A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo
A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo
A arte farmacêutica no século XVIII, a farmácia conventual eo
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A <strong>arte</strong> farmacêutica <strong>no</strong> século <strong>XVIII</strong>, a farmácia <strong>conventual</strong> e oinventário da Botica do Convento de Nossa Senhora do Carmo 233Christopher Wren (1632‐1723) em 1657. Mas também podem ser citados o<strong>no</strong>me Johann Daniel Major (1634‐1693) e as publicações de Chirurgiaeinfusoriae (1667) e de De transfusi sanguinis historia (1676).Entre finais do século XVII e início do século <strong>XVIII</strong> as águasmineromedicinais conseguem alguma popularização. São publicadasalgumas obras sobre a problemática das águas focando quer a sua aplicação,quer a sua análise sendo de referir, já na segunda metade do século<strong>XVIII</strong>, a importância que a química de Lavoisier (1743‐1794) veio a ter nacaracterização das águas. No final do século <strong>XVIII</strong>, em 1783, o suíço JohannJacob Schweppe (1740‐1821) inventa um modo de produção de águacarbonatada em grande escala; fundou uma empresa em Genebra quedepois se mudou para a Inglaterra; estava lançada, assim, a base da marcaSchweppes. Neste particular das águas mineromedicinais em Portugalrefiram‐se, entre vários, o <strong>no</strong>me de Francisco da Fonseca Henriques (1665‐‐1731), autor da célebre obra Aquilegio medicinal (1726). Também é incontornávelo <strong>no</strong>me de Francisco Tavares (1750‐1812) 11 , que dedicou p<strong>arte</strong> da suasignificativa obra escrita ao estudo das águas 12 .Mais concretamente <strong>no</strong> domínio farmacêutico entre vários <strong>no</strong>mes dereferência de finais do século XVII e início do século <strong>XVIII</strong> cite‐se a figura11Sobre Francisco Tavares veja‐se o que é referido na obra de João Rui Pita,Farmácia, medicina e saúde pública em Portugal (1772‐1836). Ver igualmente, por exemplo,João Rui Pita, “Francisco Tavares: um marco na memória e <strong>no</strong> imaginário da medicina eda farmácia portuguesas”: Cader<strong>no</strong>s de Cultura. A Medicina na Beira Interior. Da Pré‐‐História ao Século XXI 23 (2009) 137‐141; Ana L<strong>eo</strong><strong>no</strong>r Pereira; João Rui Pita, “FranciscoTavares”: Vivo. Revista Mensal de Saúde 2 (2000) 42‐43. É de muito interesse o estudo deFelicia<strong>no</strong> Guimarães, “Francisco Tavares, hidrologista”: Publicações do Instituto deClimatologia e Hidrologia da Universidade de Coimbra 9 (1947) 5‐53.12Veja-se, por exemplo, Francisco Tavares, Advertências sobre os abusos, e legitimo usodas águas minerais das Caldas da Rainha, para servir de regulamento aos enfermos que delas têmprecisão real (Lisboa 1791); Francisco Tavares, Instruçcões e cautelas práticas sobre a natureza,differentes especies, virtudes em geral e uso legitimo das aguas minerais, principalmente deCaldas; com a <strong>no</strong>tícia daquellas, que são conhecidas em cada uma das provincias do rei<strong>no</strong> dePortugal e o methodo de preparar as aguas artificiaes (Coimbra 1810).Ágora. Estudos Clássicos em Debate 14.1 (2012)