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Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

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CENÁRIORECICLAGEME DESTINAÇÃODE PNEUSO texto complementar foi publicado em 2003, comoResolução Conama nº. 301, e em 1º de outubro de2009 foi publicada a Resolução nº. 416, que obriga fabricantese importadores a dar um destino adequadoaos pneus inservíveis, tendo como principais pontos: 1)o volume de pneu a ser reciclado é de acordo com ospneus comercializados no mercado de reposição, 2) fabricantese importadores são obrigados a montar pontosde coleta em municípios com mais de 100.000 habitantes;e 3) o Programa de Gerenciamento de <strong>Pneus</strong>(PGP) deverá ser apresentado ao Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama)pelos fabricantes e importadores.14 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Aradialização do pneu no Brasil se iniciou na décadade 1970, quando o volume de produção dospneus radiais de veículos de passageiros representavaalgo em torno de 10%, e dos veículos de transporte(caminhões e ônibus), em torno de 5%. No final dosanos 90, este volume atingiu 98% e 60%, respectivamente,para diferentes tipos de veículos citados acima.Com o aumento do descarte deste tipo de pneu nomeio ambiente – estimado na época em torno de100 milhões de pneus abandonados – e havendo anecessidade de limpeza das áreas, em 1998, o ConselhoNacional do Meio Ambiente (Conama), órgão doMinistério do Meio Ambiente, iniciou estudos com ointuito de implantar no Brasil a reciclagem dos pneus.Com a Resolução Conama nº. 258, de 1999, vigorandoa partir de 2002, fabricantes e importadores sãoobrigados a destinar adequadamente os pneus inservíveis,em instalações próprias ou contratando terceirospara realizar o serviço.No caso do pneu radial, dependendo da aplicação, éexigida a separação da borracha vulcanizada de outroscomponentes (como metais, tecidos etc.). A borracha étriturada em lascas, que são moídas. O produto obtidopode ser então refinado em moinhos para a produçãode grânulos ou pó de borracha. Entre as utilidades desseproduto, destacamos a matéria-prima para ser agregadaao concreto, ao asfalto, à fabricação de produtos de artefatosde borrachas em geral como tapetes para automóveise à aplicação em quadras esportivas e áreas de lazere mantas de isolamento acústico e térmico, entre outros.Já a aplicação do pó de borracha ao asfalto (asfaltoborracha), em desenvolvimento no país, apresenta resultadosem campo que comprovam as vantagens desua utilização, apesar de o custo inicial de aplicaçãoter um acréscimo em torno de 20/25% em relaçãoao valor do asfalto comum. O reflexo positivo está narelação custo/benefício, no passar dos anos, na manutençãodo pavimento.A atividade da reciclagem ou a destinação de pneus inservíveisexiste há mais de 40 anos no Brasil, quando ospneus ainda eram, em sua maioria, diagonais ou convencionais,como conhecidos. O processo que recicla ospneus diagonais é conhecido como laminação, e de suaprodução temos diversos produtos, como passadeiras,saltos e solados de sapatos, colas e adesivos, rodos domésticos,tiras para indústrias de estofados etc.Inovações em produtos desenvolvidos pelas empresasde reciclagem de pneus devem também ser sempreacompanhadas pelo empresário. Quem tiver interesseem ver de perto produtos desenvolvidos pelas empresasde reciclagem de pneus citados neste artigo, nãodeixe de visitar a PneuShow/Recaufair.José Carlos Arnaldi – diretor executivo da AssociaçãoBrasileira de Reciclagem de Borracha e <strong>Pneus</strong> (Arebop),apoiadora da <strong>Pneus</strong>how/RecaufairSite: www.pneushow.com.br/2010

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