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Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

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Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Dentre os fatosque marcaram a história do segmento de reforma,o técnico da ABR, Carlos Thomaz, destaca a grandeexpansão do setor automotivo brasileiro na década de1960, o que algum tempo depois projetou de vez o setorde reforma no mercado nacional de pneumáticos.“Na década de 1960, o transporte no Brasil começou acrescer muito positivamente, desencadeando um crescimentoem todos os setores, inclusive no segmento derecauchutagem. A reforma teve necessariamente quecrescer paralelamente nas mesmas proporções em queaconteceu o ‘boom’ do setor automobilístico. O resultadofoi que nos anos 1970 ocorreu uma grande projeçãodo setor de recauchutagem”, conta Thomaz.Atualmente, o Brasil é o segundo maior mercadomundial de reforma de pneus, atrás apenas dos EstadosUnidos. Para o assessor técnico da ABR, paracontinuar avançando em sua história, o segmentoda reforma de pneus no Brasil precisa conviver emsituação harmoniosa com todos os organismos da sociedade,que nem sempre encaram a realidade da importânciaeconômica e ambiental do setor “talvez pordesconhecerem tal fato, o que não ocorre em paísesmais desenvolvidos”, compara.Nos Estados Unidos da América, por exemplo, a reformade pneus atende não só à população, mas a todaa frota do exército, além dos carros oficiais, dos veículosdo sistema de transporte público e das aeronaves.Conforme dados da Tire Retread Information Bureau(TRIB), da Califórnia, divulgados da ABR, 100% dosaviões utilizam pneus reformados sendo que 80% dospneus em uso são reformados.Esforço ecologicamente precisoA luta ambiental também tem preocupado a indústriade pneumáticos. Segundo o presidente da Anip, EugênioDeliberato, em 2010, as empresas do ramo deveminvestir 20% a mais do que em 2009 para a coleta edestinação devida dos pneus inservíveis, com previsãode um investimento em torno dos 25 milhões dedólares para as ações da Reciclanip, entidade formadapelas indústrias que se dedicam ao trabalho de reaproveitamentodos pneus. “O setor de pneus tem uma dasmaiores iniciativas da indústria de pós-consumo e já investiumais de 90 milhões de dólares em seu programade coleta e destinação de pneus inservíveis. Mais de 200milhões de pneus já foram recolhidos e destinados adequadamentepela Reciclanip, que também já implantou437 postos de coleta pelo país”, comemora Deliberato.Da demanda por melhor mobilidade à necessidade decuidar do meio ambiente, a história do setor brasileirode pneus completa, de fato, 76 anos em 2010, poisapesar de alguns fabricantes internacionais terem chegadoao Brasil antes de 1934, marco histórico do ramo,a produção brasileira só foi iniciada com o Plano Geralde Viação Nacional. Nesses quase 80 anos, são certamentemuitas histórias para contar, muitos caminhospercorridos e, principalmente, a constante presençaajudando os brasileiros a, literalmente, chegar aondequerem e precisam chegar.*Essa reportagem foi realizada com pesquisa histórica nas fontes: Site Goodyear;Site Pirelli; Site Michellin; Site do Despoluir – Programa Ambiental do Transporteda Confederação Nacional do Transporte; Site Info<strong>Pneus</strong>; Site da DeutscheWelle, empresa internacional de comunicação da Alemanha; Site da <strong>Revista</strong>AutoSport de Portugal; Site do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais; Siteda União dos Vulcaneiros do Brasil; Site Borracha Natural Brasileira; Anip; ABR.Invenção da borracha sintéticaPlano Geral da AviaçãoNacionalInício do setor de reformano Brasil1909 1913 1934 1936 19502010Invenção do pneu radial<strong>Pneus</strong> produzidosnacionalmente7º produtor mundialde automóveis5º produtor de caminhões2º em reforma de pneus

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