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Seu exemplo vai ser seguido. Dirija com responsabilidade. - Detran

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PESQUISAVIAGEMViolência custa aoBrasil R$ 92 bilhõesO Velho Continente ensinaPaíses europeus dão total prioridade ao trânsito de pedestresMariele PassosAs informações do estudodo Ipea vão <strong>ser</strong>vir paradirecionar ações e políticaspúblicas de prevenção e<strong>com</strong>bate à violênciaLuana LourençoBrasília - A violência no Brasil geracustos que chegam a cinco por centodo Produto Interno Bruto (PIB). Aconclusão é de um levantamentorealizado pelo Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), apedido do Ministério da Saúde, quemediu os gastos <strong>com</strong> violência dogoverno e do setor privado em 2004.Os dados revelam que os custos daviolência chegaram a mais de R$ 92bilhões no período, divididos entreos governos e o setor privado. Osetor público gastou cerca de R$ 32bilhões em despesas <strong>com</strong> segurança,sistema prisional e <strong>ser</strong>viços de saúdeprestados às vítimas da violência.Para o setor privado, o custo daviolência estimado na pesquisa éresultado da perda de mão-de-obra<strong>com</strong> as mortes por causas violentas,<strong>com</strong>o assassinatos e acidentes detrânsito, das despesas <strong>com</strong> os setoresformal e informal de segurançaprivada e contratação de seguros,além do valor dos bens roubados efurtados. Somados, os gastoschegaram a R$ 60,3 bilhões em2004.A base de dados da pequisa utilizouinformações da contabilidade dosgovernos federal, estaduais emunicipais, dados da PesquisaPara o setor privado, o custoda violência estimado napesquisa é resultado daperda de mão-de-obra <strong>com</strong> asmortes por causas violentas,c o m o a s s a s s i n a t o s eacidentes de trânsitoNacional por Amostra de Domicílios(Pnad), feita pelo IBGE, e númerosdo Sistema Único de Saúde (SUS).“Utilizamos dados de 1995 a 2005,mas <strong>com</strong>o não havia informações<strong>com</strong>pletas sobre todas as variáveispara período <strong>com</strong>pleto, resolvemosusar o ano de 2004 <strong>com</strong>o referência”,explicou o economista DanielCerqueira, um dos coordenadores dapesquisa.De acordo <strong>com</strong> Cerqueira, asinformações do estudo do Ipea vão<strong>ser</strong>vir para direcionar ações epolíticas públicas de prevenção e<strong>com</strong>bate à violência mais eficientesdo ponto de vista econômico. “Épreciso medir cada uma das açõespara ver se elas estão gerandoresultados e qual o custo para asociedade, para então direcionar osrecursos para onde eles são maisnecessários”, defendeu.No Ministério da Saúde, os resultadosda pesquisa vão orientar a buscade recursos para o setor, que segundoa coordenadora de Informações eAnálises Epidemiológicas doministério, Maria de FátimaMarinho, “é o grande depositário daviolência, porque recebe as vítimasdiretas e as pessoas sofrem o medoda violência, que têm problemas emdecorrência disso”.Segundo Maria de Fátima, o estudo<strong>vai</strong> <strong>ser</strong> utilizado principalmente parasensibilizar os gestores sobre aimportância de investimentos emprevenção da violência. “As pessoassempre dizem que prevenir é melhorque remediar, vamos mostrar oscustos exatos da escolha pelaprevenção”, afirmou.Foto: Arquivo <strong>Detran</strong>Alguns dias na Europa. Umaboa oportunidade para ob<strong>ser</strong>var otrânsito no Velho Continente. Maspara um especialista do setor,ob<strong>ser</strong>var apenas não <strong>ser</strong>ia o suficiente,era preciso <strong>com</strong>partilhar o quefora visto e, principalmente, tentartirar da realidade de alguns países astecnologias que possam ajudar otrânsito das cidades e rodoviasbrasileiras. Com essa perspectiva,em palestra no <strong>Detran</strong>/PR, o capitãoAlexandre Bruel Stange relatou suasimpressões colhidas durante suapassagem por Portugal, Inglaterra eFrança.Stange destaca que aprincipal diferença do trânsitobrasileiro e dos países visitados<strong>com</strong>eça pelo respeito ao pedestre.Emmuitos desses lugares, ospedestres têm preferência nas viaspúblicas: “o cidadão coloca o pé nafaixa e o veículo logo pára. NaInglaterra existe a prioridadeabsoluta ao pedestre. Vários locaisde travessia são muito bem sinalizadospor dois postes em preto e branco<strong>com</strong> um globo amarelo em cima; aFoto: <strong>Detran</strong>/PRStange destaca engenharia de tráfegoeficiente nas estradas européiascordialidade dos motoristas tambémé notável, eles não se fecham ecirculam na cidade em velocidadebaixa, principalmente nas rotatórias,que substituem os semáforos.”A curiosidade do trânsitoinglês não está só na sua famosa mãoinglesa, também usada em outrospaíses, <strong>com</strong>o a África do Sul e aÍndia. De acordo <strong>com</strong> Stange, emalguns lugares existe uma pequenavia para animais. Há ainda espaçopara os ciclistas que possuem suafaixa na própria via, diferente denossa ciclovia. “O ciclista deve usarcapacete e inclusive um colete”.Em relação ao <strong>com</strong>portamentodos motoristas que circulampelos países da União Européia,Stange destaca o uso obrigatório deum colete amarelo, que deve <strong>ser</strong>colocado em situação de falhamecânica, falta de <strong>com</strong>bustível ouacidente. “O veículo parou na via, omotorista já desce vestido <strong>com</strong> ocolete para evitar até mesmo outrosacidentes”.U m a c u r i o s i d a d e e mPortugal são os veículos de doispassageiros, que podem <strong>ser</strong> conduzidospor motoristas que possuemhabilitação da categoria A (moto).Stange destacou ainda asestradas da Europa, que possuem umaengenharia de tráfego muito eficiente.“As estradas possuem um isolamentoacústico e os postos de <strong>com</strong>bustíveis elocais de parada são afastados darodovia por motivo de segurança.”30

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