12.07.2015 Views

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A <strong>arte</strong> farmacêutica <strong>no</strong> século <strong>XVIII</strong>, a farmácia <strong>conventual</strong> e oinventário da Botica do Convento de Nossa Senhora do Carmo 259revolução química lavoisieriana, o livro permite deduzir a tentativa deactualização neste domínio que se pretendia fazer na botica.ConclusãoPelo que foi exposto pode concluir‐se que a farmácia <strong>conventual</strong> teveem Portugal um papel relevante. A farmácia <strong>conventual</strong> de final do séculoXVII e século <strong>XVIII</strong> reflecte vários dos grandes temas e problemas dahistória da farmácia relativa a essa cro<strong>no</strong>logia. Em vários conventos encontramosboticários prestigiados, alguns deles associados à publicação d<strong>eo</strong>bras capitais na história da farmácia <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso país. É o caso da publicaçãoda Pharmacopea Lusitana (1704) que foi a primeira farmacopeia portuguesaredigida por um português e escrita em língua portuguesa. A obra testemunha,justamente, a importância da farmácia <strong>conventual</strong> que foi de importânciaextrema na consolidação da <strong>arte</strong> farmacêutica <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso país e mesmofora das <strong>no</strong>ssas fronteiras. Os inventários de boticas conventuais podemtransmitir imagens da farmácia <strong>conventual</strong> e, <strong>no</strong> caso presente, umaimagem da farmácia <strong>conventual</strong> e laica setecentista. Contudo, o inventárioem estudo, embora <strong>no</strong>s transmita algumas linhas importantes da farmáciadesse período (através da sua biblioteca) pouco <strong>no</strong>s transmite sobre apujança dessa botica e muito me<strong>no</strong>s sobre o arsenal terapêutico nelaexistente. Se é certo que a temática da <strong>arte</strong> farmacêutica, dos medicamentos edas farmacopeias apresenta uma linguagem universal, a construção científicae a prática profissional apresentam especificidades de acordo com ahistória económico‐social e político‐científica de cada região, de cada paísou local. Assim se compreendem, muitas vezes, em traduções e adaptaçõesde obras estrangeiras, as referências específicas a dados vegetais ou a especificidadesconcretas do exercício da <strong>arte</strong> farmacêutica.Ágora. Estudos Clássicos em Debate 14.1 (2012)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!