12.07.2015 Views

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

228João Rui Pita e Ana L<strong>eo</strong><strong>no</strong>r Pereiraeram apenas locais de produção de medicamentos para os próprios religiosos.Eram, em muitos casos, locais de produção de medicamentos para opúblico exter<strong>no</strong>, funcionando como polos de destaque <strong>no</strong> fornecimento demedicamentos às pessoas que os solicitavam. Mesmo <strong>no</strong> caso de medicamentossecretos, <strong>no</strong>meadamente <strong>no</strong> caso da Água de Inglaterra, houveboticários conventuais que se dedicaram à sua produção. Não temos dadossuficientes para comparar a realidade portuguesa com a estrangeira.Contudo temos dados suficientes para fazer abordagens sectoriais defarmácias conventuais em Portugal e da sua produção científica, literária eas suas práticas de <strong>arte</strong> farmacêutica.Neste estudo 4 iremos fazer uma abordagem genérica da farmácia <strong>conventual</strong>em Portugal e centraremos, também, a <strong>no</strong>ssa atenção na produção4Os autores já publicaram alguns textos que focam a temática das farmacopeias eem particular a primeira farmacopeia portuguesa. Das suas pesquisas resultaramalgumas publicações. É o caso de “Botica, farmacopeia <strong>conventual</strong> e farmácia.A Pharmacopea Lusitana de D. Caeta<strong>no</strong> de Santo António (1704)”: Maria AlegriaFernandes Marques (coord.): Mosteiro e saúde — Cerca, botica e enfermaria. Actas do IIIEncontro Cultural de São Cristóvão de Lafões (São Cristóvão de Lafões 2008) 95‐107. Veja‐se,também, João Rui Pita, “A Pharmacopea Lusitana de D. Caeta<strong>no</strong> de Santo António ouquando se faz “divi<strong>no</strong> o remédio huma<strong>no</strong>”: João Rui Pita (Organização e estudointrodutório), Pharmacopea Lusitana [Edição facsimilada da primeira farmacopeiaportuguesa — Pharmacopea Lusitana, editada pela primeira vez em 1704] (Coimbra 2000)IX‐XXV; João Rui Pita; Ana L<strong>eo</strong><strong>no</strong>r Pereira, “A bela idade da Farmacopeia Portuguesa:300 a<strong>no</strong>s”: Cader<strong>no</strong>s de Cultura. Medicina na Beira Interior. Da Pré‐História ao Século XXI 19(2005) 85‐94. Assinale‐se, também, o estudo em publicação e resultante da comunicaçãoapresentada ao congresso “Ordens e Congregações Religiosas em Portugal. Memória,presença e diasporas” (Lisboa, 2 a 5 de Novembro de 2010) da autoria de João Rui Pita eAna L<strong>eo</strong><strong>no</strong>r Pereira e intitulada “Boticas e boticários conventuais: entre a fé e a ciência”(em publicação <strong>no</strong> livro de Actas do Congresso). Este trabalho é um dos resultados dapesquisa sobre a farmácia em Portugal (sécs. <strong>XVIII</strong>‐XX) e sobre o levantamento de fontese bibliografia da historiografia sanitária portuguesa — Sanistória — em curso <strong>no</strong> Grupode História e Sociologia da Ciência e da Tec<strong>no</strong>logia do Centro de EstudosInterdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra / CEIS20, financiado pelaFundação para a Ciência e a Tec<strong>no</strong>logia, Fundos FEDER através do ProgramaOperacional Factores de Competetividade — COMPETE — e por fundos nacionaisatravés da FCT — Fundação para a Ciência e Tec<strong>no</strong>logia — <strong>no</strong> âmbito do Projecto PEst‐C/HIS/UI0460/2011. Ref. COMPETE FCOMP‐01‐0124‐FEDER‐022660. Este estudo insere‐‐se, ainda, <strong>no</strong> projecto de investigação “Dioscórides e o Humanismo Português:Ágora. Estudos Clássicos em Debate 14.1 (2012)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!