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Revista Pneus e Cia nº15 - Sindipneus

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Foto: Divulgação/VipcommOpinião semelhante é a do gerente de marketing doCruzeiro Esporte Clube, Marcone Barbosa. Responsávelpelo departamento que mantém contato com astorcidas do time, Barbosa diz que “muitos se aproveitamdas ocasiões, refletindo exatamente a educaçãoque têm (ou que lhes falta), agindo de formaindevida, como se fosse em nome do futebol. Todaviolência deve ser coibida de forma firme, onde querque seja. Se a pessoa percebe que está sendo vigiada,tende a ser menos violenta”, avalia.Entretanto, as torcidas organizadas podem ser umaforma de conscientizar os torcedores e de fazer adiferença na conquista pela paz e na diminuição daviolência entre as torcidas. “Quando os torcedores seorganizam em grupos com intuito de torcer, apoiarseu time e até realizar ações comunitárias como bandas,escolas de samba, aulas de lutas marciais, as torcidasorganizadas são um bem para a coletividade,integrando pessoas e criando espaços de convivênciapara todos”, pondera a tenente Débora.No time do Cruzeiro, o trabalho social é o lema paraminimizar a violência. “Incentivamos o torcedora cantar as músicas que enalteçam o Cruzeiro semuso de palavrões ou insultos aos adversários. Aliadoa isso, temos também a atuação de nosso mascoteRaposão, que faz visitas periódicas a escolas e ensinapara as crianças a importância de respeitar os torcedoresrivais. É preciso torcer, mas com respeito”, explicaBarbosa.A preocupação é semelhante com a da presidênciada Galoucura. “Focamos na questão social durantetodo o ano, pois acreditamos ser o melhor modode amenizar a violência e coibir o mau torcedor aadentrar as torcidas organizadas, como a Galoucura.Fazemos campanha do agasalho, cadastramentopara doação de medula óssea, campanha contravandalismo de ônibus, palestras sobre roubos, organizamosdoação de mantimentos, temos escolade samba, time de jiu-jitsu, dentre outros trabalhossociais”, destaca Ferrugem.Segundo o presidente da Galoucura, o trabalho diminuiuos casos de violência ligados a torcedores cadastradosna torcida em 90%. “As nossas reuniõessevem para cada torcedor passar para o componentenovato a importância de levar a paz aos estádios e aqualquer lugar, visto que todas as nossas filiais espalhadaspelo Brasil têm o compromisso e a obrigaçãode desenvolver esses projetos comunitários e sociais.Esse tipo de ação tem nos ajudado muito”.Além das ações sociais fora dos campos, o time doCruzeiro também se preocupa com o dia do jogo,data em que, geralmente, ocorrem os atos de violência.“O futebol é um esporte que mexe com a emoçãodos torcedores, e isto se intensifica nos estádios.Por isso, fazemos dos jogos do Cruzeiro um verdadeirodia de festa, buscando torcer sem ofender o adversário”,conta o gerente de marketing do time celeste.A participação da PMMG na luta pela torcida semviolência é feita com a promoção de reuniões entreos líderes das torcidas organizadas e representantesdo poder público. “Foi dessas reuniões que surgiu aideia do estatuto do torcedor, que prevê direitos edeveres dos torcedores e o agravamento de crimespraticados pelas torcidas organizadas. Outra medidaimportante foi a proibição de venda e consumode bebidas alcoólicas nas dependências do estádio”,conta a tenente Débora.Unidos, poder público, torcidas organizadas e times,independentemente do placar final, quemmarca ponto é a paz, e o troféu fica para quemtorcer sem violência.29 | <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.

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