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Revista Pneus e Cia nº09 - Sindipneus

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Publicação Bimestral da AmirpAssociação Mineira dos Reformadores de <strong>Pneus</strong> Ano 1 – Nº 9 – Março/Abril 2009ASFALTO BORRACHAUM CAMINHO PARA OS PNEUS INSERVÍVEISAmirp em ação – ProgramaAmirp/Fabricantes – Pág. 8Conexão – Vale a penaapostar nELAS! – Pág. 12Fazendo a diferença – Um mododiferente de ler o mundo – Pág. 24


EXPEDIENTEEDITORIAL<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. – Ano 1 – Nº 9 – Mar/Abr 2009Órgão Informativo da AmirpDiretoria AmirpPresidentePaulo César Pereira BitarãesVice-presidenteRogério de MatosDiretor FinanceiroFernando Antônio MagalhãesDiretor TécnicoMiguel Pires MatosConselheiro FiscalJúlio Vicente da Cruz NetoGerente ExecutivoAder de PáduaRepresentante Institucional e TécnicoVanderlei CarvalhoAuxiliar AdministrativoTatiane de Faria<strong>Revista</strong> <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Diretora ResponsávelLuciana Laborne – Reg.: MTb. 12657/MGEditoresLuciana Laborne e Mariana Conradoredacao@amirp.com.brColaboradoresCaio Melo, Marcus Friedrich von Borstel,Pércio Schneider e Tom CoelhoRevisão FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463www.infocobrasil.comImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300www.pampulhaeditora.com.brTiragem5.000 exemplaresCapaTrecho entre Ponta Grossa e Curitiba, no ParanáFoto: Mendonça Jr.Os informes publicitários aqui veiculados sãode responsabilidade exclusiva dos anunciantes,inclusive, com relação à veracidade.Os textos editoriais não têm vinculação com osmateriais publicitários.As opiniões expressas nos artigos assinadossão de responsabilidade dos autores.É proibida a reprodução total ou parcial de textose de ilustrações integrantes da edição impressaou virtual, sem a prévia autorização dos editores.AmirpAv. João César de Oliveira, 452 • Sala 15 • EldoradoCEP 32310-000 • Contagem • MG • Tel: (31) 3356-3342amirp@amirp.com.br • www.amirp.com.brREFORMA GERALA necessidade de compreender a importância da mudança,no atual contexto, é para todos. De maneira insistente, aAmirp bate na tecla de que os empresários devem abraçar acausa do associativismo. Eles, por sua vez, demandam cadavez mais por ações que promovam a visibilidade positiva dosetor. E hoje a Amirp, representante mineira do segmentoque tem a palavra “reforma” como primeiro nome, nos farápensar em mudanças, mas de maneira geral.Nessa linha, a revista <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. não ficou para trás elogo se posicionou nesse quesito. No caso dela, a adaptaçãoocorre diante das novas propostas da reforma ortográfica.Na oitava edição da revista já é possível notar alteraçõesnos textos. Desde janeiro deste ano, as letras K, W e Ypassaram a fazer parte do alfabeto. O trema, aqueles doispontinhos que ficavam em cima de palavras como lingüiça,desapareceu. Virou linguiça. Palavras como idéia, jibóia efeiúra também perderam o acento e algumas outras não têmmais o hífen: auto-escola virou autoescola, por exemplo. Mascalma! Temos ainda até 2012 para aprender as novas regrasdo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa; um tratadoque tem como proposta unificar a escrita dos oito países delíngua portuguesa no mundo.Mudar não é fácil. No caso da publicação <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., éexigido ainda mais atenção e estudo, sem tempo para sentirreceio das mudanças recentes. O mesmo pensamento valepara a Amirp, que promove o associativismo para beneficiaro setor. Nesse caminho, deparamo-nos com a necessidade derefletir sobre o caminhar junto, com visão de longo alcance.Para isso, é preciso amenizar vaidades e enaltecer não onosso próprio eu, mas o setor que atuamos. E estamos embusca. A importância está no difundir ideias e pensamentos,rever ações e atitudes.E é devido a essa proposta que você irá acompanhar nessaedição a cobertura completa de uma das frentes da associaçãomineira em busca de parcerias. A reunião realizada em SãoPaulo (por uma questão de logística), por exemplo, teve comoobjetivo dar mais um passo em prol de práticas associativistas.Este trabalho partiu do direcionamento para um públicoalvo,para verificar uma aceitação inicial, mas certamentese estenderá a todos os envolvidos no setor; porque é aparticipação geral que fundamenta o nosso trabalho.Boa leitura!Paulo César BitarãesPresidente da Amirp3 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


8AMIRP EM AÇÃOPrograma Amirp/Fabricantes12Amirp em açãoReuniões em destaque10EstratégiaEquilíbrio: a chave para o sucesso15CONEXÃOVale a pena apostar nELAS!16CenárioAssociativismo: uma fórmulapara lucratividade21<strong>Pneus</strong> e FrotasLogística: a arte de fazercada vez mais, com cada vez menos22CAPAUm caminho para os pneus inservíveisViver bemDe qual lado você está?26244 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.FAZENDO A DIFERENÇABorrachalioteca: um modo diferenciadode ler o mundoValores & valoresReflexõesReformadoresGuia dos reformadores de Minas Gerais2728


MOMENTO DO LEITOREste espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: redacao@amirp.com.brAdoro a revista da Amirp. Sempre encontro matérias interessantes e diversificadas.A última edição estava perfeita. Parabéns.Ariane Rosa DiasBelo Horizonte – MGA revista <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. está cada vez melhor, principalmente porque ajuda a conscientizaros reformadores. A última edição passou mensagens muito úteis. Percebique, em tempo de crise, é hora de procurar novas estratégias e ser criativo, e tambémde rever conceitos e quebrar paradigmas.Seria bom se outras entidades tivessem essa visão progressista, em vez de manteruma ditadura sobre conceitos retrógrados. A equipe da Amirp realmente está contribuindopara o aprimoramento da reforma de pneus. Parabéns.José Pedro SouzaGuarujá – SPPela primeira vez recebi a revista e achei interessante o fato de existir uma publicaçãodedicada ao segmento de pneus. Parabéns pela iniciativa que contribui parao desenvolvimento necessário desse setor.Tiago GomesUberaba – MGParabéns à equipe da Amirp pela matéria “Ecoponto:para o mosquito não pegar carona nos pneus”.O papel social e consciente da Amirp é louvável edigno de uma associação forte e respeitável.Ricardo SilvaBelo Horizonte – MG6 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Hoje compartilhei a revista da Amirp durante uma aula de Redação Jornalística,na faculdade em que leciono, e ela foi muito elogiada. Fiquei felize queria dar esse retorno à associação. Aliás, a matéria sobre o RobertoCarlos foi muito útil para o trabalho de um aluno.Luciano AndradeBelo Horizonte – MG


In Foco BrasilA UNIÃO FAZ A FORÇA.A AMIRP é a associação que reúneo maior número de reformadores depneus do Brasil. Resultado do trabalhoem conjunto e do apoio oferecidoaos associados. Junte-se a nós.Associe-se você também e façaparte desse grupo.AMIRP – União e força para vencer.(31) 3356-3342www.amirp.com.bramirp@amirp.com.br


AMIRP EM AÇÃOPROGRAMA AMIRP/FABRICANTESParceira do associativismo, a Amirp apresenta projetospara fabricantes de pneu e borracha. É o setor de pneusa favor do trabalho de conscientização.por Luciana LaborneFoto: arquivo AmirpDiretoria da Amirp apresentapropostas para fabricantesde pneu e borracha8 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Àconvite da Amirp, foi realizado em São Paulo,dia 24 de março, um encontro dos representantesde empresas que fabricam borracha epneu. Apresentar os projetos do Programa Amirp/Fabricantes para conquistá-los como parceiros foio que motivou a diretoria da associação mineiraa organizar a reunião na capital paulista. “O Programatem como principais objetivos viabilizar negóciosque ampliem a capacidade de atendimentoda associação. Além disso, pretende-se proporcionarmais visibilidade para o segmento de pneus, aprincípio, com ações em todo o mercado mineiro”,descreve o gerente executivo e autor do ProgramaAmirp/Fabricantes, Ader de Pádua.Dentre as propostas estão: o Projeto TWI, que objetivaincentivar os agentes de trânsito a instruir sobrea profundidade mínima de segurança dos pneus ecapacitá-los a fazer isso de forma adequada e educativa;e o treinamento de custos, que oferecerá conhecimentoe práticas da administração de finançaspara os empresários do segmento. Outro projeto é oVarejo Forte, que, em parceria com o Sebrae/MG, iráauxiliar o empresário na organização de seu empreendimentoe na elaboração de um modelo empresarial,por meio de ferramentas da gestão moderna.O Programa não conta apenas com serviços de capacitaçãotécnica e empresarial, consultorias jurídicas,tributárias e de custos, mas também com intensasações educativas, como a distribuição de manuais efolders para promover a nova imagem do setor nasociedade. Segundo o diretor executivo da Amirp, apretensão é desenvolver as ações ainda no decorrerdeste ano, realizando-as com compromisso ético,prestação de contas mensal e total transparênciacom os parceiros, para que eles possam acompanhare avaliar os resultados no segmento.Para o presidente da Amirp, Paulo Bitarães, o Programanão caminha apenas em sintonia com os interesses dosenvolvidos diretamente no setor, mas sim com o de


toda a sociedade: “é a conscientização em nome daeconomia, da saúde, do meio ambiente e da segurançano trânsito, benefícios de que todos irão usufruir”.Após a apresentação do Programa, as ressalvas se diferenciaram.“Do ponto de vista do projeto em si,de querer congregar as empresas participantes de ummesmo segmento para educá-las e principalmentedar-lhes a mão em uma hora difícil como essa, estáperfeito. Mas é preciso avaliar o contexto atual e osimpactos que podem ser causados para as marcas queaderirem ao Programa”, afirma Márcio Furlan, responsávelpelo marketing da Bridgestone Firestone.Foto: arquivo AmirpRonaldo Pilar, gerente regional Borrachas Tipler,acredita que são movimentos como o apresentadopela associação mineira que irão impulsionar o setordos pneumáticos. “Toda e qualquer intenção deaproximar as pessoas e as empresas envolvidas nestaatividade é importante. O projeto TWI, por exemplo,irá eliminar as dúvidas de órgãos fiscalizadoresquanto à correta verificação do resíduo remanescentede borracha nos pneus”.Reunião Amirp em São Pauloter respostas do que fazer para o pessoal não buscarreformadores que não são qualificados”.O gerente da Latino América Nova Teck, MarceloAmorim, ressalta que o projeto é interessante, mascertos cuidados devem ser observados no momentoda implantação, principalmente ao aplicar oscursos de capacitação e conscientização do agentede trânsito. “O projeto é válido, interessante, e omercado necessita de mais informações para o usodo pneu. Mas deve-se ficar atento em enfatizar ainstrução, e não a fiscalização ou a punição. Se aideia de fiscalização prevalecer e a ação do projetosimplesmente for a de colocar um profundímetrona mão de um guarda, ele irá começar a emitirmultas aos caminhoneiros e a proposta positiva doprojeto, de conscientização educativa, irá se distorcer”,alerta Amorim.Já Eduardo Sacco, gerente de marketing da Vipal,aponta como positiva a predisposição de todos emcontribuir com a proposta de valorizar o setor parao cliente final. Em contraponto, indica alertas quedevem ser pensados, em específico no setor dereforma: “temos que divulgar para o consumidor,em forma de associação, a importância de se escolherum reformador habilitado, credenciado, comselo Inmetro”.De acordo com Sacco, é preciso fazer pesquisaspara mapear qual o percentual de autônomos e/ou pequenas frotas que ainda utilizam o trabalhode reformadores não qualificados. Ele acredita quea busca de informação com o consumidor final iráalavancar mais participantes para o projeto. “Aquestão positiva é a iniciativa, mas é preciso caminharpara quantificar o ponto de partida. O projetocarece de alguns indicadores e metas iniciais paraPara Sérgio Levorin, gerente da unidade de reformada <strong>Pneus</strong> Levorin, o Programa só será bem sucedidose houver a adesão geral. “Para o Programa dar certo,tem que haver a participação de todos que trabalhamno segmento de pneus, de transportes, ou que estãoenvolvidos de alguma maneira com o pneu”.Após as pontuações para o amadurecimento doprojeto, vieram as constatações para a necessidadede caminhar junto. “O momento é delicado e todosos empreendedores estão muito atentos para asaída de caixa, mas sabemos que é nesse períodoque devemos nos associar às outras empresas, parajuntos encontrarmos alternativas para estimular odesenvolvimento do setor”, pronuncia o gerentede marketing da Vipal, Eduardo Sacco.Márcio Furlan, da Bridgestone Firestone, tambémacredita ser a união uma alternativa para o contextoatual: “o associativismo é uma solução muitointeressante, porque a associação junta forças deempresas de um mesmo segmento em prol de umúnico propósito. Acredito que pode ser esse umponta-pé inicial para uma parceria de sucesso”.Lilian Amatucci, supervisora de marketing da Moreflex,destaca os benefícios do associativismo:“ele proporciona participação e influências para osetor, compartilha experiências e gera um aspectopositivo para todos”. Sérgio Levorin ainda acrescenta:“em relação a esse assunto, não pode haverdivergências, na reunião foram todos a favor semnenhum parecer contra. E, se todos almejam o desenvolvimentodo setor, é preciso agir na direçãoda prática associativista”.9 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


REUNIÕES MENSAIS AMIRPMARÇOABRILFoto: arquivo AmirpFoto: arquivo AmirpReunião Amirp de marçoReunião Amirp de abril10 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Foi realizado, no dia 10 de março, o encontro mensaldos empresários de reforma de pneus na Amirp.No começo da reunião, os presentes foram informadossobre os serviços feitos pela associação no iníciodeste ano. O esclarecimento é necessário para queo empresário da reforma acompanhe o desenvolvimentodos trabalhos propostos pela Amirp.Entre as propostas, destaca-se o Projeto TWI. Paraapresentar a ideia desse projeto, os representantes daAmirp visitaram o Departamento de Estradas de Rodagem(DER), a BHTrans e a TransBetim. O retorno foipositivo por parte de todas as organizações citadas.Foram também apresentados e explicados os principaisíndices financeiros da economia, para atualizar o conhecimentodos empresários. E, no embalo econômico,foi exposta uma tabela inicial de referência de custosda Amirp. A tabela serve como exemplo para auxiliaros empresários que não possuem um planejamento estruturadoa terem uma primeira noção de como fazer aorganização dos custos de seus negócios.Para finalizar, foi feita uma explanação do cenário dosegmento de reforma tanto para pneus de passeiocomo para pneus de carga. E também foram abertasas inscrições dos empresários para o projeto VarejoForte, do Sebrae-MG, que irá capacitar o empreendedorda reforma de pneus.Os interessados em fazer a inscrição no projeto VarejoForte e/ou em ter acesso à tabela de referênciada Amirp devem entrar em contato com a associaçãopelo telefone (31) 3356-3342 ou pelo e-mailamirp@amirp.com.br.No encontro realizado dia 15 de abril, na sede daassociação, a diretoria da Amirp informou as últimasações da associação e orientou os empresários emrelação aos reajustes nos preços a partir dos índicesfinanceiros da economia.O diretor executivo da Amirp, Ader de Pádua, mostrouos trabalhos cumpridos no mês de março. Dentre eles,o destaque foi para a reunião ocorrida em São Paulo,no dia 24/3, para a exposição do Programa Amirp/Fabricantes.A proposta foi apresentada também a outrosfabricantes, do estado de Minas Gerais.Outra ação comentada foi a realização do primeirocurso do Projeto TWI. De caráter experimental, oconsultor técnico da Amirp, Vanderlei Carvalho, ministrouo curso para os agentes de trânsito da Trans-Betim, na prefeitura local. O objetivo é conscientizaros agentes sobre a importância de se verificar ascondições de rodagem dos pneus e capacitá-los paratal tarefa, contribuindo, assim, para a segurança notrânsito. Quanto às outras ações em andamento, oexecutivo da Amirp ressaltou que a diretoria continuacom o trabalho de visitar os órgãos fiscalizadorespara solicitar a regulamentação do setor.Na ocasião, Ader fez uma explicação sobre os índicesfinanceiros da economia, ilustrando com umaaplicação de reajuste no preço. A reunião tambémcontou com a presença de representantes do escritóriode advocacia Mercadante Advogados Associados,que é parceiro da associação. A advogadatributarista, Roxane Chagas, se dispôs a orientar oempresário da reforma em questões como a recuperaçãode créditos tributários.


CURSO TWI PARA AGENTESDA TRANSBETIMFoto: arquivo AmirpCurso piloto do Projeto TWI ministrado para os agentes de trânsito da TransBetimUm curso, de caráter experimental, do ProjetoTWI foi realizado para os agentes de trânsitoda TransBetim, no dia 14 de abril, na sededa prefeitura de Betim.Amirp informaO objetivo é conscientizar os agentes de trânsitosobre a importância de se verificar o índicede TWI, e capacitá-los para instruir osmotoristas, de forma adequada e educativa,sobre as condições de rodagem dos pneus.À frente do curso, o consultor técnico daAmirp, Vanderlei Carvalho, constatou a aceitaçãodos funcionários. O consultor contaque o interesse dos agentes o motivou aindamais para realizar o curso em todos os órgãosfiscalizadores de trânsito de Minas Gerais.“A curiosidade deles foi o diferencial.Entusiasmaram-se quando descobriram asparticularidades do pneu, como fazer paraprolongar sua durabilidade e a importânciada sua funcionalidade para a segurança notrânsito, que muitos renegam a um segundoplano”, declara.Veículos zero-quilômetro deverão ter air bagaté 2014O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionoua lei que estabelece a obrigatoriedade do uso doair bag, para o condutor e o passageiro do bancodianteiro. A exigência será regulamentadapelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran),que também determinará as especificações técnicasdo acessório. Até 2014, todos os veículoszero-quilômetro vendidos no Brasil deverão sairda fábrica com o air bag duplo.11 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


CONEXÃOVALE A PENA APOSTAR NELAS!por Luciana LaborneFoto: arquivo AmirpElas lutaram, contestaram e foram às ruas reivindicarmelhores condições de trabalho e o direitoao voto. As manifestações femininas que ocorreramna virada do século XX renderam ao mundo oDia Internacional da Mulher. A comemoração ocorretodo dia 8 de março e não se limita a homenagearas mulheres apenas nessa data. O intuito é remeter,dia após dia, tanto as conquistas sociais, políticas eeconômicas das mulheres, como as discriminações eas violências a que muitas ainda estão sujeitas.E é nesse cenário, diga-se de passagem, de consideráveistransformações, que gradativamente inúmerasmulheres buscam e conquistam respeito à sua dignidadepessoal, social e profissional. Na contramãodos moldes tradicionais, elas marcam presença emespaços antes considerados exclusivos para os homense dão continuidade a um percurso de mudança.De carona nessa trajetória, a <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. buscahistórias de mulheres comuns, mas que transportamem suas bagagens lições e aprendizados, e ainda demonstramforça para reformar preconceitos.Determinação e paciência são virtudes que não faltampara a jovem de 24 anos, Ana Paula Amaral.Filha de um mecânico aposentado, ela sempre foifascinada com o funcionamento dos veículos. Essapaixão já rendeu para sua recente carreira a realizaçãode dois sonhos: trabalhar em uma autoescola econseguir a vaga de motorista profissional de caminhãoem uma transportadora mineira, a TransreferTransporte e Logística Ltda. “Assim que completei amaioridade, tirei a habilitação ‘B’. Dois meses depoisconsegui a de moto, já pensando na autoescola emque iria trabalhar futuramente. Amo dar aula, masprecisava de um novo desafio”, relembra Ana.A jovem motorista, que trabalha há cinco meses natransportadora, anda com os cabelos amarrados paraevitar o incômodo do calor e não deixa faltar em suabolsa batom, protetor solar e um kit higiene. Com tantasprecauções, demonstra que feminilidade pode serbem acomodada atrás do volante do caminhão. “Minhavaidade caminha entrelaçada com minha profissão.São aspectos diferentes, que não interferem um no outro.Porque, se tiver que trocar um pneu, eu troco”.Por mais que ideias, que questionem a força feminina,pareçam ultrapassadas, Ana Paula ainda vivencia situaçõesde preconceito. “Na rua, escuto coisas do tipo:‘tinha que ser mulher’ ou ‘deveria dirigir fogão’. Masisso não me abala, continuo a minha batalha. Não desistopor causa do que uns e outros falam. Tenho certezade que, assim, imponho o meu respeito”, explicaa motorista, que sabe que é o seu próprio desempenhoprofissional o responsável por fazer qualquerpreconceito cair por terra. “No trabalho, faço questãoda opinião e sugestão dos colegas. Uma coisa que euamo é aprender. Por mais que eu saiba, eu não gostode falar que já sei. Prefiro falar que entendo, mas quegostaria de saber um pouco mais”, revela Ana.12 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Ana Paula Amaral – motorista de caminhãoCom carteira de habilitação nas categorias de “A” a“D”, a pretensão de Ana é conseguir a habilitaçãona categoria “E”, a única que ainda resta: “meuobjetivo é me tornar habilitada para conduzir ascarretas. Tenho consciência que a realização de todosos meus sonhos foi decorrente do tempo e dapaciência. Mas, paciência? Pra mim não falta, aindamais porque amo o que faço. E, se pego algumacoisa para fazer, eu vou até o fim”, diz confiante.E caso você se questione: de onde vem tanta corageme determinação para essa jovem mulher? Elalogo esclarece: “para tudo, eu me apego na oração


e todos os dias, antes de sair de casa e da empresacom o veículo, rezo e peço a Deus para me iluminare proteger”.Quem acompanha o desenvolvimento da motoristatambém se pronuncia. De acordo com a supervisorageral da transportadora, Nathalie Fernandes, a empresaapostou na contratação de Ana Paula, a título deexperiência, e atualmente percebe que o investimentona mulher é uma estratégia de marketing positiva paraa empresa. “Ter uma mulher conduzindo um caminhãoe entregando cargas ainda é uma situação diferente echama a atenção. Os pontos potenciais dessa estratégiaestão no relacionamento com o cliente, na educação,na gentileza e na flexibilidade”, enumera.Foto: arquivo AmirpNo embalo, o gerente de frota da Transrefer, UlissesMalagoli, complementa: “a mulher geralmentepossui mais jeito de se relacionar. Tanto os clientescomo os ajudantes que saem com os motoristas dãoo retorno de que comunicar com ela é mais fácil.A entrada da Ana Paula na empresa abriu portaspara novas oportunidades a mulheres motoristas”,informa Malagoli.“Tudo tirado do volante”A frase que constitui o título acima foi afirmada porVanda Saviotti, que, repleta de satisfação, enumeraos benefícios que o trabalho no volante a proporcionou:um ônibus escolar ano 88, três vans, quatrolojas para alugar, casa própria e um sítio. Mas, dentreos produtos adquiridos ao longo de 30 anos detrabalho, é a graduação das duas filhas que a enchede orgulho.Sua história se resume assim: ano de 1979, casada,sem emprego e com uma paixão, lidar com crianças.Começa então a trabalhar como ajudante do marido,no transporte escolar. “Essa profissão foi umpresente. Primeiro porque tenho paixão por criançase amo lidar com o público, depois porque, mesmosem ter tido condições de estudar, fui abençoadaVanda Saviotti – motorista de ônibus escolarpela oportunidade de trabalhar e, ainda por cima,com o que sempre quis”, diz.Em 1985 Vanda assumiu o volante do ônibus e hojefaz do transporte escolar não só uma forma rentável deempreendimento, mas um meio honesto, alegre e sempreseguro de transportar vidas. “Peguei o escolar, leveiem frente e fui bem aceita. Comecei com meu esposo ecriamos nossas filhas dentro do especial, no bebê conforto,carregando até banheira”, conta Vanda.Escolha que, no início, rendeu a Vanda e ao maridotrabalho de segunda a segunda, sem direito afinais de semana: “quando precisávamos, não po-


díamos escolher, tínhamos que nos sujeitar a toda ademanda de transporte”. Atualmente, transportando55 crianças em seu ônibus, Vanda e sua famíliajá conseguem ter o privilégio de trabalhar apenasde segunda a sexta, no turno da manhã e da tarde.“Agora tenho casa própria, construída em 1992 –até então morava com a minha sogra – e minhasfilhas já formadas”.Foto: arquivo AmirpAs filhas de Vanda: Andréia – de 29 anos, formadaem pedagogia – e Poliana – de 24, formada em administração– hoje dão continuidade ao trabalho e aoexemplo dos pais, e transportam os filhos daqueles quejá foram levados por sua mãe quando eram crianças.14 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Nessa família tradicional no transporte escolar de BeloHorizonte, conselhos não faltam para que o amor aotrabalho não se perca no caminhar das gerações. ParaVanda, o regente geral disso é o respeito para com todos.“Da faxineira à diretora da escola. No trânsito, amesma coisa. Respeito e paciência são fundamentais.Nunca ‘encrespar’ com nada e cumprir com todas asobrigações”, especifica Vanda, que ainda ressalta quecordialidade é sempre bem vinda, ainda mais quandose trabalha diretamente com crianças. “No trânsitotemos que ser sorridentes, dar passagem para as pessoas,evitar as confusões. Para crianças, nada passadespercebido. Lidar com elas é uma coisa divina, estãosempre sorrindo, são verdadeiras e espontâneas”.E, quando a pergunta remete ao preconceito, ela relata:“nunca presenciei situações de preconceito comos pais dos meus alunos, apesar de ter sido uma daspioneiras a dirigir ônibus na cidade. No trânsito aindaexiste o preconceito quando se deparam com mulheresà frente de ônibus. E, por mais que às vezes fiquechateada, por minhas crianças, não falo besteiras.Dou um sorriso e as encaminho com Deus”.Carinho doado, reconhecimento garantido. Assim,Vanda, vez ou outra, é surpreendida com convitesdos pais de seus alunos para festas de aniversário,formaturas e até mesmo para representá-los em algunseventos no colégio.Agora, para finalizar esta conversa, peço permissãoe abro aspas: “esse ônibus 88, de tantas histórias eque transporta tantos filhos de coração, faz uso depneu reformado?”. Vanda, sem pestanejar, responde:“utilizo a primeira reforma nos pneus porque,além de sair mais em conta, é seguro. Segurança quenem discuto. Se não tivesse certeza disso, não osusaria de forma alguma”.Se ela usa reforma... esta faz reforma!Juliana Santos, de 25 anos, casada e mãe de dois filhos,também assumiu uma profissão que há algunsJuliana Santos – auxiliar de recauchutagemanos era exclusiva da mão de obra masculina. Algunsainda podem estranhar, mas, há mais de dois anos,a garota de poucas palavras, mas de ar determinado,trabalha na produção de uma reformadora depneus. Responsável por colocar a borracha na lateraldo pneu, Juliana faz do que antes representavapara ela uma função diferente a profissão em quealmeja seguir carreira: “pretendo aprender todas asatividades do processo e crescer como profissionalda reforma de pneus”.Gerente de produção da reformadora, Raul Pinheiro,acompanha o trabalho da profissional e diz que ocuidado da colaboradora, na fase de acabamento doprocesso, é fundamental. “Por ser uma etapa maisminuciosa e detalhada, a mulher se torna a melhoropção. É mais sensível e caprichosa para esses trabalhose garante para a empresa qualidade no produtofinal”, afirma Pinheiro.E, entre histórias comuns, a vida dELAS lança novoscapítulos para um cenário registrado por mudanças.Numerosas tarefas e cada vez mais novas funçõesesboçam diariamente essa história, em que o capítulointitulado “Reconhecimento” poderá ter você,leitor, como personagem principal. Seja no papel dereconhecer abertamente as faces da mulher na sociedadeou no papel de ser essa mulher que busca,incessantemente, por autonomia.


ESTRATÉGIAEQUILÍBRIOA CHAVE PARA O SUCESSOPESSOAL E PROFISSIONALApesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral,em maio de 2007, respondida por mais de1.000 executivos de 350 empresas, apontou a buscapelo equilíbrio entre vida profissional e familiar comoa maior fonte de angústia dos profissionais, indicandoainda que:• 84% dos executivos estão infelizes no trabalho;• 40% das executivas não têm filhos;• 54% estão insatisfeitos com o tempo dedicado àvida pessoal;• 35% apontam problemas com o chefe como a crisemais marcante da vida;• 76% acessam o e-mail profissional fora do horáriode trabalho.Dentro desse contexto, nota-se como é impraticáveldissociar a vida pessoal da profissional, ou seja, nãohá como, ao adentrar nos domínios da empresa, relevarproblemas familiares e questões financeiras, porexemplo, estabelecendo foco exclusivamente nos interessescorporativos. Falar em produtividade e buscapor resultados torna-se, assim, mera retórica.O grande desafio que enfrentamos está em buscar oequilíbrio no que chamo de “Sete Vidas”. Devemoster cuidados com a saúde física e mental, com ênfaseem aspectos como sono reparador, nutrição funcionale prática esportiva regular e prazerosa.Na vida afetiva, é importante preservar relacionamentosinterpessoais com pais, irmãos, filhos, amigose cônjuge. Lembre-se sempre de que seus familiaresserão as pessoas com as quais possivelmente vocêpoderá contar nos momentos de incertezas. Lembresetambém de que seus filhos precisam mais de suapresença do que de seuspresentes e de que um relacionamentoconjugal sólido é lastreadono diálogo, na cumplicidade e no respeito.A vida profissional compreende o desenvolvimento decompetências. Há as competências técnicas (formaçãoe proficiência, metas e planejamento, administração dotempo, negociação, visão sistêmica) e as comportamentais(iniciativa, excelência, comprometimento, responsabilidade,ousadia, criatividade, determinação, disciplina,paciência, autoconfiança, resiliência). Também há ascompetências relacionais (comunicação, credibilidade,empatia, persuasão, liderança) e as valorativas (humildade,integridade, generosidade, pluralidade, solidariedade),além de um conjunto especial de competênciasque poderíamos chamar de transcendentais (autoconhecimento,empreendedorismo, ética e paixão).A vida cultural transita pelo terreno do desenvolvimentode habilidades, do aprendizado contínuo, dolazer e da descoberta do autoconhecimento. A vidasocial complementa a cultural, abrangendo a responsabilidadesocial, a cidadania e os cuidados com omeio ambiente.A vida material, por sua vez, diz respeito à importânciade se fazer planejamento financeiro, cuidando do orçamentodoméstico e aprendendo a negociar dívidase aplicar recursos excedentes.Por fim, a vida espiritual versa sobre expansão daconsciência e da espiritualidade – e não religiosidade.Diante desta multiplicidade de temas e conceitos, faça oteste do espelho e responda: quantas vidas você tem?Tom Coelho – autor de “Sete Vidas – Lições paraconstruir seu equilíbrio pessoal e profissional”, alémde consultor, professor universitário e palestranteE-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.brSite: www.tomcoelho.com.br15 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


CAPAUM CAMINHO PARAOS PNEUS INSERVÍVEISRODOVIAS VOLTAM A SER O DESTINO DOS PNEUSpor Mariana ConradoMesmo após rodar até o limite, pneuspodem retornar para as vias e, o melhor,de uma maneira ambientalmentecorreta: como asfalto. Isso mesmo. No Brasil jáexistem trechos de pavimento produzido como resíduo reciclado dos pneus velhos, o asfaltoborracha. Além de amenizar um problema ecológico,por dar destino aos pneus sem condiçõesde rodagem, o uso da borracha nas misturasasfálticas melhora a qualidade das estradase das ruas.Indiscutivelmente, o pneu é um elemento fundamentale insubstituível, principalmente em paísesonde o transporte rodoviário predomina. No Brasil,mais de 59 milhões de pneus foram produzidosem 2008, segundo levantamento da AssociaçãoNacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Aindaque o tempo de sua vida útil dure cerca desete anos, em algum momento ele será inservível.O volume oficial dos produtos descartados não éregistrado, mas sabe-se que a questão da destinaçãofinal inadequada é alarmante. Os pneus sãoprodutos de degradação lenta e, quando abandonadosem locais impróprios, oferecem riscosà saúde pública e danos ao meio ambiente, poispodem liberar substâncias tóxicas na atmosfera,transformarem-se em criadouros de mosquitostransmissores de doenças, entre outros fatores. Apreocupação é evidente e a disposição dos pneusinservíveis é questionada em todo o mundo.Entretanto, a parte boa da história é que há váriasmaneiras de reaproveitar os pneus e minimizar ostranstornos gerados. O pesquisador, doutor em engenhariae professor universitário, Luciano Specht,acredita que a solução do problema ambiental estejaligada ao consumo em larga escala da borracha,conjugada às diversas alternativas de uso. Dentreelas, o pesquisador destaca a aplicação de pneumáticoscomo fonte de energia, combustível de cimenteirase, principalmente, como pavimento.16 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Foto: Mendonça Jr.


Asfalto ecológicoO uso dos pneus na fabricação de asfalto constituina adição do pó de borracha da reciclagem ao materialde pavimentação. Dessa mistura, compõeseo asfalto borracha, também denominado comoasfalto ecológico, devido às contribuições ao meioambiente. Specht, que também é especialista emmisturas asfálticas com borracha, conta que essatécnica foi desenvolvida nos Estados Unidos nadécada de 1950 e que ainda hoje a ideia é bemdisseminada no país.No Brasil, a primeira aplicação ocorreu em 2001,por iniciativa do convênio da concessionária derodovias Univias com a produtora e distribuidoraGreca Asfaltos e com a Universidade Federaldo Rio Grande do Sul (UFRGS). Após pesquisas,testes e estudos de laboratório, o segmento experimentaldo asfalto borracha foi sobreposto emcerca de dois quilômetros da BR 116, no trechoPorto Alegre – Pelotas, no Rio Grande do Sul.Segundo o engenheiro Paulo Ruwer, da Univias,o asfalto ecológico é composto de 20% da borrachade pneu triturada. Normalmente, para cadaquilômetro de pista pavimentada com esse produto,podem ser reaproveitados cerca de 1.000pneus de carro sem condições de rodagem. Mas,na verdade, “a quantidade de pneus para a execuçãode um quilômetro desse tipo de pavimentaçãodepende de certos fatores, como a espessurada camada de asfalto e a sua largura”, explicao engenheiro.A concessionária Rodonorte – que foi a segundaempresa a aplicar o asfalto ecológico em sua malhae a primeira a fazer isso em larga escala no Brasil –,por exemplo, utiliza cerca de 1.200 pneus inservíveispara revestir um quilômetro de rodovia com oasfalto borracha. “As vantagens desse asfalto vãodesde o aspecto ambiental até o técnico. Se nãofosse a reciclagem, boa parte desses pneus poderiaser depositada em lugares inapropriados. Agoraeles ajudam a construir um asfalto ecologicamentecorreto e de qualidade”, enfatiza o gestor de obrasda Rodonorte, Elvio Torres.Mais que benefícios ambientaisAlém de colaborar com o meio ambiente, o uso depneumáticos como agregado na fabricação de pavimentopossui outras virtudes também importantes.Uma afirmação presente em diversas análisesrealizadas pelos profissionais da área é: o asfaltoborracha proporciona avanços para as rodovias.O alto volume de tráfego, o excesso de carga poreixo, as temperaturas elevadas e a falta de manutençãosão ocorrências comuns nas ruas e estradasdo Brasil. Essas características contribuempara que as pistas apresentem defeitos como deformaçãopermanente nas trilhas de roda e trincamentopor fadiga. De acordo com a equipe daGreca Asfalto, em estudo publicado no início de2009, verificou-se que o asfalto convencional nemsempre consegue atingir as expectativas projetadaspara segmentos que exigem revestimentos dealto desempenho. E, para esses trechos, os técnicosapontam como alternativa o uso de misturasasfálticas especiais.Pesquisas comprovaram que o pó da borrachapossui aspectos físico-químicos que aprimoram as17 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


propriedades do ligante do asfalto, o que traz umasérie de benefícios. O pesquisador Luciano Spechtexplica que a melhoria é por causa, principalmente,da elasticidade da borracha e da redução do envelhecimentodo produto em longo prazo. O estudoda Greca registra que a pavimentação de asfaltoecológico, implantado no segmento experimental(em 2001), teve um comportamento superior, emtermos de retardar a reflexão de trincas, comparadoao do revestimento construído com ligantetradicional localizado no mesmo trecho.Os demais testes comparativos acentuam algumasdas vantagens técnicas e econômicas do pavimentoecológico. A equipe da Greca ressalta que a pistarevestida com asfalto borracha é mais resistente aodesgaste e ao trincamento. Em uma das pesquisassobre a quantificação da vida útil do asfalto borracharealizada pelos parceiros conveniados (Greca,Univias e UFRGS), por meio de um simuladorde tráfego, foi observado que o recapeamento emasfalto convencional estava completamente trincadoapós 98 mil ciclos de carga dos caminhões emeixo de 10 tf (tonelada força). Já no recapeamentocom asfalto borracha, a reflexão de trincas só começouapós 123 mil ciclos da mesma carga de eixo.A conclusão dos resultados apontou que o reflexode trincas nos revestimentos do asfalto borracha éde cinco a seis vezes mais lento do que no recapeamentoem concreto asfáltico tradicional. “Resumidamente,pode-se afirmar que, a partir dessestestes, a camada com borracha duraria pelo menos25% a mais do que a convencional”, informa opesquisador Luciano Specht.Entre outras vantagens do produto ecológico, aequipe da Univias destaca que o asfalto borrachaapresenta uma redução do nível de ruído provocadopelo atrito pneu/pavimento. E, uma vez quea composição do produto absorve as propriedadeselásticas e estabilizadoras da borracha de pneu,o trecho com asfalto ecológico melhora as condiçõesde segurança: o veículo tem mais aderênciaao pavimento e freia em menos tempo, diminuindo,principalmente em dias de chuva, os riscosde derrapagem e de aquaplanagem. Em nota, aequipe conclui que o asfalto borracha apresentamaior segurança; melhor qualidade, diminuindo aPós-consumo responsável nosetor de pneumáticosMais alternativas para oreaproveitamento dos pneus18 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.A disposição final ambientalmente adequadados pneus inservíveis é regulada pela Resolução258 do Conama, que institui a responsabilidade,pelo ciclo completo da mercadoria, ao produtore ao importador. A legislação estabeleceque, para cada quatro pneus novos fabricadosou importados, eles devem dar a destinação finalcorreta a cinco pneus inservíveis.Por iniciativa da Reciclanip, entidade criada pelaAnip, desde 1999 funciona o Programa Nacionalde Coleta e Destinação de <strong>Pneus</strong> Inservíveis. Emmarço deste ano, o programa bateu recorde: 200milhões de pneus inservíveis tiveram destinaçãoambientalmente adequada no Brasil. Segundo aentidade, essa quantidade é suficiente para equiparduas vezes toda a frota de automóveis do país,que é estimada em 25 milhões de carros. Calculaseque deixou de ser descartado na natureza aproximadamenteum milhão de toneladas de pneus.Em parceria com prefeituras, a Reciclanip possui374 pontos de coleta em 21 estados no Brasil. Dosecopontos, os pneus são encaminhados para asempresas de trituração ou de reaproveitamento.Os pneus têm várias possibilidades de seremreutilizados. Dentre elas, o pesquisador LucianoSpecht cita o reaproveitamento para fonteenergética, concreto de baixo desempenho, pavimentação,muros de gravidade e obras de contenção,cobertura de aterros sanitários, absorçãode óleos e barreiras contra ruído. O pesquisadordiz também que eles podem ainda ser transformadosem tapetes automotivos, correias, estofadose outros objetos.A Reciclanip informa que a maior parte das aplicaçõesdos pneus inservíveis vai para as indústrias decimento, servindo como combustível alternativode energia (80%). Em segundo lugar, está a fabricaçãode pó de borracha, artefatos, asfalto (15%)e, em seguida, vem a produção de matéria-primapara, por exemplo, solado de sapato, dutos fluviais,entre outros (5%).Foto: Ivson


frequência de restaurações e intervenções na rodovia;e ainda maior durabilidade, o que promoveeconomia na pavimentação.Verdade seja ditaVocê deve estar se perguntando: se é ecologicamentecorreto e a eficiência é comprovada, o quefalta para os municípios e concessionárias expandirema aplicação do asfalto borracha nas rodoviasbrasileiras? Apesar das vantagens fundamentadas,o engenheiro Paulo Ruwer e o especialista LucianoSpecht explicam que há barreiras que desencorajama utilização em larga escala das misturas asfálticasmodificadas com borracha.Aplicação de asfalto borrachaRuwer não esconde o fato de que, para fabricar opavimento com borracha, se gasta um teor maiorde asfalto na mistura “asfalto/agregado pétreo”,o que gera certa polêmica por esse fato não serum aspecto ecológico. Além disso, outra questãoimportante é que o custo inicial de implantaçãodo asfalto borracha é maior do que o asfalto comum.“O preço varia de acordo com a estruturado asfalto. A título de exemplo, para a aplicaçãode um quilômetro em uma pista de 7,50m de larguracom uma camada de 5cm de espessura, oFoto: Marco NunesIn Foco BrasilPediu, chegou.Produtos, ferramentase acessórios parareformadoras, lojas de pneuse borracharias.Tel (31) 3291-6979www.gebor.com.brR. Cassia, 26 - Loja 01 - Prado - Belo Horizonte - MG - gebor@gebor.com.br


20 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.custo do ecológico é da ordem de R$220 mil edo convencional é de R$ 180 mil, ou seja, é cercade 18% mais caro”, diz o engenheiro, que logocompleta: “porém, tal diferença é compensadapor sua maior durabilidade”.O especialista Specht compartilha da mesma opinião:“tendo em vista a baixa manutenção que seránecessária com o passar dos anos, a relação custo/benefício do asfalto borracha é lucrativa sobre osligantes convencionais”. Na opinião de Ruwer, ouso desse produto tem crescido no Brasil, mas senão contempla a totalidade dos investimentos emrestaurações é porque certamente a comunidadetécnica não ignora nenhum aspecto da questão.Para a utilização em grandes proporções de pavimentosfeitos com borracha nas rodovias brasileiras,Luciano Specht acredita que é preciso investirem equipamentos apropriados, desenvolver maispesquisas sobre o assunto e também obter ummaior incentivo dos gestores públicos. “É necessáriose ter normatização dos órgãos oficiais rodoviáriospara que a técnica seja mais utilizada”, diz. Eleconta que nos EUA existem leis que estabelecema utilização de um percentual mínimo de borrachareciclada na produção de misturas asfálticas. “Osestados norte-americanos, como a Flórida, Califórniae Arizona, têm larga experiência com o uso dopavimento feito com borracha”, detalha.Busca de incentivoSegundo o especialista, ainda não há, no Brasil,incentivo oficial para a incorporação da borrachana composição das misturas do asfalto. Em MinasGerais, o deputado Gustavo Valadares é autor deum projeto de lei que incentiva a fabricação doasfalto ecológico. A proposta de Valadares aproveitouideias expostas anteriormente pelo deputadoSávio Souza Cruz. O texto prevê que o estadodê preferência à massa asfáltica produzida comborracha de pneus em desuso na recuperaçãode vias públicas. “O projeto já foi aprovado, em2008, em 1º turno pelo Plenário da AssembléiaLegislativa. Agora aguardamos o parecer em 2ºturno da Comissão de Meio Ambiente, para queseja votado definitivamente em Plenário”, dizGustavo Valadares.De acordo com o deputado, o Conselho Nacionalde Meio Ambiente (Conama) já regulamentou parâmetrospara a utilização das carcaças de pneusinservíveis como agregado na composição do asfalto,a fim de aumentar o reaproveitamento dosresíduos. Trata-se da Resolução 258, que, no entanto,se refere mesmo é à obrigação dos produtorese importadores de pneus oferecerem destinocorreto ao produto quando não há possibilidadepara o uso veicular e nem para os processos dereforma. Para Valadares, são poucas as iniciativaspara o asfalto borracha: “talvez porque o temaseja relativamente novo para o nosso país”.Aos quase oito anos de utilização do asfalto borracha,o Brasil possui cerca de 3.000 quilômetrosde rodovias recapeadas com o pavimentoecológico, segundo estimativa da AssociaçãoBrasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos(Abeda). Em Minas, o asfalto borracha foiaplicado pela primeira vez na capital em obraconcluída em 2006.O segmento revestido foi o do corredor BoulevardArrudas, em um trecho da linha que liga o centrode Belo Horizonte ao aeroporto de Confins (que éde responsabilidade do Departamento de Estradasde Rodagem do Estado de Minas Gerais – DER/MG). Segundo a Secretaria de Estado de Transportese Obras Públicas (Setop), foi pavimentado1,42 km, com pista de 13m de cada lado, totalizando37.000m² de aplicação. O Setop informatambém que o uso do asfalto ecológico nessa obrafoi uma exigência da prefeitura.Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte. Primeira aplicaçãode asfalto borracha em Minas Gerais.Caso a lei mineira proposta por Gustavo Valadaresseja sancionada pelo governador Aécio Neves,será regulada a aplicação prática do revestimentode asfalto borracha no estado. E, com mais incentivos,as empresas de todos os setores que atuam,desde a produção à aplicação do asfalto borracha,teriam benefícios na operação, na qualidade dasrodovias e, ao mesmo tempo, contribuiriam com aproteção ambiental.Foto: Bernadete Amado


CENÁRIOASSOCIATIVISMOUMA FÓRMULA PARA LUCRATIVIDADEDesde 1996, trabalho com software (tecnologiada informação – TI) para o segmento de reformade pneus. Ao longo desses anos, tenho percebidoque os empresários do setor estão entendendo,ainda que pouco a pouco, que se associar é um fatorchave para obter e manter a lucratividade. Mais do queisso, o associativismo garante respeito, cumplicidade,pensamento sistêmico, ações conjuntas e planejamentode futuro. Não é à toa que as ações da Amirp têmsido destaque no setor em todo Brasil.Lanço um desafio: façam uma comparação. Empresáriosque são membros de associações, sindicatos e quetêm participação ativa, notoriamente, possuem um resultadosuperior aos dos demais.Um estudo realizado em 2008, pelo Sebrae-PR, pormeio de pesquisas com empresários de diversas árease que possuem tempo de empresa diferentes, apontouum fato comum: TODAS as empresas que fecharam/faliram não estavam associadas a nenhum sindicato,tampouco à sua entidade de classe, nem procuraramoutras organizações associativistas.Percebem? Acontece que quando estamos em umgrupo de interesse e objetivos em comum, podemostrocar experiências, nos relacionar e discutir o presentee o futuro. Podemos ter uma visão do cenário e, assim,nos preparar melhor para o mercado.Acredito que muitos empresários têm dúvidas do tipo:“o que ganho me associando?”. Pois aí vai minha opinião:ganha-se muito! Mas o resultado e o dinheironão vêm logo no segundo dia pelo correio. Aliás, osganhos chegam de diferentes formas e a longo prazo,mas são constantes e duradouros.Quando a pergunta é do tipo: “e se a minha associaçãonão faz nada para o setor?”, aí noto uma insatisfaçãodecorrente da espera pelo benefício imediato paraa empresa. Não é crime nem pecado querer dinheiro elucro, mas é preciso ter a consciência de que, se o setorvai bem, todos ganham. E você pode contribuir paraisso, trabalhe em prol de sua associação.O setor é carente de líderes guerreiros, de pessoas quetomam a frente de sindicatos, entidades e associaçõescom pensamento e planejamento coletivo; que acreditamna união para ganharem hoje e amanhã. O segmentoprecisa daqueles que não pensam no poder docargo e sim no que podem trazer e fazer para o desenvolvimentodo setor e o sucesso de todos.Não que faltem empreendedores e empresários no setor.Pelo contrário, acredito que esse segmento é um dos quemais empregam pessoas empreendedoras, que começaramcomo funcionários ou em pequenas oficinas e borrachariase se tornaram reformadores de pneus.Deixo, então, o pensamento: associar-se é necessário,relevante e vital para você e sua empresa. Tenhaatitude agora, para não ficar no lado dos quereclamam depois.Marcus Friedrich von Borstel – presidente do ArranjoProdutivo Local de Tecnologia da Informação e vicepresidenteda Assespro PR21 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


PNEUS E FROTASLOGÍSTICAA ARTE DE FAZER CADA VEZ MAIS,COM CADA VEZ MENOS22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Na penúltima edição, fiz um breve comentáriosobre uma fabulosa lição delogística que tive a oportunidade depresenciar. E, como fiquei devendo à equipeda <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. e a vocês, leitores, vou tratar,nesta publicação, desse assunto, mas por umângulo diferente.Primeiro, é preciso conceituar. No dicionárioMichaelis, o verbete “logística” tem as seguintesdefinições: 1- aritmética aplicada; 2- álgebraelementar; 3- lógica simbólica e 4- ciênciamilitar que trata do alojamento, equipamentoe transporte de tropas, produção, distribuição,manutenção e transporte de material e de outrasatividades não combatentes relacionadas. Mastodos esses conceitos não são suficientes paradefinir o que hoje é a logística.Quem estuda o assunto aprende que é na épocadas Guerras Napoleônicas, do século XIX, quenasceu a logística e que é a partir da SegundaGuerra Mundial (1939 – 1945) que ela passoua ser tratada como ciência, quando ocorreu seumaior desenvolvimento pela necessidade deabastecer as frentes de batalha com munição,alimentos, remédios e outros suprimentos.Ainda hoje, a logística é uma ciência em desenvolvimento,mas erroneamente confundida comtransporte. Transporte não é logística. Transporteé apenas uma pequena parte da logística, responsávelpela movimentação de materiais.Atualmente, o conceito de logística é bem maisamplo e muitas ações que recebem outras denominaçõessão, na realidade, operações logísticas.Por exemplo: quando entramos num grande supermercadotemos à direita o setor de eletrodomésticos.Por que essa é a primeira seção quevemos ao entrar? Simples. Quando vamos fazercompras, se esse setor ficasse no final do espaçodo mercado, só iriam até lá as pessoas que efetivamenteestivessem à procura de algum produtoespecífico, e é sabido que boa parte das comprasnesse segmento é feita por impulso. Além disso,por não ser possível colocar uma televisãonum carrinho já lotado de gêneros alimentíciose materiais de limpeza – pela falta de espaço –isso poderia inibir ainda mais as tais compras porimpulso. Marketing? Como estratégia, sim. Etambém logística, no que se refere à arrumaçãodo local.Em 1970 se falava muito das técnicas da indústriajaponesa e boa parte delas era copiada noBrasil. Dentre elas, surgiu o conceito da disposiçãoem forma de “U” nas linhas de produçãodas indústrias, que diminuíam as distâncias entreum setor e outro, agilizando a produção pela reduçãodo tempos, já que os deslocamentos erammenores. Pura logística.Outra mudança que ocorreu nos últimos 20anos foi a padronização. Se na montagem deum produto todos os parafusos forem iguais,em qualquer ponto do equipamento, teremosapenas um item como esse no estoque. Chamou-seisso de racionalização, mas não deixade ser logística.A melhor definição de logística que já vi foi nocurso técnico de logística e transporte de cargasque fiz no Sest/Senat: logística é a arte de fazercada vez mais, com cada vez menos. E isso podeser aplicado a qualquer atividade, não apenas notransporte. Aliás, logística é algo que qualquerindústria ou empresa necessita e deve ter.


No ano passado fui convidado para apresentarum workshop na NTC & Logística para umaspoucas pessoas, mas que representavam grandesempresas do setor e verdadeiros operadoreslogísticos. Aos presentes, fiz uma pergunta: porque suas empresas são capazes de oferecer soluçõeslogísticas a seus clientes, mas são incapazesde realizar logística internamente?Após a surpresa inicial, e à medida que fui desenvolvendoo tema, comecei a ver uma cabeçaapós a outra balançando em sinal afirmativo,numa concordância silenciosa.O que quero dizer é o seguinte: apesar de toda acapacidade técnica que essas empresas possuem,dentro de seus muros, a logística não é aplicada.Na edição nº 5 comentei que, quando uma transportadorapossui borracharia própria, geralmenteela está localizada no ponto mais distante em relaçãoà portaria, o que acaba servindo como desculpapara não realizar a calibragem dos pneus,por causa do difícil acesso. Disse, também, que acalibragem não precisa ser feita na borracharia esim em algum local onde exista um ponto de arcomprimido e um calibrador, e que a portaria éo único local por onde passam todos os veículos.Instalar o equipamento de calibragem próximo àportaria é logística.No período de 2002 a 2005, colaborei com arevista Transporte Mundial e, na edição nº 10(junho/julho 2003), foi publicado um texto como título “Logística sem estepe não vale”. Todasas empresas, de qualquer ramo de negócios,querem trabalhar com níveis de estoques os maisbaixos possíveis e, para que isso aconteça, é defundamental importância que seus pedidos sejamentregues no momento certo, nas quantidadescorretas e em perfeito estado. Naquela edição,comentei que de nada adianta ter um excelenteplanejamento e, no meio do caminho, um pneufurar e o estepe não servir para nada além deocupar espaço. Nesse caso, todo o planejamentofeito vai por água abaixo, porque o caminhãonão pode seguir viagem pela inadequação de umúnico componente que, aliás, é item obrigatório,de acordo com a legislação.Outro absurdo comum é permitir que o setoroperacional interfira em outros departamentosda empresa. Aquela velha história de deixar arevisão para depois porque se precisa fazer maisuma viagem é pura falta de logística. Se forembem planejadas as operações, nelas devem estarincluídas as paradas necessárias para as revisõese manutenções.Certa vez, ao dar um treinamento numa frotaque realizava viagens entre o porto de Santose o interior do estado, transportando açúcar esoja, os motoristas comentaram que apenas faziama remonta do óleo do motor, e havia casosde caminhões em que o óleo não era trocado hámais de um ano. E isso numa frota nova, comcerca de 50 caminhões com no máximo três anosde fabricação. Sabem o que aconteceu? Faliu.Sempre que vejo pintado num caminhão o nome daempresa seguido de “Transportes e Logística Ltda.”,penso que é bem possível que não tenha logística,mas apenas uma pintura bonita. Para ser levado asério, o nome correto é “Logística e Transportes”.Primeiro o planejamento, depois o transporte.Assim, se você possui logística, se pretende oferecersoluções logísticas aos embarcadores, seusclientes, nada melhor que apresentar um vistosocartão de visitas: realize logística internamente.Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: pneus@click21.com.br23 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


FAZENDO A DIFERENÇAFoto: Alexandra SimõesMarcos Túlio em uma rodade contação de históriasVocê já imaginou parar em uma borracharia para trocar os pneus e se depararcom prateleiras repletas de opções de leitura? Em uma cidade histórica deMinas Gerais, essa oportunidade diferente de conhecimento é possível.BORRACHALIOTECA: UM MODODIFERENCIADO DE LER O MUNDOpor Luciana Laborne24 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Mineiro, de Sabará, Marcos Túlio Damascena,de 30 anos, pode ser considerado opersonagem inusitado da editoria “Fazendoa diferença”. E não é apenas por sua simplicidade,que ganha voz numa gargalhada contagiante,mas pela sensação de surpresa proporcionada durantetodo um despretensioso bate-papo. Consideradoum inovador em iniciativas nada convencionais,Marcos, que é filho de borracheiro e um apaixonadopela leitura, fez da borracharia de seu pai, JoaquimDamasceno, instrumento de incentivo à prática daleitura entre a comunidade.Para entender melhor, uma breve retrospectiva. JoaquimDamasceno, borracheiro há 40 anos, montou,há 12, na região metropolitana de Belo Horizonte,Sabará, uma borracharia. Em 2001, seu filho, MarcosTúlio Damascena resolve ajudar o pai no ofício.Até aqui, nenhuma novidade que ultrapasse a velhamáxima de que “filho de peixe peixinho é”. Mas éno decorrer do primeiro ano de trabalho de Marcosna borracharia que a história começa a mudar. Aoperceber que a leitura por jornais, comprados porseu pai todas as manhãs, era uma maneira eficaz depromover a interação entre a comunidade e a borracharia,já que muitas vezes as pessoas vinham atéao estabelecimento apenas para ler os jornais, elequestionou: “por que não trazer alguns livros paradiversificar a leitura dos clientes?”, relembra Marcos,que sempre teve em seus sonhos a vontade detrabalhar com as palavras, as histórias e os livros.Assim, há quase sete anos, Marcos criou uma bibliotecanum canto do imóvel alugado pelo pai. Oespaço, de 200 metros quadrados, passa então a sero cenário de um convívio harmônico entre prateleiraspreenchidas por livros, pneus e outras ferramentas.Conhecida como Borrachalioteca, o acervo quecomeçou com cerca de 70 livros doados por umabiblioteca pública foi aos poucos ganhando novos


exemplares dos próprios clientes, que se encarregavamde trazer as doações. O boca a boca espalhou ainformação e a iniciativa não parou de prosperar. Em2005, a prefeitura local decidiu colaborar e alugouuma loja ao lado.Atualmente, o acervo possui mais de 10 mil títulos egêneros diversificados, como revistas em quadrinho,livros didáticos e técnicos, literatura nacional e estrangeira,revistas semanais, jornais diários etc. Dentreas ações realizadas, as Tardes Culturais, em quecontadores de história reúnem de 20 a 30 pessoas,merecem destaque. Outra iniciativa, implantada noano passado, foi a inauguração da Borrachaliotecano bairro Cabral, em Belo Horizonte. A sala, intitulada“Son Salvador”, em homenagem ao cartunistamineiro, foi presenteada com 1.500 livros tiradosda sede de Sabará. “A borracharia não deu para levar,mas nossa primeira filial foi toda decorada compneus”, ressalta Damascena.Com cerca de 220 empréstimos ao mês em Sabará, e150 no bairro Cabral, o controle de entrada e saídadas obras é feito num caderno. Os usuários não sãocadastrados e não pagam pelo empréstimo. A devoluçãotambém não tem data marcada. E para Marcos,esse é o diferencial que o permite ser considerado umfacilitador do saber coletivo. “Marcar prazo de devoluçãopode desanimar aqueles que não têm muitotempo ou não conseguem ler com rapidez a levaremum exemplar. E o gratificante é ver as pessoas comlivros na mão, lendo”.A iniciativa rendeu a Marcos a conclusão de umsonho: se graduar no curso de Letras (a Faculdadede Sabará lhe proporcionou uma bolsa de estudosde 50% do valor da mensalidade). Mas, mesmocom o título de bacharel em Letras, o percussordo projeto não abre mão de dar continuidade àtradição e permanece se dedicando à borrachariado pai: “por isso, ir para as salas de aula fica maiscomplicado. Mas visitar as escolas levando o projetoserá minha prioridade”.Próximas pautasIdeias não param de fervilhar na mente desse amanteda leitura. E os planos para a Borrachalioteca sãoinúmeros. Cursos gratuitos de espanhol, português,interpretação de texto, técnicas de redação e oficinade xadrez são algumas das propostas do projeto queesbarram em problemas financeiros.Construir uma sede definitiva para a Borrachalioteca,no terreno cedido pela Arquidiocese de BeloHorizonte, em que não precise pagar aluguel, elevá-la para outros bairros são questões que, paraserem colocadas em prática, necessitam da colaboraçãode parceiros, voluntários, da lei de incentivoe do fundo estadual de cultura. Um exemploda proposta da biblioteca itinerante é o projeto“Borrachalioteca sobre rodas”, apresentado para oMinistério da Educação (Mec), que pretende levaraos bairros, nos finais de semana, livros e encontrosprogramados com contação de histórias, cinema deanimação, música e oficina de cordel. Na linha dedeslocar a Borrachalioteca, Marcos ainda sugerelevá-la para as salas de espera: “a ideia é fazer caixinhasrecheadas de leituras rápidas. Porque assim,a espera em bancos e consultórios seria um poucomenos desconfortável”.Registrando históriaMais do que armazenar e fornecer empréstimosde livros, o objetivo de Marcos é despertarnas pessoas o gosto pela leitura, registrar emsua história o benefício do outro. “A leitura éum meio indispensável de conhecimento: é oprazer que constrói. Hoje, os profissionais dasescolas próximas falam que os alunos que frequentama borrachalioteca são diferenciados,porque leem de tudo. São os que mais argumentamnas redações... e eu? Só me orgulhodisso”, afirma o “borrachaliotecário”, queacredita que a maior recompensa de seu trabalhoé acompanhar a formação dos novos leitoresem cidadãos mais conscientes.E se o pai de Marcos foi, a princípio, resistenteàs ideias do filho, achando que o jornal quecomprava diariamente para os clientes da borrachariajá era mais do que suficiente, atualmente,sente orgulho dos novos rumos do projeto deleitura. A Borrachalioteca ultrapassou as fronteirasda cidade histórica e, dia após dia, ganhareconhecimento em todo o Brasil.No ano de 2007, Marcos Túlio conquistou, emBrasília, o prêmio Viva Leitura – uma iniciativaque conta com apoio e realização dos ministériosda educação (Mec), da cultura (MinC), entreoutras entidades educacionais. O trabalhode Marcos foi premiado na categoria bibliotecaspúblicas, privadas e comunitárias. Depois,a Borrachalioteca teve sua história relatada emrede nacional. “O mais surpreendente foi serconvidado pela equipe do Globo Repórter, paraparticipar do programa ‘Segredo do Sucesso’.Fiquei receoso e espantado, mas depois compreendia justificativa inicial da produtora deque o sucesso não está atrelado a ter uma Ferrarina garagem e sim a fazer aquilo de querealmente gosta”, finaliza satisfeito Marcos.25 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


VIVER BEMDE QUAL LADOVOCÊ ESTÁ?26| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Acredito que em sua vida, assim como naminha, não seja novidade esse tipo dequestionamento. Há sempre dois lados.Bom ou mau, certo ou errado etc. Não raras vezessurge a dualidade com uma pitada de chantagememocional: de qual lado você está? Do meu ou dodeles? Como é cruel a ideia de gostar mais ou menosde alguém dependendo da sua opinião sobreum assunto qualquer.Mesmo não havendo essa chantagem descarada,os lados e os grupos falam alto em nosso cotidiano.Acabamos unindo-nos às pessoas com quemcompartilhamos algumas opiniões aparentementesemelhantes. A partir daí é comum que os indivíduoscomecem a suprimir opiniões discrepantes dogrupo, pois um fantasma de censura e rejeição passaa estar presente. Infelizmente, as pessoas que nãoreprimem seus pontos de vista são mais raras do queeu gostaria. Há poucas pessoas dispostas a convivercom opiniões diversas. Alguns preferem calar-se eengolir pronto o que o meio oferece. Outros optampor não dar sua opinião, mas coagir o outro a engoli-la.Definitivamente não há interação saudávelnessa disputa.Esses partidos se cristalizam, parece que nossa mentefoi bem condicionada a pensar em dualidadessempre distantes e separadas. Precisa haver mesmoum oito e um oitenta? Não podem existir inúmeraspossibilidades? Talvez seja mais difícil nomear,mas eu continuo achando que excesso de rótulo éprejudicial ao bem-estar. Outra manifestação dessesantagonismos forçados no nosso cotidiano é quandohá algo errado. Quando surge um problema ouacontece uma coisa ruim, parece que a humanidadese divide em dois grupos: aqueles que fazem partedo problema e os que o solucionam.O medo de ser enquadrado como parte do problemamuitas vezes faz com que algumas pessoas desenvolvamferramentas e mecanismos para fugir desseestigma. Alguns se tornam campeões em resolverproblemas, uma vez que existe o mito de que quemresolve as coisas erradas não pode ser o causadordelas. Outros viram exímios acusadores, verdadeirosdedos indicadores numa inquisição sem fim. Há aindaquem reclame, como se essas queixas lhe pusessemna posição oposta ao problema. Assim, comoem diversas outras situações, vamos nos habituandoa usar desculpas, atalhos, rotas alternativas... tudopara não lidar com os fatos.No fim das contas, e daí se você prefere isso ouaquilo? E daí se você não prefere nenhum dos doisou ainda prefere um pouco de cada? Qual o problemade hoje querer um e amanhã outro? Talvez hajaalgum empecilho para você, então tudo bem. Podeser que não haja e que você nunca tenha pensadosobre isso... quem sabe até hoje tenha escolhido umlado só porque aprendeu que tem que escolher ume excluir o outro. Quer saber? Faça uma respiraçãoprofunda e enxergue o universo de possibilidades àsua frente.Caio Melo – instrutor do Método DeRoseE-mail: caio.melo@uni-yoga.org.br


VALORES & VALORES“Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.”Abraham Lincoln“Lembrete: se procurar bem, você acaba encontrando não aexplicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida.”Carlos Drummond de Andrade“Não temas desistir do bom para buscar o melhor.”Kenny Rogers“Uma geração planta uma árvore; e a seguinte terá sombra.”Provérbio Chinês“A velocidade é irrelevante quando se vai na direção errada.”Mahatma Gandhi“A persistência é o caminho do êxito.”Charles Chaplin“Somos feitos de carne, mas temos que viver comose fôssemos feitos de ferro.”Sigmund Freud“Disciplina não é somente impor e seguir regras rígidas. É, sobretudo,obter o envolvimento de todos numa mesma dinâmica de trabalho.”Bernardinho“Se você quiser liderar, você deve primeiro servir.”Jesus Cristo27 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


REFORMADORESGUIA DOS REFORMADORES DE MINAS GERAIS28| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.ALFENASRECALFENASAV. JOVINO FERNANDES SALLES, 761JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400ANDRADASRECAUCHUTAGEM ANDRADENSEROD. PINHAL - ANDRADAS - KM 4,7CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414ARAGUARIPNEUBOM – FÁBIO PNEUSAV. VER. GERALDO TEODORO DA SILVA, 79PARQUES - TEL.: (34) 3242-3456ARAXÁPNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.AV. TANCREDO NEVES, 495VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571BARBACENAASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSROD. BR 040, KM 697, S/NºCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.AV. GOV.BIAS FORTES, 1.629 - BPASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988BANDA FORTE RECAUCHUTADORAROD. BR 040 KM 697CAIÇARAS - TEL.: (32) 3331-4740BELO HORIZONTEJAC PNEUS LTDA.AV. DOM PEDRO II, 5.038JARDIM MONTANHES - TEL.: (31) 3464-5553PNEUSOLA PNEUS E PEÇAS S/A.RUA ANTONIO ZANDONA, 144JARDINÓPOLIS - TEL.: (31) 3361-2522PNEUBRASA LTDA.AV. CRISTIANO MACHADO, 1.211GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578SILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOSRUA PEDRO LÚCIO DA SILVA, 88VENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576BETIMAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.RODOVIA FERNÃO DIAS, S/Nº - KM. 424JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100REDE RECAP RENOVADORA DE PNEUS LTDA.RUA GRACYRA RESSE DE GOUVEIA, 1525JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335CAPELINHAPNEUS CAP LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, 600PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512CONTAGEMARAUJO PNEUS LTDA.RUA TOMAZ JEFFERSON, 356JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840FOCUS PNEUSAV. DAS AMÉRICAS, 949PRESIDENTE KENNEDY - TEL.: (31) 3394-7879JURANDIR PNEUS LTDA.RUA AUGUSTA GONÇALVES NOGUEIRA, 35INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555LUMA PNEUS LTDA.VIA EXPRESSA DE CONTAGEM, 4.800JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400NOVATRAÇÃO MINAS GERAIS S/A.RUA JOSÉ PERMINIO DA SILVA, 80CINCO - TEL.: (31) 3351-4751PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.RUA DO REGISTRO, 1.715COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924PNEUS AMAZONAS LTDA.RUA OSÓRIO DE MORAES, 800VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320RECAPE PNEUS LTDA.RUA BETA, 120VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RUA RIO ORENOCO, 884RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RUA RIO ELBA, 143RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758CORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.AV. JOSÉ FRANCISCO DOMINGOS, 114DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.AV. PRES. TANCREDO NEVES, 4.010CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.RUA JOSE ANACLETO ALVES, 158CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407DIVINÓPOLISPNEUMAC LTDA.AV. A, Nº 2.388ORION - TEL.: (37) 3229-1111RECAMAX MÁXIMA LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, S/Nº - KM. 03RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.RUA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA, 2.000BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565FORMIGAAD PNEUSAV. BRASIL, 1.151MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.ROD. MG 050 , S/Nº - KM. 202, 3VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239UNICAPAV. LICINIO JOSÉ PINTO, 366MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.RUA EDER DA SILVEIRA, 460VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160REFORMADORA BELO VALEAV. RIO BAHIA, 2.615IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508IGARAPÉRECAPAGEM CAMPOSAV. PERINA WENCESLAU DO PRADO, 699BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552ITABIRITORECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, 215AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272ITAMARANDIBABODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.TRAVESSA NOVE DE JULHO, 64SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185JUIZ DE FORAAM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA BRUNO SIMILI, 678DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.RUA FERNANDO LAMARCA, 250DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042


LAVRASLAVRAS RECAPROD. BR 265 KM 147 Nº 2045AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308MATIAS BARBOSAPNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.OTR CENTRO EMPRESARIAL PARK SUL, 15 – ACENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622SOROCABANA PNEUS LTDA.DT EMPRESARIAL PARK SUL, 11CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-1127MONTES CLAROSRECAPAGEM SANTA HELENARUA TRES, 40CENTRO ATACADISTA REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051PNEUSOLAAV. DEPUTADO PLINIO RIBEIRO, 853ESPLANADA – TEL.: (38) 3215-7699MURIAÉL & A COMERCIAL PNEUS LTDA.AV. RIO BAHIA, 5.800 - KM. 706UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042NANUQUECACIQUE PNEUS LTDA.RUA ARTHUR FELIPE DOS SANTOS , 40CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924NOVA LIMARENOVADORA DE PNEUS OK S/A.RUA DOUGLAS, 59JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294PARÁ DE MINASAUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.AV. PROF. MELO CANÇADO, 1.729CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270PATOS DE MINASAUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.AV. JK DE OLIVEIRA, 2222IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500E-mail: autopatospneus@autopatos.com.brSite: www.autopatos.com.brRECALTO PNEUS LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK OLIVEIRA, 4000PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979PATROCINIOAUTOMOTIVA PNEUS LTDA.AV. FARIA PEREIRA, 856MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366PEDRO LEOPOLDOROLLEX COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA ZICO BARBOSA, 50TEOTÔNIO B. FREITAS - TEL.: (31) 3662-2400PITANGUISUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.RUA JOÃO LOPES CANÇADO, 508CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444POÇOS DE CALDASAD PNEUSAV. MANSUR FRAYA, 1.225JARDIM ELIZABETE - TEL.: (35) 3713-9293POÇOS CAP LTDA.AV. PRESIDENTE WENCESLAU BRAZ, 400/01CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237PONTE NOVAVULCANIZAÇÃO SOROCABANA PNEUS LTDA.AV. CUSTÓDIO SILVA, 800CENTRO - TEL.: (31) 3817-2566POUSO ALEGREAD PNEUSROD. JK - BR 459 - KM. 42IPIRANGA - TEL.: (35) 2102-9300FRANS MOREIRAROD. BR 459 - KM. 97RIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3423-8218RIBEIRÃO DAS NEVESJP PNEUS LTDA.ROD. BR 040, KM 514, S/NºNAPOLI - TEL.: (31) 3628-1634SANTA LUZIADURON RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA VICENTE LOVALHO, 174CRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688SÃO DOMINGOS DO PRATARECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.RUA PAULO DIONISIO, 88BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724SÃO JOAO DEL REYMANTIQUEIRA RECAUCHUTADORAAV. 31 DE MARÇO, 1731COLONIA DO MARÇAL - TEL.: (31) 3371-7800SÃO LOURENÇOBRISA PNEUS LTDA.RUA EVARISTO DA VEIGA,112CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333SETE LAGOASRECAPAGEM CASTELO LTDA.AV. MARECHAL CASTELO BRANCO, 4.001UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099RECAPAGEM SANTA HELENARUA OTAVIO CAMPELO RIBEIRO, 4.305ELDORADO - TEL.: (31) 2106-6000RECAPAGEM TRES PODERES LTDA.ROD. BR 040 KM - 471ELDORADO - TEL.: (31) 3773-0039TIMÓTEOREFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.ROD. BR 381, 2000 - KM. 195NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3847-3154TORQUE DIESEL LTDA.BR - 381 - KM 196, 2160CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300UBERLÂNDIADPASCHOALAV. ANTONIO THOMAZ FERREIRA DE RESENDE, 3333DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020RECAPAGEM SANTA HELENAAV. FLORIANO PEIXOTO, 4.369CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300VARGINHAAD PNEUSAV. ROGASSIANO FRANCISCO COELHO, 175PARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.AV. SALUM ASSAD DAVID, 21SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511VISCONDE DO RIO BRANCORECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSAV. PERIMETRAL, 145BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEMBELO HORIZONTEGEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSRUA CÁSSIA, 26 – LOJA 01PRADO - TEL.: (31) 3291-6979VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.AV. DOM PEDRO II, 2559 – LOJA D - LOJA 2569CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8384COLOQUE SUA MARCA EM DESTAQUE! ENTRE EM CONTATO COM A AMIRP.29 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.

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