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Revista Pneus e Cia nº15 - Sindipneus

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FAZENDO A DIFERENÇAFoto: Bruno Cantini/Clube Atlético MineiroPERDENDO OU GANHANDOELES TORCEM PELA PAZpor Ruleandson do Carmo28 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.Em época de Copa do Mundo, não importa comqual país fique a taça, pois, além de ser pentacampeãomundial, o Brasil possui outro títulointernacional, o do país do futebol. De acordo com oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),dos aproximadamente 190 milhões de habitantes doBrasil, o país abriga dois milhões e 100 mil jogadoresde futebol registrados, 11 milhões e 200 mil jogadoresnão registrados, 29.208 clubes, e realiza cinco miljogos profissionais por ano.E para animar e movimentar o país do futebol, ostorcedores são parte fundamental dessa história. Segundoo Portal das torcidas organizadas, OrganizadasBrasil, somente em Minas Gerais são 42 torcidas organizadas,cujo único objetivo é incentivar os times ase tornar campeões. No entanto, nem sempre as torcidasapenas apoiam seus clubes preferidos, e hoje,algumas chegam a ser vistas como um problema deviolência urbana.Em Belo Horizonte, de acordo com a tenente DéboraSantos, assessora de comunicação do Comando dePoliciamento da Capital da Polícia Militar de MinasGerais, isso ocorre quando as torcidas “deixam derespeitar os direitos do próximo, as opções das pessoasem torcer para outros times, por exemplo. O efeitodas ‘massas’ absorve a vontade pessoal, o medo, asensação de punidade e, muitas vezes, os torcedoresse aproveitam dessa força e do suposto anonimatopara provocar badernas, agressões, quebrar coletivose patrimônios públicos e particulares, ridicularizarpessoas, ou seja, praticar crimes e contravenções quecausam a desordem pública”.Segundo resultados de pesquisa da Universidade deCampinas (Unicamp), divulgados em 2009, Minas é oterceiro estado em casos de violência entre torcedores,ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.No entanto, para as torcidas dos dois maiores times deBelo Horizonte, a causa para a violência é social e nãoapenas relacionada à paixão pelos times. “Há torcedoresque praticam atos de vandalismo o time deles ganhandoou perdendo. Quando eles querem, eles saemde casa para quebrar os ônibus, e não é o time que osmotiva”, analisa o presidente da Torcida Organizadada Galoucura (Clube Atlético Mineiro), Ferrugem.Para o presidente da Galoucura, “geralmente, quandouma pessoa está disposta a cometer um ato ilícitonão é culpa do segmento que frequenta. Ela podeir a um baile funk, forró, axé ou a qualquer tipo deevento e ser violenta. Em um estádio de futebol,por ser frequentado por todas as classes sociais,ocorrem vários tipos de violência, desde brigas, furtose arrastões, e essas pessoas provavelmente nemfazem parte das torcidas organizadas, elas vão porquequerem ser destaque na sociedade de algumaforma e escolhem o futebol como alvo para essestipos de atos violentos”.

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