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Revista Pneus e Cia nº14 - Sindipneus

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PNEUS E FROTASPORTARIA INMETRO 144/2009Oartigo deste mês foi um desafio. Estouacostumado com normas técnicas, por tertrabalhado cerca de 15 anos em empresasfabricantes de autopeças onde a leitura de normase desenhos técnicos era a rotina. Talvez por isso tenhauma visão crítica quando o assunto são normas.Assim, quero deixar claro que as opiniões expressasneste texto são pessoais e não refletem ou traduzemas opiniões da <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>., nem do <strong>Sindipneus</strong>.Considero a regulamentação do setor necessária.Mas acredito que as normas devem ser claras eobjetivas, determinando parâmetros e limites comclareza e absoluta precisão, sem deixar espaço paradúvidas. Devem igualmente utilizar termos específicos,que tragam em si mesmos toda a definiçãonecessária e, se isso não ocorrer, devem esclareceras possíveis dúvidas.22 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.A Portaria 144 tem como objeto o Regulamento deAvaliação da Conformidade para o Serviço de Reformade <strong>Pneus</strong>, e sua aplicação limita-se a pneus destinadosa automóveis, camionetas, caminhonetes eseus rebocados. No entanto, por que não ser estendidaa todos os pneus, inclusive aos de carga, máquinase OTR (off the road), diferenciando-se apenasno cronograma de certificação? Com exceção dospneus de máquinas e OTR, qual a diferença entrereformar um pneu passeio e um de carga? Os tempossão diferentes e as dimensões de máquinas, matrizese materiais aplicados - banda, ligação, reparos - proporcionaisao tamanho do pneu, mas o processo emsi é o mesmo. A participação do pneu de carga nosetor de reforma é maior que a do pneu de passeio.De acordo com dados disponíveis no site da AssociaçãoBrasileira do Segmento de Reforma de <strong>Pneus</strong>(ABR), são reformados anualmente 8 milhões depneus de automóvel, 7,6 milhões de pneus de caminhãoe ônibus e 300 mil pneus de uso fora de estradae agrícolas. Podemos dizer então que o segmentoestá dividido meio a meio entre pneus de automóvele os demais. No mesmo site consta que o índicemédio de reforma está entre 1,6 e 1,8. O InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial (Inmetro) determina que pneus de automóvelsomente podem ser reformados uma vez.Aplicando os índices apontados pela ABR, seriam 8milhões de reformas/ano para pneus de automóvelcontra 12,64 milhões a 14,22 milhões de reformas/ano de pneus de carga, OTR e agrícolas. É muitomais importante a regulamentação da reforma dosúltimos que dos pneus de passeio. Conforme a ABR,dos 1578 reformadores existentes, 1257 atuam nosegmento de caminhões e ônibus. Deduz-se, então,que 321 atuem no segmento de pneus passeio, oque reforça a tese da maior importância dos pneusde carga no cenário nacional.A portaria 144 determina prazos e obrigações, parao reformador e para o próprio Inmetro, assim comodescreve documentos que o reformador deve apresentar,testes a que deve submeter os pneus, e tratadas aferições de seus equipamentos, mas de umamaneira vaga. Referencia as normas da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas (ABNT) NM 224 e NM225 e a portaria Inmetro 272 de 05/agosto/2008,que, por sua vez, cita o Manual de Normas Técnicasda Associação Latino Americana dos Fabricantesde <strong>Pneus</strong>, Aros e Rodas (Alapa). A norma 224 tratada terminologia aplicada a pneumáticos e a 225 doscritérios mínimos de seleção de pneus para reformae reparação, mas nenhuma aborda como devem serfeitos o exame, a raspa, o conserto, a cobertura, avulcanização e o exame final. Deveria haver, sim,uma referência ao Manual da Reforma de <strong>Pneus</strong> daABR, que trata, passo a passo, do processo e dos procedimentosnecessários.

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