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Revista Pneus e Cia nº15 - Sindipneus

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Publicação Bimestral do <strong>Sindipneus</strong>Ano 2 – Nº 15 – Maio/Junho 2010OPERAÇÃO CARCAÇA<strong>Sindipneus</strong> em ação – Especial<strong>Pneus</strong>how/Recaufair – Pág. 12<strong>Pneus</strong> e frotasRessulcagem de pneus – Pág. 22Fazendo a diferençaEles torcem pela paz – Pág. 28


EXPEDIENTE<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. – Ano 2 – Nº 15Órgão Informativo do <strong>Sindipneus</strong>Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas GeraisDiretoria <strong>Sindipneus</strong>PresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário geralGláucio T. SalgadoDiretor da câmara de reforma de pneusArilton S. MachadoDiretor da câmara de revenda de pneusAntônio Augusto S. CostaDiretor de tesourariaDênis OliveiraConselho fiscalAna Cristina Schuchter Gatti, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto<strong>Sindipneus</strong>Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima FilhoGerente executivoAder de PáduaConsultor técnicoVanderlei CarvalhoAnalista FinanceiraTatiane de FariaAnalista de ProjetosEliza Soares<strong>Revista</strong> <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do Carmocomunicacao@sindipneus.com.brRevisão FinalJosé Tarcísio BarbosaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplaresAs opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitáriossão de responsabilidade dos autores. É proibida areprodução de textos e de ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.<strong>Sindipneus</strong>Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MGTel: (31) 3356-3342 / 3213-2909sindipneus@sindipneus.com.br • www.sindipneus.com.br“VAMOS, BRASIL,ESTE É O MOMENTO!”Ao ler essa frase, você pode imaginar que retrata a euforia deum brasileiro na expectativa dos jogos da Copa do Mundo. Nãopreciso esconder minha torcida, mas na verdade o contexto éoutro. Essa frase me chamou atenção enquanto circulava pela9ª <strong>Pneus</strong>how/Recaufair – Feira e Convenção Internacional daIndústria de <strong>Pneus</strong>. Havia uma bandeira do Brasil e lá estavaesse chamado estampado. Uma frase simples, de poucaspalavras, mas que rendeu conversas, me fez refletir e afirmouminha convicção de que o momento, de fato, é este.Empresários do setor, a nossa hora é agora! Em edições passadasda <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., já listamos uma série de indicadores de que ocenário é positivo para este ano e para os próximos e de que asprojeções econômicas estão prometendo um futuro de sucessopara o nosso país, mas vale sempre repetir: impactos da crisemundial, novas resoluções, proibição da importação de carcaçade pneus usados, novas tecnologias, grandes investimentos emuitas oportunidades.Se considerarmos os avanços que o Brasil promete e o potencialdo nosso setor, uma conclusão é inevitável: o segmento depneumáticos pode se desenvolver muito mais. Mas para issotemos que aproveitar as chances. É o momento de recuperareventuais perdas do passado, de arriscar (tenha coragem!),de valorizar seus produtos e serviços (garantindo qualidade,regulamentando e certificando-os), de relevar a questãoambiental, cumprindo assim a sua responsabilidade comoempreendedor e cidadão, enfim, de crescer.Tudo pode parecer um discurso político, mas a intenção épuramente de incentivar. E, como sempre, de convidar. Junte-sea nós, associe-se ao <strong>Sindipneus</strong>, colabore, participe. O momentoé virtuoso, nos mostra que podemos mais. E juntos, mais ainda.E aqui está mais um número da <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. E a ediçãoestá especial: além de trazer matérias e artigos pelos quaisacreditamos que você, leitor, vai se interessar, mostramostambém todas as ações do <strong>Sindipneus</strong> e uma coberturacompleta da presença do sindicato na <strong>Pneus</strong>how/Recaufair, quefoi muito produtiva.Boa leitura!EDITORIALPaulo BitarãesPresidente <strong>Sindipneus</strong>3 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


12SINDIPNEUS EM AÇÃOEspecial <strong>Pneus</strong>how/Recaufair20<strong>Sindipneus</strong> em açãoAções do sindicato8CAPAOperação carcaçaConexãoPropagando os benefícios dareforma de pneus pelo mundo1822CenárioBalanceamento automático26PNEUS E FROTASRessulcagem de pneusEstratégiaO sexto homem3028Viver bemMotivação no trabalho,focando resultados324 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.FAZENDO A DIFERENÇAPerdendo ou ganhando eles torcem pela pazGuia dos associadosRevendedores e reformadores34


Conheça nossa tecnologia esurpreenda-se com os resultadosRentabilidade, performance e respeito ao meio ambienteSérie H - linha exclusiva de bandas pré-moldadas commenor peso e alta performanceMTA - banda pré-moldada para o segmento fora-de-estradaLigação MAC - perfeita adesão da banda de rodagem aopneu raspado sem utilizar cola líquidaMAC - controle e monitoramento do processo de vulcanizaçãoem autoclave que dá segurança e confiabilidade à reformaConsulte nossa rede credenciadawww.moreflex.comA SOLUÇÃO PARA O SEU PNEU


SINDIPNEUS EM AÇÃOFoto: arquivo <strong>Sindipneus</strong>REUNIÃO MARÇOPROJETOS DE LEI PARAO SETOR EM BREVEFoto: arquivo <strong>Sindipneus</strong>Para dar continuidade aos encontros mensais, empresáriosdo setor de pneus se reuniram na sede do<strong>Sindipneus</strong> no dia 9 de março. A reunião contou coma participação ativa de grande parte dos associados,que conversaram sobre assuntos gerais do segmentoe também deram sugestões sobre os projetos e açõesdo <strong>Sindipneus</strong>.Na oportunidade, o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>,Ader de Pádua, apresentou as últimas ações realizadaspelo sindicato, destacando os cursos do ProjetoTWI (confira na pág. 10). Com o objetivo de informare auxiliar os associados, o gerente falou tambémsobre questões relativas a índices financeiros e tambémsobre a abertura de mercado para as empresasde revenda e de reforma de pneus em concorrênciaspúblicas no estado.Três Projetos de Lei (PL), que objetivam beneficiaro setor de pneus, estão em processo de planejamento.A diretoria do <strong>Sindipneus</strong> se reuniu, no dia15 de março, com o deputado federal do PartidoVerde, José Fernando Aparecido de Oliveira.No encontro, a equipe do sindicato entregou aodeputado um levantamento com informações detalhadassobre o setor de pneumáticos. De possedos dados, o deputado iniciará a criação de projetospara o setor, nas seguintes linhas de frente:benefícios fiscais; garantia de regulamentação eproteção ao setor; e destinação de pneus inservíveispara a composição de asfalto em âmbitonacional. Atualmente em fase de estudos, os projetosserão elaborados em formato parlamentoe posteriormente enviados aos empresários paraapreciação. Na ocasião, o deputado reiterou oenvolvimento político pela melhoria do setor brasileirode pneus.8 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Os representantes do sindicato falaram sobre as próximasações a serem realizadas, em que estão agendadosmais cursos TWI, reuniões, cursos técnicossobre pneus para as empresas do segmento, cursosempresariais com o clube de negócios WTC/BH e iníciodas conversas com o Sindicato dos Trabalhadoresda Indústria de Artefatos de Borracha (Sintibor – MG)para desenvolver uma convenção coletiva do setor.Os presentes conheceram também novas parceriasdo sindicado: a empresa Purific (bebedouros sustentáveis)e a Multiplica (que oferece planos corporativosda operadora de telefonia móvel Claro). Na ocasião,também se apresentou aos associados, a representantedo Sebrae, Denise Duarte, que falou sobre acriação de projetos para atender aos empreendedoresdo setor. Denise explicou que a ideia é que o Sebraepromova cursos específicos com metas traçadas emetodologia ideal para alcançar o resultado desejado,no intuito de capacitar o próprio empresário apromover a lucratividade, aumentar o faturamento ea maior perenidade nos negócios. Satisfeito com asapresentações, o diretor Paulo Bitarães ressaltou queos recursos oferecidos podem contribuir para o desenvolvimentodo setor.ENCONTRO COM A REDEMINEIRA TIPLERO <strong>Sindipneus</strong> marcou presença no encontro da redede concessionários Tipler de Minas Gerais, realizadono dia 29 de março, em Belo Horizonte. A diretoria foiconvidada a participar da reunião. Na oportunidade,o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>, Ader de Pádua, eo consultor técnico, Vanderlei Carvalho, apresentaramo sindicato aos empresários, ressaltando que o<strong>Sindipneus</strong> está de portas abertas para auxiliá-los nocrescimento dos negócios e do segmento. O gerenteregional da Borrachas Tipler, Rafael Gradin, comentousobre a importância da atuação do sindicato parao setor. “A equipe está desenvolvendo um excelentetrabalho, inclusive de conscientização quanto à importânciado nosso segmento de pneus e reformaspara a economia em geral e para a sociedade”, opinaGradin. O gerente regional da Tipler parabenizao sindicato e ainda ressalta: “espero estar apoiandovocês, pois é um trabalho muito bom com procedimentose resultados”.


REUNIÃO ABRILFoto: arquivo <strong>Sindipneus</strong>No dia 6 de abril, a diretoria do <strong>Sindipneus</strong> se reuniucom os empresários do setor. O gerente executivodo <strong>Sindipneus</strong>, Ader de Pádua, apresentou as últimasações do sindicado e também falou sobre a imagem dosetor de pneus em Minas Gerais. A diretoria do <strong>Sindipneus</strong>expôs a ideia de realizar campanhas publicitáriasque visam a valorizar o ramo no estado. “O objetivoé levar ao conhecimento da população a importânciado setor de pneus em relação à saúde, segurança notrânsito, meio ambiente e economia”, afirma Pádua.Na oportunidade, uma nova parceria do sindicatofoi apresentada: Manucci advogados, com a presençada relações institucionais, Viviane Andrade,e do advogado Leandro Vieira. Os profissionais doManucci advogados pretendem contribuir com osempresários associados, principalmente em relaçãoà recuperação de Imposto sobre Circulação de Mercadoriase Serviços (ICMS) sobre a demanda contratadade energia elétrica, e também à suspensãode pagamento do Seguro de Acidente de Trabalho(Sat) acrescido do Fator Acidentário de Prevenção(Fap), que, na maioria dos casos, dobra o valor doSat. Ainda em relação às parcerias, Ader de Páduafalou também sobre os cursos empresariais oferecidospelo clube de negócios WTC/BH. Na reunião, foramapresentadas também as propostas para o Projetode Lei (PL) federal para o setor de pneus:Propostas para o setor de reforma de pneus• Aprovação da Proposta de Emenda à Constituição(PEC) 571/06.• Eliminação da Taxa do Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)– Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental.• Definição em lei pela retirada do valor dos materiaisda base de cálculo do Imposto sobre Serviços deQualquer Natureza (ISSQN).• Alterar a resolução do Conselho Nacional de Trânsito(Contran), permitindo a utilização de pneus reformadosna dianteira de ônibus.• Permitir a certificação por meio de órgãos autorizadospelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizaçãoe Qualidade Industrial (Inmetro).• Criar incentivos para empresas que reformam pneus(financeiros e tributários).• Reduzir a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) para zero nos casos dos pneusremold’s.• Incluir na resolução 416 do Conselho Nacional doMeio Ambiente (Conama) as reformadoras comoagentes de recolhimento de pneus inservíveis.• Regulamentação dos pneus de reformados de moto.Propostas para o setor de venda de pneus• Regulamentação da venda de pneus em supermercados.• Redução da margem do valor agregado para cálculoda Substituição Tributária (ST).• Redução do IPI sobre pneus industrializados.• Incluir na inspeção veicular obrigatória a verificaçãodo TWI.• Favorecer iniciativas de ampliação de atendimentopor parte do revendedor através de linhas de créditopara o setor.• Estimular a criação de cursos profissionalizantescom recursos públicos como o Programa Nacionalde Inclusão de Jovens (Projovem).A Eccox fez parceria com o Sindpneus paraNossos serviços:regularização ambiental dos reformadores e• Licenciamento ambiental;revendedores de pneus. Agilidade de processos,• Gestão da sustentabilidade;compromisso técnico e custos reduzidos• Consultoria para destinação de resíduos;são nossos diferenciais na busca da• Projeto de arquitetura;sustentabilidade das empresas do setor.• Projeto de prevenção e combate a incêndio;• Gestão ambiental (ISO 14001);• Gestão da qualidade (ISO 9001);• Regularização de alvará;ECCOX. CUIDANDO DA SUA EMPRESA E• Assessoria ambiental para certificaçãoDA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA.do INMETRO e obtenção de financiamentos.Av. Governador Valadares, 471 • Sala 301/302CEP 32510-010 • Tel (31) 3591-1050www.eccoxambiental.com.br


MAIS POLICIAIS SÃO CAPACITADOS AVERIFICAR SEGURANÇA DOS PNEUSDEPOIS DOS MILITARES DO BATALHÃO DE TRÂNSITO, MAIS 350 AGENTES DE MINAS PARTICI-PAM DO PROJETO TWI, REALIZADO PELO SINDIPNEUS. OS CURSOS SÃO MINISTRADOS PELOCONSULTOR TÉCNICO DO SINDICATO, VANDERLEI CARVALHOFotos: arquivo <strong>Sindipneus</strong>Complexo Logístico da PMMG: Cerca de 170 policiaislotados no Complexo Logístico (Diretoria deApoio Logístico – DAL, Centro de Material Bélico– CMB, e Centro de Motomecanização e Intendência– CMI) da Polícia Militar de Minas Gerais(PMMG) assistiram ao curso TWI no dia 16 de março.Vanderlei Carvalho ministrou o curso a convitedo CMI – responsável por gerir a frota de veículosda PMMG.Polícia Rodoviária MG: Nos dias 6 e 9 de abril, cercade 140 polícias rodoviários do estado de Minas participaramdo curso TWI, realizado no quartel da PolíciaRodoviária, em Belo Horizonte.1ª Companhia de Missões Especiais – Contagem:Já nos dias 22 e 23 de abril, foi a vez de cerca de 40policiais do Grupamento Ostensivo de Trânsito da 1ªCompanhia de Missões Especiais participarem do ProjetoTWI. Os cursos foram realizados em Contagem.O Projeto TWIRealizado há um ano pelo <strong>Sindipneus</strong>, o Projeto TWIconsiste em curso sobre as especificações técnicas dospneus, destacando, principalmente, a questão do TWI(Tread Wear Indicator), índice que mede o desgaste dabanda de rodagem do pneu. Pela legislação brasileira,a profundidade mínima dos sulcos deve ser de 1.6mmem toda a extensão da banda de rodagem. O intuito épromover a conscientização sobre a importância de secuidar dos pneus e de se observar o índice TWI.Agradecimento“Quero agradecer os convites dos cursos ministradose também o apoio dos associados e parceiros do <strong>Sindipneus</strong>.Em especial, obrigado à Belshina Tires, fábricade pneus de Belarus, que nos ofereceu a produçãodos manuais, e também à empresa Gebor, que semprenos disponibilizou os profundímetros (do TWI)para serem entregues aos participantes dos cursos”,diz Vanderlei Carvalho.NOVAS PARCERIAS10 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Conforme já apresentados nas reuniões mensais,o <strong>Sindipneus</strong> firmou parceria com o escritórioManucci Advogados, que tem uma atuaçãodestacada nas áreas relativas ao direitoempresarial, e também com a empresa MultiplicaTelecom, que oferece planos corporativos daoperadora de telefonia móvel Claro. As parceriasforam formalizadas em reuniões realizadasno dia 26 de abril.Leandro Ramos, Ader de Páduae Daniel ManucciAntônio Furquim,executivo de contas ClaroFotos: arquivo <strong>Sindipneus</strong>


ASSOCIADO SINDIPNEUSFAÇA PARTE DESTE TIMEFoto: arquivo <strong>Sindipneus</strong>Para o fortalecimento de um sindicato, é preciso que haja a participaçãodos trabalhadores e também das classes nas reivindicações de seusdireitos, quer seja nas empresas, quer seja na entidade representativado setor.O sindicato, por sua vez, deve realizar suas funções básicas de intervire ajustar as convenções coletivas de trabalho; de prestar serviços aosseus representados, contribuindo para o desenvolvimento integral doser humano; de cooperar para a solução de problemas que se relacionemcom a categoria e no desenvolvimento da solidariedade social;de impor contribuições que devem ser aprovadas pela assembleia efixadas por lei; e de representar perante as autoridades administrativase judiciais os interesses coletivos da categoria ou individuais de seusintegrantes.Acredito que o <strong>Sindipneus</strong> esteja no caminho certo.União.Nivaldo MatlaOficial <strong>Pneus</strong>


EspecialPNEUSHOWRECAUFAIRSINDIPNEUS NA MAIOR FEIRA DEPNEUS DA AMÉRICA LATINAO EVENTO FOI REALIZADO DE 13 A 16 DE ABRIL, EM SÃO PAULO.12 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Fotos: arquivo <strong>Sindipneus</strong>13ABRILEmpresas internacionais e nacionaismovimentam estande do <strong>Sindipneus</strong>Logo no primeiro dia da <strong>Pneus</strong>how/Recaufair, o estande do <strong>Sindipneus</strong> recebeuvisitas nacionais e internacionais.“Recebemos representantes de empresas de váriosestados do Brasil e também de outros países comoMalásia, Colômbia, Estados Unidos e China. Inclusive,percebemos a exposição de muitas fabricantesde pneus chineses divulgando seus produtos noevento”, conta o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>,Ader de Pádua. Também representando o sindicatono encontro, no dia 13 de abril estavam presentes oconsultor técnico, Vanderlei Carvalho, e a gerentede comunicação, Mariana Conrado.Visitantes no estande do <strong>Sindipneus</strong>O destaque do início do evento foi o encontro dosrepresentantes do <strong>Sindipneus</strong> com as autoridadesno ramo de pneus. Visitaram o estande do sindicato:o presidente da Associação Brasileira dos Revendedoresde <strong>Pneus</strong> (Abrapneus), Márcio OlívioFernandes da Costa; o presidente da Tire IndustryAssociation (TIA), Wayne Crosswel; o diretorexecutivo da Associação Nacional das Empresasde Reciclagem de <strong>Pneus</strong> e Artefatos de Borrachas(Arebop), José Carlos Arnaldi; o Presidente da AssociaçãoBrasileira do segmento de Reforma (ABR),Henrique Orfilo; e o presidente da Associação dasEmpresas Reformadoras de <strong>Pneus</strong> do Estado de SãoPaulo (Aresp), Ademir Serafim. Outra visita importanteao estande do sindicato foi a do especialistaem pneus da Pró-Sul, Pércio Schneider, articulistacolaborador da revista <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Se for considerada a opinião do público que visitouo estande do <strong>Sindipneus</strong> no primeiro dia da feira, obalanço é positivo. A visitante Elisangela Rodrigues,da cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul, entrou emcontato pelo site do sindicato para opinar sobre o estandedo <strong>Sindipneus</strong> na feira: “estava muito organizadoe bonito. Pude perceber que estão trabalhandosempre buscando seriedade, comprometimento, e,acima de tudo, qualidade na prestação de serviços”.14ABRILReuniões com empresários e o temada sustentabilidade marcam o segundodia do <strong>Sindipneus</strong> na <strong>Pneus</strong>howBusca de novas parcerias e apresentaçãode novos projetos do <strong>Sindipneus</strong>ao empresariado do ramo de pneumáticos. Assimpode ser resumido o segundo dia de participaçãodo sindicato na <strong>Pneus</strong>how. Representando a entidade,o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>, Ader dePádua, o consultor técnico do sindicato, VanderleiCarvalho, o diretor de reforma de pneus, Dênis Oliveira,e a gerente de comunicação, Mariana Conrado,compareceram a diversos encontros.“Tivemos reuniões com o gerente de marketingda Vipal, Eduardo Sacco, com o diretor da Gebor,Geraldo Barcelos, com o diretor da <strong>Revista</strong> Estradana Boleia, Emerson Castro, com o assessor demarketing da Borex, Tales Pinheiro, entre outrosempresários e diretores de empresas que nos procurarampara conhecer melhor tanto o <strong>Sindipneus</strong>quanto nossos serviços e projetos para o setor”,conta Ader de Pádua.Paulo Lucas Silva, da Garra <strong>Pneus</strong>, também passoupelo estande do <strong>Sindipneus</strong> e compartilhou suapercepção durante sua caminhada na feira: “conversandocom os participantes, observei que estáhavendo mesmo um problema generalizado quantoà disponibilidade de produtos. E a falta de produtosno mercado é um dos fatores mais complicados no


EspecialPNEUSHOWRECAUFAIR15ABRILTerceiro dia do <strong>Sindipneus</strong> na <strong>Pneus</strong>howé de reuniões e palestra sobrelegislação do uso do pneuTambém durante o terceiro dia da feira,o <strong>Sindipneus</strong> participou de diversasreuniões e encontros com o empresariado do setorde pneus. O então secretário geral do <strong>Sindipneus</strong>,Paulo Bitarães (atualmente presidente do sindicato),integrou a equipe do sindicato já presente na feira.Marco Oliveira, Vanderlei Carvalho, Ader de Pádua ePaulo Lucas SilvaReunião ABR: selo verde, ações e Projeto de Leimomento. O grande déficit em volume é devidoao aumento da produção de veículos”, opina Paulo.O associado não deixa de falar também sobreo sindicato: “pela primeira vez eu tenho visto umsindicato diferente. O <strong>Sindipneus</strong> está empenhadoem desenvolver ações, em trazer novas parcerias,em unificar o setor. Estão todos de parabéns pelainiciativa, por estarem presentes na <strong>Pneus</strong>how/recaufair,por estarem se inteirando de tudo o queacontece no mercado”.Outros depoimentos recebidos pelo site do <strong>Sindipneus</strong>também constatam o êxito do evento e do estandedo sindicato na feira. Outro retorno foi o davisitante Maria Afonso, de Teresópolis (RJ), que fezquestão de enviar seu e-mail, para ter “a oportunidadede parabenizar o <strong>Sindipneus</strong> pelo excelentetrabalho, pelo tratamento dados a nós por toda aequipe e elogiá-los pelo sucesso que foi a <strong>Pneus</strong>how2010”, disse.O gerente de manutenção/pneus da Soma Logística,Danilo Marri Possas, também enviou sua opiniãoatravés do site, após visitar o estande do <strong>Sindipneus</strong>na feira. Para Possas, a feira foi importantepara comprovar a importância internacional do segmentode pneus: “ao visitar a <strong>Pneus</strong>how, podemosperceber claramente a globalização do segmento,destacando a participação maciça dos produtos importados.Evidenciamos também durante o eventoa participação das entidades de classe, representandoo setor de pneumáticos tanto em relação afabricantes como a reformadores, em destaque o<strong>Sindipneus</strong>, que, além da representatividade regionalem Minas Gerais, vem despontando no cenárionacional pela forma inovadora em apresentarprojetos e ações de visão para o fortalecimento dosetor em todo o país”.Durante o segundo dia do <strong>Sindipneus</strong> na feira, oestande do sindicato recebeu também a presençade estudantes em busca de noticias e informaçõessobre sustentabilidade.Empresários se encontram na reunião ABRA reunião realizada pela Associação Brasileira doSegmento de Reforma de <strong>Pneus</strong> (ABR) tambémconstou na pauta do <strong>Sindipneus</strong>. No encontro, orepresentante da Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT), Guy Ladvocat, apresentou detalhessobre o programa de certificação ambiental SeloVerde, uma parceria da ABR com a ABNT, cujo objetivoé a preservação do meio ambiente por meioda melhoria da qualidade dos serviços de reforma depneus, criando garantias de que as empresas certificadascom o Selo Verde obedeçam aos critérios depromoção da sustentabilidade ambiental.Na reunião, também foram apresentadas as açõesda ABR, pelo gerente técnico da associação, CarlosTomaz, que destacou os números dos últimos levantamentossobre o setor de reforma de pneus, bemcomo detalhes sobre a portaria 144 do Inmetro, queainda será publicada e criará exigências para a reformade pneus.A exposição de uma proposta para Projeto de Lei(PL) federal para beneficiar o setor brasileiro de reformade pneus foi realizada pelo então secretáriogeral do <strong>Sindipneus</strong>, Paulo Bitarães, que tambémapresentou um balanço sobre o Projeto TWI. Deacordo com o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>,Ader de Pádua, os empresários perceberam a importânciade expandir os cursos TWI a um planonacional e aprovar o PL para o setor: “os presentes13 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


EspecialPNEUSHOWRECAUFAIRFoto: Marcelo Damascenogostaram dos nossos dois projetos e solicitaram àABR que apoie estas iniciativas, alinhadas com osobjetivos maiores do setor”.Palestra sobre o uso do pneu e legislações vigentesencerra a Convenção Internacional daIndústria de <strong>Pneus</strong>Vanderlei Carvalho em palestra na <strong>Pneus</strong>howEncerrando a Convenção Internacional da Indústriade <strong>Pneus</strong>, que ocorreu de 13 a 15 de abril na <strong>Pneus</strong>how/Recaufair,o consultor técnico do <strong>Sindipneus</strong>,Vanderlei Carvalho, ministrou a palestra “Uso depneus e legislações vigentes”. De acordo com oconsultor, a palestra não poderia ter sido realizadaem dia melhor: “hoje é o aniversário de 30 anos daResolução do Contran nº 558/80, regulamentadorada obrigatoriedade de se observar o índice de segurançados pneus em circulação. Como a funçãoda palestra é levar ao conhecimento do mercado edos órgãos fiscalizadores de trânsito a importânciade atentar ao uso do pneu e, principalmente, observaro índice de segurança, esperamos que elasirva de alerta para que essa resolução seja respeitadapela grande maioria da população”.A esperança e o alerta de Carvalho são válidos,pois os números crescentes de acidentes em rodovias,grande parte deles motivados por descuidoscom os pneus carecas, comprovam a importânciados pneus para a segurança no trânsito e tambémindicam, infelizmente, que os motoristas não têmatentado como deveriam para essa questão.O fim das atividades do sindicato no terceiro dia dafeira se deu em encontros empresariais com representantesde parceiros do <strong>Sindipneus</strong>, como a Borexe a Golden Molds, e com a visita do presidenteda Abrapneus, Márcio Olívio Fernandes da Costa,ao estande do <strong>Sindipneus</strong>.Balanço positivo e encerramento da <strong>Pneus</strong>how16ABRILNo último dia da <strong>Pneus</strong>how/Recaufair,os representantes do <strong>Sindipneus</strong> aproveitaramo encerramento da feira parafinalizar parcerias e fazer um balançodos dias de exposição. O então secretáriogeral do <strong>Sindipneus</strong>, Paulo Bitarães, se reuniucom várias associações para divulgar os planos daentidade, buscar apoio e também colocar em execuçãoprojetos de interesse comum com essas associações.De acordo com estimativa do sindicato, maisde mil exemplares da revista <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., publicaçãodo sindicato, foram distribuídos.Diversas pessoas visitaram o estande do <strong>Sindipneus</strong>em busca de informações sobre os serviços prestadosaos associados, sobre os projetos que beneficiamo setor de reforma e de revenda de pneus emMinas e em todo o país.Em busca de novas parcerias para a revista <strong>Pneus</strong>& <strong>Cia</strong>. e para o site do sindicato, o <strong>Sindipneus</strong> sereuniu com algumas empresas. Outro compromissocumprido pela agenda do sindicato no último dia defeira foi o encontro com o diretor executivo da Arebop,José Carlos Arnaldi, para a prestação de consultoriasem geral.Presença de Paulo Bitarães na feira14 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Segundo a diretoria da Recaufair, a palestra realizadapelo consultor técnico do <strong>Sindipneus</strong> teve um dosmaiores públicos dentre as demais palestras realizadasdurante a feira, além de ter despertado o interesseem receber o curso por empresas de São Paulo,Recife, Rio Grande do Sul e do interior de Minas.Em um dos pontos importantes dos encontros realizadospelo sindicato no dia de encerramento dafeira, os representantes do <strong>Sindipneus</strong> se reuniramcom o presidente do Sindicato da Indústria da Borrachae da Recauchutagem de <strong>Pneus</strong> no Estadodo Espírito Santo (Sindibores), Rogério Pereira dosSantos, e com o sócio diretor da empresa Eccox– tecnologia e soluções ambientais, João RicardoGonçalves, que presta consultoria ambiental ao<strong>Sindipneus</strong> e seus associados.


EspecialPNEUSHOWRECAUFAIRA pauta da reunião tratou de um projeto do Sindiboressobre a implantação de um selo verde paraqualificar as empresas de reforma do estado do EScomo empreendimentos verdes, aqueles empreendimentosque têm especial preocupação com o meioambiente.Apoiando a iniciativa, o <strong>Sindipneus</strong> pretende firmarparceira com o Sindibores para que tal selo seja viabilizadoe possa também ser realidade para as empresasmineiras.De acordo com o gerente executivo do <strong>Sindipneus</strong>,Ader de Pádua, a <strong>Pneus</strong>how/Recaufair foi oportunapara a entidade perceber as principais necessidadese dificuldades das empresas do setor de pneumáticos:“o contato com empresários de outros estadosnos mostrou como os empreendedores dosetor de pneus sentem falta de informações e deconhecimento preciso sobre consultoria para a áreafinanceira, certificações do Inmetro, assessorias tributária,técnica, empresarial e de custos. Há umagrande demanda por conhecimento especializadonessas áreas”. Segundo Pádua, o esforço do <strong>Sindipneus</strong>para prestar esse tipo de serviço confirmaque as ações do sindicato estão na direção certaem função das necessidades e do avanço de seusassociados.Além disso, Paulo Bitarães, então secretário gerale atual presidente do sindicato, destaca a notóriapercepção de que o setor de pneumáticos é importanteem relação às atividades sustentáveis noBrasil. “Recebemos em nosso estande diversos estudantese empresários à procura de informaçõessobre reciclagem de pneus, tanto para empreendimentosquanto para trabalhos acadêmicos”,narra Bitarães.Entre outros associados e parceiros que estiverampresentes, podem-se citar o Ricardo Moura, daDuron – Renovadora e Comércio de <strong>Pneus</strong>, e oJoão Pereira Júnior, representante da Pereira e AntunesRepresentações. “É preciso mesmo expor ostrabalhos do <strong>Sindipneus</strong>, pois envolvem conscientização,inovação e incentivam o campo empreendedor.A atuação do sindicato é muito importantee mais, é necessária para o setor”, afirma Júnior.


EspecialPNEUSHOWRECAUFAIRMUDANDO PARA MELHOR!Para acompanhar a imponente e constante evoluçãodos mercados nos mais diversos segmentosé preciso estar atento às tendências. E nosetor de borracha não poderia ser diferente.Um movimento interessante mostra claramente os caminhosque levam grandes empresas a tomar decisõesque implicam fusões, novas parcerias e, mais que tudo,investimentos. Refiro-me ao segmento de reforma,que de tanto estar consolidado como atividade essencial,se mostra cada vez mais apto para chamar a atençãodos fabricantes de pneus para esse negócio.Foto: divulgação16 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.De olho nas atraentes cifras que movimentam essemercado, desembolsadas principalmente pelas empresasde transporte, os fabricantes estão seguindouma forte tendência de ampliar sua oferta de produtose serviços, que incluem a reforma.Mas isso não implica apenas vender o serviço, vai além,proporcionando ofertas competitivas que acabam desembocandoem estratégias de fidelização. Vale tudopara manter o cliente ligado à marca. Vale até o caminhoinverso, trilhado por uma das maiores empresasbrasileiras de artigos para reforma, a Vipal, que anunciourecentemente parceria estratégica selada com aFate – principal fabricante e exportadora de pneus daArgentina – avançando em uma progressiva integraçãode suas operações e estruturas.Isso apenas mostra que o mercado está mudando, epara melhor! Nessa ciranda, quem ganha é quem compra,e também opta pela reforma. O consumidor, finalmente,está começando a ficar com a faca e um pedaçodo queijo nas mãos!A reforma no Brasil é o segundo mercado mundial.É uma atividade predominantemente popular, commais de 60 anos de tradição. Nesse segmento, poucomais de mil empresas geram serviços agregados, totalizandocerca de três mil microempresas, a maioriade pequeno porte, prestadores de serviço.O setor de transporte é o grande mercado para osreformadores, já que o pneu é o segundo custo dotransporte rodoviário. Para essas empresas, o reformadopossui rendimento quilométrico semelhante aonovo, com custo 70% menor. Em média, os pneuspodem ser reformados duas vezes, gerando três vidaspara cada carcaça. E, além de tudo isso, ainda proporciona57% no custo/km, maximizando o retornosobre o investimento em pneus. Que “negocião” é opneu reformado!Ademar Araújo Queiroz do VallePara se ter uma ideia da economia que as empresasfazem com a reforma, dois terços dos pneus de cargaem uso são reformados. A reforma repõe no mercadomais de nove milhões de pneus da linha caminhão/ônibus, enquanto a indústria de pneus novos repõecinco milhões. Indo só um pouco mais além, com a reforma,o meio ambiente agradece ao fato de que esseprocesso retarda a destinação final da carcaça, reduzindoos impactos ambientais. Não é uma atividade poluidorae seus resíduos sólidos são reciclados por outrasatividades, tais como, massa asfáltica, asfalto ecológico,combustível alternativo (em fornos de cimenteiras), soladose outras.Recentemente, um grande encontro reuniu todo essemercado em franca ebulição: a <strong>Pneus</strong>how-Recaufair2010 – Feira e Convenção Internacional de <strong>Pneus</strong> eEquipamentos - Reforma, Reciclagem, Comércio eServiços, já considerada o maior evento do setor naAmérica Latina. Esta edição reuniu 105 empresas eprofissionais envolvidos com a produção, comercializaçãoe uso do pneu – transportadoras de carga, revendedores,borracharias, indústria automotiva, mineradoras,transportes especiais, transportadoras depassageiros, centros de serviços, truck centers, distribuidores,empresas de logística e agroempresas e usinas.O encontro atraiu 10.500 visitantes que foram àfeira em busca de negócios, oportunidades, tendências,atualização, fusões, parcerias etc. É a celebraçãode um mercado que não para de crescer.Ademar Araújo Queiroz do Valle – diretor executivoda Associação das Empresas Reformadoras de <strong>Pneus</strong> doEstado de São Paulo (Aresp), do Sindicato da Indústriade Artefatos de Borracha do Estado de São Paulo (Sindibor)e da Associação Brasileira da Indústria de Artefatosde Borracha (Abiarb)


CONEXÃOPROPAGANDO OS BENEFÍCIOS DAREFORMA DE PNEUS PELO MUNDOpor Mariana ConradoMais uma vez presente na maior feira da AméricaLatina para o segmento de reforma depneus, a equipe do <strong>Sindipneus</strong> teve comovizinho de estande o americano Harvey Brodsky, diretorgerente da TRIB – Tire Retread and Repair informationBureau (Bureau de Informações sobre Reformade <strong>Pneus</strong>). Brodsky é palestrante conhecido nãosó por grande parte do setor de pneumáticos em todoo mundo, como pelos leitores da <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. Logoem nossa quarta edição, trouxemos uma entrevistarealizada com o diretor da TRIB durante a <strong>Pneus</strong>how/Recaufair 2008. Nesse reencontro com Brodsky, nãoperderíamos a oportunidade de falar novamente comquem tem renome internacional e mais de 40 anos deexperiência no segmento de reforma.Com a participação do diretor internacional de negóciospara a América do Sul da TIA – Tire Industry Association(Associação da Indústria de Pneumáticos), Brodsky,que propaga os benefícios da reforma de pneusno mundo, compartilhou seu conhecimento e deu suaopinião sobre o setor de reforma do Brasil e tambémsobre a ação de conscientização feita pelo <strong>Sindipneus</strong>quanto ao respeito do limite do desgaste do pneu.H. Brodsky: Eu sempre afirmo que a indústria de reformaé fundamental, que reformar é econômico, seguroe a prática ainda traz benefícios ambientais. Coma reforma, valiosos recursos naturais são conservados,e a vida útil dos pneus é prolongada. Mas, infelizmente,muitos caminhoneiros, gestores de frotas, e demaismotoristas às vezes ainda têm uma imagem distorcidado pneu reformado. Ao verem uma borracha solta jogadana beira da estrada, ou aquele jacaré, pensamque foram causados pelos pneus reformados. Muitasvezes, os pneus reformados têm sido percebidos comoprodutos inseguros, instáveis e mal feitos. Mas a realidadeé totalmente diferente. Os pneus reformadosfabricados com qualidade e certificados são completamenteseguros, o que é comprovado cientificamente.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Em sua segunda visita ao Brasil, qual a suaimpressão sobre o setor de reforma de pneus do país?<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Qual a mensagem sobre a reforma depneus que você busca transmitir em todo o mundo?Foto: arquivo <strong>Sindipneus</strong>Harvey Brodsky, diretor gerente da TRIBTire Retread and Repair information Bureau(Bureau de Informações sobre Reforma de <strong>Pneus</strong>)18 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


H. Brodsky: Acredito que o Brasil tem um futuro promissorpara o setor dos pneus reformados. Tenho percebidoque a indústria brasileira de reforma é modernae oferece produtos de boa qualidade em sua maiorparte, que há algumas indústrias que ainda vão potencialmentese modernizar, pois quem não acompanhar aevolução, principalmente no quesito qualidade, provavelmentevai desaparecer. A qualidade é fundamental.É preciso sempre educar o usuário a não comprar pneusem qualidade, a não focar somente no preço do produtocomo o seu maior diferencial, e sim na qualidade.Garantir a segurança é o melhor negócio.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Falando em segurança, o <strong>Sindipneus</strong>promove o Projeto TWI (indicador de desgaste dospneus), que são cursos que visam a conscientizar eorientar os agentes de trânsito e demais entidades envolvidassobre a importância de observar a profundidademínima de segurança dos sulcos da banda de rodagemdos pneus (1.6mm). O que acha dessa iniciativa?H. Brodsky: Acho fantástica. Com ações como essao sindicato está no caminho certo para o segmentocontinuar crescendo. É o outro ponto que eu ia abordar:deve-se educar os usuários em relação ao preçoe valor, mas principalmente quanto aos cuidados comos pneus. O produto vem do fabricante com algumasrecomendações e é preciso respeitar as formas de uso.Fazer os usuários entenderem mais sobre os pneus éfundamental, pois se trata de itens de segurança. Costumobrincar que quem não cuida dos pneus é umapessoa masoquista.Cuidar dos pneus, respeitando as orientações de usosugeridas pelo fabricante e obedecendo ao limite dedesgaste, beneficia a todos. Além de deixá-lo disponívele possível de reformar, prolongando sua vida útilo que, consequentemente, é mais econômico e aindacontribui com a preservação do meio ambiente, cuidardos pneus é também uma forma de prevenir acidentes,não colocando em risco a segurança do motorista edos que trafegam ao redor.Todas as entidades relacionadas ao setor de pneus emgeral deveriam ter esse trabalho de conscientização, demostrar como cuidar dos pneus e por que fazer isso.Continuem educando, conscientizem os usuários deque cuidar dos pneus é cuidar deles próprios.


CAPAOPERAÇÃO CARCAÇAPOLÍCIA FEDERAL TENTA IMPEDIR A IMPORTAÇÃODE PNEUS USADOS PARA O BRASIL20 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


por Ruleandson do CarmoAOperação Carcaça da Polícia Federal completaseis meses neste mês de maio. Iniciada emnovembro de 2009, a ação foi deflagrada em17 de março de 2010 e continua em execução. Sobo comando da Superintendência da Polícia Federalem Santa Catarina, em parceria com a Receita Federal,a operação pretende impedir a entrada indevidano Brasil de pneus usados, fabricados principalmentena China, mas também na Europa.Segundo a Superintendência da Polícia Federal emSanta Catarina, responsável por comandar a OperaçãoCarcaça no país, até o momento, durante a ação,que envolveu quebra de sigilos fiscais e telefônicos,foram apreendidos cerca de 10.500 pneus irregulares,carros importados, um caminhão, maquináriosutilizados na remoldagem de pneus, documentos echeques, um revólver calibre 38 sem documentação,uma lancha, um jetski, documentos fiscais e de importação,CDs, discos rígidos de computadores e atépen drives. Todos os itens apreendidos eram usadospara importar ilegalmente carcaças de pneus para omercado brasileiro.No entanto, o montante de pneus irregulares apreendidospode subir a qualquer momento, pois a operaçãocontinua em vigor em busca de importaçõesilegais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná e SantaCatarina. A atual fase da ação envolve também a períciado material apreendido, além do interrogatóriode todos os envolvidos. Somente na deflagração daOperação Carcaça, 45 servidores da Receita Federale cerca de 100 homens da PF estiveram envolvidos,segundo dados oficiais da PF.Independentemente do país de origem, a importaçãode pneus usados está proibida no Brasil desde junhodo ano passado, por decisão do Supremo TribunalFederal (STF), em 24 de junho de 2009, após aproximadamentetrês décadas de disputas judiciais, pormeio de portarias e decretos que se alternavam entrea permissão e a proibição da importação de carcaçasde pneus para o país.No entanto, alguns meses após a decisão final doSTF que decretou o fim da importação de carcaçasde pneus para o Brasil, a Polícia Federal começou aapurar indícios que apontavam para a introduçãoirregular de pneus estrangeiros usados em territórionacional. As suspeitas eram de que a fronteira doParaguai com o Brasil estivesse sendo utilizada paratrazer os produtos indevidos às terras brasileiras. Atéentão, não se sabia a procedência desses pneus, apesardas desconfianças. “Pelos dados obtidos no cursoda operação policial anteriormente conduzida, queindicavam a existência de um esquema de introduçãoirregular de pneus em território nacional, pela fronteirado Brasil com o Paraguai, apurou-se que a irregularidadeera executada por uma empresa com matrizna cidade de Biguaçu, em Santa Catarina. Mediantetrabalho investigativo realizado com a Receita Federal,foi possível identificar que tal esquema de fraudesenvolvia a importação de pneus fabricados na China,que eram trazidos para o Paraguai por uma empresacom sede em Ciudad del Este, e, em seguida, reexportados,sem recolhimento dos impostos devidos,e distribuídos para o mercado brasileiro”, detalha odelegado da PF de SC, Gustavo Emilio Trevizan, responsávelpela Operação Carcaça.Mercado brasileiro e o problema com os pneuschinesesAo que tudo indica, a escolha pelos pneus chinesespara a importação indevida parece não ter se dadopor acaso. Em 2008, antes de a importação ser proibidapelo STF, a Associação Nacional da Indústria dePneumáticos (Anip) solicitou abertura de investigaçãoda prática de dumping por parte dos fabricantes chinesesde pneus, no mercado brasileiro. O dumpingse dá quando uma empresa de um determinado paísvende seu produto a outro por um preço abaixo docusto de produção do país importador, tendo comoobjetivo a conquista do mercado. A prática é considerailegal e desleal pelas normas que regulamentamo comércio exterior.Conforme divulgado pela Anip na época das investigações,o levantamento da Câmara do Comércio Exterior(Camex), que coletou dados dos últimos cincoanos, indicou que a indústria brasileira de pneus foiprejudicada pelo dumping dos pneus chineses. Deacordo com o relatório da Camex, os pneus chineses,de fabricação similar e para as mesmas aplicaçõesdos pneus brasileiros, eram vendidos, em média,por um valor inferior em até 30% se comparado aopreço de venda do pneu nacional. O resultado foi aperda de 20% do mercado pelos fabricantes brasileirosde pneus novos. Após o pedido de apuração daAnip, a Camex concluiu em 2009 que a importaçãodos pneus chineses caracterizava o dumping, o quemotivou a aplicação de taxa antidumping nos pneuschineses importados ao Brasil, para frear a concorrênciadesleal. Para equiparar a concorrência, a Camexpublicou a resolução nº 33, de 9 de junho de 2009,válida por cinco anos, que estabeleceu a cobrança de21 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


Foto: arquivo Polícia FederalApreensão ocorrida no galpão de uma empresalocalizada em Foz do Iguaçu (PR)22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.taxa antidumping, que varia de US$ 1,12 a US$ 2,59por quilo de pneu, sendo a taxa referente aos pneusde carga, ônibus e caminhão, aros 20”, 22” e 22,5”.E se os pneus chineses novos chegavam ao país compreços bastante atrativos, o mesmo parece se repetiragora com os pneus usados. As estimativas da PF sãode que as carcaças eram compradas por valores inferioresa US$ 2 por unidade, o que incentivava a fraude.Apesar de os nomes de todas as empresas e suspeitosenvolvidos correrem em segredo de justiça para nãocomprometer os rumos das investigações, a PF informaque parte do esquema da fraude já foi desvendadae aponta para a importação e reexportação dos pneus,da China para o Paraguai e daí para o Brasil.Além da ChinaNo entanto, os resultados iniciais das investigaçõesapontam que as fraudes apuradas não se restringiramàs ações descritas, muito menos à China. “Simultaneamenteà importação de pneus da China e posteriorreexportação para o Brasil, acham-se em curso outrosnegócios ilícitos envolvendo a importação e venda depneus usados de origem estrangeira, essencialmente,pneus europeus. Constatou-se que uma empresa dacidade de Biguaçu se dedicava à importação de pneususados, depois à sua reforma, utilizando a remoldagem,e posterior revenda no mercado interno”, esclareceo delegado Trevizan.Conforme apuração da PF, no Paraguai, a legislaçãopermite e entrada no país de pneus sem condiçãode uso bem como sua comercialização. Assim, osfraudadores investigados pela Operação Carcaçaimportavam os pneus usados para terras paraguaiaslegalmente e os repassavam ao Brasil por meio dasfronteiros entre Paraguai e Brasil. No caso dos pneuseuropeus, a legislação europeia obriga as empresasa reciclar os pneus, mas como a reciclagem tem umcusto elevado, muitos países preferem repassar ospneus para outros países. Desse modo, os criminosostinham o custo apenas com o transporte feitopor navio, da Europa para o Brasil. Em território brasileiro,tanto os pneus chineses quanto os europeuseram raspados até sobrar somente a estrutura. Nasequência, os pneus recebiam uma nova camada deborracha e, tendo sido comprados por um valor, eramvendidos, em média, cerca de 20 vezes mais caros doque o preço pelo qual foram adquiridos.A segurança do usuário de pneusÉ fato que os pneus reformados certificados são segurose ambientalmente corretos. No entanto, os crimescometidos pelos envolvidos na Operação Carcaça ultrapassama importação ilegal de carcaças e podemcolocar em risco o usuário de pneus que, porventura,adquirir esses pneus indevidamente reformados pelasempresas envolvidas nas irregularidades. O principalrisco é de que a nova camada de borracha se desgrudee faça com que o pneu gire em velocidadesdiferentes, aumentando os riscos de acidentes. Umaalternativa para a melhora da carcaça nacional, nosentido de que o pneu seja reformado no momentodevido e que ele não seja utilizado até se tornarinservível, é ficar atento ao índice TWI (Tread WearIndicator), que determina o mínimo de profundidadedos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm)para que o pneu circule com segurança e se aumentea recapabilidade do produto.Nesse sentido, o <strong>Sindipneus</strong> vem realizando, há umano, o Projeto TWI, que são cursos cujo objetivo éconscientizar a população, empresários, interessados etrabalhadores do ramo de pneus, bem como autorida-


des ligadas ao trânsito, sobre a importância de se atentara esse índice. O engenheiro mecânico e consultortécnico do <strong>Sindipneus</strong>, Vanderlei Carvalho, já ministrouo curso TWI nas cidades de Uberlândia, Betim, Contageme Belo Horizonte em Minas Gerais, e também nascidades São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo Carvalho,o curso é antes de tudo de cunho social: “conscientizandoas pessoas sobre o respeito necessário ao TWI,espera-se diminuir o uso de pneus que não deveriamestar circulando, o que aumenta a segurança e reduz,consequentemente, os gastos públicos com acidentesde trânsito. O projeto contribui também, indiretamente,com o meio ambiente, pois, ao possibilitar a identificaçãodo momento adequado para reformar o pneu,incentiva-se e possibilita um maior número de reformas,prolongando a vida útil do pneu”.Alerta para o ramo de pneumáticosSegundo a PF e a Receita Federal, a base legal paraa Operação Carcaça foi a citada proibição de importaçãode pneus usados, estabelecida por meiodas resoluções nº 258/1999 e 301/2002, ambaseditadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente(Conama).Para o delegado Trevizan, a problemática da importaçãoindevida perpassa por uma questão histórica doramo de pneumáticos. “Durante anos, diversas empresasdo setor de pneus se utilizaram de decisõesjudiciais para continuar suas atividades de importaçãoe venda de pneus usados. Com a decisão do STF, nosautos da Arguição de Descumprimento de PreceitoFundamental nº 101 (ADPF/101), foi ratificado o teordas Resoluções do Conama no sentido de proibir aimportação de pneus usados, recapados ou reformadosdefinitivamente. No entanto, a empresa investigadacontinuou a realizar a internalização irregular depneus usados em território nacional, para que servissemcomo matéria-prima para a remoldagem ou mesmopara que fossem vendidos a terceiros. Em razãodo custo ínfimo de aquisição e do alto valor agregadoque apresenta tal espécie de mercadoria em territórionacional, a referida indústria teve sua finalidade desvirtuada,passando a comercializar irregularmente ospneus usados, sem submetê-los a qualquer processode reforma ou remoldagem”, narra o delegado da PFde SC, que coordena a Operação Carcaça.De acordo com a legislação vigente, uma série depenalidades podem ser aplicadas aos que comprovadamenteestiverem envolvidos no esquema da importaçãode pneus, em resposta a crimes de diversasordens. Segundo a PF de SC, os responsáveis pelaadministração das empresas que fizeram as importaçõesirregulares de pneus estão sujeitos às penas doartigo 334 do Código Penal (contrabando e descaminho),detenção de um a quatro anos; artigo 56 da Lei9.605/98 (crime ambiental), prisão de um a quatroanos; artigo 288 do Código Penal (formação de quadrilha),detenção de um a três anos; e artigo 298 doCódigo Penal (falsificação de documento particular),pena de um a cinco anos de reclusão.Mesmo com o foco da Operação Carcaça estando naapuração de crimes cometidos por grupos específicosde indivíduos e empresas – sediados nas cidadesde Foz do Iguaçu, Curitiba, Pinhais e Paranavaí, noestado do Paraná, Biguaçu e Florianópolis, em SantaCatarina, e na cidade de Nova Iguaçu, no estado doRio de Janeiro – sobre os quais já existiam indíciosda prática de atos ilícitos envolvendo a importaçãoe comércio de pneus, o alerta é para todos os empresáriosdo ramo de pneumáticos, revendedores ereformadores. Como explica o delegado Trevizan,“qualquer espécie de comércio de pneus usados deorigem estrangeira está proibida, sujeitando os autoresa responder criminalmente pelo fato. Mas no tocantea pneus novos, a empresa adquirente tambémdeve exigir a comprovação documental da sua importaçãoregular, notadamente a nota fiscal e declaraçãode importação, para evitar problemas”.BALANCEAMENTOINTELIGENTEConheça as vantagens:• Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão;• Evita o desgaste irregular dos pneus;• Aumenta a vida útil do pneu e o balanceamento é constante;• Melhora a durabilidade do conjunto de suspensão do veículo;• Produto atóxico e não polui o ambiente;• Instalação fácil, rápida, prática e sem chumbo;• A carcaça tem melhor aproveitamento para recapagem.R. Itália Pontelo, 100 • Telefax: (31) 3773 0654 / 4062-7761Chácara do Paiva • CEP 35.700-170 • Sete Lagoas • MGcounteract@uai.com.brwww.counteractbalancing.com


PNEUS E FROTASRESSULCAGEM DE PNEUSRessulcar, riscar, regravar. São vários os nomesdados para o ato de aprofundar os sulcos dospneus, com o auxílio de uma ferramenta dotadade uma lâmina aquecida que vai recortando aborracha no fundo do sulco, aprofundando-o paraque o pneu seja usado por mais tempo. Existemdois métodos básicos para fazer isso.muito maior habilidade de quem estiver fazendo aressulcagem. Se a mão do operador oscilar, a lâminairá retirar mais ou menos material, e o resultadopode ser igualmente irregular.Agora, a pergunta de sempre: a ressulcagem deveser feita ou não?24 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.O mais antigo usa uma lâmina fixada num suporteapoiado sobre os gomos do desenho da banda derodagem. Esse método tem como desvantagem deixaro fundo do sulco com o mesmo relevo da bandaonde a ferramenta se apoia. Se o pneu já apresentarum desgaste irregular, o sulco ficará com a mesmacaracterística. Em pneus com desgastes ondulados,o sulco fica ondulado. Se o desgaste for maior numlado que em outro, pode até acontecer que a regiãocom maior desgaste chegue até a expor as lonas dacarcaça, quando mantida a mesma lâmina utilizada naregião que tem maior profundidade.No outro método, a lâmina se apoia no fundo dosulco, o que elimina a interferência do relevo apresentadopela banda de rodagem. Porém, exigePessoalmente, posso aceitar a ressulcagem apenasem uma única situação: naquele pneu que foi enviadopara reforma e foi recusado pelo estado emque se encontra a carcaça, faz-se a ressulcagempara dar-lhe um último sopro de vida. Caso contrário,jamais devemos ressulcar um pneu.A resolução 558/80 do Conselho Nacional de Trânsito(Contran), que regulamenta pneus, em seu artigo4º, estabelece:Fica proibida a circulação de veículo automotorequipado com pneu cujo desgaste da banda derodagem tenha atingido os indicadores ou cujaprofundidade remanescente da banda de rodagemseja inferior a 1,6 mm.


§ 1º - A profundidade remanescente será constatadavisualmente através de indicadores de desgaste.Ou seja, a única maneira reconhecida por lei deverificar se um pneu tem ou não condições de serutilizado, de determinar se está careca ou não, é aanálise feita por meio dos ressaltos existentes nofundo dos sulcos do pneu.A mesma resolução faz menção às normas da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas (ABNT),que em sua norma NBR NM 251, item 6 – Ressulcagem,determina:Só podem ser ressulcados os pneus que ostentemoriginalmente em seus flancos os termos “RES-SULCÁVEL” ou “REGROOVABLE”, que indicamque sua construção admite essa operação. Nestescasos, a ressulcagem deve ser efetuada de acordocom a especificação do fabricante do pneu.Teoricamente, pneus com essa inscrição possuemuma camada de borracha com cerca de 3 mm destinadosà ressulcagem, ao aprofundamento do sulco.Na última edição, falei de normas, e vale a penarepetir aqui uma parte do segundo parágrafo damatéria anterior:Acredito que as normas devem ser claras e objetivas,determinando parâmetros e limites com clareza eabsoluta precisão, sem deixar espaço para dúvidas.Devem igualmente utilizar termos específicos, quetragam em si mesmos toda a definição necessária.Ora, a norma da ABNT admite a ressulcagem, masnão estabelece nenhum parâmetro e, sem parâmetros,é impossível avaliar uma determinada característica,se o resultado de um serviço está de acordo.É profundamente lamentável (e até inadmissível)que um texto técnico, de um órgão normativo, sejaredigido de forma tão vaga e imprecisa. Deixar acargo do fabricante é como chamar o lobo paracuidar do galinheiro, depois de retirar as cercas eprender o cachorro.Entrei em contato com todos os fabricantes instaladosno Brasil. O único que me respondeu recusousea fornecer essas especificações, alegando que aressulcagem deve ser feita por um técnico e que,se desejasse, enviaria uma pessoa para fazer o serviço.Mas como poderia avaliar se o resultado finalestá de acordo sem ter uma especificação ou parâmetropara avaliar?De 13 a 16 de abril aconteceu em São Paulo a 9ª<strong>Pneus</strong>how/Recaufair, evento destinado ao setorde reforma de pneus e, como na edição anterior,aconteceu um fórum de debates com a apresentaçãode diversos palestrantes. Entre eles, tive oprazer de novamente encontrar com o Sr. HarveyBrodsky, diretor gerente do Tire Retread InformationBureau (TRIB – Bureau de Informações sobreReforma de <strong>Pneus</strong>).Conversando com ele, perguntei qual a sua opiniãosobre a ressulcagem. Além de ser contra essa prática,ele disse que entre os integrantes do TRIB estãoos fabricantes de pneus e os representantes detrês marcas – uma americana, uma europeia e umaasiática – que também são totalmente contrários àressulcagem.Vou usar como exemplo uma situação bem diferente,mas que serve para ilustrar o raciocínio peloqual eu não acredito na ressulcagem. Possivelmentevocê que está lendo esse texto já reformou umacasa, ou conhece alguém que o fez.Digamos que no final da obra quando é feito oacabamento, o dinheiro ficou curto, justamentena hora de azulejar o banheiro. Pergunto: o que émais barato? Azulejar todas as paredes até o tetoou somente a área do chuveiro, até meia altura?Se a intenção do fabricante é dar ao transportadorcondições de rodar por mais tempo, seria muitomais barato acrescentar 3mm de borracha somentesobre os gomos, e não em toda a largura da bandade rodagem.Quanto mais material se gasta, mais caro é o produtofinal. Além disso, ao ressulcar o pneu e depoisenviar para reforma, o reformador é obrigado araspar mais fundo, diminuindo a espessura da borrachaoriginal, chegando mais próximo das lonas, oque reduz a proteção da carcaça.Faço aqui um desafio. A primeira pessoa que, naminha presença, conseguir ressulcar um pneu deixandotodos os ressaltos do TWI, os indicadores dedesgaste exigidos por lei, em todos os sulcos, coincidentescom a exata posição das indicações nos flancos,e com exatos 1,6mm em todos eles, ganhará depresente um profundímetro digital, igual ao que euvou utilizar para medir se todos os sulcos são uniformesem toda a circunferência do pneu e se todos osressaltos têm a altura determinada por lei.A ressulcagem pode até ser admitida pela ABNT, maspneu ressulcado e sem os ressaltos do TWI é ilegal.Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: pneus@greco.com.br25 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


CENÁRIOBALANCEAMENTO AUTOMÁTICO26 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Obalanceamento automático está ganhandomercado no Brasil e em toda a América doSul, sendo uma boa novidade para os estradeiros.Trata-se de uma nova tecnologia que trabalhacom microesferas introduzidas dentro do pneucom ou sem câmara de ar. Substituindo o chumbodo balanceamento comum, as microesferas, ao sereminseridas no pneu, proporcionam o balanceamentonão só do pneu, mas de tudo o que roda comele, eliminando seu desgaste irregular e as vibraçõesna direção. Os benefícios são satisfatórios quandocomparados ao chumbo tradicional.As microesferas podem ser utilizadas em todasas posições do veículo (cavalo mecânico e/ousemirreboque) , sendo um método que minimiza odesgaste dos pneus, bem como a dos elementos desuspensão (buchas e pinos). Tais medidas aumentamem aproximadamente 15% a vida útil dos pneus.Mesmo com impactos, solavancos e quedas em buracos,as microesferas não se desprendem do pneu,ao contrário do chumbo que se desprende e gerapoluição. O resultado é um produto atóxico, querespeita o meio ambiente.Geralmente, os caminhoneiros fazem o balanceamentoapenas dos pneus dianteiros porque é nesteponto que eles sentem as vibrações no volante, masé importante destacar que todos os pneus têm a mesmaconsequência, por isso, devem-se balancear todosos pneus para economizar em relação aos futuros epossíveis gastos com os desgastes irregulares.Pela performance que essa tecnologia apresenta, opneu só precisa de um único balanceamento ao longode toda sua vida útil. E as vantagens vão além: segundopesquisa realizada pela Universidade Federal deUberlândia (MG), as reformadoras de pneus tambémtêm a ganhar, uma vez que o pneu que passou por esteprocedimento mantém suas características e permiteuma segunda ressolagem sem a necessidade de grandesreparos internos em sua carcaça. Enquanto isso, opneu sem as microesferas não permite a ressolagem.Pode-se dizer que o balanceamento automáticoexerce um papel fundamental para o pneu e todo oconjunto rodante. Além de ser de fácil e rápida aplicação,este produto prolonga a vida útil e a qualidadedo pneu, facilitando ao máximo sua manutenção.Como funciona o balanceamento automáticoAtravés do movimento giratório realizado peloconjunto rodante quando o caminhão entra emcirculação, surge a aderência eletrostática, quefaz com que as microesferas se energizem peloatrito com a borracha, aderindo à parte internado pneu, de maneira a obter o balanceamentonão só do pneu, mas de todo o conjuntorodante do caminhão.Eloíza Aparecida dos Anjos e Nina de MeloCounteract Balanceamento AutomáticoE-mail: counteract@uai.com.brSite: www.counteractbalancing.com


pirelli.com.brLeo Burnett BrasilNOSSOS CLIENTES LEVAM A PIRELLIA TODOS OS LUGARES. INCLUSIVE À LIDERANÇA.Pirelli, ganhadora do prêmio Os Eleitos da revista 4 Rodas, 7 vezes Top of Mindda Folha de S.Paulo e a marca mais lembrada pelos homens brasileiros.No último ano, a Pirelli ganhou o prêmio Os Eleitos e, pela 7ª- vez, o Top of Mind da Folha de S.Paulo, sendoinclusive, a marca mais lembrada pelos homens. É a líder em pneus no Brasil, escolhida para equipar um emcada dois carros que saem de fábrica e também é a preferida pelos consumidores na hora da reposição. Afinal,a Pirelli tem a linha mais completa de pneus, todos produzidos com alta tecnologia, em cinco fábricas no país.Por isso, quando for trocar pneus, escolha Pirelli. Você vai entender que ninguém é o Nº- 1 por acaso.O Nº- 1 corresponde à posição da Pirelli no setor de pneus e é atestada por informações constantes nos sites da ANIP e ANFAVEA, conforme critério comparativo com dados do setor – dezembro/2008, pela pesquisa Top of Mind do instituto Datafolha(2000 a 2009), pesquisa Autopofmind da revista Autodata, pesquisa Job 200802301 – setembro/2008, realizada pelo instituto IPSOS/Marplan, e estudo Advertising Tracking Trace, realizado pelo instituto Research International – maio/2008.


FAZENDO A DIFERENÇAFoto: Bruno Cantini/Clube Atlético MineiroPERDENDO OU GANHANDOELES TORCEM PELA PAZpor Ruleandson do Carmo28 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Em época de Copa do Mundo, não importa comqual país fique a taça, pois, além de ser pentacampeãomundial, o Brasil possui outro títulointernacional, o do país do futebol. De acordo com oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),dos aproximadamente 190 milhões de habitantes doBrasil, o país abriga dois milhões e 100 mil jogadoresde futebol registrados, 11 milhões e 200 mil jogadoresnão registrados, 29.208 clubes, e realiza cinco miljogos profissionais por ano.E para animar e movimentar o país do futebol, ostorcedores são parte fundamental dessa história. Segundoo Portal das torcidas organizadas, OrganizadasBrasil, somente em Minas Gerais são 42 torcidas organizadas,cujo único objetivo é incentivar os times ase tornar campeões. No entanto, nem sempre as torcidasapenas apoiam seus clubes preferidos, e hoje,algumas chegam a ser vistas como um problema deviolência urbana.Em Belo Horizonte, de acordo com a tenente DéboraSantos, assessora de comunicação do Comando dePoliciamento da Capital da Polícia Militar de MinasGerais, isso ocorre quando as torcidas “deixam derespeitar os direitos do próximo, as opções das pessoasem torcer para outros times, por exemplo. O efeitodas ‘massas’ absorve a vontade pessoal, o medo, asensação de punidade e, muitas vezes, os torcedoresse aproveitam dessa força e do suposto anonimatopara provocar badernas, agressões, quebrar coletivose patrimônios públicos e particulares, ridicularizarpessoas, ou seja, praticar crimes e contravenções quecausam a desordem pública”.Segundo resultados de pesquisa da Universidade deCampinas (Unicamp), divulgados em 2009, Minas é oterceiro estado em casos de violência entre torcedores,ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.No entanto, para as torcidas dos dois maiores times deBelo Horizonte, a causa para a violência é social e nãoapenas relacionada à paixão pelos times. “Há torcedoresque praticam atos de vandalismo o time deles ganhandoou perdendo. Quando eles querem, eles saemde casa para quebrar os ônibus, e não é o time que osmotiva”, analisa o presidente da Torcida Organizadada Galoucura (Clube Atlético Mineiro), Ferrugem.Para o presidente da Galoucura, “geralmente, quandouma pessoa está disposta a cometer um ato ilícitonão é culpa do segmento que frequenta. Ela podeir a um baile funk, forró, axé ou a qualquer tipo deevento e ser violenta. Em um estádio de futebol,por ser frequentado por todas as classes sociais,ocorrem vários tipos de violência, desde brigas, furtose arrastões, e essas pessoas provavelmente nemfazem parte das torcidas organizadas, elas vão porquequerem ser destaque na sociedade de algumaforma e escolhem o futebol como alvo para essestipos de atos violentos”.


Foto: Divulgação/VipcommOpinião semelhante é a do gerente de marketing doCruzeiro Esporte Clube, Marcone Barbosa. Responsávelpelo departamento que mantém contato com astorcidas do time, Barbosa diz que “muitos se aproveitamdas ocasiões, refletindo exatamente a educaçãoque têm (ou que lhes falta), agindo de formaindevida, como se fosse em nome do futebol. Todaviolência deve ser coibida de forma firme, onde querque seja. Se a pessoa percebe que está sendo vigiada,tende a ser menos violenta”, avalia.Entretanto, as torcidas organizadas podem ser umaforma de conscientizar os torcedores e de fazer adiferença na conquista pela paz e na diminuição daviolência entre as torcidas. “Quando os torcedores seorganizam em grupos com intuito de torcer, apoiarseu time e até realizar ações comunitárias como bandas,escolas de samba, aulas de lutas marciais, as torcidasorganizadas são um bem para a coletividade,integrando pessoas e criando espaços de convivênciapara todos”, pondera a tenente Débora.No time do Cruzeiro, o trabalho social é o lema paraminimizar a violência. “Incentivamos o torcedora cantar as músicas que enalteçam o Cruzeiro semuso de palavrões ou insultos aos adversários. Aliadoa isso, temos também a atuação de nosso mascoteRaposão, que faz visitas periódicas a escolas e ensinapara as crianças a importância de respeitar os torcedoresrivais. É preciso torcer, mas com respeito”, explicaBarbosa.A preocupação é semelhante com a da presidênciada Galoucura. “Focamos na questão social durantetodo o ano, pois acreditamos ser o melhor modode amenizar a violência e coibir o mau torcedor aadentrar as torcidas organizadas, como a Galoucura.Fazemos campanha do agasalho, cadastramentopara doação de medula óssea, campanha contravandalismo de ônibus, palestras sobre roubos, organizamosdoação de mantimentos, temos escolade samba, time de jiu-jitsu, dentre outros trabalhossociais”, destaca Ferrugem.Segundo o presidente da Galoucura, o trabalho diminuiuos casos de violência ligados a torcedores cadastradosna torcida em 90%. “As nossas reuniõessevem para cada torcedor passar para o componentenovato a importância de levar a paz aos estádios e aqualquer lugar, visto que todas as nossas filiais espalhadaspelo Brasil têm o compromisso e a obrigaçãode desenvolver esses projetos comunitários e sociais.Esse tipo de ação tem nos ajudado muito”.Além das ações sociais fora dos campos, o time doCruzeiro também se preocupa com o dia do jogo,data em que, geralmente, ocorrem os atos de violência.“O futebol é um esporte que mexe com a emoçãodos torcedores, e isto se intensifica nos estádios.Por isso, fazemos dos jogos do Cruzeiro um verdadeirodia de festa, buscando torcer sem ofender o adversário”,conta o gerente de marketing do time celeste.A participação da PMMG na luta pela torcida semviolência é feita com a promoção de reuniões entreos líderes das torcidas organizadas e representantesdo poder público. “Foi dessas reuniões que surgiu aideia do estatuto do torcedor, que prevê direitos edeveres dos torcedores e o agravamento de crimespraticados pelas torcidas organizadas. Outra medidaimportante foi a proibição de venda e consumode bebidas alcoólicas nas dependências do estádio”,conta a tenente Débora.Unidos, poder público, torcidas organizadas e times,independentemente do placar final, quemmarca ponto é a paz, e o troféu fica para quemtorcer sem violência.29 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


ESTRATÉGIAO SEXTOHOMEMLeandro Barbosa, ou apenas Leandrinho, é umdos brasileiros a brilhar na liga norte-americanade basquetebol, a NBA. O armador foi eleito omelhor sexto jogador da temporada 2006/2007 e osegundo melhor na temporada 2007/2008. Eu disse“sexto jogador”. Isso significa que ele é um dos melhoresreservas do mundo. Inicia os jogos no banco,sendo chamado a participar no decorrer das partidasquando entra e resolve: muitos pontos convertidos eótimas assistências realizadas.O arqueiro do São Paulo, Rogério Ceni, era apenas oterceiro goleiro do Sinop Futebol Clube nos idos de1990. Durante o campeonato estadual, o goleiro titulare o primeiro reserva ficaram lesionados. Ceni assumiua posição e já na partida inaugural defendeu umpênalti. Sua equipe sagrou-se campeã naquele ano elogo depois ele principiaria uma carreira vitoriosa emsua atual equipe.Os dois exemplos relatados demonstram que não ser oprimeiro pode ser uma condição apenas temporária. E alição é perfeitamente aplicável ao mundo corporativo.se pode calcular uma integral de uma função sem compreenderas quatro operações matemáticas básicas.2. Observe. Como você é pouco notado, pode transitarlivremente pela companhia e compreender suaestrutura de poder. Pesquise e observe quem é quem,como funcionam as relações interpessoais. Olhos abertose boca fechada. Não é por acaso que ascensoristase office-boys são tão bem informados.3. Melhore. Pratique o kaizen, ou seja, o aprimoramentocontínuo. Exercite suas habilidades, eleve suadestreza no exercício das tarefas. Faça mais com menos.Gaste menos tempo executando para sobrar maistempo para pensar e planejar. Assim você começará ase destacar.4. Conheça. Procure estabelecer relações interpessoaisverdadeiras. Neste estágio você será avaliado por seuspares pelo que você de fato é, e não pela posição queocupa. E poderá construir uma teia de amizades quelhe dará suporte quando estiver lá em cima. Seja solícitocom todos, mas evite entrar em “panelas”!30 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.A maioria dos profissionais que inicia uma carreira almejaalcançar o topo da pirâmide com a maior velocidadepossível. Subir na hierarquia, acumulando dinheiro,poder e realizações. Mas sendo este o desejo demuitos é evidente que o funil de oportunidades é rigoroso.Poucos têm êxito. E mesmo os bem-sucedidosdescobrem com rapidez que mais difícil do que chegarao cume é permanecer por lá.Se você está no banco de reservas, o que simbolicamenteequivale a integrar o segundo ou terceiro escalãoem sua empresa, aproveite o momento para prepararsua ascensão futura.1. Aprenda. Como subalterno, seguramente você estávinculado a atividades operacionais. Em lugar de reclamardesta condição, aproveite para aprender tudosobre o seu trabalho – e sobre o trabalho dos outros.Lembre-se de que os fundamentos são essenciais. Não5. Prepare-se. Se trabalhar com afinco, esteja certo:sua hora chegará. Por isso, aproveite o distanciamentoque sua posição atual lhe confere para lapidar suascompetências. Projete a “pessoa ideal”, aquela quevislumbra ser, e planeje sua escalada.No decorrer deste processo, você poderá atirar noque viu e acertar no que não viu. Talvez opte por mudarde empresa. Talvez decida, por exemplo, redirecionarsua carreira para a forma consultiva ao invésde executiva. Alguns atletas descobrem que jamaisserão craques, mas podem ser ótimos técnicos. Ouque podem ser apenas o sexto homem e ainda assimfazer toda a diferença.Tom Coelho – consultor, professor e palestranteE-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.brSite: www.tomcoelho.com.br


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VIVER BEMMOTIVAÇÃO NO TRABALHO,FOCANDO RESULTADOS32 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Quando o renomado psicólogo da área do comportamentohumano, Abraham Harold Maslow,considerou uma hierarquia de necessidadeshumanas, colocou que, além da necessidade desuprir necessidades fisiológicas e de segurança, o serhumano ainda busca a socialização, o reconhecimentocom prestígio, e no cume desta pirâmide, a autorrealização.O que significa que, além das necessidades básicas,que são a fisiologia e a segurança, o ser humano necessitade significado, crescimento e contribuição.Então, muito mais do que uma questão de querer, éuma questão de precisar. Nós necessitamos de umfator motivacional que nos impulsione, que nos façabuscar mais, superar, desejar propósitos extraordináriosque gerem uma vida extraordinária. Mesmo porqueuma vida sem propósitos não é vida! Isso é buscade significado. Aquele sentimento de que somos únicos,importantes, indivisíveis e que fazemos diferençaneste mundo.Quando não conseguimos este significado, a vida parecese tornar monótona, rotineira e nos leva ao ostracismo,ou porque não dizer, à estagnação. E quandoatingimos este estado de estagnação, a nossa vida começaa se enterrar no vale, fazendo-nos esquecer queestamos neste mundo para habitar o cume. Passamosentão ao estado de desmotivação. Pessoas que possuemextraordinária formação, que têm competênciaacima da média e que já fizeram MBA, às vezes, aténo exterior, mas que não fazem nada com isso tudo,permanecem no vale.Qual é o fator emocional e omotivacional que pode tiraras pessoas deste estado?Sem dúvida, está surgindonecessidadede transformação.E no trabalho,as pessoas só sesentem motivadaspara os resultadosquandosentem que fazemparte do time. E nãoadiantam os discursosde boas-vindas e programas iniciais de integração sóinício da carreira. Lembre-se de que no início da carreiratemos toda a motivação para começar. Está faltandocompetência para resultados. Então o que precisamosno início é direção. Treinamento. A gestão de pessoasdeve privilegiar o foco no seguinte sentido: prover aoscolaboradores aquilo que eles não podem prover porconta própria. Isso é gestão de pessoas, isso é motivaçãopara resultados no trabalho. Com o passar do tempo,os colaboradores da empresa atingem competênciatécnica, mas sentem que aquele ânimo todo no inícioda carreira está se esvaindo. Por quê?Porque a necessidade de significado – e necessidadequer dizer que é coisa de sobrevivência, e que faremosde tudo para suprir esta necessidade, se tivermos estaconsciência – não estará sendo suprida. A empresa eseus gestores não estão provendo esta necessidade.Por isso, a estagnação de tantas carreiras que conhecemos.E nos aspecto comportamental, a psicologiaacena com o seguinte: parece que quando as adversidadescomeçam a aparecer como desafios, buscamosforças interiores antes apagadas e conseguimosa superação.O melhor significado nesta hora é, então, o desafiopara resultados. Crescer. Contribuir. Mas isso só é possívelcom propósitos extraordinários. E cada colaborador,tendo o seu significado reconhecido, estará se automotivandopara resultados!Agora, cabe também a cada colaborador o seguintecompromisso: não é possível somente fazer o quevocê gosta de fazer, mas é possível gostar do que vocêfaz. Se tivesse que lhe dizer onde vocêpode obter sua maior motivação notrabalho, obtendo sempre os melhoresresultados, eu colocaria oseguinte: “todos nós, nos tornamoscada vez mais fortes,quando fazemos o nosso melhor!”(autor desconhecido).Massaru Ogata – professor,consultor e palestranteSite: www.massaruogata.com.br


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