12.07.2015 Views

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A <strong>arte</strong> farmacêutica <strong>no</strong> século <strong>XVIII</strong>, a farmácia <strong>conventual</strong> e oinventário da Botica do Convento de Nossa Senhora do Carmo 249preparar os medicamentos”, sendo portanto esta p<strong>arte</strong> aquela que diziarespeito à <strong>arte</strong> farmacêutica propriamente dita: considerações sobre asformas farmacêuticas e as operações necessárias à transformação das drogasem medicamentos. Neste mesmo Tratado I define‐se também medicamentocomo sendo “aquele que pode alterar a <strong>no</strong>ssa natureza; ou (…) é aquele queaplicado a um corpo huma<strong>no</strong> sara as suas enfermidades; ou é aquele instrumentodo qual usam os médicos para sararem as <strong>no</strong>ssas enfermidades”.Segundo D. Caeta<strong>no</strong> de Santo António os medicamentos podiam ser de doistipos: simples e compostos. Todo o medicamento simples era aquele“tal qual a natureza o criou”; o medicamento composto era aquele “que secompõe de uma ou de mais coisas juntas por <strong>arte</strong>”. Para além disso, o autordivide os medicamentos em benig<strong>no</strong>s e malig<strong>no</strong>s 44 . Seguidamente a obraencerra 84 pontos (ca<strong>no</strong>nes) onde se descrevem assuntos relacionados comas operações farmacêuticas a aplicar na preparação dos medicamentos,bem como outras considerações relacionadas com as drogas a utilizar napreparação dos medicamentos.No Tratado 2 intitulado Da Eleição de varios simples, o autor descreveum conjunto de drogas úteis à preparação de medicamentos. O autorinscreve na Pharmacopea Lusitana um total de 72: Absinto (De absinthio);Açúcar (De sacharo); Agaloco (De agaloco); Agarico (De agarico); Alcaçuz(De lyquiritia); Alcatira (De tragacantha); Alcebran (De alcebran); Almecega(De mastiche); Almíscar (De moscho); Âmbar (De ambra); Ameixas (De prunis);Avenca (De capillis veneris); Azaro (De asaro); Azebre (De aloe); Brionia(De brionia, aut fescera); Cálamo aromático (De calamo aromatico); Canafístola(De Casiafistula); Canela (De casia); Cânfora (De camphura ex Sylvio);Cardamomo (De cardamomo); Cartamo (De carthamo); Castór<strong>eo</strong> (De castór<strong>eo</strong>);Cebola albarrã (De squilla); Centáurea (De centaurea); Coloquintidas(De coloquintida); Cravo da Índia (De garyophillis); Cubebas (De cubebis);Epitimo (De epithimo); Erva Doce (De aniso), Escamónea (De scamonea);Espódio (Despodio); Esquinanto (De schænantho); Estoraque (De stirace);Eufórbio (De euphorbio); Eupatório (De Eupatorio); Galanga (De galanga);Gengibre (De zingibere); Goma arábica (De gummi arabica); Heléboro(De eleboro); Hermodactilo (De hermodactilis); Hissopo (De hyssopo); Incenso44Vejam‐se todas estas definições em Pharmacopea Lusitana: 5 e ss.Ágora. Estudos Clássicos em Debate 14.1 (2012)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!