22 CAPA ● APOSTA <strong>116</strong>«A MOTIVAÇÃO DAS EQUIPAS SIGNIFICANÃO A HONRA, MAS UM PONTO DEHONRA, CADA UM PODER SENTIRQUE TRABALHA PARA UM OBJETIVOCOMUM E, NESSA MEDIDA, SENTIR QUETRABALHA PARA IR NO SEU INTERESSE».ANA JORDÃOferramenta que temos para fidelizartodos os clientes prestando-lhes umasolução global. Podemos olhar paraas SE como uma criança que se estáa desenvolver e a ganhar autonomia,mas que precisa de todos vós paracrescer. Não nos podemos esquecerque é uma área muito forte em termosestratégicos», concluiu.Vontade de vencerA Administradora Ana Jordão abordouna sua intervenção os «Recursosfísicos e compras: desafios e rigor»,defendendo que estas unidades «devemser encaradas como ferramentase agentes de mudança essenciais naracionalidade das escolhas e na nivelaçãodos custos de uma organização. Oprincipal desafio consubstancia-se naarte de saber quais os recursos físicosdetidos e os necessários à organização,a melhor e fundamentada formade os adquirir, alienar ou rentabilizar,otimizando a sua gestão, manutençãoe temporalidade». Os desafios quese colocam passam desde logo porassumir a centralização de processos,aproveitando oportunidades de poupançana aquisição de bens e serviçose na realização de empreitadas,através das sinergias e economias de«QUE POSSAMOSASSUMIR CADA VEZMAIS COMPROMISSOPARA CRIAR CADA VEZMAIS VALOR, DOPONTO DE VISTAFINANCEIRO, PARAOS CLIENTES,TRABALHADORESE ACIONISTA».ANDRÉ GORJÃO COSTAescala. Estas áreas devem munir-sede uma postura pró-ativa na assunçãodeste desafio e por uma prática depermanente rigor. A centralização deprocessos passa por uma estratégiaarticulada dos recursos imobiliários,obras e de frota, pela coordenação econtrolo das compras e dos contratosde prestação de serviços, locaçõese empreitadas transversais, por umagestão integrada de documentos earquivos e por uma gestão pró ativadas políticas de segurança. Tudo istopara garantir ao universo empresarialdos <strong>CTT</strong> uma maior eficiência e eficáciados seus recursos.No encerramento da convenção, Franciscode Lacerda salientou que «semtradição, sem um passado forte, as empresasnão têm futuro. E aquilo de queestivemos hoje aqui a falar é de todosos dias construirmos o futuro atravésde uma adaptação permanente e deum permanente acompanhar dos tempose das realidades. Com os desafiose oportunidades que aqui divulgamos,com o conjunto de competências e ativosque detemos e com a definição dosquatro objetivos estratégicos, acreditoplenamente que em 2020 os <strong>CTT</strong> celebrarãoos seus 500 anos de história».A terminar, o Presidente deixou palavrasde confiança no futuro, pedindoaos presentes que divulgassem ao máximoàs suas equipas as mensagens dareunião. «Vivemos um ambiente difícil,mas isso também nos dá a motivaçãoe a vontade de vencer o desafio. Temosconfiança. E temos uma equipa em quesomos todos um e cada vez mais umaúnica equipa, com cada um de nós acontribuir com as suas competênciaspara o todo. Estou seguro que vamosapresentar cada vez melhores resultados,não só no sentido financeiro dotermo, mas no sentido de realizaçõese de cumprimento das variadíssimasmetas que aqui apresentámos. E quevamos orgulhosos e de cara lavada eque comparamos bem com qualqueroutra empresa portuguesa ou estrangeirae vamos ter sucesso nesta novafase da vida dos <strong>CTT</strong>». ● ROSA SERÔDIO
23Balneáriode líderesTomaz Morais foi o convidado surpresada Convenção <strong>CTT</strong>. O Diretor TécnicoNacional da Federação Portuguesa deRugby acredita que o mundo empresariale o desportivo têm muito em comum.Perante uma plateia de dirigentes,através da partilha das suas experiências,o líder inspirou o público para a liderança«Estou habituado, no balneário, a olharnos olhos», disse Tomaz Morais, DiretorTécnico Nacional da Federação Portuguesade Rugby, quando deu início à intervençãode caráter motivacional paraa qual tinha sido convidado. Peranteuma plateia com mais de 700 pessoas,aquilo a que chamou um balneário delíderes, o ex-Selecionador Nacional deRugby que acredita que «não há nadamelhor do que pertencer a uma equipa»,falou acerca dos desafios daquelasestruturas e do papel de quem as dirige.Tomaz Morais defende que os líderes«têm como missão puxar pelos outros,e levá-los a grandes feitos» e que devemser um exemplo. Desta forma, foi atravésda partilha das suas próprias experiênciase peripécias, com um discursoassertivo e bem-humorado, que o oradorfoi partilhando as suas perspetivas.«Só somos líderes porque há outros. Esão esses outros que nos dão a liderança»,disse o orador que também declaraque «devemos ensinar a vencer comhumildade e a perder com dignidade».A encerrar a sua intervenção, o oradorsolicitou a colaboração de voluntáriospara integrarem duas equipas mistase fazerem uma formação ordenadatípica do Rugby. «Vamos lá ver setodos somos um, ou não», desafiou otreinador. E foram.Mas, antes de subir ao palco, TomazMorais explicou à Aposta o seu trabalhoenquanto orador motivacional que,segundo diz, «faz com muita paixão».TOMAZ MORAIS É PROFISSIONAL DO RUGBY E ATUALMEN-TE FAZ DISCURSOS MOTIVACIONAIS PARA EMPRESAS.COMO É QUE ESTA ATIVIDADE SURGIU?A primeira vez que tive um convite para estar em públicoabordando estes temas da motivação e do trabalho emequipa, da liderança e da atitude, com tudo o que está,no fundo, relacionado com a competição que as pessoastêm de ter para atingirem os seus objetivos foi já em 2001.Há muitos anos que venho a fazer este tipo de atividade,associado a muitas outras, como atividades de TeamBuilding, da criação do espirito coletivo, de sintonia nosobjetivos e tudo o que está à volta do trabalho em equipae do saber estar em equipa. Gosto imenso de o fazer, façocom muita paixão e aqui hoje farei o mesmo.O QUE É QUE HÁ EM COMUM ENTRE UMA EQUIPA DESPOR-TIVA E UMA EQUIPA DE UMA EMPRESA?Há muito em comum, muito mais do que se pensa ou deque conseguimos ver e perceber. Havendo um objetivoe, independentemente do sistema ou da cultura em que