito penal brasileiro;b) A embriaguez completa e voluntária constitui causa <strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong> pena noor<strong>de</strong>namento penal brasileiro;c) Diz-se que houve tentativa imperfeita quando o sujeito ativo não consegue praticar osatos necessários à consumação do crime por interferência externa;d) O arrependimento posterior, nos termos do art. 16 do Código <strong>Penal</strong>, perfaz-se com areparação do dano antes do trânsito em julgado da ação penal.48. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Sobre a aplicação da lei penal, respondacorretamente:a) De acordo com o sistema adotado pelo Código <strong>Penal</strong> quanto ao tempo do crime,consi<strong>de</strong>ra-se praticado o <strong>de</strong>lito no momento da produção do resultado;b) Sujeita-se à lei brasileira, ainda quando cometido no estrangeiro, o crime perpetradocontra a vida, a honra, o patrimônio e a liberda<strong>de</strong> do Presi<strong>de</strong>nte da República;c) As aeronaves e embarcações brasileiras <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> privada consi<strong>de</strong>ram-se comoextensão do território nacional, para os efeitos penais, on<strong>de</strong> quer que se encontrem;d) Os crimes <strong>de</strong> genocídio, praticados por agente brasileiro ou domiciliado no Brasil,sujeitam-se à lei brasileira embora quando cometidos no estrangeiro.49. (Estagiário/MPF/PRCE/2009). Explique e distinga os conceitos <strong>de</strong> autoria, autoriamediata, autoria colateral e participação.50. (Estagiário/MPF/PRCE/2008). Explique, fundamentadamente, o que sãocircunstâncias do crime e faça a distinção entre agravantes, atenuantes equalificadoras.Gabarito: B – D – B – D – C – A – C – B – A – B – D – E – B – C – E – E – B – D – E – C– C – D – B – A – B – D – C – C – D – D – C – D – A – A – D – B – D – A – C – D – B – C– D – A – A – B- C - DQUESTÕES EXTRAS – CONCURSOS PÚBLICOS01. (Escrivão/PF/2002/CESPE) Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética.____ Márcia resolveu disputar corrida <strong>de</strong> automóveis no centro <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong>, em ruascom gran<strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> veículos e pe<strong>de</strong>stres. Ela anteviu que a corrida po<strong>de</strong>ria causaraci<strong>de</strong>nte com conseqüências graves, mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato,Márcia, ao per<strong>de</strong>r o controle do automóvel, acabou matando uma pessoa, em <strong>de</strong>corrência<strong>de</strong> atropelamento.Nessa situação, houve o elemento subjetivo que se conhece como dolo eventual, <strong>de</strong>modo que, se esses fatos fossem provados, Márcia <strong>de</strong>veria ser julgada pelo tribunal dojúri.02. (PGE/RR/2004/CESPE) Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética.__ Um atirador <strong>de</strong> elite, divisando a vítima junto ao criminoso, confia na sua pontaria e,embora prevendo que po<strong>de</strong>ria atingir referida pessoa, e acreditando atingir o alvo, <strong>de</strong>sfere13


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>tiro que, por erro, atinge a vítima. A situação <strong>de</strong>scrita acima configura hipótese <strong>de</strong> culpaconsciente03. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Manoel dirigia seu automóvel em velocida<strong>de</strong>compatível com a via pública e utilizando as cautelas necessárias quando atropeloufatalmente um pe<strong>de</strong>stre que, <strong>de</strong>sejando cometer suicídio, se atirou contra seuveículo. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.A Manoel praticou homicídio culposo, uma vez que, ao dirigir veículo automotor, ocondutor assume o risco <strong>de</strong> produzir o resultado, nesse caso o atropelamento.B Manoel praticou lesão corporal seguida <strong>de</strong> morte, pois, ao dirigir, assumiu o risco <strong>de</strong>atropelar alguém, mas, como não tinha intenção <strong>de</strong> matar, não respon<strong>de</strong> pelo resultadomorte.C Manoel praticou o crime <strong>de</strong> auxílio ao suicídio, posto que contribuiu para a condutasuicida da vítima.D Manoel não praticou crime, posto que o fato não é típico, já que não agiu com dolo ouculpa em face da exclu<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ilicitu<strong>de</strong>.E Manoel não praticou crime, na medida em que não houve previsibilida<strong>de</strong> na conduta davítima.04. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Em relação à infração penal, assinale a opçãocorreta.A Consi<strong>de</strong>ra-se crime a infração penal a que a lei comina pena <strong>de</strong> reclusão, <strong>de</strong> <strong>de</strong>tençãoou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena <strong>de</strong>multa.B Consi<strong>de</strong>ra-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima nãosuperior a dois anos <strong>de</strong> reclusão.C No or<strong>de</strong>namento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e <strong>de</strong>lito está na gravida<strong>de</strong>do fato e na pena cominada à infração penal.D A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e oscrimes, sendo estes últimos também i<strong>de</strong>ntificados como <strong>de</strong>litos.E Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semi-aberto,enquanto os apenados com <strong>de</strong>tenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples.05. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Marco e Matias pescavam juntos em alto-marquando sofreram naufrágio. Como não sabiam nadar bem, disputaram a única tábuaque restou do barco, ficando Matias, por fim, com a tábua, o que permitiu o seuresgate com vida após ficar dois dias à <strong>de</strong>riva. O cadáver <strong>de</strong> Marco foi encontradouma semana <strong>de</strong>pois. A conduta <strong>de</strong> Matias, nessa situação, caracterizaA estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.B estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal.C legítima <strong>de</strong>fesa própria.D exercício regular <strong>de</strong> direito.E homicídio culposo.06. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Acerca dos sujeitos ativo e passivo, assinale aopção correta.14


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>A Nos crimes contra a vida, tanto o sujeito ativo quanto o sujeito passivo po<strong>de</strong>m serqualquer pessoa, não exigem qualida<strong>de</strong> especial do sujeito.B No que se refere a autoria, o sujeito ativo do crime <strong>de</strong> concussão po<strong>de</strong> ser tanto ofuncionário público quanto o particular.C No crime <strong>de</strong> estupro, somente o homem po<strong>de</strong> ser sujeito ativo, enquanto o homem e amulher po<strong>de</strong>m ser sujeitos passivos.D No crime <strong>de</strong> atentado violento ao pudor, tanto o homem quanto a mulher po<strong>de</strong>m sersujeitos ativo e passivo.E O crime <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> documento falso é <strong>de</strong> mão própria, vez que somente o falsificadorpo<strong>de</strong> praticá-lo.07. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Kaio encontrou Lúcio, seu <strong>de</strong>safeto, em umrestaurante. Com a intenção <strong>de</strong> humilhá-lo e feri-lo, <strong>de</strong>sfere-lhe uma rasteira,fazendo com que Lúcio caia e bata a cabeça no chão. Em <strong>de</strong>corrência, Lúcio sofretraumatismo craniano, vindo a óbito. Na situação <strong>de</strong>scrita, Kaio cometeu crime <strong>de</strong>A homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a <strong>de</strong>fesa da vítima.B homicídio doloso simples.C lesão corporal seguida <strong>de</strong> morte.D homicídio culposo.E lesão corporal culposa.08. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Nilo, do interior da penitenciária em que se encontrapreso, ligou para Cátia e exigiu que a mesma comprasse <strong>de</strong>terminada quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cartões para telefone celular sob pena <strong>de</strong> que se não o fizesse, mandaria matar seusfilhos. Intimidada e com receio <strong>de</strong> que as ameaças se concretizassem, Cátia cumpriu aexigência. Na situação apresentada, Nilo praticou o crime <strong>de</strong>A roubo.B furto.C extorsão.D apropriação indébita.E estelionato.09. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Em relação aos crimes contra a pessoa, assinalea opção correta.A O cobrador que mata a pessoa que lhe <strong>de</strong>ve, porque não quitou, na data prometida, adívida <strong>de</strong> R$ 1,00 comete homicídio qualificado por motivo fútil.B O her<strong>de</strong>iro que provoca a morte do testador, no intuito <strong>de</strong> apressar a posse da herança,comete crime <strong>de</strong> homicídio qualificado pela dissimulação.C O pai, que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> colocar tela <strong>de</strong> proteção na janela do apartamento e cujo filho, nomomento que não é observado, <strong>de</strong>bruça-se no parapeito e cai, falecendo com a queda,comete homicídio doloso, pois assumiu o risco <strong>de</strong> produzir o resultado.D O cidadão que, inconformado com as <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> corrupção <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado político,mata o corrupto, age em legítima <strong>de</strong>fesa da honra.E O rapaz que, inconformado com o fim do relacionamento, obriga a ex-namorada aingerir veneno causando sua morte comete homicídio qualificado pela torpeza.15


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>10. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) A imputabilida<strong>de</strong> penal po<strong>de</strong> ser excluída pelaembriaguezA proposital.B pré-or<strong>de</strong>nada.C voluntária.D culposa.E por caso fortuito.11. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Acerca do concurso <strong>de</strong> pessoas, assinale aopção correta.A Consi<strong>de</strong>re que Lia e Lena estivessem discutindo <strong>de</strong>ntro do carro quando,aci<strong>de</strong>ntalmente, Lia atropelou um pe<strong>de</strong>stre que atravessava na faixa <strong>de</strong> segurança. Nessasituação hipotética, Lia e Lena <strong>de</strong>verão respon<strong>de</strong>r pela prática <strong>de</strong> homicídio culposo.B O crime <strong>de</strong> falso testemunho admite coautoria e participação.C Consi<strong>de</strong>re que Mévio e Leo tenham resolvido furtar uma casa supostamenteabandonada. Nesse furto, consi<strong>de</strong>re que Leo tenha ficado vigiando a entrada, enquantoMévio entrou para subtrair os bens; <strong>de</strong>ntro da residência, Mévio <strong>de</strong>scobriu que a mesmaestava habitada e acabou agredindo o morador; após levarem os objetos para um localseguro, Mévio narrou o fato para Leo. Consi<strong>de</strong>rando essa situação hipotética, Mévio<strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r pelo crime <strong>de</strong> roubo e Leo, por furto.D No crime <strong>de</strong> induzimento ou instigação ao suicídio, o agente que instiga age comopartícipe e o suicida é, ao mesmo tempo, sujeito ativo e passivo.E As circunstâncias e as condições <strong>de</strong> caráter pessoal se comunicam entre os coautorese partícipes do crime.<strong>12</strong>. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Exclui-se a culpabilida<strong>de</strong> do agenteA que falece após a ocorrência do fato.B inteiramente incapaz ao tempo do fato.C que age em estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal.D portador <strong>de</strong> perturbação mental após o fato.E maior <strong>de</strong> 70 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> na data da sentença.13. (AGENTE/PC/RN/2008/CESPE) Túlio furtou <strong>de</strong>terminado veículo. Quando chegouem casa, constatou que no banco <strong>de</strong> trás encontrava-se uma criança dormindo. Poresse motivo, Túlio resolveu <strong>de</strong>volver o carro no local da subtração. Com relação aessa situação hipotética, assinale a opção correta.A Túlio cometeu furto, sendo irrelevante a <strong>de</strong>volução do veículo na medida que houve aconsumação do crime.B Túlio praticou furto, mas <strong>de</strong>verá ter sua pena reduzida em face do arrependimentoposterior.C Túlio cometeu furto e sequestro culposo, ficando isento <strong>de</strong> pena em face doarrependimento eficaz.D Túlio <strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r por roubo, pois o constrangimento liberda<strong>de</strong> da vítimacaracteriza ameaça.E Túlio não praticou crime, posto que, ao <strong>de</strong>volver voluntariamente o veículo, tornou aconduta atípica em face da <strong>de</strong>sistência voluntária.16


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>14. (PRF/2004/CESPE) No que é pertinente ao erro <strong>de</strong> tipo e ao erro <strong>de</strong> proibição,julgue o item abaixo.___ D Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética. Um agente, por equívoco, pegou umrelógio <strong>de</strong> ouro que estava sobre o balcão <strong>de</strong> uma joalheria, pensando que era o seu,quando, na realida<strong>de</strong>, pertencia a outro comprador.Nessa situação, o agente respon<strong>de</strong>rá pelo crime <strong>de</strong> furto culposo.15. (PRF/2002/CESPE) Sobre os crimes <strong>de</strong> trânsito, julgue os itens a seguir.A Se o condutor <strong>de</strong> uma motocicleta estiver sob o efeito da substância entorpecentevulgarmente conhecida como cocaína e, em <strong>de</strong>corrência disso, causar aci<strong>de</strong>nte comEvítima fatal, então ele respon<strong>de</strong>rá criminalmente pelo homicídio e pela conduçãoperigosa do veículo. Porém, a conduta do motociclista não po<strong>de</strong>rá ser enquadrada no tipoque <strong>de</strong>fine a embriaguez ao volante, em face da natureza da substância utilizada.B Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética. Rafael vinha-se submetendo a tratamentomédico, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> sucessivas crises <strong>de</strong> labirintite. Administrada a medicação, ascrises, que até então eram diárias, não mais ocorreram, <strong>de</strong> modo que, no trigésimo dia <strong>de</strong>tratamento, Rafael voltou a conduzir o seu veículo, sem consultar o seu médico. Todavia,dois dias <strong>de</strong>pois, quando se dirigia ao trabalho, houve súbito acometimento da labirintiteem Rafael, que, em <strong>de</strong>corrência disso, veio a atropelar um transeunte, causando-lhelesões corporais graves. Nessa situação, fica excluída a culpa <strong>de</strong> Rafael pelo <strong>de</strong>lito, tendoem vista o acometimento <strong>de</strong> mal súbito e os cuidados que vinha tendo para o tratamentoda doença.C Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética. Ao passar em frente a uma parada <strong>de</strong> ônibus,conduzindo o seu veículo em avançada hora da madrugada, Tício avistou um <strong>de</strong>safeto.Assim, retornou na avenida, <strong>de</strong> modo a passar novamente em frente ao inimigo. Quandose aproximava, então, da parada, acelerou o veículo, arremessando-o contra o pe<strong>de</strong>stre,causando-lhe morte instantânea. Para essa situação, há, no CTB, tipo específico que<strong>de</strong>screve a conduta <strong>de</strong> Tício, no qual se prevê, ainda, o atropelamento ocorrido emcalçada como causa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> pena do homicídio.D Consi<strong>de</strong>re a seguinte situação hipotética. Um grupo <strong>de</strong> amigos <strong>de</strong>cidiu realizar umracha, às três horas da madrugada, na avenida Afonso Pena, principal via da regiãocentral <strong>de</strong> Belo Horizonte – MG. Acionada, uma equipe <strong>de</strong> policiais chegou rapidamenteao local, logrando <strong>de</strong>ter Rodrigo, um dos participantes, em flagrante. Nessa situação, aoreceber a respectiva <strong>de</strong>núncia, o juiz po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>cretar medida cautelar <strong>de</strong> ofício,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> requerimento do Ministério Público ou <strong>de</strong> representação daautorida<strong>de</strong> policial, para efeito <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r a habilitação <strong>de</strong> Rodrigo.E Não comete o crime <strong>de</strong> omissão <strong>de</strong> socorro <strong>de</strong>scrito no CTB o condutor <strong>de</strong> veículo que,passando pelo local <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte automobilístico imediatamente após a sua ocorrência,<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> prestar socorro imediato às vítimas ou <strong>de</strong> solicitar auxílio <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>spúblicas.16. (DELEGADO/PF/2004/CESPE) Com relação à parte geral do direito penal, julgueos seguintes itens.__ O sujeito ativo que pratica crime em face <strong>de</strong> embriaguez voluntária ou culposarespon<strong>de</strong> pelo crime praticado. Adota-se, no caso, a teoria da conditio sine qua non parase imputar ao sujeito ativo a responsabilida<strong>de</strong> penal.17


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>__ De acordo com o sistema adotado pelo Código <strong>Penal</strong>, é possível impor aos partícipesda mesma.17. (DELEGADO/PF/2004/CESPE) Em cada um dos itens a seguir, é apresentadauma situação hipotética, seguida <strong>de</strong> uma assertiva a ser julgada.__ Para pren<strong>de</strong>rem em flagrante pessoa acusada <strong>de</strong> homicídio, policiais invadiram umaresidência em que entrara o acusado, danificando a porta <strong>de</strong> entrada e sem mandado <strong>de</strong>busca e apreensão. Nessa situação, os policiais não respon<strong>de</strong>rão pelo crime <strong>de</strong> dano,pois agiram em estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal, que é causa exclu<strong>de</strong>nte da ilicitu<strong>de</strong>.__ Júlio e Lúcio combinaram entre si a prática <strong>de</strong> crime <strong>de</strong> furto, ficando ajustado queaquele aguardaria no carro para assegurar a fuga e este entraria na residência — que,segundo pensavam, estaria vazia — para subtrair as jóias <strong>de</strong> um cofre. Ao entrar naresidência, Lúcio verificou que um morador estava presente. Lúcio, que tinha ido armadosem avisar Júlio, matou o morador para assegurar a prática do crime. Depois <strong>de</strong> fugirem,Júlio e Lúcio dividiram as jóias subtraídas. Nessa situação, Júlio respon<strong>de</strong>rá pelo crime <strong>de</strong>furto, enquanto Lúcio respon<strong>de</strong>rá pelo crime <strong>de</strong> roubo.__ Roberval foi <strong>de</strong>finitivamente con<strong>de</strong>nado pela prática <strong>de</strong> crime punido com reclusão <strong>de</strong>um a três anos. Após o cumprimento <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da pena a ele aplicada, adveio nova lei,que passou a punir o crime por ele praticado com <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong> dois a quatro anos. Nessasituação, a lei nova não se aplicará a Roberval, tendo em vista que sua con<strong>de</strong>nação jáhavia transitado em julgado.__ Um cidadão sueco tentou matar o presi<strong>de</strong>nte do Brasil, que se encontrava em visitaoficial à Suécia. Nessa hipótese, o crime praticado não ficará sujeito à lei brasileira.__ Túlio constrangeu Wagner, mediante emprego <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo, a assinar e lheentregar dois cheques seus, um no valor <strong>de</strong> R$ 1.000,00 e outro no valor <strong>de</strong> R$ 2.500,00.Nessa situação, Túlio praticou crime <strong>de</strong> roubo qualificado pelo emprego <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo.18. (DELEGADO/PF/2002/CESPE) Em cada um dos itens subseqüentes, éapresentada uma situação hipotética relativa à aplicação da lei penal no espaço,seguida <strong>de</strong> uma assertiva a ser julgada.1 Em águas territoriais do Brasil, a bordo <strong>de</strong> um navio mercante que ostentava a ban<strong>de</strong>irada Argentina, um brasileiro praticou um homicídio contra um argentino, ambos tripulantesda embarcação. Nessa situação, aplicar-se-á a lei penal argentina.2 Em alto-mar, a bordo <strong>de</strong> uma embarcação <strong>de</strong> recreio que ostentava a ban<strong>de</strong>ira doBrasil, Júlio praticou um crime <strong>de</strong> latrocínio contra Lauro. Nessa situação, aplicar-se-á alei penal brasileira.3 Um navio mercante que ostentava a ban<strong>de</strong>ira do Brasil naufragou em alto-mar. Sobreos <strong>de</strong>stroços da embarcação, Leonardo ceifou a vida <strong>de</strong> Bento. Nessa situação, aplicarse-áa legislação do primeiro país em que Leonardo <strong>de</strong>scer à terra após o homicídio(prevenção).4 Whesley, cônsul honorário no Brasil do país BBB, exasperou-se com a secretária noconsulado daquela República por causa <strong>de</strong> um ex-namorado <strong>de</strong>la, tendo-a constrangido,mediante violência, a manter com ele conjunção carnal e cópula anal. Nessa situação,pelo fato <strong>de</strong> o autor dos eventos ser funcionário consular, aplicar-se á a lei do país BBB. E5 Augusto, diplomata em serviço na embaixada do Brasil no país CCC, exigiu <strong>de</strong> algunsfornecedores estrangeiros a importância <strong>de</strong> US$ 1.200 para agilizar o pagamento <strong>de</strong>18


FACULDADE CHRISTUSCURSO DE DIREITOProf. Ms. <strong>Davi</strong> Peixoto<strong>Direito</strong> <strong>Penal</strong>serviços prestados e <strong>de</strong> mercadorias adquiridas pela embaixada. Nessa situação,Augusto ficará sujeito à lei penal brasileira.19. (DELEGADO/PC/RN/2008/CESPE) Assinale a opção correta no que concerne às<strong>de</strong>scriminantes.A O agente que, em legítima <strong>de</strong>fesa, disparar contra seu agressor, mas, por erro, alvejarum terceiro inocente, não respon<strong>de</strong>rá por qualquer conseqüência penal ou civil.B A atuação em estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> só é possível se ocorrer na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> direitopróprio, não se admitindo tamanha exclu<strong>de</strong>nte se a atuação <strong>de</strong>stinar-se a proteger direitoalheio.C Na legítima <strong>de</strong>fesa, toda vez que o agente se utilizar <strong>de</strong> um meio <strong>de</strong>snecessário, esteserá também imo<strong>de</strong>rado.D Não é possível a legítima <strong>de</strong>fesa contra estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.E Não é possível legítima <strong>de</strong>fesa real contra quem está em legítima <strong>de</strong>fesa putativa.20. (DELEGADO/PC/PB/2008/CESPE) A respeito <strong>de</strong> tipicida<strong>de</strong>, ilicitu<strong>de</strong> eculpabilida<strong>de</strong>, assinale a opção correta.A A participação, no concurso <strong>de</strong> pessoas, é consi<strong>de</strong>rada hipótese <strong>de</strong> tipicida<strong>de</strong> mediataou indireta.B Elemento subjetivo especial é aquele que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma interpretação jurídica, comoocorria em relação ao conceito <strong>de</strong> mulher honesta, atualmente não mais previsto nalegislação penal.C No caso <strong>de</strong> legítima <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> terceiro, é necessária a prévia autorização<strong>de</strong>ste para que a conduta do agente não seja ilícita.D O Código <strong>Penal</strong> (CP) adota a teoria psicológico-normativa da culpabilida<strong>de</strong>, para a quala culpabilida<strong>de</strong> não é requisito do crime, mas, sim, pressuposto <strong>de</strong> aplicação da pena.E Se o bem jurídico tutelado pela norma penal for disponível, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dacapacida<strong>de</strong> da vítima, o consentimento do ofendido constitui causa supralegal <strong>de</strong>exclusão da ilicitu<strong>de</strong>.GABARITO: C – C- E – D – A – D – C – C - A – E – C – B – B – E – E/E/E/C/C – E/C –C/C/E/E – E/C/E/E/C – D - A19

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