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Revista Pneus e Cia nº09 - Sindipneus

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e todos os dias, antes de sair de casa e da empresacom o veículo, rezo e peço a Deus para me iluminare proteger”.Quem acompanha o desenvolvimento da motoristatambém se pronuncia. De acordo com a supervisorageral da transportadora, Nathalie Fernandes, a empresaapostou na contratação de Ana Paula, a título deexperiência, e atualmente percebe que o investimentona mulher é uma estratégia de marketing positiva paraa empresa. “Ter uma mulher conduzindo um caminhãoe entregando cargas ainda é uma situação diferente echama a atenção. Os pontos potenciais dessa estratégiaestão no relacionamento com o cliente, na educação,na gentileza e na flexibilidade”, enumera.Foto: arquivo AmirpNo embalo, o gerente de frota da Transrefer, UlissesMalagoli, complementa: “a mulher geralmentepossui mais jeito de se relacionar. Tanto os clientescomo os ajudantes que saem com os motoristas dãoo retorno de que comunicar com ela é mais fácil.A entrada da Ana Paula na empresa abriu portaspara novas oportunidades a mulheres motoristas”,informa Malagoli.“Tudo tirado do volante”A frase que constitui o título acima foi afirmada porVanda Saviotti, que, repleta de satisfação, enumeraos benefícios que o trabalho no volante a proporcionou:um ônibus escolar ano 88, três vans, quatrolojas para alugar, casa própria e um sítio. Mas, dentreos produtos adquiridos ao longo de 30 anos detrabalho, é a graduação das duas filhas que a enchede orgulho.Sua história se resume assim: ano de 1979, casada,sem emprego e com uma paixão, lidar com crianças.Começa então a trabalhar como ajudante do marido,no transporte escolar. “Essa profissão foi umpresente. Primeiro porque tenho paixão por criançase amo lidar com o público, depois porque, mesmosem ter tido condições de estudar, fui abençoadaVanda Saviotti – motorista de ônibus escolarpela oportunidade de trabalhar e, ainda por cima,com o que sempre quis”, diz.Em 1985 Vanda assumiu o volante do ônibus e hojefaz do transporte escolar não só uma forma rentável deempreendimento, mas um meio honesto, alegre e sempreseguro de transportar vidas. “Peguei o escolar, leveiem frente e fui bem aceita. Comecei com meu esposo ecriamos nossas filhas dentro do especial, no bebê conforto,carregando até banheira”, conta Vanda.Escolha que, no início, rendeu a Vanda e ao maridotrabalho de segunda a segunda, sem direito afinais de semana: “quando precisávamos, não po-

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