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Revista Pneus e Cia nº09 - Sindipneus

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PNEUS E FROTASLOGÍSTICAA ARTE DE FAZER CADA VEZ MAIS,COM CADA VEZ MENOS22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Na penúltima edição, fiz um breve comentáriosobre uma fabulosa lição delogística que tive a oportunidade depresenciar. E, como fiquei devendo à equipeda <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. e a vocês, leitores, vou tratar,nesta publicação, desse assunto, mas por umângulo diferente.Primeiro, é preciso conceituar. No dicionárioMichaelis, o verbete “logística” tem as seguintesdefinições: 1- aritmética aplicada; 2- álgebraelementar; 3- lógica simbólica e 4- ciênciamilitar que trata do alojamento, equipamentoe transporte de tropas, produção, distribuição,manutenção e transporte de material e de outrasatividades não combatentes relacionadas. Mastodos esses conceitos não são suficientes paradefinir o que hoje é a logística.Quem estuda o assunto aprende que é na épocadas Guerras Napoleônicas, do século XIX, quenasceu a logística e que é a partir da SegundaGuerra Mundial (1939 – 1945) que ela passoua ser tratada como ciência, quando ocorreu seumaior desenvolvimento pela necessidade deabastecer as frentes de batalha com munição,alimentos, remédios e outros suprimentos.Ainda hoje, a logística é uma ciência em desenvolvimento,mas erroneamente confundida comtransporte. Transporte não é logística. Transporteé apenas uma pequena parte da logística, responsávelpela movimentação de materiais.Atualmente, o conceito de logística é bem maisamplo e muitas ações que recebem outras denominaçõessão, na realidade, operações logísticas.Por exemplo: quando entramos num grande supermercadotemos à direita o setor de eletrodomésticos.Por que essa é a primeira seção quevemos ao entrar? Simples. Quando vamos fazercompras, se esse setor ficasse no final do espaçodo mercado, só iriam até lá as pessoas que efetivamenteestivessem à procura de algum produtoespecífico, e é sabido que boa parte das comprasnesse segmento é feita por impulso. Além disso,por não ser possível colocar uma televisãonum carrinho já lotado de gêneros alimentíciose materiais de limpeza – pela falta de espaço –isso poderia inibir ainda mais as tais compras porimpulso. Marketing? Como estratégia, sim. Etambém logística, no que se refere à arrumaçãodo local.Em 1970 se falava muito das técnicas da indústriajaponesa e boa parte delas era copiada noBrasil. Dentre elas, surgiu o conceito da disposiçãoem forma de “U” nas linhas de produçãodas indústrias, que diminuíam as distâncias entreum setor e outro, agilizando a produção pela reduçãodo tempos, já que os deslocamentos erammenores. Pura logística.Outra mudança que ocorreu nos últimos 20anos foi a padronização. Se na montagem deum produto todos os parafusos forem iguais,em qualquer ponto do equipamento, teremosapenas um item como esse no estoque. Chamou-seisso de racionalização, mas não deixade ser logística.A melhor definição de logística que já vi foi nocurso técnico de logística e transporte de cargasque fiz no Sest/Senat: logística é a arte de fazercada vez mais, com cada vez menos. E isso podeser aplicado a qualquer atividade, não apenas notransporte. Aliás, logística é algo que qualquerindústria ou empresa necessita e deve ter.

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