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Revista Pneus e Cia nº05 - Sindipneus

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EXPEDIENTE<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. Ano I – Nº 5 – Julho/Agosto 2008Órgão Informativo da AMIRPDiretoria AMIRPPresidentePaulo César Pereira BitarãesVice-presidenteRogério de MatosDiretor de ComunicaçãoMarcelo Hildeu de Souza LaraDiretor FinanceiroFernando Antônio MagalhãesDiretor TécnicoMiguel Pires MatosConselheiro FiscalJúlio Vicente da Cruz NetoExecutivoEduardo de Oliveira MartinsAdministrativoDanieli Laureano de SouzaAuxiliar de ComunicaçãoFabrício Silveira<strong>Revista</strong> <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Diretora ResponsávelLuciana Laborne – Reg.: MTb. 12657/MGEditoresLuciana Laborne e Mariana Conradoredacao@amirp.com.brColaboradoresFlávio Martins, Kátia Matos,Pércio Schneider e Túlio ZaminRevisão FinalDébora SantanaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463www.infocobrasil.comImpressãoGráfica e Editora Del Rey (31) 3369-9400www.grdelrey.com.brTiragem3.000 exemplaresOs informes publicitários aqui veiculados sãode responsabilidade exclusiva dos anunciantes,inclusive, com relação à veracidade.Os textos editoriais não têm vinculação com osmateriais publicitários.As opiniões expressas nos artigos assinadossão de responsabilidade dos autores.É proibida a reprodução total ou parcial de textose de ilustrações integrantes da edição impressaou virtual, sem a prévia autorização dos editores.AMIRPAv. João César de Oliveira, 452 • Sala 15 • EldoradoCEP 32310-000 • Contagem • MG • Tel: (31) 3356-3342amirp@amirp.com.br • www.amirp.com.brMOSTRE A SUA CARAREFORMANDO ATITUDESNão passam despercebidos os preconceitos e até mesmo osconceitos acerca da atividade e do uso do pneu reformado.Ainda que essa prática se manifeste comprovadamentecomo uma ação segura e de significativo valor ambiental,muitas vezes é perceptível as expressões de dúvida nosrostos de representantes de ações políticas ou de projetosde desenvolvimento, até mesmo de pessoas da área, cominstrução. Muitos demonstram desconhecimento em relaçãoao nosso trabalho.Lastimável ou engraçado?Estudos recentes nos levam a entender que a própria culturasocial acena com sinais negativos e retrógrados quando oassunto é pneu reformado. Como se não bastassem aspressões externas à classe dos reformadores, há ainda osfatores internos do setor que dificultam o desenvolvimento,o empreendedorismo, a sustentabilidade e a confiança nopróprio negócio. Esses obstáculos, facilmente detectados,manifestam-se desde a falta de recursos e o alto custodos equipamentos, passando pela difícil manutenção daestrutura funcional, até a quase inexistência de mão-deobraqualificada. Isso, sem contar a reciprocidade das visõesdistorcidas entre os próprios empresários do segmento,bem como as relações paradoxais decorrentes da culturaorganizacional, quando se tratam de empresas familiares.Nesse caso, é comum deparar com problemas pessoaisenfraquecendo promissoras transações.Diante da clareza das questões que afligem nosso segmento,não seria a hora de reformar atitudes? Mudar a cultura éimprescindível para divulgar novos conceitos à sociedade,aos poderes públicos e à justiça. É preciso parar de culpar ouse sentir ofendido pelo olhar atravessado do outro e renovaro modo de pensar e de agir.Você, empresário da reforma, reconhece que é representantede um setor dinâmico, rentável e detentor de um considerávelpotencial de desenvolvimento, não só econômico, mas sociale ambiental? Concorda que seria mais adequado e produtivose houvesse uma organização, união e cooperação em prolda visibilidade e do verdadeiro crescimento do setor?Portanto, junte-se às nossas forças já penosamenteconstituídas! A integração e a capacitação trilham o caminhoque nos levará a uma cultura organizacional voltada para ofuturo. A cultura que o mundo inteiro evoca: o crescimentoeconômico sustentável!Chega de adiar as mudanças! É hora de reformas!Diretoria AMIRPEDITORIAL3 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


12ECOATIVIDADE“Em nome do meio ambiente”AMIRP em açãoReuniões em destaque616EstratégiaFoco e determinação10CAPAUm brinde à “Lei da Vida”ServiçosTão importante quantoser bom é parecer bom1120CenárioDesafios que trazem oportunidades15Valores & valoresReflexões24CONEXÃOGestão sustentável: sobrevivência empresarial22Fazendo a diferençaPão e leite264 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.PNEUS E FROTASInvista em equipamentos e instalaçõesReformadoresGuia dos reformadores de Minas GeraisViver bemAdiar. Odiar.2830


CARTA DO LEITORAMIRP EM AÇÃORecebi a revista <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. nº 4e gostaria de parabenizá-los pelainiciativa. Já no editorial é possívelverificar a preocupação como setor de reforma de pneumáticos.Na Camelback, trabalhamospara melhorar e aperfeiçoar estesegmento, com uma tecnologiainédita, fruto de seis anos depesquisas, e que denominamoscontrole de unidades decura na vulcanização.REUNIÕES EM DESTAQUEAMIRP EM VARGINHAFoto: arquivo Amirp6 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Sabemos que toda nova tecnologia demandatempo para ser assimilada. É muito difícilquebrar paradigmas, principalmente emuma área em que as empresas são familiarese sempre avessas a investimentos, sendoque muitos reformadores não sabem nemquanto é sua margem de contribuição.HistóriaQuando começamos a trabalhar com vulcanização,na década de 1990, sabíamos queera um processo produtivo. Nosso conhecimentoinicial era apenas de administração,produção e controle de qualidade, masnenhum em vulcanização, já que seria somenteum trabalho temporário. Mas, comoo americano Harvey Brodsky disse: “a borrachaentra no sangue”. Uma vez contaminado,você se apaixona e ela se torna cadavez mais importante na sua vida.A primeira providência foi fazer o levantamentogeral da situação financeira da empresa.A segunda foi a análise de produtividade,de retrabalho, de perda e de reclamação,item responsável por 30% dos contatosdos clientes. Desta forma, a empresa foiconquistando resultados positivos e crescendo,chegando a números satisfatórios,como produtividade de 200 pneus/homeme índice de reclamação de 0,3%. Depois demuito trabalho e estudo, o resultado foi umavulcanização com tempo correto, ganho deprodutividade, produto homogêneo e comalto índice de qualidade.Agradecemos a revista e nos colocamo à disposiçãoda AMIRP. Que tenhamos um grau decooperação para o crescimento deste ramo denegócios e o desenvolvimento de nosso país.José Pedro Souza – diretor CamelbackGuarujá – SP*Resumo da carta do leitorFale com a gente: redacao@amirp.com.brEmpresários da reforma de pneus do sul de Minas GeraisA AMIRP realizou, no dia 10 de julho, na Aciv (AssociaçãoComercial e Industrial de Varginha), um encontrocom empresários da reforma de pneus, da região do sulde Minas Gerais. A proposta central foi discutir a sobrevivênciado setor, conscientizar e mobilizar os reformadoresde pneus a respeito das transformações do mercado(o reajuste de valores das matérias-primas, da mão-deobra,da energia, do transporte e outros itens que fazemparte dos custos da recapagem).AMIRP EM CAMPINASJunto aos reformadores do interior do estado de São Paulo,a AMIRP marcou presença na reunião realizada pela Arespe pela ABR, em Campinas, no dia 16 de julho. O encontrofocou nas estratégias de mercado alinhadas a atual conjunturaeconômica. Um dos assuntos conversados foi a sugestãodo aumento de preços, cerca de 16%, tanto nasmatérias-primas, como nos custos fixos.LEMBRETE AO REFORMADORInmetro – Portaria Nº 272, de 5 de agosto de 2008Regulamento técnico da qualidade para o serviço dereforma em pneus para veículos comerciais, comerciaisleves e seus rebocados.Decreto Nº. 6.514, de 22 de julho de 2008Regulamentação da Lei de Crimes AmbientaisDiário Oficial da União – Decreto Nº 6.455 de12 de maio de 2008Altera o Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de2006, que aprova a Tabela de Incidência do Impostosobre Produtos Industrializados (TIPI).Para visualizar as informações técnicas na íntegra, acesse:www.amirp.com.br


AMIRP REÚNE COM SINDIPNEUSFoto: arquivo AmirpRepresentantes do Sindpneus e da AMIRPNo dia 29 de julho, a diretoria da AMIRP se reuniu como <strong>Sindipneus</strong> (Sindicato das empresas de revenda e deprestação de serviços de reforma de pneus e similaresdo estado de Minas Gerais) para discutirem assuntosgerais de interesse do segmento. O encontro foi realizadona sede do sindicato, em Belo Horizonte, coma presença dos diretores do <strong>Sindipneus</strong>, da AMIRP etambém do advogado Samuel Oliveira Maciel.Entre as idéias debatidas, o diretor executivo da AMIRP,Eduardo Martins, destaca a importância de uma uniãoda associação com o sindicato para fortalecer o setor.


EM DEFESA DA MANUTENÇÃO EDESENVOLVIMENTO DO SETORFoto: arquivo AmirpRepresentates das entidades do setor de reforma de pneus na primeira reunião AMIRP e ABRPrimeira reuniãoNo dia 15 de julho, a diretoria da AMIRP e a da ABRpromoveram um encontro na sede da AssociaçãoBrasileira do Segmento de Reforma de <strong>Pneus</strong>, emSão Paulo, com entidades representativas do setorde reforma de pneus de todo o país. Dando continuidadeaos objetivos de divulgar e discutir estratégiaspara garantir e manter a sobrevivência do setor,a reunião teve como principais pontos de debate:as maneiras de reformas (recauchutagem, remoldageme recapagem). Foi elaborado e encaminhadoum ofício ao Inmetro que repudia o atoe também solicita o envolvimento das entidadesna criação e conferência de quaisquer materiaisinformativos do setor.Segunda reunião8 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.• Audiência pública sobre importação de carcaças,ocorrida no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.• O caso da possível manobra nos preços dos pneusda China, denunciado pela Associação Nacional daIndústria de Pneumáticos (Anip), e em processo deinvestigação pelo Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior (MDIC).• A análise da possibilidade de se elaborar um projetoque permita a criação e a implementação de umSelo Verde para o segmento de reforma de pneus.• Cartilha Inmetro: O Inmetro criou uma cartilhareferente ao segmento com erros técnicos sobreDando continuidade aos debates relacionados àprática de estratégias que asseguram a sobrevivênciado setor, a diretoria da AMIRP e da ABR realizaramum segundo encontro, em São Paulo, no dia 5de agosto. A proposta da reunião foi buscar alternativaspara o associativismo de todo o segmentode reforma de pneus, visando obter recursos queviabilizem a manutenção das associações. Entre ospresentes estavam os representantes das associaçõesestaduais e da nacional, da Câmara dos Fabricantes,de associações de marcas e dos sindicatosdo segmento.


REGULAMENTAÇÃO PARA TODOSFoto: arquivo AmirpNelma Aparecida, Paulo Bitarães, Iranelson Coelho e Eduardo MartinsNo dia 30 de julho, representantes da diretoria daAMIRP, Paulo Bitarães (presidente), Eduardo Martins(executivo) e Iranelson Coelho (diretor regional) sereuniram no Ipem-MG (Instituto de Pesos e Medidasde Minas Gerais) com a responsável por registros,Nelma Aparecida. O objetivo do encontro foi discutirquestões referentes à fiscalização e à regulamentaçãodo setor. A AMIRP quer saber que atitudes tomar paraque ocorra, de maneira concreta, a mudança de imagemdo segmento. “Se cada empresa fizer sua parte,o negócio andará diferente”, concorda Nelma Aparecida,que se comprometeu a dar um retorno para aassociação, após se reunir com a equipe de suporte doIpem-MG, representantes do Inmetro e o gerente defiscalização e verificação compulsória do Ipem-MG,Raimundo Mendes Costa.


ESTRATÉGIAFOCOE DETERMINAÇÃO10 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.” Foco, do latim focu”. De acordo com o dicionárioAurélio é possível encontrar várias definiçõespara esta palavra. Mas, o que pode facilitar acompreensão do seu sentido é compararmos com autilidade de uma lanterna à noite. Esse instrumentopode iluminar, mesmo que com pouca qualidade, umespaço maior, mas também pode focar uma área menor,concentrando os raios luminosos, com mais intensidade,em um ponto, dando melhor visibilidade.Observa-se, então, que houve uma convergência, oque permitiu melhores resultados. Assim, podemosdizer que foco é o ponto de convergência. Em outraspalavras, é a concentração de algo que tende aalgum objetivo.O mesmo acontece na vida pessoale profissional. Se realizarmos muitasatividades ao mesmo tempo teremosesforços dispersos, o que acabagerando resultados fracos e diluídosem diversas áreas. Mas, se concentrarmosnossa atenção numa áreaespecífica de interesse, certamente,os resultados serão melhores.“Além da nobre arte de fazer coisas,existe a nobre arte de deixar coisassem fazer. A sabedoria da vida consistena eliminação do que não é essencial”, já diziaum provérbio chinês. Se não há foco nas atividadesprofissionais e nos negócios, a atenção e os esforçosficam dispersos, perdidos e sem finalidade. Dessaforma, não há competência que dê bons resultados.Manter o foco e ser sempre determinado são virtudesfundamentais nos negócios. Foco na estratégia, naqualidade, na lucratividade, no cliente, na obtençãodos recursos materiais e humanos são necessários paraalcançar o que se pretende. Enfim, tudo a ser realizadodeve ser focado no objetivo almejado – a propósito, afalta de planos é uma das maiores causas de insucessoprofissional e empresarial. É preciso ainda:• Priorizar: perceber o que é mais importante, o queserá o foco.• Estabelecer objetivos claros dentro dessa prioridade.• Organizar: verificar todos os recursos que serãodisponíveis e como eles serão utilizados da formamais racional.Manter o focoe ser sempredeterminadosão virtudesfundamentaisnos negócios• Planejar a estratégiaadequada: levantar quaisserão as atividades e a seqüêncialógica da realizaçãode cada uma.• Compartilhar esse fococom quem pode ajudar aalcançar os resultados esperados,promovendo uma comunicaçãoclara.• Fé: ter pensamento positivo,acreditando firmemente quetudo vai dar certo.• Canalizar toda a energia paraexecutar com empenho as atividadesque vão levar à concretizaçãodo que foidefinido.• Ser persistente,não deixando queeventuais dificuldadeso façam desistir.• Ser disciplinadopara cumprir o quefoi determinado naestratégia.• Avaliar os resultadosà medida que as tarefassão cumpridas, considerandoas prioridades.• Corrigir os rumos e o planejamento, senecessário.O foco é uma característica comum às empresase às pessoas bem sucedidas. Elas tiveramêxito, porque traçaram um objetivo econcentraram nele todos os seus esforços edeterminações. Dessa forma, alcançaram osresultados esperados.Determine o seu foco, organize as suas ações,aja com determinação e tenha pensamentopositivo. Os resultados certamente virão.Flávio Martins – administrador de empresae consultorE-mail: flaviomartins@flaviomartins.com.brSite: www.flaviomartins.com.br


SERVIÇOSTÃO IMPORTANTE QUANTOSER BOM É PARECER BOMOque deve passar pela mente de uma pessoaque não conhece o pneu reformadoquando alguém sugere que ela experimenteo produto? Entre outras indagações: Opreço é bom, mas será que é uma opção segura?Qual a vantagem? Qual o melhor lugar para comprar?Muitos ainda remetem uma imagem suspeitaquando se fala em pneu reformado. Mas, sofrercom preconceito não é exclusividade do setor dereforma. “Imagine a Associação dos Proprietáriosde Armas de Fogo?”, lembra o autor e consultorde marketing, Sady Bordin.Já que o propósito é falar da imagem e até mesmoreverter quando for negativa, o consultor apontaoutro exemplo mais específico: a experiênciadramática que a companhia aéreaTAM passou no ano passado. OAirbus-A320 não conseguiu pousarem uma das pistas do aeroporto deCongonhas, em São Paulo. Atravessoua Av. Washington Luís e se chocoucontra um depósito da própriaempresa, que explodiu. Nesse acidente,cerca de 200 pessoas morreram.“Esse pesadelo poderia afetarde vez a imagem da companhia,mas, mesmo hoje, depois de umtrabalho de marketing, como mudara logomarca e fazer campanhas,a TAM domina quase 50% do mercado da aviaçãocomercial brasileira”, diz Sady Bordin, explicandoque a empresa, com o auxílio de consultorias, estásuperando esse fato diante do mercado.A imagem doproduto e damarca são fatoresdecisivos na opçãodo clientepor Mariana ConradoNa hora da compra, o consumidor escolhe a empresaque mais lhe passa confiança. Nesse sentido,a imagem do produto e da marca aparecena mente do cliente quando ele pensa em qualopção prefere. Segundo o consultor Ari Lima,“os empresários devem construir uma imagemde confiabilidade no produto para os consumidores”.Por essa e outras razões, uma consultoriapode trazer vantagens.Imagem, entre diversos outros conceitos, é impressão,representação mental de algo. A imagemda empresa depende da experiência do clientecom ela e com o que ela vende. “Trabalhar a imagemsignifica analisar a percepção que o consumidortem em relação ao produto/empresa”, dizSady Bordin. O consultor frisa quea credibilidade da marca é maisligada à postura da empresa emrelação ao consumidor do que aoproduto em si.Uma breve consultoria para osetor de reformaO segmento de reforma de pneus doBrasil é o segundo maior do mundo.Os produtos, de qualidade tão boaquanto a dos pneus novos, têm avantagem de serem econômicos,sem contar que são ambientalmente corretos. “Essasinformações são preciosas, uma defesa de bandejapara o setor. São dados defendidos até mesmo pelaconcorrência”, diz Bordin.Consultoria empresarial é como um serviço deconselhos dado por profissionais que analisam ecriam estratégias para apoiar toda a área administrativadas organizações. A empresa de consultoria,por não estar vinculada a nenhum setor específico,tem uma visão mais ampla do mercado. “Éaquela máxima do jogo de xadrez: quem está defora sempre vê um lance fantástico que o jogadornunca vê”, compara Bordin.Em um cenário de significativa competitividade – emque antes a concorrência era local e agora é, até mesmo,global – e clientes cada vez mais exigentes, o empresáriodeve ficar atento. É preciso se aprimorar paramanter e, se possível, melhorar sua posição no mercado,buscando também o reflexo lucrativo no faturamento.Então, deve-se seguir o exemplo do país lídermundial do setor de reforma, os EUA. ParaBordin, é preciso divulgar, ter transparência evisibilidade: “O pior que um segmento comqualquer problema de imagem pode fazer ése omitir”. Entre outras dicas, para uma boaimagem da empresa é preciso adotar ações demarketing, inclusive que envolva o consumidorfinal. Além disso, uma regra deve ser conhecidae cumprida: a de que é necessário conquistar ospontos de contato com o mercado. Para agradaros clientes, funcionários e fornecedores éimprescindível oferecer um excelente serviçoe produto, mas, para alcançá-los deve-se tambémtransmitir uma imagem de confiança, profissionalismoe qualidade.11 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


ECOATIVIDADE“EM NOME DO MEIO AMBIENTE”O vice-prefeito de Belo Horizonte admite a dificuldadede políticos tomarem frente quando o tema é pneus e diz queo trabalho de entidades como a AMIRP deve ser feito, tervisibilidade e persistência, não só para o desenvolvimento do setor,mas “em nome do meio ambiente”.por Luciana LabornePode parecer óbvio e até soar repetitivo paraalguns, mas os benefícios e a segurança da reformaainda são questionados por uma parcelaconsiderável da sociedade. Entre eles, formadores deopinião e representantes políticos. Afirmação comprovadaem conversa com o vice-prefeito de Belo Horizonte,Ronaldo Vasconcellos, que está envolvido notrabalho em prol do meio ambiente desde o ano de1982 e possui autonomia para admitir a fragilidade dedebater e criar iniciativas quando o assunto é pneu. E,também, para dar seu parecer: “O dever é nosso, masa associação pode nos ajudar e se fazer visível”.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Em linhas gerais, nos aponte os principaisconceitos que são necessários compreender e seremconsiderados para a condução do desenvolvimentohumano sustentável do ponto de vista ambiental.Ronaldo Vasconcellos: Eu não sou “ecochato”, nem“ecoxiita” e muito menos “biodesagradável”. Eu sou“ecodesenvolvimentista”, porque defendo o desenvolvimentosustentável. Dedico-me a essa iniciativacom paixão, determinação e até por obrigação comocidadão. Você pode e deve usufruir dos recursos naturais,ambientais e minerais, mas de uma maneiracompetente, do ponto de vista da legislação, da engenharia;de um jeito que não sacrificará geraçõesfuturas. Mas para isso, é preciso mudar conceitos epráticas do cotidiano que a sociedade consumistavende constantemente para todos nós.usar o chamado pneu reformado, devido à desconfiança,por não conhecerem, mas, em resumo, pelafalta de informação.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Então, vamos às informações. A reformaalém de prolongar a vida útil do pneu, favorecea economia (petróleo). Diante desses esclarecimentos,não seria prioridade colocar em práticas atitudes como:incentivar a produção do asfalto ecológico feito comraspas de pneus, a criação de ecopontos (pontos pararecolhimento e destinação final adequada do pneu,para que esse não seja depositado no meio ambientede maneira errônea) ou até mesmo leis que obriguemparte da frota de entidades públicas a utilizarem pneusreformados? O intuito do empresário da reforma nãoFoto: arquivo Amirp<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Especificando, como o setor de reformade pneus é percebido e visto atualmente no planode ações políticas em Minas Gerais?12 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Ronaldo Vasconcellos: Quando eu era deputadofederal e fomos discutir política nacional de resíduossólidos, o grande entrave foi quando chegou às discussõesrelacionadas aos pneus. Eu diria que a políticanacional dos resíduos sólidos só não saiu, aindahoje, por causa dos pneus. Temos que ser sensatose entender que as pessoas trocam os pneus do seucarro para terem tranqüilidade, segurança e confiançapara dirigir. E, muita gente ainda tem receio deRonaldo Vansconcellos – vice-prefeito de Belo Horizonte


Trajetória profissional1983Integrante da Comissão de MeioAmbiente da Câmara Municipal1990 e 1994Deputado estadual. Trabalhou na Comissão de Meio Ambientee Recursos Naturais da Assembléia Legislativa de MG2005Vice-prefeito deBelo Horizonte – MG1982Vereador deBelo Horizonte – MG1986Deputado estadual de MG1998 e 2002Deputado federal. Atuou na Comissão de MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável14 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.pára na reforma. Eles querem fazer a parte deles e,após o pneu ser inservível, criar possibilidades para darcontinuidade à destinação correta do pneu. E é por issoque insisto, qual a visão das ações políticas? Para tiraressa imagem distorcida do pneu, não seria o momentodo governo fazer sua parte de maneira mais ativa?Ronaldo Vasconcellos: Nós, do poder público, temosculpa, porque precisamos representar uma legislaçãoque aborde o assunto. O dever é nosso, mas a associaçãopode nos ajudar e se fazer visível. Não é fácildefender o tema pneus. Mas, a ação política tem queser sensível e ter coragem para fazer sua parte. Opneu só é vilão para quem não temessa consciência.Sou totalmente favorável à questãoda legislação e em criar ecopontos,mas temos agora que saber fazer. Osprojetos sugeridos são interessantes,mas acho que a AMIRP e demais associaçõesdo setor têm que ter contatocom vereador, deputado estadual,deputado federal, com ONGs e escolas.Porque os representantes dessasentidades entendem a questão dopneu e assim podem contribuir muitopara a elaboração de uma legislação.A gente não pode ficar esperando a política nacionalde resíduo sólido atuar por si só. Temos que ver que,normalmente, a sociedade como um todo ainda nãotem uma visão ambientalmente correta e completa.Não tem a noção e não possui a prática. E o poderpúblico também. Muitos prefeitos não possuem visãoambiental. Quando se fala em meio ambiente, logose pensa em plantar uma árvore. Isso é muito bonitinho,mas não resolve nada.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: O Sr., representante da ação política edefensor de interesses relacionados ao meio ambiente,já foi a uma reformadora?Ronaldo Vasconcellos: Não. E por isso afirmo que instituições,como a AMIRP, precisam divulgar o setor. Éum trabalho que necessita de muita paciência e muitapersistência, mas que precisa ser feito em nome domeio ambiente.Quando se fala emmeio ambiente, logose pensa em plantaruma árvore. Isso émuito bonitinho, masnão resolve nadaA associação deve ser participativa, estar sempre antenada,ter visibilidade. A entidade, que ainda estáem um ponto de vista desfavorável, precisa mudaro costume e a visão para ter uma imagem positiva.A AMIRP tem que ter um trabalho de convencimento,de paciência, de perseverança, mas tem queagir, porque senão vai ficar sempre na derrota. É umdesafio trabalhoso e que será desenvolvido com otempo. Mas, para perpetuar, é necessário ser persistente,afinal, quem não tem competência, que nãose estabeleça. É preciso acreditar no seu produtoe qualificá-lo cada vez mais para dar credibilidadepara todo o setor de reforma.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: O que está faltandopara que a consciência ambientalfloresça amplamente em todos ossetores empresarias?Ronaldo Vasconcellos: É preciso estabelecerum relacionamento com opoder público constituído, independentede qualquer coisa: com a CâmaraMunicipal, com a AssembléiaLegislativa, com a Comissão de MeioAmbiente e com a Semad (Secretariade Estado de Meio Ambiente e DesenvolvimentoSustentável), no casode Minas. Mas isso é de maneira generalizada. Devesefocar e ter uma equipe. O trabalho é um processoque para chegar lá e ser bem sucedido tem que terinício, meio e fim. O setor tem que se mostrar paraganhar mais visibilidade, e, assim, conquistar o apoiodessas instituições. E tem mais, é preciso a união dosegmento e que todos trabalhem em busca de ummesmo propósito.Ronaldo Vasconcellos é engenheiro eletricista, formadoem 1973. Em 1975, fez o curso de extensãode Engenharia e Segurança do Trabalho e, hoje, sededica à área de engenharia ambiental. Ronaldoé professor universitário do curso de EngenhariaAmbiental, na disciplina de Legislação e PolíticaAmbientais, e apresenta o programa de televisãoEcologia e Cidadania, da ONG Ponto Terra – voltadapara educação, conscientização e comunicaçãona área ambiental.


CENÁRIODESAFIOS QUE TRAZEMOPORTUNIDADESOmercado de reforma de pneus, assim comoas demais cadeias produtivas que têm opetróleo como principal matéria-prima,vive hoje um novo período de desafios. O atualcontexto tem como características a escassez deproduto bruto, os preços em alta, o consumo emascensão. Sabemos que é um momento difícil, mastambém as crises dos mercados são cíclicas; acontecemde tempos em tempos e acabam estabelecendonovos patamares de consumo, de preço e darelação oferta/demanda.Por outro lado, a economia do mundo está se transformando.Com um novo patamar de consumidores:o Brasil, a China, a Índia e os países emergentesestão trazendo as suas populações para o nívelde consumo. Por isso, a demanda por alimentose produtos básicos também aumenta – e acreditoque dificilmente venha a diminuir. Aqui tambémchegamos a um novo patamar.Portanto, desafios e oportunidades andam juntos.A reforma de pneus se consolida como alternativasustentável para manter nossa economia“na estrada” e garantir melhores margenspara caminhoneiros e frotistas. A reposição dabanda de rodagem desgastada pelo uso empregaapenas cerca de 25% do material utilizadona produção de um pneu novo. Por isso, estimaseque a reforma represente uma economia dequase 60 litros de petróleo por pneu reformado.Sem falar no menor custo da reforma com relaçãoao pneu novo.Agora, o objetivo é focar em uma busca incessantepor crescimento e reconhecimento. Aproveitamoseste momento para fortalecer parceriascom nossos reformadores autorizados e oferecerainda mais apoio e serviços para caminhoneiros efrotistas que utilizam nossos produtos. Com visãode futuro e planejamento estratégico, é importanteoptar por uma expansão da produção.Sempre tivemos a certeza de que a reforma depneus é a opção mais econômica e ecológica.O cenário mundial em que vivemos hoje reafirmanossa convicção da importância estratégicada reforma na economia. Fazer rodar mais, commenos utilização de matéria-prima, mais do quelógico, passa a ter papel fundamental no modelode transporte rodoviário e no modelo de desenvolvimentosustentável que queremos parao planeta.Túlio Luiz Zamin – diretor comercial e de marketingda Borrachas Vipal15 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


CAPAUM BRINDE À LEI SECADESDE QUE, CLARO, NÃO DIRIJA DEPOISpor Luciana Laborne16 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.As estatísticas evidenciam: a violência no trânsitoapresenta índices que podem ser comparados auma guerra civil. Mudança na legislação, quantoao consumo de bebidas alcoólicas e a conduçãode veículos, reestrutura a “Lei Seca”, que além denovo corpo, ganha também outra titulação, “Leida Vida”. Mas as causas dos acidentes nas estradase nas cidades são inúmeras e vão além do“se beber, não dirija”. O cansaço, o não uso docinto e o uso de medicamentos também exigemdo condutor uma mudança de comportamento.Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, de1º de janeiro a 31 de julho desse ano, ocorreramnas rodovias federais, em Minas Gerais,11.786 acidentes, com 7.426 feridos e 564 mortos.Os dados são alarmantes e demonstram por si só averacidade e a necessidade de praticar o conhecidoditado: “Prevenir é melhor do que remediar”.Médico especialista em medicina de trânsito e autor dolivro A “Vacina” Contra a Violência no Trânsito, FernandoMoreira acredita que é por meio do estímulo de


eflexões, com informações coerentes e úteis, quejovens e adultos adotarão comportamentos mais segurosao dirigir.Muitos são os motivos dos acidentes nas cidades eestradas brasileiras. O consumo de álcool etílico, onão uso do cinto de segurança, o cansaço, o comportamento,certos hábitos (como, por exemplo,uso de medicamentos) entre várias outras, são algumascausas que merecem a atenção dos experientese futuros motoristas, profissionais ou não,e, até mesmo, de quem não pensa em dirigir.Por exemplo, crianças e adolescentes necessitam daatenção dos responsáveis para usar, nos veículos, dispositivosexigidos pelo Código de Trânsito Brasileiroe pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), quepermitam a adequada segurança em função do pesoe da faixa etária, tais como o cinto de segurança, cadeirinhase banquinhos auxiliares. Segundo FernandoMoreira, estes equipamentos, quando adequadamenteutilizados, podem reduzir o risco de morte em até71% nos casos de colisões.Estima-se que o inventor do cinto de três pontos,Nils Bohlin, tenha salvado mais de um milhão devidas desde sua criação, em 1958. Para Moreira,esse equipamento é um dos mais importantesitens de segurança desenvolvidos na história dahumanidade e informa: “Um aspecto muito interessanteé a redução da freqüência e a severidadedos traumas de face por aqueles que utilizam corretamenteos cintos. Felizmente, houve uma reduçãosignificativa desses traumas apósa obrigatoriedade do uso do cintonas cidades, reduzindo-se, também,expressivamente, seqüelas como aperda da visão por lesão ocular”.Especialistas, hoje, no Brasil, procuramconscientizar as pessoas sobrea necessidade do uso do cinto tambémno banco de trás. Apesar de serobrigatório, o uso no banco traseiroé muitas vezes negligenciado.Além desses cuidados, boas condiçõesde atenção, raciocínio e execução detarefas complexas são exigências paraa condução de veículos. O uso de medicamentoscomuns, muitos utilizadoscorriqueiramente, até mesmo semreceita médica, podem comprometera direção. “Motoristas, sejam essesprofissionais ou não, devem sempreindagar ao seu médico, no momentoda prescrição dos remédios, sobre osprejuízos que estes possam causar nacapacidade de dirigir veículos e sobreo período de adaptação necessário”,alerta Moreira, que afirma ainda que o uso demedicamentos com efeitos colaterais, que prejudicama direção de veículos, é feito no Brasil demaneira indiscriminada.Outro problema é o uso de substâncias com intuitode prolongar o tempo ao volante, muito utilizado porcondutores em estradas, devido ao cansaço. A fadigaataca não só os motoristas profissionais, que muitasvezes ultrapassam um número de horas recomendávelpara dirigir, mas também os outros condutores.“Os limites do ser humano devem ser consideradose observados em nome da segurança individual e coletiva”.Moreira ainda aconselha: “O sono durantea direção é algo difícil de enfrentar e, uma vez quese perceba esta condição, o mais sensato a fazer éparar o veículo e dormir, ainda que por um períodorelativamente curto. Pausas durante viagens longastambém são fundamentais, pois evitam a monotoniae permitem uma recomposição para enfrentar maisum trecho de estrada”. E nesses intervalos, fica a dicapara se evitar refeições “pesadas” (muito calóricas),preferindo alimentos de fácil digestão. Afinal, acredita-seque o cansaço seja um causador de acidentes demagnitude comparável ao álcool.ÁlcoolEntre tantas causas para a violência no trânsito, obinômio drogas/direção de veículos, incluindo álcooletílico, é o ponto mais crítico em relação à ocorrênciade acidentes. De acordo com dados publicadosno livro A “Vacina” Contra a Violência no Trânsito,Dicas que devem aliar: conhecimento, respeito às leisdo trânsito e direção preventiva• Se fizer uso de bebidas alcoólicas, aguarde pelo menos 12horas sem dirigir. Se o consumo ultrapassar duas dosespode ser necessário um período ainda maior.• Nunca tente superar o cansaço ao dirigir. Uma cochiladano volante pode matar.• Realize sempre a manutenção preventiva dos veículos. Éespantosa a quantidade de acidentes causados por carrossem freio, por rodas que saíram dos veículos em plenomovimento e por pneus sem condições de uso.• Ao iniciar uma manobra em marcha à ré, faça-a muitocuidadosamente. Fique atento, a falta de visibilidade éum dos principais fatores relacionados a acidentes.• Mantenha uma distância de segurança do veículo quetrafega à frente do seu.• Não deixe que objetos fiquem soltos dentro de seu veículo.Eles podem desviar sua atenção: tempo suficiente paraque você se envolva num acidente grave. O mesmoraciocínio serve para a troca de CDs, acendimento decigarros e uso de celulares.17 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


Foto: Jorge dos Santosemergencial. Neste sentido, é importante ressaltarque a melhoria das condições do trânsito e a diminuiçãoda violência nele são importantes ações deresponsabilidade social.Para a administração pública, destaca-se a oportunidadede dar resposta efetiva a um problema nacional.A população saberá reconhecer aqueles que desempenharemadequadamente seus papéis, seja naestruturação e na execução de ações de fiscalizaçãoou na punição justa dos que cometerem infraçõese crimes de trânsito. É uma chance de buscar umaexpressiva redução do número de mortos e feridosem acidentes no Brasil.18 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Fernando Moreira – médico especialista emmedicina de trânsitoa utilização de bebidas alcoólicas pelos condutoresou pedestres, antes ou durante a direção deveículos e caminhadas, tem sido apontada comocausa de 30% de todos os acidentes de tráfego epor aproximadamente 60% dos que resultam emferidos graves ou mortos. Anualmente, acidentesno trânsito matam 50 mil pessoas, deixando ainda500 mil feridos e 100 mil pessoas com seqüelaspermanentes. Cerca de três mil sofrem traumas dacoluna e da medula vertebral que podem resultarem paraplegia e tetraplegia.Segundo Fernando Moreira, os números oficiais demortes são ainda mais assustadores, pelo fato deque a grande parte dos óbitos não é registrada comotraumas provenientes do trânsito, dando entrada emhospitais como politraumatismos não especificadosou falecimento próximo a via pública sem socorro.Assim, não são visualizados nas estatísticas oficiais.Se o óbito ocorrer após um amplo intervalo de internaçãohospitalar, também é freqüente que não secontabilize estas ocorrências como mortes causadaspor acidentes de trânsito.“Se dirigir, não beba”Esta tragédia cotidiana que se configura num conflitosocial e tem seus elevados números freqüentementedivulgados na imprensa necessita de umatomada de atitude por parte dos indivíduos, famílias,empresas e demais organizações sociais. Osgovernos também devem representar papéis fundamentaisneste processo de transformação que éAs diversas conseqüências do uso do álcool e suasrepercussões estão muito além do “se dirigir, nãobeba” ou “se beber, não dirija”. De acordo comFernando, o consumo do álcool é responsável poracarretar no ser humano uma redução da capacidadede reagir adequadamente a estímulos, afetandoos reflexos; diminui a visão periférica; altera ocontrole corporal, o que causa desequilíbrio e dificuldadesde marchas; aumenta a agressividade; dásono e leva à embriaguez. “Todos que consomembebidas alcoólicas estão mais propensos a causarou envolver-se em acidentes de tráfego, quer sejana direção de veículos ou em deslocamentos comopedestres”, constata.Lei da VidaDiante as estatísticas, em que o número de mortos eferidos já foi comparado a uma guerra civil, a novaregra, que prevê até prisão para quem guiar um veículoapós ingerir álcool, tenta modificar os índicesalarmantes. A sanção da lei 11.705, denominada pelosespecialistas e pelas organizações das vítimas dotrânsito de “Lei da Vida”, altera o Código de TrânsitoBrasileiro quanto ao consumo de bebidas alcoólicase a condução de veículos, causando polêmicapor sua rigidez. Mas, para o médico especialista emtráfico do trânsito, a lei é uma oportunidade para amudança: “É uma chance singular de reduzir de maneirasignificativa as gigantescas e inaceitáveis taxasde mortalidade e morbidade relacionadas ao trânsitono Brasil”.A política de “tolerância zero” implica em uma mudançade hábitos sociais. Um cidadão que ingerirqualquer quantidade de álcool e em seguida conduzirveículos estará passível de punição. Se o álcooldetectado no ar expirado, por meio do etilômetro(bafômetro), for equivalente a até 0,3 mg por litrode ar, o condutor estará cometendo infração detrânsito gravíssima. Esse ganhará sete pontos noprontuário, terá sua habilitação recolhida, o veículoserá retido até apresentação de outro condutorhabilitado, pagará multa de R$ 957 e ainda terá seu


O QUE MUDA NA LEGISLAÇÃOANTESEra punido o motorista comconcentração igual ou superior a0,6g de álcool por litro de sangue.Penalidade: multa de R$ 955 esuspensão da carteira por um ano.AGORANa prática, não se pode dirigir após consumir qualquer quantidade deálcool. Sofre punição quem tiver concentração de álcool superior a 0,1mgpor litro de ar expelido dos pulmões, medido pelo bafômetro.Penalidade (de 0,11mg a 0,29mg): multa de R$ 957, sete pontos,suspensão da carteira por um ano e retenção de veículo até aapresentação de condutor habilitado. A partir de 0,3mg por litrode ar expirado medido pelo bafômetro será considerado crime detrânsito, com pena de seis meses a três anos.direito de dirigir suspenso, que só poderá ser recuperadoapós cumprimento de exigências administrativase o transcurso do prazo de suspensão. Aquelesque se recusarem ao teste do bafômetro sofrerão asmesmas conseqüências.Uma pessoa com massa corporal mediana, a partirda segunda dose de qualquer bebida já pode estaratravessando este limite de álcool no ar expirado e,nesta condição, as novas normas determinam, adicionalmente,que se tratará de um crime de trânsito,com a conseqüente tramitação na esfera criminal.Se, além disso, o condutor alcoolizado vier a se envolverem acidente de trânsito que tenha em seudesfecho lesão corporal ou homicídio, responderápor crime de trânsito e não poderá contar comjulgamento nos juizados especiais criminais, o que,certamente, implicará em penas que respeitarão adignidade das vítimas.“Amigo da Vez”O Brasil não é o primeiro a colocar em prática umalegislação rígida para evitar a violência no trânsito.Todos os países desenvolvidos enfrentam fortementea questão da prevenção de acidentes. Muitos deles,principalmente na Europa ocidental, ainda patrocinamcampanhas educativas relacionadas à estratégiaconhecida como ”motorista designado”, queno Brasil foi trazida pelo programa Pare e recebeu onome “Amigo da Vez”.O programa é uma alternativa que estimula gruposde amigos a escolher um integrante por vez que nãofará o uso de bebidas alcoólicas em ocasiões que osoutros pretendem beber. Assim, esse amigo será omotorista apto a dirigir, que dará a carona com segurança.Dentro dessa estratégia, insere-se tambémo rodízio na escolha do motorista designado, o quepermite que todos tenham seu momento de condutorseguro e “anjo da guarda” de seus amigos.O médico Fernando Moreira aponta que a preocupaçãocom a segurança nos deslocamentos no trânsitosignifica conscientização e uma cultura voltada paraa preservação da vida e a prevenção de acidentes.E lembra ainda que ”quando tiver feito ingestão deálcool há outras opções, tais como ônibus, metrô etáxi. O importante é nunca misturar álcool e direçãode veículos”.Principais efeitos do álcoolsobre os motoristasFalta de coordenação.Diminuição da visão periférica e da visão lateral.Dificuldade para calcular a velocidade deaproximação de um carro. Torna-se complicadoprestar atenção em outro carro quecruza a rua.Redução da capacidade de reagir adequadamentea estímulos.Perdem-se os reflexos e a noção dos riscos(como atravessar o sinal vermelho). Mais dificuldadede suportar a luminosidade.Alteração do controle corporal, o que causadesequilíbrio e dificuldades de marchas. Aumentaa dificuldade de executar manobras rápidas,se necessário.O motorista fica com visão dupla ou muitoborrada.Aumenta a agressividade, dá sono e leva aembriaguez.Risco de inconsciência, de falência respiratóriae de morte.Fonte: Fernando Moreira, médico especialista em medicinade trânsito19 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


CONEXÃOGESTÃO SUSTENTÁVELUMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA EMPRESARIALpor Mariana Conrado20 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Foto: arquivo CemigNas edições anteriores, abordamos a conexãodas empresas com os fornecedores, funcionáriose clientes. Essas relações são de extremaimportância para o desenvolvimento das companhias,mas o destaque dessa vez não se trata deum relacionamento para beneficiar especificamenteo lucro nos negócios e as vantagens para as pessoasenvolvidas. Mas sim, para garantir a sobrevivênciade todo o planeta.Empresas conscientes se empenham e têm umcompromisso com a preservação do meio ambientee com a minimização dos impactos ambientais eRicardo Prata Camargos – gerente de responsabilidadeambiental e social da Cemig (Companhia Energéticade Minas Gerais)desperdícios. A questão de sustentabilidade, da interaçãode empreendimentos econômicos nos planosambientais e sociais deve ser uma contribuiçãode organizações de todos os setores.A Cemig, uma das maiores geradoras e distribuidorasde energia elétrica do país, é destaque no quesito preservaçãodo meio ambiente e desenvolvimento sustentável.O gerente de responsabilidade ambiental e socialda empresa, Ricardo Prata Camargos, explica quea empresa sempre se determinou para que o progressotecnológico caminhasse em equilíbrio com a proteçãodo meio ambiente desde a sua fundação, há 56 anos.“O trabalho no setor de energia causa diversos impactosambientais. Reconhecemos, então, que é praticamenteobrigatório atuar com responsabilidade sócioambiental”,diz Camargos. O gerente acredita que,com o trabalho em conexão com o meio ambiente, háum constante crescimento, não só no plano econômico,mas no desenvolvimento social como um todo.Antes mesmo da implantação da Norma ISO – normasque estabelecem diretrizes sobre a gestão ambientaldas empresas, desenvolvida pela OrganizaçãoInternacional para Padronização (InternationalOrganization for Standardization) –, a Cemig trabalhacom sua própria política ambiental, publicada há18 anos. Nela constam os princípios que conduzemas atividades e os esforços da companhia na esferado meio ambiente. O Sistema de Gestão Ambiental,implantado em várias áreas da companhia, identificaos impactos e define planos de ações para a adequação,o controle e a preservação do meio ambiente.A gestão vigora de acordo com a metodologia recomendadapela Norma ISO 14001.“O fator do meio ambiente faz parte de um contextode sustentabilidade”, comenta Ricardo Camargos.Entre as estratégias previstas na políticaambiental, destacam-se: reservas ambientais,programas de educação ambiental nas escolas, depreservação da fauna e flora, campanhas de prevençãoe conscientização, acordos e parcerias comentidades ambientais, universidades e ONGs (Organizaçõesnão governamentais).


InvestimentosA receita operacional da Cemig, em 2007, foi de R$15,79 bilhões. A companhia dedicou um valor totalde R$ 44,1 milhões aplicado ao meio ambiente.De acordo com o relatório de sustentabilidade daempresa, dessa quantia investida, R$ 7,3 milhõesforam revertidos em cuidados e ações ambientaisreferentes à implantação de novas obras e R$ 36,8milhões foram gastos para estudos, monitoramentose na operação e manutenção de instalações. Dessaúltima parcela, R$ 859 mil foram destinados a projetosde pesquisa.VantagensNo relatório consta ainda que as aplicações voltadaspara a adequação ambiental das instalações e para omonitoramento dos programas proporcionaram umaumento nos recursos aplicados na operação e namanutenção das instalações da empresa. Na opiniãode Ricardo Camargos, a vantagem de um comprometimentocom o meio ambiente vai além no benefícioeconômico. “Uma gestão sustentável é a sobrevivênciaempresarial”, diz o gerente ressaltandoque a empresa que atua com responsabilidade sócio-ambientalvaloriza sua imagem, principalmente,no mercado nacional e internacional. “A Cemig teminvestidores em 40 países, ações comercializadasem bolsas de São Paulo, de Nova York e da Europa.A questão ambiental é muito valorizada, portanto,nosso empenho, além de beneficiar o meio ambiente,nos dá boa visibilidade perante os acionistas, jáque muitos se baseiam no perfil da empresa paradecidir as aplicações de investimentos”.Destaque em índice internacionalComo reflexo do compromisso social e ambiental,a Cemig conquistou um selo inédito para umacompanhia brasileira: faz parte da seleta lista (de2007/2008) das companhias mais sustentáveis dabolsa de Nova York, pela oitava vez consecutiva.A lista é selecionada pelo Dow Jones SustainabilityWorld Indexes (DJSI World), um índice de referênciainternacional que avalia a sustentabilidade corporativae a capacidade das empresas de gerenciar asoportunidades e de integrar a performance financeiracom a atuação junto à sociedade e ao meio ambiente,de modo a agregar valor para os acionistasao longo prazo.O empenho ambiental da Cemig, reconhecido peloDJSI World, rendeu à companhia também o posto delíder mundial no supersetor de utilities (que englobaempresas prestadoras de serviço de energia elétrica,distribuição de gás, saneamento e outros serviços deutilidade pública). Nove empresas do setor elétricode todo o mundo foram apontadas nesse índice,sendo a Cemig a única da América Latina.Esses títulos, não apenas conferiram à empresa umaboa exposição na vitrine mundial, mas reconhecemos trabalhos nas dimensões social, ambiental e econômica.Para Ricardo Camargos, uma companhianão pode existir se não considerar uma conexão desuas atuações com o meio ambiente. “Essa preocupaçãoinsere a empresa no mercado, mantêm seudesenvolvimento e, principalmente, garante à sociedadeum futuro melhor”, conclui o gerente deresponsabilidade ambiental e social.


PNEUS E FROTASEQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES ETEMPO: VALE A PENA INVESTIRtalão são permitidos somente se a borracha foi afetadae os arames não foram expostos. Vale ressaltartambém que um pneu perdido pode custar até maiscaro que a ferramenta correta.Um calibrador digital está por volta R$ 1.200. Existemmodelos que permitem calibrar simultaneamentequatro, seis ou até sete pneus. Esse equipamento,além de agilizar o processo de calibragem ao reduziro tempo necessário para a ação, ainda garante quetodos os pneus tenham a mesma calibragem. Masnão esqueça, é preciso que o compressor de ar tenhacapacidade para tanto.Esses investimentos valem a pena, visto quesão feitos uma única vez e utilizados em todosos pneus.22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Na edição anterior, falamos da qualificaçãoprofissional do borracheiro. Comentei quepouco adianta investir no homem se nãolhe forem dadas as condições necessárias paracolocar em prática o que ele aprendeu. Por condiçõesentende-se: equipamentos, instalações e,algo pouco mensurado, tempo.Começando pelo básico, um bom jogo de ferramentasadequadas para a montagem e a desmontagemcorreta custa cerca de R$ 1.000. Existem vários fabricantesno mercado. Escolha o que mais agradara você e ao seu borracheiro. No entanto, é de fundamentalimportância que esse trabalho seja feitocorretamente. A falta de ferramentas adequadas e,principalmente, o improviso com instrumentos grosseiros,como marretas e picaretas, pode vir a inutilizaro pneu caso ocorra um dano nos talões em que osarames internos aparecerão na parte externa. Lembre-seque, de acordo com a legislação, reparos noFalando em calibradores, é comum encontrarmosa seguinte situação: quando se utiliza mangueiraslongas, coloca-se uma ou duas libras amais para “compensar” o comprimento da mangueira.Isso está errado. A pressão indicada nocalibrador é a mesma que existe dentro do pneu,pois os três itens – calibrador, mangueira e pneu(ou câmara de ar) – formam um sistema chamadovaso-comunicante. No momento da calibragem, apressão que houver em um tem também no outro,para qualquer tamanho de mangueira. Já a verificaçãoda pressão deve ser feita com mangueiracurta, para evitar erros de leitura.Os calibradores necessitam ser aferidos periodicamente,pelo menos uma vez por ano. Os mais indicadossão os de parede, digitais ou não. A seguir,os portáteis do tipo relógio, com manômetro. Eviteos do tipo vareta, pois são os que mais apresentamerros de medição. Numa grande frota que comproucinco calibradores de vareta, o borracheiro fez umteste assim que os recebeu. Colocou um pneu nagaiola de proteção e calibrou, utilizando o calibradordigital. Em seguida, mediu o mesmo pneu com oscinco calibradores novos. Fez cinco leituras diferentes,às vezes mais altas, outras vezes mais baixas. Ouseja: todos estavam descalibrados, antes mesmo deserem utilizados pela primeira vez.Na hora de fazer reparos, utilize sempre consertosa frio. Além de economizar energia, permitem um


número maior de reparos numa mesma câmara de ar,sem envelhecer nem deformar a borracha pela aplicaçãode calor localizado e excessivo. Mas, atenção:consertos a frio utilizam cola branca. Cola preta requercalor para proporcionar a adesão necessária.Na lubrificação de talões e flanges dos aros usepasta de montagem apropriada, de origem vegetal,e nunca utilize nada que seja derivado de petróleo.Aliás, é muito comum que a vaselina seja vendidacomo pasta de montagem. Custa menos, mas acabacom os pneus ao deteriorar a borracha do talão.Outra situação corriqueira é o fato da borracharia emtransportadoras estar localizada no ponto mais distantedo pátio, com difícil acesso. Quando o pátioestá cheio é mais uma desculpa para que a calibragemnão seja feita. Muitas vezes a borracharia encontrasepróxima do lavador, assim o compressor puxa o arúmido que nem sempre é esgotado e, quando o pneué calibrado, lá vai água e óleo para dentro do pneuou da câmara.Aqui é importante uma mudança de atitude! A calibragemdos pneus não precisa, necessariamente,ser feita na borracharia. Consertos, trocas, montageme desmontagem, sim, mas calibragem, não.Qual é o único lugar da empresa pelo qual todospassam, obrigatoriamente? A portaria, é claro. Sehouver um local próximo da portaria, equipado comlinha de ar e calibrador, a calibragem dos pneus,provavelmente, será realizada. Ar ainda é de graça,e calibragem é a manutenção mais barata queexiste. Muito se fala sobre os custos do transporte,em que o combustível e os pneus são apontadosentre os mais elevados. E um pneu descalibrado fazaumentar o consumo de combustível em até 10%.No entanto, ao investir em calibragem, duas dasmaiores despesas podem ser reduzidas.O piso da borracharia deve ser revestido com madeira,borracha, papelão ou algo que seja mais macioque as rodas, para evitar danos ao flange dos aros,principalmente no uso de pneus sem câmara. Ao atritara roda com o piso rústico podem aparecer pontase arestas cortantes que, ao ser montado o pneu,provocam cortes na borracha do talão; o que poderesultar em vazamento de ar.O piso deve ser limpo com freqüência. A sujeiratrazida da rua pelos pneus pode se alojar na parteinterna. Num pneu com câmara, uma pedrinha podefurar a câmara de ar, obrigando a fazer paradas ereparos durante a viagem. E, no caso de pneus semcâmara, pode entupir a válvula, obstruindo a passagemde ar e dificultando a calibragem. O pneu podeaté trazer sujeira, mas a borracharia não precisa serum local sujo.Aproveite e dê uma volta pelo pátio da empresa. Émuito comum encontrar pregos, parafusos, hastesde rebite, arruelas, pedaços de arame e mais inúmerosobjetos perfurantes espalhados pelo chão. Amaior parte do que penetra nos pneus está no seuquintal. Procure que vai achar.Cuide também da iluminação. <strong>Pneus</strong> e câmaras dear são pretos. Se não houver iluminação suficiente,um conserto mal feito pode resultar até mesmo emestouro de um pneu, provocando acidente.Tenha uma gaiola de proteção para inflar os pneuse não permita nunca que um pneu seja infladofora dela. É comum ouvirmos a desculpa de queisso leva mais tempo. Bobagem. O tempo necessáriopara inflar um pneu depende unicamenteda vazão do compressor, esteja o pneu no chão,na gaiola ou em qualquer outro lugar. O deslocamentode ar é violento, podendo provocar desdeum susto até acidentes fatais ou incapacitantes. Eacidentes de trabalho ocorridos por condição inseguraimplicam em responsabilidade civil e criminalpor parte do empregador.Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: pneus@click21.com.br


VALORES & VALORESJamais desesperes, mesmoperante as mais sombriasaflições de sua vida, poisdas nuvens mais negras caiágua límpida e fecundaProvérbio chinêsComece por fazer o que énecessário, depois o que épossível e de repente estaráa fazer o impossívelSão Francisco de AssisO que somos é a conseqüênciado que pensamosBudaNão podemosdirigir o vento...Mas podemosajustar as velasAutor desconhecidoQue cada um procure,não o próprio interesse, mas,o interesse dos outrosO único lugar onde osucesso vem antes dotrabalho é no dicionárioFilipenses: 2,4Albert Einstein24 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Não faça do amanhã o sinônimo de nunca, nem oontem te seja o mesmo que nunca mais. Seus passos ficaram.Olhe pra trás... mas vá em frente. Pois há muitos queprecisam que chegue para que possam te seguirCharles Chaplin


FAZENDO A DIFERENÇAPÃO E LEITEMAIS DO QUE ALIMENTOS: O PRINCÍPIOPARA A SOLIDARIEDADEpor Luciana LaborneDiante da desigualdade, a vontade de fazer gentefeliz. Esse é o propósito de Noemi Gontijo, queoferece dignidade para habitantes de uma regiãomineira. Dona Geralda, a guerreira que soube enfrentarsituações de humilhação para sobreviver,atualmente possibilita emprego e decência paradezenas de catadores da Asmare. Com o rostopintado de pasta de jenipapo, Ailton Krenak contribuiupara a história da população indígena brasileira,que, ainda hoje, é representada pelo índiobotocudo. Relatos descritos nas edições anterioresda <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., que além de inspirar exemplo,instigam a vontade de fazer a diferença.Um fazer que você também pode fazer. E nãoprecisa ser em nome de um povo, representaruma classe ou uma entidade. Já existe o “Dia deFazer a Diferença” e não é necessário ser famoso, ter dinheiro,nem uma história de vida emocionante, nenhumpré-requisito específico. Somente solidariedade.Participante voluntário de uma campanha, AndreoneCarvalho foi surpreendido em uma situaçãoque a princípio parecia comum. Encontrou ummenino, de cerca de sete anos, em um canto deum passeio qualquer no centro de Belo Horizonte.Ao se aproximar, perguntou:– Você não tem casa?– Tenho sim. (Respondeu o menino)– Então, por quê não volta? Vai ficar na rua sentindofrio e fome? Diga-me onde mora que o levo agora devolta para a sua casa.– Não posso. Se eu voltar, minha mãe me mata. (Falouimediatamente)Andreone retrucou:– Ah, não é bem assim. Em momentos de raiva, mãefala isso mesmo, mas não fará nada contra você.– Fará sim. Ela matou meu pai, eu vi. E depois disseque ia me matar, por isso eu fugi.Sem mais palavras para convencer o menino a voltarpara casa, o voluntário entregou à criança oque havia lhe trazido: pão, leite e sua solidariedade.Naquele dia ele entendeu que sair para asações com a idéia pré-concebida de que sempreconseguirá tirar alguém da rua, é ilusão. Para ele,o importante é perceber as necessidades e intervirdentro da possibilidade do morador. “Não voupara campanha apenas para ajudar em uma dificuldadeespecífica, dar o que comer ou tirar aquelesujeito da rua. Vou para conhecer a pessoa, suasnecessidades e fazer a minha parte, diante do quesinto e do que sou”.Andreone Carvalho tem 37 anos e há quase 20 se dedicacomo voluntário nas ruas, ganhando sorrisos e aliviandoa fome dos andarilhos que encontra. Passadas décadasnesse ritmo de “ajudar”, o técnico de saúde comprovaque fazer a diferença faz bem: “É como se fosse para omeu próprio benefício, de tão gratificante”.26| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Foto: arquivo Grupo Fraterno Amigo PresenteAndreone Carvalho no asilo Lar Cantinho da PazGrupo Fraterno Amigo PresenteParticipante de um grupo de estudo na área do espiritismo,Andreone presenciou quando a turma começoua se mobilizar para agir em prol do semelhante.Em novembro de 1989, os envolvidos no projeto,que não tinha caráter assistencial, resolveram fazeruma única campanha. A atividade era doar alimentos(pães, leite e sucos) e assistência moral à populaçãode rua da região central da capital mineira.A receptividade contagiante, com direito a conversasagradáveis e uma festa traduzida pelo brilhonos olhos diante da ajuda, mobilizou o grupoque programou novo encontro na semana seguintee, depois, mais outro...Com a maioridade alcançada, a turma continua ase reunir. Hoje, Andreone é o presidente do GrupoFraterno Amigo Presente. Todas as sextas-feiras,


Foto: arquivo Grupo Fraterno Amigo PresenteCampanha do Pãozinhocerca de 50 pessoas saem para a Campanha doPãozinho. No passar dos anos, foram integradosao projeto outros perfis e idéias. Uma pluralidadeque possibilitou novos eixos de atuação, como aCampanha do Quilo; visitas, no terceiro domingode cada mês, ao asilo Lar Cantinho da Paz (umaoportunidade de oferecer carinho, respeito e afetoaos idosos). E mais: apoio ao trabalho da BibliotecaGraça Rios, que permite aos estudantes carentesacesso a obras literárias e acadêmicas. Sem contar,campanhas eventuais, como a do agasalho, que,durante a madrugada em todo inverno, distribuiroupas de frio e cobertores à população de rua.A entidade não possui nenhuma renda fixa econta com doações e eventos organizados paraarrecadar fundos para as campanhas. A sede alugadaé o ponto de encontro dos participantespara preparar o material que, depois se dividemem um roteiro específico.O presidente sabe que as necessidades dos moradoresvão além da questão material. São dificuldadescom a família, problemas com drogas, alcoolismo euma série de outros fatores. Quando é preciso encaminharalguém para um acompanhamento especializado,o grupo recorre a entidades de credibilidade.O trabalho é digno de admiração, mas também épreciso reconhecer o perigo de transitar a noitepelo centro da cidade. Andreone explica que osvoluntariados não esquecem o risco da violênciaao chegar perto de um andarilho. “Ficamos atentosdiante dos limites e das fragilidades dos moradoresde rua. Afinal, a fé e a solidariedade nãopodem excluir a prudência”.O pão e o leite, mais do que alimento, são os atrativospara a abordagem. “Chegamos com o material,claro que com o objetivo imediato de combater afome, mas também como um acesso para nos aproximarda pessoa e começar um diálogo”, detalha.O trabalho desenvolvido pelo grupo, incansavelmentehá mais de 18 anos, dispensa adjetivações.Ao dizer que não sabe se faz a diferença,Andreone finaliza a entrevista: “Ah, não seimesmo. Mais que uma oportunidade de trabalho,eu ganho auto-conhecimento. Vou sem esperarnada em troca, mas eles me surpreendem. Fazema diferença para mim. Isso me estimula a continuare querer fazer mais. E é algo que você podesentir também”.In Foco BrasilPediu, chegou.Produtos, ferramentas e acessóriospara reformadoras, lojas de pneuse borracharias.Tel (31) 3291-6979www.gebor.com.brR. Cassia, 26 - Loja 01 - Prado - Belo Horizonte - MG - gebor@gebor.com.br


REFORMADORESGUIA DOS REFORMADORES DE MINAS GERAIS28| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.ALFENASRECALFENASAV. JOVINO FERNANDES SALLES, 761JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400ANDRADASRECAUCHUTAGEM ANDRADENSEROD. PINHAL - ANDRADAS - KM 4,7CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414ARAGUARIPNEUBOM – FÁBIO PNEUSAV. VER. GERALDO TEODORO DA SILVA, 79PARQUES - TEL.: (34) 3242-3456ARAXÁPNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.AV. TANCREDO NEVES, 495VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571ARCOSRENOVADORA DE PNEUS NOVA ALIANÇA LTDARODOVIA BR 354. KM 476, 1100VILA CALCITA - TEL.: (37) 3351-1717BARBACENABQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.AV. GOV.BIAS FORTES, 1.629 - BPASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988BANDA FORTE RECAUCHUTADORAROD. BR 040 KM 697CAIÇARAS - TEL.: (32) 3331-4740BELO HORIZONTEJAC PNEUS LTDA.AV. DOM PEDRO II, 5.038JARDIM MONTANHES - TEL.: (31) 3464-5553JP PNEUS LTDA.RUA PADRE LOPES CANÇADO, 95GLALIJÁ - TEL.: (31) 3333-4200PNEUSOLA PNEUS E PEÇAS S/A.RUA ANTONIO ZANDONA, 144JARDINÓPOLIS - TEL.: (31) 3361-2522RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.AV. ANTONIO CARLOS, 310LAGOINHA - TEL.: (31) 3421-1577PNEUBRASA LTDA.AV. CRISTIANO MACHADO, 1.211GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578SILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOSRUA PEDRO LÚCIO DA SILVA, 88VENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576BETIMAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.RODOVIA FERNÃO DIAS, S/Nº - KM. 424JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100CASA AMARO - REMOLDAGEM DE PNEUS LTDA.RUA TOYOTA, 471JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3304-1067RECAUCHUTADORA 10 VIDAS LTDA.RUA GRACYRA RESSE DE GOUVEIA, 20JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335CAPELINHAPNEUS CAP LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, 600PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512CONTAGEMARAUJO PNEUS LTDA.RUA TOMAZ JEFFERSON, 356JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840FROTA COMPONENTES AUTOMOTIVOS LTDA.RUA SIMÃO ANTONIO, 300CINCÃO - TEL.: (31) 3358-0000FOCUS PNEUSAV. DAS AMÉRICAS, 949PRESIDENTE KENNEDY - TEL.: (31) 3394-7879JURANDIR PNEUS LTDA.RUA AUGUSTA GONÇALVES NOGUEIRA, 35INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555LUMA PNEUS LTDA.VIA EXPRESSA DE CONTAGEM, 4.800JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400NOVATRAÇÃO MINAS GERAIS S/A.RUA JOSÉ PERMINIO DA SILVA, 80CINCO - TEL.: (31) 3351-4751PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.RUA DO REGISTRO, 1.715COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924PNEUS AMAZONAS LTDA.RUA OSÓRIO DE MORAES, 800VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320RECAPE PNEUS LTDA.RUA BETA, 120VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RUA RIO ORENOCO, 884RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RUA RIO ELBA, 143RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758CORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.AV. JOSÉ FRANCISCO DOMINGOS, 114DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.AV. PRES. TANCREDO NEVES, 4.010CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.RUA JOSE ANACLETO ALVES, 158CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407DIVINÓPOLISPNEUMAC LTDA.AV. A, Nº 2.388ORION - TEL.: (37) 3229-1111RECAMAX MÁXIMA LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, S/Nº - KM. 03RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.RUA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA, 2.000BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565FORMIGAAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.AV. BRASIL, 1.151MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.ROD. MG 050 , S/Nº - KM. 202, 3VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.RUA EDER DA SILVEIRA, 460VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160REFORMADORA BELO VALEAV. RIO BAHIA, 2.615IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508IGARAPÉRECAPAGEM CAMPOSAV. PERINA WENCESLAU DO PRADO, 699BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552ITAMARANDIBABODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.TRAVESSA NOVE DE JULHO, 64SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185ITAÚ DE MINASITAÚ CAP LTDARUA SENADOR JOSÉ EMIRIO DE MORAES, 51DISTRITO INDUSTRIAL II - TEL.: (35) 3536-3071


JUIZ DE FORAAM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA BRUNO SIMILI, 678DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDARUA FERNANDO LAMARCA, 250DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042LAVRASCARLO DEL PRETE - TYRESOLESRODOVIA BR 265 KM 145ZONA RURAL - TEL.: (35) 3821-8772LAVRAS RECAPROD. BR 265 KM 147 Nº 2045AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308LUZRECAROL - RECAPAGEM DE PNEUS CAROLINA LTDA.RUA PINHUÍ, 785MONSENHOR PARREIRAS - TEL.: (37) 3421-3110MACHADOREAL CAPRUA DOS CRAVOS, 145DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3295-4339MATIAS BARBOSAPNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.OTR CENTRO EMPRESARIAL PARK SUL, 15 – ACENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622SOROCABANA PNEUS LTDA.DT EMPRESARIAL PARK SUL, 11CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-1127MONTES CLAROSRECAPAGEM SANTA HELENARUA TRES, 40CENTRO ATACADISTA REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051PNEUSOLAAV. DEPUTADO PLINIO RIBEIRO, 853ESPLANADA – TEL.: (38) 3215-7699MURIAÉL & A COMERCIAL PNEUS LTDA.AV. RIO BAHIA, 5.800 - KM. 706UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042NANUQUECACIQUE PNEUS LTDARUA ARTHUR FELIPE DOS SANTOS , 40CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924PARÁ DE MINASAUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.AV. PROF. MELO CANÇADO, 1.729CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270PATOS DE MINASRECALTO PNEUS LTDAAV. JUSCELINO KUBITSCHEK OLIVEIRA, 4000PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979PATROCINIOAUTOMOTIVA PNEUS LTDA.AV. FARIA PEREIRA, 856MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366PEDRO LEOPOLDOROLLEX COMÉRCIO DE PNEUS LTDARUA ZICO BARBOSA, 50TEOTÔNIO B. FREITAS - TEL.: (31) 3662-2400PITANGUISUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDARUA JOÃO LOPES CANÇADO, 508CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444POÇOS DE CALDASAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.AV. MANSUR FRAYA, 1.225JARDIM ELIZABETE - TEL.: (35) 3713-9293POÇOS CAP LTDAAV. PRESIDENTE WENCESLAU BRAZ, 400/01CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237PONTE NOVAVULCANIZAÇÃO SOROCABANA PNEUS LTDA.AV. CUSTÓDIO SILVA, 800CENTRO - TEL.: (31) 3817-2566POUSO ALEGREFRANS MOREIRAROD. BR 459 - KM. 97RIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3423-8218LTR RENOVADORA DE PNEUS LTDAROD. BR 459 - KM. 99RIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3422-0882SABARÁRECAPAGEM E PNEUS PONTENOVENSE LTDAROD. MG 05, 959 - KM. 3,5ALVORADA - TEL.: (31) 3486-1966SÃO JOAO DEL REYMANTIQUEIRA RECAUCHUTADORAAV. 31 DE MARÇO, 1731COLONIA DO MARÇAL - TEL.: (31) 3371-7800SÃO LOURENÇOBRISA PNEUS LTDARUA EVARISTO DA VEIGA,112CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333SETE LAGOASRECAPAGEM CASTELO LTDA.AV. MARECHAL CASTELO BRANCO, 4.001UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099RECAPAGEM SANTA HELENARUA OTAVIO CAMPELO RIBEIRO, 4.305ELDORADO - TEL.: (31) 2106-6000RECAPAGEM SÃO BENTO LTDA.RODOVIA BR 040 - KM. 468ELDORADO - TEL.: (31) 3775-1155RECAPAGEM TRES PODERES LTDA.ROD. BR 040 KM - 471ELDORADO - TEL.: (31) 3773-0039TIMÓTEOREFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.ROD. BR 381, 2000 - KM. 195NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3847-3154TORQUE DIESEL LTDABR - 381 - KM 196, 2160CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300UBÁJACAR PNEUS LTDAROD. UBÁ JUIZ DE FORA, KM 86RODOVIA - TEL.: (32) 3539-2800UBERLÂNDIADPASCHOALAV. ANTONIO THOMAZ FERREIRA DE RESENDE, 3333DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020RECAPAGEM SANTA HELENAAV. FLORIANO PEIXOTO, 4.369CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300VARGINHATYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.AV. SALUM ASSAD DAVID, 21SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511VISCONDE DO RIO BRANCORECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSAV. PERIMETRAL, 145BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEMBELO HORIZONTEGEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSRUA CÁSSIA, 26 – LOJA 01PRADO - TEL.: (31) 3291-6979UBERLÂNDIAMATTEUZZI FIX DO BRASIL – EQUIPAMENTOSRUA CEARÁ, 3.100CUSTÓDIO PEREIRA - TEL.: (34) 3213-7218COLOQUE SUA MARCA EM DESTAQUE! ENTRE EM CONTATO COM A AMIRP29 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


VIVER BEMADIAR. ODIAR.30| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Que relação pode existir entre estesverbos diferenciados ortograficamentepor apenas uma letra? Muitas.Mas essa interdependência não se caracteriza sópela proximidade da grafia. Alguns significadoscirculam entre os dois. Em vice-versa, por exemplo,um pode se tornar conseqüência do outro.De que modo odiar pode vir a ser um efeito deadiar? Muitos de nós, em qualquer atividade davida, somos predispostos a ficar atrelados ao mundodas idéias sem conseguir ordená-las, tomar decisões elevá-las à ação. Sobra energia, mas falta vontade paraatingir objetivos. Como mecanismo de defesa encobridorda culpa pela inércia, passamos aos protestos: reclamamossem parar, fazemos acusações, ofendemos, ressentimonos– únicas atuações para as quais nos revelamos aptos.Paralisados pelo pensamento, depositamos em territórioalheio a falta de habilidade para o ato, para a luta. Nãoobstante tenhamos sido nós a adiar projetos grandes oupequenos, somos nós mesmos quem convocamos o ódio ase tornar o vizinho mais próximo. Impregnados do desconfortopelo não-fazer, diremos: “Todos vão contra as minhasidéias”. “Ninguém executa minhas ordens”. “Nadame favorece”. “Não fazem como eu mando”. Argumentosinúteis que buscam disfarçar a ausência da coragem.Mesmo distanciados de movimentos perceptíveis, esperamosque as idéias se materializem, transformem-se eminiciativas concretas e cheguem a belos resultados. Semmover um só dedo, mas mexendo de forma negativa opensamento e os lábios, vamos adiando e odiando. Consideramosque seja possível fazer a vida fluir sem atitudes.Que basta pensar, aguardar e se sentir injuriado.Desventurados! É o que julgamos ser.Mas, e como adiar pode se tornar um efeito deodiar? Às vezes, as contingências nos desencaminhamdaquilo que pretendemos. A uma grandedistância das nossas intenções, vem a sensação dedeslocamento, insegurança, desmotivação, injustiçae infelicidade. A condição à qual nos submetemosnos empurra de tal forma para o abismo dos aborrecimentosque ficamos propensos a adiar indefinidamentenossas tarefas. Por odiar o que nosé proposto cumprir, não o fazemos. Costumamnos rotular de preguiçosos, indisciplinados, poucoperseverantes, indolentes ou arrogantes.À mercê daquilo que chamamos sorte, predestinaçãoou determinismo, cruzamos de ponta-a-pontaa esterilidade de um deserto que jamais desejaríamospisar. Adiamos por odiar. Porque nos custa fazer.E também porque não nos desviamos daquilo queacreditamos ter sido designado para nós.De um modo ou de outro, ficamosconfinados dentro da expectativa.A espiar pelas frestas da vida,permanecemos, imobilizados nopresente, o único lapso de tempodurante o qual algo pode serefetivado. Presos ao passado (eupoderia ter feito!) ou ao futuro(eu farei!), eliminamos a possibilidadede nos esquivar domundo das idéias, muitas vezesótimas idéias, e passar ao espaço da ação.Lástimas se tornam nosso comportamentomais singular! Vítimas dos nossos hábitosimutáveis e impermeáveis à esperade que alguém opere em nossonome, perdemos as guerras, batalha porbatalha! Pois, não há quem duvide de que aexistência é luta incessante contra conflitos.Mas que também oferece grandes compensaçõesdecorrentes dos nossos atos.Além de nos ocuparmos do ódio por adiare do adiar por odiar, ainda resta a angústiae o desconforto de pensar permanentementenaquilo que ainda nãofoi feito. Desconhecemos a sensação dealívio e de liberdade advinda do cumprimentode uma missão. Que é só nossa. E, se não for,que andemos em busca de outras.Odeio porque não faço. Não faço porqueodeio. Melhor que nenhuma dessasopções seja escolhida. Fazer é o recomendável!Gostando.Kátia Matos – psicólogaE-mail: katiagmatos@gmail.com


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