24 <strong>Brasil</strong> Econômico Sábado, 17 de abril, 2010EMPRESASBEBIDASTire-Bouchon traz vinho de regiãoImportadora paulista especializada em bebidas feitas por pequenas vinícolas francesas vende sete rótulos da“O negócio do vinhorequer muitoconhecimento dehistória e geografia.Tem de conhecer aregião. Na França,diferentemente deoutros lugares, o queinteressaéoprodutor, a alquimiaque consegue tirardas parreirasNina Bastos,da importadora Tire-BouchonIsabelle Moreira Limailima@brasileconomico.com.brNemsódeBordeauxeBorgonhavive o vinho francês. Neste mês,chegam ao <strong>Brasil</strong> exemplares deuma região pouco ou nada exploradapelo mercado local, aSavoie, localizada no leste daFrança, nos Alpes, conhecidapor seus terrenos calcários e climade muito sol e noites frias,favorável às uvas brancas.A importadora Le Tire-Bouchon,comandada pela economistaNina Bastos e pelo engenheiroaeronáutico francês eex-presidente da Helibrás, JeanRaquin, acaba de trazer sete rótulosde duas vinícolas da Savoie,Les Rocailles — Pierre Boniface,e Eugène Carrel, compreços de R$ 40 a R$ 110.A novidade é fruto de pesquisafeita em 2007, quando Nina eRaquin foram à Savoie. “Passamosum mês visitando casas-referênciae conhecemos 15 produtores.Não trazemos nada aopaís sem antes conhecermos avinícola e experimentarmos ovinho”, diz Nina. “O negócio dovinho requer muito conhecimentode história e geografia. NaFrança, diferentemente de outroslugares, o que interessa é oprodutor, a alquimia que conseguetirar das parreiras.”A prática de ir até os produtoresé comum na companhia.Butiques de vinho,restaurantes e hotéisde luxo compõema carteira de clientesda importadoraespecializadaem pequenasvinícolas francesasTodos os anos, novas vinícolassão visitadas — a próxima viagemseráaoValedoLoireeàAlsácia. Mas Nina conta tambémque o processo já se inverteu:“Neste caso da Savoie, emuma das vinícolas trabalhavauma brasileira que nos descobriupela internet”.Hoje, a Tire-Bouchon temum mix geral de 400 rótulos de15 países em parceria com outrasimportadoras e 58 rótulosfranceses de importação exclusivade sete regiões — Borgonha,Jura, Savoie, Côtes du Rhone,Roussillon, Provence e Córsega.“Nossa ideia era criar uma identidadecom o foco na França.Apostamos muito na região daProvence e, principalmente, naCórsega, que é inexplorada. Temosmuita confiança tambémno potencial do vinho Rosé parao gosto do brasileiro”, afirma.Segundo Raquin, o trunfo deuma importadora como a sua,com enfoque mais fechado nopequeno produtor e no vinhodesconhecido, é o perfil doconsumidor brasileiro, abertoao novo. “O brasileiro gosta deexperimentar.”Na carteira de clientes, aTire-Bouchon tem butiques devinhos, hotéis e restaurantesde luxo, entre eles o D.O.M., deAlex Atala, que tem dois rótulosexclusivos em sua carta, e oDPNY de Ilhabela. ■
Sábado, 17 de abril, 2010 <strong>Brasil</strong> Econômico 25Jim R. Bounds/BloomberginexploradaSavoie para o inverno que chegaMurillo ConstantinoTRIBUTOS E CULTURA1Tributação é o maiorentrave para o negócioSAVOIE EM GARRAFASVeja os vinhos que chegam nestemês ao <strong>Brasil</strong>PRODUTOR LES ROCAILLES – PIERRE BONIFACEBranco da uva jacquère – ApremontBranco da uva roussanne daapelação Chignin BergeronTinto da uva mondeuseEspumante da uva chardonnay,produzido com método tradicionalPRODUTOR EUGÈNE CARREL – MUNICÍPIO DE JONGIEUXBranco da uva altesse da apelaçãoroussette de SavoieBranco da uva jacquèreTinto da uva mondeuse Cru JongieuxFonte: empresaEntre 2008 e 2009, aimportadora Le Tire-Bouchonviveu um período de turbulência.A causa não foi a crise financeiramundial, mas a mudança dosistema de tributação de vinhosno país. “Com a mudança, opagamento dos tributos tevede ser feito todo de uma vez,inclusive do estoque. Fiquei comtodos os vinhos no colo”, contaNinaBastos,quecomandaaimportadora. Como resultado,o número de rótulos foi reduzidode 800 para 400. “Com aburocracia, decidimos focar maiso produto. Certamente, é nossoprincipal problema hoje.”2Companhia celebracultura do vinhoAlém de importadora,Le Tire-Bouchon funcionacomo um espaço para aapreciação geral do vinho,com loja para o consumidorfinal, wine bar, escola, restaurantee até agência de turismo.Em junho, será ministradoem São Paulo, um cursoda britânica Wine School. Naparte gastronômica, na próximasemana, a importadora realizaa semana francesa, com menuspreparados pelo chef BernardRamage, professor por maisde 20 anos do IFPAC, institutode formação de cozinhaem Bourgain-Jallieu, Lyon.FRANÇA58vinhos franceses são importadoscom exclusividade peloLe Tire-Bouchon. Todos sãoproduções de pequenas casas.CARTA DE VINHOS400rótulos estão no mix geral daTire-Bouchon. Antes da mudançade tributação, a companhiacontava com 800 rótulos.GEOGRAFIA15países compõem o cardápiode vinhos da companhia,que inclui rótulos nacionais,principalmente de espumantes.GE surpreende comlucro de US$ 1,87 biA General Electric divulgouontem queda nos lucros doprimeiro trimestre deste ano,mas, ainda assim, o resultadofoi de um lucro muito acima doesperado por Wall Street. Acompanhia anunciou aindaque estima “um potencial paraaumento” em sua previsão anteriorpara os resultados estáveisem 2010. O maior conglomeradodos Estados Unidos,informou que as encomendasde produtos de saúde e de equipamentospara as áreas de petróleoe gás foram fortes e queas margens da divisão industrialmelhoraram após doisanos de cortes de empregos evendas de ativos.Além disso, o grupo informouque o pior já passou para adivisão de financiamento, duramenteatingida pela crise financeirainternacional.O lucro líquido atribuído aosacionistas somou US$ 1,87 bilhão,ou US$ 0,17 por ação,queda de 32% ante os US$ 2,75bilhões, ou US$ 0,26 por ação,um ano antes. O lucro geradopor operações contínuas foi deUS$ 0,21 por ação, acima dosUS$ 0,16 esperado por analistas.A receita, no entanto, caiu5% para US$ 36,6 bilhões.A maior fabricante mundialde motores a jato e turbinas paraprodução de eletricidade prevêlucroestávelesteanoàmedidaem que a economia dos EstadosUnidos se recupera de sua piorProdutos de saúdee equipamentospara as áreas depetróleo e gáspuxaram osresultadosdo conglomeradoamericanoFuncionário testaequipamentodaGEem fábrica dos EUAApesar de ter registrado queda nos resultados trimestrais, conglomeradoanunciou estimar “potencial para aumento” na previsão para 2010crise desde a Grande Depressãonos anos 1930.As encomendas recuaram 8%,para US$ 17,1 bilhões no trimestre,mas a companhia informouque a carteira de pedidos total semanteve em US$ 174 bilhões.“Não estou vendo alta nasencomendas e por isso estou umpouco preocupado com o ritmoda atividade”, afirmou PeterSorrentino, vice-presidente sêniore gerente de portfólio daHuntington Asset Advisors, quepossui ações da GE. ■RESULTADO32%foi a queda registrada pela GEno lucro líquido do primeirotrimestre deste ano em relaçãoaos US$ 2,75 bilhões de 2009.CAIXAUS$ 36,6 bifoi a receita reportada pelacompanhia no primeiro trimestredesteano.Ovalormostrauma queda de 5% sobre 2009.CARTEIRA DE PEDIDOS8%foi a queda nas encomendas daGE, para US$ 17,1 bilhões notrimestre. A carteira de pedidosse manteve em US$ 174 bilhões.
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