10.07.2015 Views

Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Publicação Bimestral do <strong>Sindipneus</strong>Ano 2 – Nº 14 – Março/Abril 2010A HISTÓRIA DOPNEU NO BRASIL<strong>Sindipneus</strong> em ação – CursoTWI para a PM/MG – Pág. 10Conexão – Feiras e eventosde negócios – Pág. 12<strong>Pneus</strong> e frotas – PortariaInmetro 144/2009 – Pág. 22


10SINDIPNEUS EM AÇÃOCurso TWI para a PM de Minas Gerais12<strong>Sindipneus</strong> em açãoReunião do sindicato8CenárioReciclagem e destinação de pneus14CONEXÃOFeiras e eventos de negócios18EcoatividadeEcologicamente correto eeconomicamente viável16Fazendo a diferençaMulheres e pneus24CAPAA história do pneu no BrasilEstratégiaA estrada para o sucesso: inovar26224 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.PNEUS E FROTASPortaria Inmetro 144/2009Viver bemComo elevar sua autoestimaGuia dos associadosRevendedores e reformadores2830


MOMENTO DO LEITOREste espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: comunicacao@sindipneus.com.brAno 2 – Nº 13 – Janeiro/Fevereiro 2010Quero parabenizar a equipe do <strong>Sindipneus</strong> pelo trabalho de comunicação. Gostomuito do site e da revista que sempre trazem informações indispensáveis aosinvestidores desse segmento tão expressivo economicamente. Continuem assim.Publicação Bimestral do <strong>Sindipneus</strong>Rodrigo DrummondBelo Horizonte – MG<strong>Sindipneus</strong> em ação –Ações em destaque – Pág. 8OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO:SINDIPNEUS APONTA O CAMINHOConexão – Entrevista com<strong>Pneus</strong> e frotas – Suspenda osGerardo Tommasini – Pág. 22problemas com a suspensão – Pág. 24Sou de Barbacena/MG, gosto muito da <strong>Pneus</strong> e <strong>Cia</strong>., pois ela é bem ampla, tratade vários assuntos de nosso interesse diário. Acompanho sempre todas as edições,e a revista me ajuda muito, pois sou estudante de administração e semprequando tenho algum trabalho ou apresentação relacionada à motivação, sempretenho em mãos alguns artigos da revista que me ajudam bastante. Gostariade parabenizá-los por este trabalho e dizer que não deixo de acompanhá-los.Um grande abraço para toda a equipe.Hugo Ricardo Silva MatheusBarbacena – MGLendo a bonita e bem elaborada revista <strong>Pneus</strong> e <strong>Cia</strong>. ano 2, nº.13, me prendi namatéria “Dossiê <strong>Pneus</strong>”, por sinal, bem produzida. Pode-se notar, no primeiroitem do parecer “Ações”, que o Sindicato realiza reuniões mensais com os empresáriosdo segmento. A empresa em que atuo, Recabom <strong>Pneus</strong>, situada emMuriaé – MG, é associada ao sindicato e, mesmo a 300 km de distância da sede,espero, sempre que possível, participar das reuniões.Muito boa também a entrevista com o Sr. Gerardo Tommasini. Enfim, todas aspublicações são de relevantes informações.Meus votos de sucesso pleno a toda a diretoria do <strong>Sindipneus</strong> e à equipe da revista<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Augusto Geraldo L. MachadoMuriaé – MGCONEXÃO6 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Parabéns à equipe da <strong>Revista</strong> <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. pela entrevista feita como Sr. Gerardo Tommasini, imigrante italiano e executivo que atuouativamente no ramo de pneus no Brasil. Ele nos passou a mensagemque a concorrência requer que sejamos capazes de transpor obstáculosde forma competente e segura, atitudes que caracterizam osempresários de Belo Horizonte. “Concorrentes sim, inimigos não”,disse Tommasini.Nathália MedeirosSão Paulo – SP22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.FALA A VOZ DA EXPERIÊNCIApor Ruleandson do CarmoDurante 53 anos, o executivo italiano Gerardo Tommasiniparticipou ativamente do ramo de pneus.A carreira, iniciada em 1951, foi encerrada em2004 quando se aposentou. No começo, atuou na áreacomercial da Pire li, empresa na qual cresceu até se tornardiretor superintendente da Pire li <strong>Pneus</strong> para a AméricaLatina. “Nesse tempo todo acompanhei com enorme interesseo desenvolvimento excepcional do mercado depneus com seus principais atores, tanto industriais quantocomerciais”, explica Tommasini. Entre os anos de 1995 e2004, ele participou da Associação Nacional da Indústriade Pneumáticos (Anip) e do Sindicato Patronal da Indústriade Pneumáticos (Sinpec), onde foi eleito presidentepor três mandatos consecutivos.Mesmo aposentado, Tommasini está sempre atento aoramo. Nesta entrevista, ele usa sua experiência paraavaliar o setor de pneus no país.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Quais os pontos o senhor destaca nahistória do setor de pneus no Brasil?G.Tommasini: Um dos pontos mais importantes a serevidenciado foi a radialização do mercado (quando ospneus radiais ganharam mais espaço no cenário nacional),que começou timidamente nos anos 1960. Asdificuldades iniciais foram enormes. As condições dasestradas brasileiras e o tipo de suspensão dos carros fabricadosna época não favoreciam a utilização dos pneusradiais de passeio. O tempo se encarregou de resolvero problema e, hoje, o mercado brasileiro de pneus depasseio é totalmente radializado como em qualquer paísdo primeiro mundo.A radialização no setor de pneus para caminhões eônibus seguiu outro caminho. A “sabedoria do caminhoneiro”aliado ao interesse econômico das frotas organizadase ao trabalho dos técnicos dos fabricante seencarregaram de demonstrar a conveniência econômicados pneus radiais.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: O mercado de pneumáticos em MinasGerais tem alguma característica especial em relaçãoao restante do país?COM MAIS DE 50 ANOS DE ATUAÇÃO NORAMO DE PNEUS, GERARDO TOMMASINI FAZ UMBALANÇO SOBRE O SETOR NO BRASILGerardo TommasiniG.Tommasini: Talvez seja uma impressão minha, porter vivido quase dois ótimos anos em Belo Horizonte,mas Minas Gerais possui uma característica singular.Os que atuam nesse mercado sempre foram bastanteunidos entre si, no estudo e na solução dos problemascomuns, o que significa na prática: concorrentes sim,inimigos não.<strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.: Como o senhor avalia a atuação dossetores de revenda e de reforma de pneus?G.Tommasini: A reforma é corolário natural da revenda,principalmente no setor de pneus para caminhão eFoto: arquivo pessoal


preciso haver uma troca de experiências. “É precisoque os empresários participem, afinal, um sindicatoforte melhora o setor”, diz Machado. O empresárioexpôs a importância da união com um exemplo claro:“uma turma de faculdade começa a se reunir noinício do curso e a planejar uma formatura completacom celebração religiosa, colação de grau e o maiscaro, com o baile de gala. É com a união e com a contribuiçãoplanejada de cada um que eles conseguemrealizar uma festa que geralmente é inesquecível paraeles. É uma prova de que a união faz mesmo a força”.Também para exemplificar casos bem sucedidos deunião, Joel Rezende, da <strong>Pneus</strong> São Paulo, da cidadede Mariana, contou que no interior os empresários dosetor sofriam com a falta de mão de obra especializada.Segundo Rezende, era comum que um funcionáriofosse convidado a trabalhar em uma empresa concorrente.No entanto, após reuniões, os empreendedoresentraram em acordo e hoje não há mais esse problema.O conselheiro fiscal do <strong>Sindipneus</strong>, Wilson Navarro,da Fonfon <strong>Pneus</strong>, comentou que sindicato é uma entidadede união e, como em todo relacionamento, háqualidades e defeitos. “A reunião cheia é sinal de queo trabalho está crescendo. Estamos fazendo muitostrabalhos para o setor. É importante buscar ideias eapresentá-las. Estou otimista para 2010. Vamos acreditare trabalhar. Projetos nós já temos. Com o apoiode todos, somos mais fortes”, diz Navarro.Entre todos os assuntos, um comentário foi unânime:“a participação de todos é essencial. A união faz aforça”. Todos os empresários parabenizaram o sindicatoafirmando estarem confiantes num ano de sucessopara o segmento de pneus.“Gostei muito da reunião e de conhecer o sindicato. Precisamosde mais encontros assim”, comentou tambémNivaldo Malta, da Oficial <strong>Pneus</strong>. E o <strong>Sindipneus</strong> organizarámensalmente essas reuniões na sua sede. Todos osempresários do setor são bem-vindos, e o convite podeser acompanhado pelo site www.sindipneus.com.br.Resumo da reuniãoPara quem perdeu o encontro, segue abaixo um resumodos prontos discutidos na reunião:– Balanço de 2009, apontando todas as ações realizadas,inclusive a fusão da Associação Mineira dosReformadores de <strong>Pneus</strong> (Amirp) com o sindicato; osapoios políticos conquistados; a elaboração do Projetode Lei geral para o setor (pelo deputado federalJosé Fernando de Oliveira); o andamento, no Ministériodo Trabalho e Emprego, do projeto que visa linhasde crédito mais benéficas para o setor (pelo deputadofederal Mário Heringer); a parceria na campanha defiscalização do Instituto de Pesos e Medidas do Estadode Minas Gerais (Ipem-MG) e Instituto Nacionalde Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial(Inmetro); além de todo o trabalho de comunicaçãoobjetivando uma visibilidade positiva para o setor, entreoutras ações.Os representantes do <strong>Sindipneus</strong> destacaram tambémo sucesso do projeto TWI, que, em oito mesesde execução, reuniu cerca de 450 pessoas de diversossetores para assistir à palestra sobre a importância dese observar a profundidade mínima de segurança dossulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm).– Parcerias com o Banco do Brasil, Caixa EconômicaFederal, empresa Eccox – Soluções e tecnologia ambientale a corretora de planos de saúde, Segminas.– Planejamento para 2010, incluindo a busca por certificações,por profissionalizações, pela formalizaçãode borracharias; o aperfeiçoamento das consultoriasoferecidas pelo sindicato (na área tributária, contábil,financeira e técnica); a continuação da busca delinhas de crédito, do Projeto de Lei geral para o setorde pneus, dos cursos TWI, do trabalho para a imagemdo setor; e, além de outras ações previstas, em abril,o sindicato estará presente, com estande próprio, emuma das maiores feiras do setor, a <strong>Pneus</strong>how/Recaufair,em São Paulo.A Eccox fez parceria com o Sindpneus paraNossos serviços:regularização ambiental dos reformadores e Licenciamento ambiental;revendedores de pneus. Agilidade de processos, Gestão da sustentabilidade;compromisso técnico e custos reduzidos Consultoria para destinação de resíduos;são nossos diferenciais na busca da Projeto de arquitetura;sustentabilidade das empresas do setor. Projeto de prevenção e combate a incêndio; Gestão ambiental (ISO 14001); Gestão da qualidade (ISO 9001); Regularização de alvará;ECCOX. CUIDANDO DA SUA EMPRESA E Assessoria ambiental para certificaçãoDA SUSTENTABILIDADE DO PLANETA.do INMETRO e obtenção de financiamentos.Av. Governador Valadares, 471 Sala 301/302CEP 32510-010 Tel (31) 3591-1050www.eccoxambiental.com.br


TWI PARA MILITARES DOBATALHÃO DO TRÂNSITOPOLICIAIS MILITARES SÃO CONSCIENTIZADOS SOBREAS QUESTÕES TÉCNICAS DOS PNEUS10 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Fotos: arquivo <strong>Sindipneus</strong>O cuidado com os pneus pode ser mais importante doque se imagina. “A Polícia Rodoviária Federal registrou3233 acidentes de carro nas rodovias federais durante asviagens para o carnaval desse ano. Foram 143 mortes e1912 feridos nas estradas federais. De acordo com essasestatísticas, o número de acidentes foi 13% maior do queno ano passado. Nas rodovias federais de Minas Gerais,foram contabilizadas 26 mortes, e nas rodovias estaduais,13 mortes”, conta Vanderlei, justificando a importânciade uma conscientização, tanto da população quanto dospoliciais de trânsito, sobre os cuidados com o veículo,principalmente com os pneus.Sob essa perspectiva, nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro,o consultor técnico do <strong>Sindipneus</strong>, Vanderlei Carvalho,ministrou quatro cursos do Projeto TWI para mais de 200policiais militares no Comando de Policiamento EspecializadoBatalhão de Polícia de Trânsito, de Belo Horizonte.No curso sobre os pneus, Carvalho deu informações técnicasenfatizando a segurança no transporte e tambémas leis de trânsito referentes ao pneu e ao seu estado derodagem. O consultor também falou sobre o setor de reformae pontuou tópicos sobre a utilização segura e ambientalmentecorreta dos pneus.RepercussãoEm todos os cursos ministrados, os policiais se mostraraminteressados no assunto. “O curso foi muito importantepara o agente policial ter conhecimento de causa paraatuar na fiscalização no dia a dia. No caso de um acidente,é interessante que o agente tenha um conhecimentotécnico para apontar no boletim de ocorrência que opneu em mau estado de conservação pode ter contribuídopara o acidente, somado a outros fatores”, comenta osubtenente Geraldo Pereira.Também participante da palestra, o cabo Tadeu ressalta ofato de o curso ter focado a questão da segurança, quegera a preservação de vidas. “As preocupações são muitovoltadas para o motorista embriagado, o excesso de velocidade,mas é importante também atentarmos para abase”, afirma o subtenente.Para a cabo Edilene, a palestra foi interessante para elanão só como militar, mas também como pessoa. “Principalmentepara nós mulheres que geralmente somos maisdistante dessas informações sobre carros”. O SargentoEliseu ressaltou a questão ambiental: “tudo o que se dizrelacionado à natureza, temos que preservar”.Compartilhando da mesma opinião, o major Medeiros dáo seu parecer: “o pessoal de trânsito tem que ser um conhecedorde tudo que envolve o trânsito. E o curso veiopara somar ao conhecimento que nós já temos. A questãode verificação e entendimento melhor da verificaçãodos pneus favorece não somente o conhecimento para aocorrência, mas também a vida pessoal de cada um denós que temos carro e temos as viaturas. Esse aprendizadoserve também para a gente conservar mais o pneu,evitar acidentes e ainda preservar o meio ambiente comgasto menor do acessório”, diz o major.Ao final do último curso, Carvavlho, consultor técnicodo <strong>Sindipneus</strong>, recebeu um certificado conferido peloComandante do Batalhão de Polícia de Trânsito, tenentecoronel PM Roberto Lemos. Em nome de toda a corporação,o Major Medeiros agradeceu o curso ministrado aospoliciais militares da unidade.


CONEXÃOO MERCADO SE EXPÕE: FEIRASE EVENTOS DE NEGÓCIOSMAIS QUE BRINDES E DIVERSÃO, AS FEIRASOFERECEM ÓTIMAS OPORTUNIDADESpor Mariana Conrado12 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.No Brasil, todos os anos são realizados mais decem congressos, feiras e eventos de negóciode diversos setores produtivos da economianacional – da indústria de construção à calçadista,do setor de alimentos e bebidas ao automobilístico,do mercado de moda ao de tecnologia da informação,entre todos os outros. Nestas ocasiões, cercade mil grandes, médias, pequenas e microempresasexpõem as mais modernas e eficazes soluções emprodutos, serviços, equipamentos e maquinário.Em geral, as feiras são consideradas programaçõesatrativas e relevantes, pois, além de trazerem todasnovidades mercadológicas, de promoverem debatesde ideias e discussões sobre o setor que representam,ainda contam com praças de alimentação,espaços culturais, estandes interativos e brindes dasempresas participantes e patrocinadoras. Afinal,quem não gosta de se divertir, ver ofertas novas eainda ganhar amostras? Mas, mais do que entreter,as feiras proporcionam grandes vantagens, não sóaos visitantes, mas também aos empresários do setore aos expositores.“Participar de feiras de negócios é uma estratégiaobrigatória para todas as empresas e profissionaisinteressados em ampliar seus negócios e atualizarsecom as últimas tendências de mercado”, afirmaArmando Mello, presidente executivo da UniãoBrasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe) – entidadeprivada que representa empresas envolvidasem todo o processo de organização e operação defeiras de negócios do Brasil. Mello explica que, noseventos, os expositores verificam as tendências domercado, como estão as principais empresas do setore, principalmente, apresentam aos visitantes seusprodutos e serviços.“Mais de quatro milhões de visitantes – empresários,executivos, comerciantes e profissionais –passam anualmente pelas grandes feiras de negóciosbrasileiras”, informa Mello, destacando queesses eventos proporcionam grandes chances deampliar o network e criar novas parcerias: “milharesde empresários solidificam seus relacionamentoscomerciais, prospectam novos clientes e fazemótimos negócios”.Segundo o presidente executivo da Ubrafe, muitasempresas, sobretudo aquelas que apresentamprodutos atraentes e preços competitivos, consegueminiciar grandes negócios nas feiras. “Algumaschegam a vender a produção de dois, três, quatromeses através dos contatos iniciados em uma únicafeira”, ressalta. Mello lembra que os visitantes seinteressam também porque as feiras têm o melhorcusto/benefício da promoção comercial.“E não posso deixar de destacar os 45 mil compradoresinternacionais que visitam as feiras denegócios brasileiras, fazendo com que elas sejamas maiores vitrines do setor produtivo nacional”,enfatiza o representante da entidade dos promotoresde feiras.Por essas e todas as outras vantagens, o executivoconsidera esses encontros a melhor mídia presencial.“Sabendo de tudo isso, são poucos os lojistas,distribuidores, revendedores e comerciantesque dispensam participar e visitar as grandes feirasde seus respectivos segmentos”, diz. Ficar defora, segundo o executivo, significa perder umaoportunidade única de conhecer e comparar, empoucos dias, a ampla oferta de soluções que omercado oferece.Foto: Rogério Augusto


CONFIRA AS PRÓXIMAS PRINCIPAIS FEIRASDO SETOR DE PNEUS E AUTOMÓVEIS<strong>Pneus</strong>how/Recaufair9ª Feira e Convenção Internacional da Indústriade <strong>Pneus</strong> e Equipamentos – reforma, reciclagem,comércio e serviços13 a 16 de abril, 2010 – São Paulo – SPExpobor9ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatosde Borracha (Paralela a <strong>Pneus</strong>how/Recaufair)13 a 16 de abril, 2010 – São Paulo – SPAutomec Pesados & Comerciais2ª Feira Internacional Especializada em Peças,Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados eComerciais27 de abril a 1º de maio, 2010 – São Paulo – SPAutoparFeira Sul Brasileira de Fornecedoresda Indústria Automotiva9 a 12 de junho, 2010 – Curitiba – PRTecnoshow automotivo7ª Feira Internacional de Serviços, Peças,Acessórios e Abastecimento Automotivo19 a 21 de agosto, 2010 – Belo Horizonte – MG1º Salão Mercosul do AutomóvelVeículos Automotores, Autopeças,Retíficas e Acessórios19 a 22 de agosto, 2010 – Foz do Iguaçu – PRRiopartsFeira Internacional da Indústria de Autopeçase Reparação Automotiva25 a 28 de agosto, 2010 – Rio de Janeiro – RJAutoparts5ª Feira de Autopeças, Equipamentos e Serviços6 a 9 de outubro, 2010 – Porto Alegre – RSSalão do AutomóvelSalão Internacional do Automóvel 201028 de outubro a 7 de novembro, 2010São Paulo – SP


CENÁRIORECICLAGEME DESTINAÇÃODE PNEUSO texto complementar foi publicado em 2003, comoResolução Conama nº. 301, e em 1º de outubro de2009 foi publicada a Resolução nº. 416, que obriga fabricantese importadores a dar um destino adequadoaos pneus inservíveis, tendo como principais pontos: 1)o volume de pneu a ser reciclado é de acordo com ospneus comercializados no mercado de reposição, 2) fabricantese importadores são obrigados a montar pontosde coleta em municípios com mais de 100.000 habitantes;e 3) o Programa de Gerenciamento de <strong>Pneus</strong>(PGP) deverá ser apresentado ao Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama)pelos fabricantes e importadores.14 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Aradialização do pneu no Brasil se iniciou na décadade 1970, quando o volume de produção dospneus radiais de veículos de passageiros representavaalgo em torno de 10%, e dos veículos de transporte(caminhões e ônibus), em torno de 5%. No final dosanos 90, este volume atingiu 98% e 60%, respectivamente,para diferentes tipos de veículos citados acima.Com o aumento do descarte deste tipo de pneu nomeio ambiente – estimado na época em torno de100 milhões de pneus abandonados – e havendo anecessidade de limpeza das áreas, em 1998, o ConselhoNacional do Meio Ambiente (Conama), órgão doMinistério do Meio Ambiente, iniciou estudos com ointuito de implantar no Brasil a reciclagem dos pneus.Com a Resolução Conama nº. 258, de 1999, vigorandoa partir de 2002, fabricantes e importadores sãoobrigados a destinar adequadamente os pneus inservíveis,em instalações próprias ou contratando terceirospara realizar o serviço.No caso do pneu radial, dependendo da aplicação, éexigida a separação da borracha vulcanizada de outroscomponentes (como metais, tecidos etc.). A borracha étriturada em lascas, que são moídas. O produto obtidopode ser então refinado em moinhos para a produçãode grânulos ou pó de borracha. Entre as utilidades desseproduto, destacamos a matéria-prima para ser agregadaao concreto, ao asfalto, à fabricação de produtos de artefatosde borrachas em geral como tapetes para automóveise à aplicação em quadras esportivas e áreas de lazere mantas de isolamento acústico e térmico, entre outros.Já a aplicação do pó de borracha ao asfalto (asfaltoborracha), em desenvolvimento no país, apresenta resultadosem campo que comprovam as vantagens desua utilização, apesar de o custo inicial de aplicaçãoter um acréscimo em torno de 20/25% em relaçãoao valor do asfalto comum. O reflexo positivo está narelação custo/benefício, no passar dos anos, na manutençãodo pavimento.A atividade da reciclagem ou a destinação de pneus inservíveisexiste há mais de 40 anos no Brasil, quando ospneus ainda eram, em sua maioria, diagonais ou convencionais,como conhecidos. O processo que recicla ospneus diagonais é conhecido como laminação, e de suaprodução temos diversos produtos, como passadeiras,saltos e solados de sapatos, colas e adesivos, rodos domésticos,tiras para indústrias de estofados etc.Inovações em produtos desenvolvidos pelas empresasde reciclagem de pneus devem também ser sempreacompanhadas pelo empresário. Quem tiver interesseem ver de perto produtos desenvolvidos pelas empresasde reciclagem de pneus citados neste artigo, nãodeixe de visitar a PneuShow/Recaufair.José Carlos Arnaldi – diretor executivo da AssociaçãoBrasileira de Reciclagem de Borracha e <strong>Pneus</strong> (Arebop),apoiadora da <strong>Pneus</strong>how/RecaufairSite: www.pneushow.com.br/2010


ECOATIVIDADEECOLOGICAMENTE CORRETO EECONOMICAMENTE VIÁVELASFALTO BORRACHA GANHA INCENTIVO POLÍTICOE TERÁ PREFERÊNCIA NAS RODOVIAS DE MINASpor Mariana Conrado16 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Há exatamente um ano, a <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>. trouxeuma matéria especial sobre asfalto borracha– pavimento produzido com a mistura do póde borracha reciclada dos pneus inservíveis. Tambémdenominado asfalto ecológico, por amenizar os problemasambientais ao reutilizar os pneus em desuso,esse tipo de pavimento tem qualidade tecnicamentecomprovada, sendo até favorito em vias que exigemrevestimentos de alto desempenho. Isso porque pesquisasrevelam que a borracha possui alto índice deelasticidade (devido aos aspectos físico-químicos)aprimorando e prolongando a vida útil do asfalto.Desde 2001, já existem pelo Brasil afora, e desde2006, em Minas Gerais, trechos de rodovias recapeadascom esse tipo de asfalto. Apesar das vantagensde ser ecologicamente correto e de ter a eficiênciacomprovada, a implantação do asfalto borracha enfrentabarreiras de prioridade, pois o custo inicial émaior do que o do asfalto convencional. Mas, tendoem vista que a qualidade do asfalto borracha melhorae facilita a manutenção das rodovias, a relação custo/benefício do pavimento de borracha chega a ser lucrativaem relação ao asfalto tradicional.Essa ideia é defendida pelo deputado federal GustavoValadares, autor do Projeto de Lei (PL) 40/07, queestipula o uso preferencial do asfalto borracha nas rodoviasde Minas Gerais. Marcando o primeiro incentivopolítico oficial para a incorporação da borracha nacomposição do asfalto no estado, o PL foi aprovado.No dia 13 de janeiro de 2010, foi sancionada pelogovernador Aécio Neves, a Lei 18.719, que prevê queo estado dê preferência à massa asfáltica produzidacom borracha de pneus inservíveis na construção ena recuperação de vias públicas, considerando a viabilidadeda qualidade definida em norma técnica deengenharia nos processos licitatórios. “É uma políticade incentivo. Agora, cabe a todos nós, empresários,políticos e população em geral, pressionar para quesejam feitos editais a favor do asfalto borracha”, diz odeputado, orgulhoso por ter conseguido mostrar queé um projeto benéfico e que o governador sancionousem vetar nenhuma parte do projeto.No entanto, em entrevista à <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., o deputadonão escondeu a dificuldade que teve para conseguir aaprovação do PL. “Não é segredo que, para o poderpúblico, quando uma ideia apresenta em um primeiromomento um valor mais elevado, ela já é vista comreceio. Outro obstáculo foi a presença de setores dasociedade que não queriam o projeto aprovado, oque é um direito de cada um lutar pelo que acredita.Foi uma batalha dura, mas essa queda de braço fazparte do jogo político e ela é interessante desde quefeita de forma clara e correta”, conta o deputado.Para Valadares, o maior problema foi sensibilizar ogoverno em relação ao ponto de que, por mais queASFALTO BORRACHA triturada. pista, podem ser reaproveitados cerca de1.000 pneus de carro sem condições derodagem.envelhecimento e coesividade. priedadeselásticas e estabilizadoras daborracha do pneu, melhorando as condiçõesde segurança, diminuindo os riscos dederrapagem e aquaplanagem.lidade,diminuindo a frequência de restauraçõese intervenções na rodovia, e aindamaior durabilidade, promovendo economiana pavimentação.


Foto: Bernadete AmadoASFALTO BORRACHASe você já usou os seus pneus até o limitemáximo de segurança e não sabe ondedescartá-los, em diversas cidades do Brasilexistem locais reservados para a entregavoluntária dos pneus inservíveis, o que possibilitaa destinação ambientalmente corretadesse material.Pavimento de asfalto borracha: Boulevard Arrudas, BH/MGo asfalto borracha seja mais caro quanto à sua aplicação,ele traz inúmeros retornos positivos. “A manutençãose torna mais fácil e menos custosa. Gastasena aplicação, mas se economiza na manutenção.Mas as vantagens desse tipo de asfalto são mais quetécnicas, são também ecológicas”, diz o deputado,completando: “se não fosse a reciclagem, muitosdesses pneus poderiam estar descartados em locaisimpróprios, oferecendo riscos à saúde pública e danosao meio ambiente, pois, como se sabe, os pneusem desuso abandonados liberam substâncias tóxicasna atmosfera e ainda constituem vetor para doençascomo a dengue”.Agora, os pneus inservíveis podem ajudar a construirum asfalto de qualidade e ecologicamente correto.Incentivando o desenvolvimento sustentável, porconsequência, beneficia-se o bem-estar das pessoas.“Costumo dizer que a lei reflete a preocupação como meio ambiente e com a qualidade de vida”, enfatizaGustavo Valadares.Dos pontos de coleta, os pneus são encaminhadospara empresas de trituraçãoou de reaproveitamento, em que ganhamdiversas possibilidades de serem reutilizados,como mistura para asfalto borracha,fonte energética, concreto, estofados, entreoutros.Na cidade de Belo Horizonte, procure a Unidadede Recebimento de <strong>Pneus</strong> Inservíveis(URP), da Superintendência de Limpeza Urbana(SLU).Telefone: (31) 3277-4964Se você não é de BH, consulte a Reciclanip,iniciativa da Associação Nacional da Indústriade Pneumáticos (Anip), que organiza, emparceria com as prefeituras municipais, 430pontos de coleta e destinação de pneus inservíveispor todo o país.Site: www.reciclanip.com.brTelefone: (11) 5102-2357 / 5102-4530Faça a sua parte. Evite o despejo dos pneusem lugares impróprios e dê a eles destinaçãofinal ambientalmente correta.BALANCEAMENTOINTELIGENTEConheça as vantagens: Elimina as vibrações na direção/volante e suspensão; counteract@uai.com.brwww.counteractbalancing.com


indústria pneumática mundial pôde se desenvolver e sefirmar. A efetiva participação brasileira começaria umpouco mais tarde, mas com sucesso desde cedo.O setor de pneus no BrasilO pneu tupiniquim começou a trilhar sua história noano de 1934. Segundo a Anip, nesse ano se iniciou,de fato, a produção brasileira de pneus, com a implantaçãodo Plano Geral de Viação Nacional, concretizadoem 1936 com a instalação, no Rio de Janeiro, daCompanhia Brasileira de Artefatos de Borracha, popularmenteconhecida como <strong>Pneus</strong> Brasil, que, em seuprimeiro ano, fabricou mais de 29 mil pneus.O setor começou a prosperar ainda mais entre os anosde 1938 e 1941 quando, de acordo com a Anip, grandesfabricantes internacionais começaram a produzirseus pneus no país, alavancando a produção nacionalpara 441 mil pneus. O resultado da expansão é queno final da década de 1980, o Brasil já tinha produzidomais de 29 milhões de pneus, ao todo. Atualmente, opaís tem dezenas de fábricas de pneus instaladas, dentreelas cinco fabricantes internacionais, Bridgestone,Continental, Goodyear, Michelin e Pirelli.De acordo com o presidente da Anip, Eugênio Deliberato,hoje, o setor de revendas de pneus é um relevanteramo de pneumáticos no Brasil. “A revenda éresponsável por quatro mil pontos de venda e por cercade 40 mil empregos. O principal canal de vendas daindústria de pneus é o mercado de reposição com suarede de revendedores, que representam cerca de 50%da produção total do setor. As montadoras e as exportaçõesrespondem por cerca de 25% de participação,cada uma”, explica Deliberato. Para o presidente daAnip, uma das principais conquistas do setor brasileirode pneumáticos foi alcançada em 2009, quando aentidade conseguiu aprovar, junto à Câmara de ComércioExterior (Camex), a medida antidumping contraos pneus chineses novos importados para o país, quechegam ao Brasil com preço cerca de 30% abaixo doque o pneu nacional e já havia provocado uma perdapara a indústria brasileira estimada em 20% do mercadode pneus novos. “O setor deve recuperar essa parcelaconsiderável do mercado perdida nos últimos anospara os pneus chineses. Há quatro anos, a participaçãodos chineses no mercado de reposição era zero, masela cresceu rapidamente por conta dos preços muitobaixos”, reforça Deliberato.A decisão da Camex favorável ao setor brasileiro depneus, segundo a Anip, levantou a bandeira de defesada indústria nacional. Durante os próximos cinco anos,pneus chineses de caminhão, ônibus e veículos de passeiopagarão uma taxa de importação para promoveruma concorrência externa mais justa. Nesse cenário,19 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Dentre os fatosque marcaram a história do segmento de reforma,o técnico da ABR, Carlos Thomaz, destaca a grandeexpansão do setor automotivo brasileiro na década de1960, o que algum tempo depois projetou de vez o setorde reforma no mercado nacional de pneumáticos.“Na década de 1960, o transporte no Brasil começou acrescer muito positivamente, desencadeando um crescimentoem todos os setores, inclusive no segmento derecauchutagem. A reforma teve necessariamente quecrescer paralelamente nas mesmas proporções em queaconteceu o ‘boom’ do setor automobilístico. O resultadofoi que nos anos 1970 ocorreu uma grande projeçãodo setor de recauchutagem”, conta Thomaz.Atualmente, o Brasil é o segundo maior mercadomundial de reforma de pneus, atrás apenas dos EstadosUnidos. Para o assessor técnico da ABR, paracontinuar avançando em sua história, o segmentoda reforma de pneus no Brasil precisa conviver emsituação harmoniosa com todos os organismos da sociedade,que nem sempre encaram a realidade da importânciaeconômica e ambiental do setor “talvez pordesconhecerem tal fato, o que não ocorre em paísesmais desenvolvidos”, compara.Nos Estados Unidos da América, por exemplo, a reformade pneus atende não só à população, mas a todaa frota do exército, além dos carros oficiais, dos veículosdo sistema de transporte público e das aeronaves.Conforme dados da Tire Retread Information Bureau(TRIB), da Califórnia, divulgados da ABR, 100% dosaviões utilizam pneus reformados sendo que 80% dospneus em uso são reformados.Esforço ecologicamente precisoA luta ambiental também tem preocupado a indústriade pneumáticos. Segundo o presidente da Anip, EugênioDeliberato, em 2010, as empresas do ramo deveminvestir 20% a mais do que em 2009 para a coleta edestinação devida dos pneus inservíveis, com previsãode um investimento em torno dos 25 milhões dedólares para as ações da Reciclanip, entidade formadapelas indústrias que se dedicam ao trabalho de reaproveitamentodos pneus. “O setor de pneus tem uma dasmaiores iniciativas da indústria de pós-consumo e já investiumais de 90 milhões de dólares em seu programade coleta e destinação de pneus inservíveis. Mais de 200milhões de pneus já foram recolhidos e destinados adequadamentepela Reciclanip, que também já implantou437 postos de coleta pelo país”, comemora Deliberato.Da demanda por melhor mobilidade à necessidade decuidar do meio ambiente, a história do setor brasileirode pneus completa, de fato, 76 anos em 2010, poisapesar de alguns fabricantes internacionais terem chegadoao Brasil antes de 1934, marco histórico do ramo,a produção brasileira só foi iniciada com o Plano Geralde Viação Nacional. Nesses quase 80 anos, são certamentemuitas histórias para contar, muitos caminhospercorridos e, principalmente, a constante presençaajudando os brasileiros a, literalmente, chegar aondequerem e precisam chegar.*Essa reportagem foi realizada com pesquisa histórica nas fontes: Site Goodyear;Site Pirelli; Site Michellin; Site do Despoluir – Programa Ambiental do Transporteda Confederação Nacional do Transporte; Site Info<strong>Pneus</strong>; Site da DeutscheWelle, empresa internacional de comunicação da Alemanha; Site da <strong>Revista</strong>AutoSport de Portugal; Site do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais; Siteda União dos Vulcaneiros do Brasil; Site Borracha Natural Brasileira; Anip; ABR.Invenção da borracha sintéticaPlano Geral da AviaçãoNacionalInício do setor de reformano Brasil1909 1913 1934 1936 19502010Invenção do pneu radial<strong>Pneus</strong> produzidosnacionalmente7º produtor mundialde automóveis5º produtor de caminhões2º em reforma de pneus


PNEUS E FROTASPORTARIA INMETRO 144/2009Oartigo deste mês foi um desafio. Estouacostumado com normas técnicas, por tertrabalhado cerca de 15 anos em empresasfabricantes de autopeças onde a leitura de normase desenhos técnicos era a rotina. Talvez por isso tenhauma visão crítica quando o assunto são normas.Assim, quero deixar claro que as opiniões expressasneste texto são pessoais e não refletem ou traduzemas opiniões da <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., nem do <strong>Sindipneus</strong>.Considero a regulamentação do setor necessária.Mas acredito que as normas devem ser claras eobjetivas, determinando parâmetros e limites comclareza e absoluta precisão, sem deixar espaço paradúvidas. Devem igualmente utilizar termos específicos,que tragam em si mesmos toda a definiçãonecessária e, se isso não ocorrer, devem esclareceras possíveis dúvidas.22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.A Portaria 144 tem como objeto o Regulamento deAvaliação da Conformidade para o Serviço de Reformade <strong>Pneus</strong>, e sua aplicação limita-se a pneus destinadosa automóveis, camionetas, caminhonetes eseus rebocados. No entanto, por que não ser estendidaa todos os pneus, inclusive aos de carga, máquinase OTR (off the road), diferenciando-se apenasno cronograma de certificação? Com exceção dospneus de máquinas e OTR, qual a diferença entrereformar um pneu passeio e um de carga? Os tempossão diferentes e as dimensões de máquinas, matrizese materiais aplicados - banda, ligação, reparos - proporcionaisao tamanho do pneu, mas o processo emsi é o mesmo. A participação do pneu de carga nosetor de reforma é maior que a do pneu de passeio.De acordo com dados disponíveis no site da AssociaçãoBrasileira do Segmento de Reforma de <strong>Pneus</strong>(ABR), são reformados anualmente 8 milhões depneus de automóvel, 7,6 milhões de pneus de caminhãoe ônibus e 300 mil pneus de uso fora de estradae agrícolas. Podemos dizer então que o segmentoestá dividido meio a meio entre pneus de automóvele os demais. No mesmo site consta que o índicemédio de reforma está entre 1,6 e 1,8. O InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial (Inmetro) determina que pneus de automóvelsomente podem ser reformados uma vez.Aplicando os índices apontados pela ABR, seriam 8milhões de reformas/ano para pneus de automóvelcontra 12,64 milhões a 14,22 milhões de reformas/ano de pneus de carga, OTR e agrícolas. É muitomais importante a regulamentação da reforma dosúltimos que dos pneus de passeio. Conforme a ABR,dos 1578 reformadores existentes, 1257 atuam nosegmento de caminhões e ônibus. Deduz-se, então,que 321 atuem no segmento de pneus passeio, oque reforça a tese da maior importância dos pneusde carga no cenário nacional.A portaria 144 determina prazos e obrigações, parao reformador e para o próprio Inmetro, assim comodescreve documentos que o reformador deve apresentar,testes a que deve submeter os pneus, e tratadas aferições de seus equipamentos, mas de umamaneira vaga. Referencia as normas da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas (ABNT) NM 224 e NM225 e a portaria Inmetro 272 de 05/agosto/2008,que, por sua vez, cita o Manual de Normas Técnicasda Associação Latino Americana dos Fabricantesde <strong>Pneus</strong>, Aros e Rodas (Alapa). A norma 224 tratada terminologia aplicada a pneumáticos e a 225 doscritérios mínimos de seleção de pneus para reformae reparação, mas nenhuma aborda como devem serfeitos o exame, a raspa, o conserto, a cobertura, avulcanização e o exame final. Deveria haver, sim,uma referência ao Manual da Reforma de <strong>Pneus</strong> daABR, que trata, passo a passo, do processo e dos procedimentosnecessários.


Abordo este aspecto, pois, pelas minhas andanças noBrasil afora, onde conheci 24 das 27 unidades da federação,já vi muita coisa estranha. Alguns exemplos:computadorizado, mas usa uma raspa do tipo lambreta.De que adianta o controle preciso sobre avulcanização se a carcaça não for preparada?bricantecujo borracheiro faz conserto de câmarade ar usando ligação e um pedaço de câmara velha.landopelo chão até a autoclave, sem proteção.vulcanização do outro e, no meio, um pátio descoberto,pelo qual o pneu passa de um lado ao outro.donovamente.foi o dano que sofreu.É por isso que a certificação é importante. Ao promovera padronização nos serviços, ela fará com que a qualidademelhore, o que irá contribuir para a valorização e oreconhecimento da importância do setor, tão marginalizadopor desinformação. Basta acompanhar o noticiário,principalmente quando ocorrem acidentes.A profissionalização também contribui para a diminuiçãoda concorrência predatória na qual aquelereformador que não investe em instalações, em equipamentose em pessoal acabe oferecendo preços tãobaixos quanto a qualidade dos seus serviços que,além de prejudicar todo o setor, ainda coloca em riscoa vida de quem utiliza os pneus que reformou.A documentação a ser apresentada para certificaçãoinclui procedimentos escritos e instruções operacionais,controle dos equipamentos e instrumentos demedição. A informalidade ainda é forte no segmentode reforma, poucos reformadores têm o hábito de terprocedimentos escritos e visíveis nos postos de trabalhoou de treinamento formal dos funcionários. Menosainda são aqueles que fazem aferição periódicade equipamentos e instrumentos de medição.O ideal seria o Inmetro fornecer uma apostila indicandocomo fazer tudo isso. Tão importante quantoa certificação é determinar como será feita a fiscalização.Isso porque o reformador que se dirigir aoórgão e tiver a documentação recusada por uma nãoconformidade, estará impedido de continuar a trabalhar.Mas, e aqueles que não buscarem a certificação?Continuam trabalhando impunes?A portaria não indica quais são os itens que necessitamde aferição. Sabe-se que boa parte dos equipamentose instrumentos de medição, compradosnovos, com nota fiscal, não são acompanhados deum certificado de aferição e calibração emitido pelofabricante. Como, então, obrigar o reformador a fazerisso? Contactei um fabricante, que me orientoua procurar um distribuidor, pois trenas calibradas somentesão fornecidas por encomenda. Liguei para odistribuidor indicado e ele sequer sabia que isso existe,indicando que eu ligasse para o fabricante. E nãoconsegui saber o preço para informar aqui.Conheço quem tenha procedimento próprio para aferiçãode régua e profundímetros. E sempre me pergunteio que é feito se for constatado um erro demedição. Por acaso, é possível mudar as marcaçõesde uma trena para lá e para cá para ajustar?A balança do padeiro precisa ser aferida porque oproduto é vendido por quilo. Reformas têm a matériaprima comprada por quilo, mas são vendidas por unidade.Um pneu é um pneu. A trena, embora utilizadano processo para medir o comprimento da banda oudo camelback a serem cortados, não determina nemaltera o valor do produto vendido. <strong>Pneus</strong> de mesmamedida podem requerer bandas de diferentes largurase mesmo assim o preço não muda. Qual é, então,a necessidade de aferição e calibração desse instrumentode medição?Já um pirômetro de autoclave, esse sim é importantede ser aferido e calibrado por ser determinantena qualidade do produto final. Para fazer isso é necessárioretirar o pirômetro do painel da autoclavee enviar para um local que faça esse trabalho, oque implica o reformador ter um outro aparelhode reserva, para não ocorrer interrupção em seuprocesso produtivo.Além disso, o atendimento de todos os requisitos daportaria implica aumento dos custos indiretos de administração,gastos com organização, investimentoem materiais, contratação de mais pessoal etc.Tão importante quanto a certificação do setor é osórgãos e entidades envolvidas fazerem a sua parte,uma vez que tudo isso interfere em outras áreas quesão de competência de outras instâncias e, se nãoseguida à risca a determinação da portaria do Inmetro,pode-se incorrer em ilegalidade perante as leisestabelecidas pelos órgãos competentes para legislarsobre trânsito.Afinal, não podemos nos esquecer de que o uso depneus, tanto novos quanto reformados, é regulamentadopelo Conselho Nacional de Trânsito.Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: pneus@greco.com.br


FAZENDO A DIFERENÇAMULHERES E PNEUS: FORÇAE CORAGEM PARA ENFRENTAROS CAMINHOSpor Ruleandson do CarmoFoto: arquivo pessoalQuando elas, as mulheres, estão na estrada eprecisam trocar o pneu do carro é geralmentea eles, os homens, a quem recorrem. Mas,para gerenciar um negócio no ramo de pneus, podedeixar com elas mesmas. “As mulheres são fortes,com potenciais que elas próprias desconhecem”, diza sócia-proprietária da TC <strong>Pneus</strong>, Cristina SchuchterGatti, que está no ramo há cerca de sete anos. Apesardessa força, os homens ainda são a maioria nosetor, no entanto, é justamente na delicadeza, não noembate, que elas garantem seu espaço. “Somos maiscarinhosas e compreensivas em diversas situações eisso acaba se tornando nosso diferencial”, explica asócia-proprietária da Cacique <strong>Pneus</strong>, Rosana Marcolino,que há mais de 25 anos atua no ramo de pneus.No entanto, se as mulheres conhecem seus diferenciaise valores, muitas vezes, os homens e até mesmomuitas mulheres ainda acham que eles seriam superioresa elas quando se fala em trabalho. “O preconceitoexiste principalmente quando o setor envolveveículos. Já me senti acuada por outros revendedores,sendo muito questionada em relação às minhas opiniõese interesses, por ser mulher. Em relação aos clientes,a resistência não foi significativa em meu caso”,desabafa Cristina. A mesma sorte em relação a todosos clientes não teve Rosana: “sempre fui muito bemacolhida em todas as áreas do setor, mas já ouvi ‘nãonegocio com mulher’, de um cliente”.Preconceitos por parte da sociedade, apoio incondicionalda família, assim, Cristina e Rosana começarama trabalhar no ramo de pneus. ”Há muitosanos minha família trabalhava no ramo e isso meproporcionou um conhecimento de causa para essetipo de atividade. Isso foi importante para que eume interessasse pela oportunidade que surgiu paraque eu entrasse de vez no setor”, diz Cristina. Aoportunidade citada por ela foi um convite feito em2003 por uma grande revendedora de pneus paraque ela trabalhasse com exclusividade para a marcaem uma loja matriz na cidade de João Monlevade,onde morou antes de vir para Belo Horizonte (BH).“No mesmo ano, abri uma loja para revenda depneus em BH. Foi assim que comecei a me envolverefetivamente com os trabalhos no ramo de pneus”,conta Cristina, que antes trabalhou por 16 anos noramo de mineração.24 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Cristina Schuchter Gatti, sócia-proprietária da TC <strong>Pneus</strong>Para Rosana, os negócios com pneus começarammais cedo, em 1984, mas também em família. “Meupai, Miguel de Matos, já falecido, fundou em Ipatingaa <strong>Pneus</strong> Cacique. Era um negócio de família, eume empolguei e acabei me envolvendo, pois nada secompara à sensação de começar um negócio”, contaRosana. Atuante no setor de reforma de pneus, elalembra que as dificuldades existem para todas as mulheresno ambiente de trabalho, independentementedo setor no qual atuem. “No segmento de reformas,há muito mais homens, que sempre me acolherambem. Entretanto, penso que as dificuldades a seremsuperadas são as mesmas que as mulheres de outrossetores enfrentam. Acho que o principal é ter apoio e


Foto: arquivo pessoala Rosilene, e também conto com o marido dela, oChico. Nós dividimos a administração da ReformadoraCacique. Sem apoio, com certeza, é mais difícil”,ressalta Rosana.De acordo com Cristina, se alguns discriminam a mulher,outros já perceberam um critério positivo de seleção.“As mulheres estão ganhando cada vez maisespaço em todos os segmentos de mercado. Achoque este fenômeno se deve ao fato de serem maisorganizadas, dedicadas e focadas, se comparadas àgrande maioria dos homens”, analisa a sócia-proprietáriada TC <strong>Pneus</strong>.Rosana Marcolino, sócia-proprietária da Cacique <strong>Pneus</strong>participação das pessoas mais próximas. Tenho a sortede contar com um marido participativo, que, emboraatue em outro setor, está sempre disposto a conversare opinar nas questões do trabalho, além disso, eleatua também nas funções de casa, no acompanhamentodos filhos”, pondera Rosana. O apoio dos colegasde trabalho também é necessário, segundo ela:“na empresa, tenho ainda uma sócia, outra mulher,Se elas já conquistaram certo espaço, superaram preconceitose venceram nos ramos nos quais atuam, oque faltaria às mulheres para fazer ainda mais a diferença?“Muitas vezes eu era a única mulher presentenas reuniões da antiga Associação Mineira dos Reformadoresde <strong>Pneus</strong> (Amirp), hoje fundida ao <strong>Sindipneus</strong>”,relembra Rosana. Para Cristina, a situação nãomudou muito nas atuais reuniões do sindicato. “Achoque as mulheres que estão hoje no setor deveriamse unir mais, comparecer, promover encontros paraviabilizar a troca de experiências”, sugere Cristina.Rosana faz ainda um convite: “Há sem dúvida umacarência de bons profissionais no setor e a mulher,acostumada a se envolver em várias coisas ao mesmotempo, poderá aprender um pouco de tudo queenvolve o negócio e dar uma ótima contribuição”.Aquelas que aceitarem o convite poderão fazer partede um time de mulheres fortes, resistentes e não têmmedo dos percalços no caminho, assim como é o produtoque elas vendem ou reformam.


ESTRATÉGIAA ESTRADA PARA OSUCESSO: INOVAROque a sua empresa verdadeiramente ofereceaos seus clientes? Se toda a sua estrutura deprodução sumir, do dia para a noite, o quesua empresa estará deixando de entregar ao mercado?Caso responda: “vendo pneus”, talvez, deva repensaro seu negócio, pois o mais importante é a suacapacidade de inovar.indicadores. Contudo, empresas inovadoras já perceberamque o maior risco é o de se isolar e contar apenascom as próprias ideias, conhecimentos e recursos.26 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Consolidar uma cultura de inovação na empresa é difícil,mas obrigatório em tempos de alta competitividadee dinâmica do mercado. Inovar é indispensávelpara a sobrevivência do negócio.Na busca pela inovação, há uma forte tendência: trabalhariniciativas inovadoras a partir da colaboraçãojunto a universidades, institutos de pesquisa, clientes,fornecedores, entre outros. Estima-se que a maiorparte dos novos produtos lançados surgiu a partir dealguma colaboração externa. Essa crescente tendênciade maior abertura e flexibilidade das empresas parabuscar a utilização de redes de pesquisadores, parceiros,fornecedores e clientes como fonte de inovação,utilizando ferramentas colaborativas da Web 2.0, ganhou,em tempos recentes, o nome de Open Innovationou Inovação Aberta.A Web 2.0 mudou e ampliou a possibilidade de trocase compartilhamento de informações por ser um ambientevirtual onde as pessoas se relacionam por meiode redes sociais, como Orkut, Facebook, Twitter, blogsetc. Empresas que utilizam as ferramentas Web 2.0nas suas iniciativas de inovação – por exemplo, contribuiçõespara melhorias de processos entre empresae fornecedores externos, dentro de uma rede digital– alavancam sua competitividade a custos reduzidos.Entre os ícones mundiais dessa abordagem, estãoempresas como Philips e Nokia. Já entre as nacionais,podemos citar Embraer, Natura e Petrobras, reconhecidaspor sua liderança em inovação e colaboração.Essas empresas compreendem que tal colaboração aumentaa capacidade de inovação e diminui seus riscosde desenvolvimento e acelera o time to market (tempopara comercialização) de seus produtos e serviços.É evidente que a abertura para ajudas externas geracomplexidade tornando necessários cuidados relacionadosà governança, propriedade intelectual, eficácia eComo a sua empresa pensa o processo de inovação,utilizando as ferramentas colaborativas da Web 2.0?A Web 2.0 permite compartilhar ideias e melhorar práticasatravés da colaboração, além de permitir uma comunicaçãoem tempo real, independentemente da localidadegeográfica. A resposta mais precisa, contudo,é que a forma de contribuição de Web 2.0 depende doplanejamento do processo de inovação, que engloba:o mapeamento de tendências, a coleta de inteligência,a geração inicial de ideias, até chegar à comercializaçãoe “monetização”. Durante essas etapas, mudam-se asnecessidades e as contribuições para a inovação.No Brasil, a Inovação Aberta começa a ser aceita. Opotencial da Web 2.0 é amplo e não se limita ao usosomente por grandes organizações. Há oportunidadesdesde o acompanhamento de tendências e testeson-line com consumidores até a colaboração comfornecedores e parceiros para geração de ideias e desenvolvimentode projetos, ou mesmo na melhoria doatendimento e dos processos administrativos.Há várias alternativas para trilhar o caminho da InovaçãoAberta e da Inovação 2.0, dentre elas:tégicaspara inovação. Foresight (antecipação) de tendências via implementaçãode uma política de monitoramento quebusque prever o mercado. desafios com terceirosSeja qual caminho escolher, o importante é começar.Dr. José Claudio Terra – presidente da TerraForumConsultores, professor universitário e palestranteTwitter: http://twitter.com/terraforumSite: www.terraforum.com.br


Pediu, chegou.Produtos, ferramentas e acessórios parareformadoras, lojas de pneus e borracharias.In Foco Brasilwww.gebor.com.br(31) 3291-6979Rua Cassia, 26 lj.01 - Bairro Prado - Belo Horizonte - MGgebor@gebor.com.br


VIVER BEMCOMO ELEVAR SUAAUTOESTIMAComo anda a sua autoestima? Acredite, não existenada mais difícil de controlar do que a suaautoestima. Se fosse simples assim, as pessoasseriam mais alegres, menos críticas, mais dóceis, menosviolentas, mais otimistas, menos negativas, mais confiantes,menos improdutivas.Estar bem consigo mesmo é um sentimento que dependemuito mais de você do que dos outros. Agora, deixede lado um pouco a filosofia e pense seriamente quenão é fácil se levantar todos os dias com a autoestimaelevada, confiante, animado e pronto para outra, comose diz na gíria. Contudo, é possível trabalhar essa questãoe também é necessário tentar.28| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Quer elevar a autoestima e livrar-se da negatividade queo mundo tenta incutir na sua cabeça? Aqui estão algumasdicas que continuam sendo muito úteis para mim e,acredite, já fui uma pessoal difícil, rígida nas posições eamarga por várias razões que não vale a pena lembrar,mas é possível mudar. Algumas dicas são básicas como: mesmo, nos seus amigos, nos seus companheiros eno seu chefe; fé na vida, na esposa, no marido, noseu potencial criativo e na esperança de um mundomelhor. Até mesmo um ateu precisa de alguém queacredite nele;você é melhor do que todas as pessoas em algumacoisa e não tão bom quanto elas em outras, portanto,o que você tem de melhor é a sua vocação, e isso nãolhe pode ser retirado; geral, o que aparece na mídia é fabricado, produzido,trabalhado no photoshop, portanto, seja vocêmesmo; inspire-se nos casos de sucesso, mas não setorne um alienado, caso contrário, você viverá frustrado;o prejulgamento e a crítica, além de não agregaremvalor, roubam-lhe a energia que poderia sercanalizada para as coisas boas da vida;ser induzido ao erro por escolhas tomadas por impulso;é assim no amor, no shopping e na vida profissional;seja seletivo e ao mesmo tempo flexível; levatempo para consolidar uma ideia, um relacionamentoe uma carreira;jetivoprincipal em mente, desenvolva estratégias,estabeleça metas e concentre toda sua energia paraalcançá-lo; a falta de objetivos pessoais conduz aspessoas ao ostracismo, o que, por sua vez, reforça opessimismo e dificulta o relacionamento interpessoal;rume-seda melhor maneira possível, não importamo dia e a hora; seja crítico quanto aos detalhes, masnão perca a essência do seu caráter; isso é o que vale,a roupa apenas reforça a sua autoestima;cursosnegativos são capazes de transformar umlindo dia de sol em tempestade, de um segundopara outro, portanto, evite-os; quanto mais vocêpraticar o otimismo, maiores as chances de sucesso;entre o pessimismo e o otimismo, não hesite, osegundo é imbatível; força do hábito, segundo Napoleon Hill, autor de ALei do Triunfo, portanto, quanto mais positivo for oseu comportamento, menor o sofrimento e maior achance de manter sua autoestima elevada.Todos os dias a vida lhe dá uma nova chance de escolhero modo como você pretende vivê-la. As opçõessão infinitas: alegria ou tristeza, desespero ou esperança,otimismo ou pessimismo, amor ou vingança, ódioou perdão. Seja qual for a sua escolha, ela influenciarádiretamente na sua autoestima, portanto, nunca se deixeaterrorizar pelas expectativas alheias quanto à suapessoa. Sua postura e o seu caráter moldarão o seu destino.Pense nisso e seja feliz!Jerônimo Mendes – administrador, escritor e palestranteSite: www.jeronimomendes.com.br


GUIA DOS ASSOCIADOSLEGENDA REFORMADORA REVENDEDORAALFENASRECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400ANDRADASRECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414ARAXÁPNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571BARBACENAASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065BELO HORIZONTESILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOSVENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576FON FON PNEUSCARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553TC PNEUS MATRIZBARREIRO DE BAIXO - TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE - TEL.: (31) 3371-1848GAMELEIRA - TEL.: (31) 3386-4878SANTA EFIGÊNIA - TEL.: (31) 3225-7575UNIQUE PNEUS LTDA.CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3369-9000BETIMMINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929AD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000RECAMICBAIRRO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9381REDE RECAP RENOVADORA DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-133530| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907TC PNEUS MATRIZCENTRO - TEL.: (31) 3531- 2547CAMPO BELORECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770


CAPELINHAPNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512CONTAGEMCORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407GAMA PNEUS & CIA.CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700DIVINÓPOLISPNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111JURANDIR PNEUS LTDA.INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565FORMIGAPNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239RECAPAGEM SANTA HELENAÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758TC PNEUS MATRIZNOVO ELDORADO - TEL.: (31) 3391-9001TOLEDO GUIMARÃES LTDA.CINCÃO - TEL.: (31) 3351-5124REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508GUAXUPÉRENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-220531 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.


IGARAPÉRECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552ITABIRITORECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272ITAMARANDIBABODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185JOÃO MOLEVADERG PNEUS LTDA.CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033 / 3851-6404TC PNEUS MATRIZCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222JUIZ DE FORAAM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400MURIAÉRECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042NANUQUECACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924NOVA LIMAFON FON PNEUSPOSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294PARÁ DE MINASAUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270PATOS DE MINASPNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004LAVRASLAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308MATIAS BARBOSAAUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020PATROCÍNIOAUTOMOTIVA PNEUS LTDA.MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366PITANGUIPNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUSINDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599MONTES CLAROSSUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444POÇOS DE CALDASPOÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237POUSO ALEGREPNEUSOLACENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874AD PNEUSJARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-929332| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.RECAPAGEM SANTA HELENAAV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020FRANS MOREIRARIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3423-8218


SANTA LUZIAUBÁDURON RENOVADORA E COM. DE PNEUSCRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688FON FON PNEUSBOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789SÃO DOMINGOS DO PRATAPNEUSOLALAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869UBERABABANDA 1000 RESSOLAGEM DE PENEUS LTDA.JARDIM MARACANÃ - TEL.: (34) 3316-1000RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724SÃO JOÃO DEL REYMANTIQUEIRA RECAUCHUTADORACOLONIA DO MARÇAL - TEL.: (31) 3371-7800SÃO LOURENÇOBRISA PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333SETE LAGOASRECAPAGEM SANTA HELENAJARDIM INDUBERABA - TEL.: (34) 3336-6615SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822UBERLÂNDIADPASCHOALDISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020RECAPAGEM SANTA HELENACUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300VARGINHARECAPAGEM CASTELO LTDA.UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099AD PNEUSPARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886RECAPAGEM SANTA HELENAAV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869R. CARLOS ANTÔNIO GIORDANI - TEL.: (31) 2106-6000RECAPAGEM TRÊS PODERES LTDA.ELDORADO - TEL.: (31) 3773-0039TIMÓTEOREFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3847-3154TORQUE DIESEL LTDA.CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511VISCONDE DO RIO BRANCORECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSBARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEMBELO HORIZONTEGEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSPRADO - TEL.: (31) 3291-6979VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600Quando pensar em moldes para pneus não tenha dúvida. Golden Molds.Passeio: matrizes para pneus remold e recauchutadosA Golden Molds é fabricante de moldes(matrizes) remold e recauchutagempara máquinas nacionais e importadas.Também prestamos serviços decolocação de índice de velocidadee carga, DOT, consertos em talonetae em moldes, entre outros.Vendas (21) 3102-6533Trabalhamos com ligas especiais de alumínio,compatíveis com a mais alta tecnologia eexcelente transmissão de calor, com acabamentoperfeito nos moldes produzidos e dimensõesdentro das normas exigidas.Transporte: matrizes para pneusrecauchutados e recapadosMotocicletas: matrizes parapneus remoldEstrada Gonçalves Dias, 248CEP 26020-330Nova IguaçuRJwww.goldenmolds.com


Você percebe a durabilidadedo pneu no asfaltoe do dinheiro no seu bolso.O pneu reformado com produtos Tortuga é tudo de que você precisa na estrada:durabilidade, economia e confiança. As bandas de alta tecnologia Tortugaresultam em ótimo desempenho para qualquer tipo de terreno e distância.Graças ao constante padrão de exigência e qualidade das RenovadorasCredenciadas Tortuga, este pneu proporciona menor custo por quilômetro.Se você usa pneus de carga, radiais e diagonais, já conhece a marca querepresenta maior durabilidade e economia na reforma de pneus a frio.Tortuga. Mais quilometragem para você e para o planeta.TR-TATR-LAwww.borrachastortuga.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!