Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Tony Bennet,Stan Getz, Charlie Byrd e Diane Krall. Suacarreira ultrapassou os tempos da bossanova como um pássaro em voo ascendente,encontran<strong>do</strong> em Elis Regina e Nana Caymmiduas de suas maiores intérpretes.O crescimento econômico nos anos JK permitiuque os meios de comunicação no Brasilampliassem seu alcance. As rádios de ondascurtas chegavam a to<strong>do</strong>s os pontos de nossoterritório; a imprensa escrita ganhava fôlegocom revistas semanais de grande tiragem,como O Cruzeiro e Manchete; o cinema nacionalenchia as salas de projeção, apostan<strong>do</strong>principalmente nas comédias. A indústria deaparelhos elétricos de consumo se expandia:geladeiras, ventila<strong>do</strong>res, rádios e vitrolas chegavamem suaves prestações à classe média.Anos 50 – De Getúlio a JK10 . Cartaz da peça Orfeu da Conceição, baseadaem Orfeu e EurídiceA cultura em alta11 . JK, personagem de muitas capas da revista MancheteSe to<strong>do</strong>s fossem iguais a vocêQue maravilha viverUma canção pelo ar,Uma mulher a cantarUma cidade a cantar,A sorrir, a cantar, a pedirA beleza de amarComo o sol, como a flor, como a luzAmar sem mentir, nem sofrerSe To<strong>do</strong>s Fossem Iguais a Você(Tom Jobim e Vinicius de Moraes)A indústria fonográfica, com seus discos devinil, também teve papel importante nesseprocesso. Técnicos especializa<strong>do</strong>s em gravação,artistas gráficos que criavam belascapas e modernos equipamentos de estúdiodavam estrutura às grava<strong>do</strong>ras para atendera uma demanda que só fazia crescer. Embala<strong>do</strong>spor uma música popular com muitosgêneros e de alta qualidade, parecia que acultura brasileira e seus meios de expressãohaviam chega<strong>do</strong> ao seu mais alto patamar.Na verdade, só parecia, porque desde o dia18 de setembro de 1950, em São Paulo, quan<strong>do</strong>pela primeira vez um canal de televisão149
Anos 50 – De Getúlio a JK– a TV Tupi – entrou no ar oficialmente, ahistória da comunicação em nosso país começavaa viver um novo e intenso capítulo.De certa maneira, o início da história da TVno Brasil lembra o <strong>do</strong> rádio: havia pouquíssimosaparelhos para receber as imagens, queeram transmitidas sempre ao vivo. Foi graçasao empenho e à disposição de empresárioscomo Assis Chateaubriand que o novo veículose firmou. O cronograma de inauguraçõesteve um ritmo lento, mas constante: janeirode 1951, TV Tupi <strong>do</strong> Rio; março de 1952, TVPaulista; setembro de 1953, TV Record, SãoPaulo; abril de 1955, TV Itacolomi, Belo Horizonte;1959, TV Piratini, Porto Alegre.um parque industrial muito maior, os Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s tinham, em mea<strong>do</strong>s da décadade 1950, uma poderosa indústria televisiva,que serviu, inicialmente, de inspiração paraa TV brasileira. Mas não demorou muitopara que os empresários, técnicos, artistase jornalistas criassem, rapidamente, o estilobrasileiro de fazer televisão.13 . Homero Silva e Assis Chateaubriandinauguram a TV Tupi/SP, com equipamentoda Radio Corporation of America (RCA)15012 . A cantora Angela Maria, a Sapoti, capa de O CruzeiroNo começo, tu<strong>do</strong> era improvisa<strong>do</strong>: a transmissão,a programação, os teleteatros (avósda moderna telenovela), os programas jornalísticos.Como ainda não existia o videoteipe,as matérias eram filmadas em película,o que demorava bastante para revelar ecolocar no ar. Os programas de entrevistas,mais fáceis de produzir, se sucediam, e algunsmúsicos começavam a frequentar osestúdios para animar as transmissões. ComO rádio, ainda to<strong>do</strong>-poderoso, estava prestesa ser desbanca<strong>do</strong> como o veículo preferi<strong>do</strong>da família. No entanto, ainda seria porsuas ondas que os brasileiros viveriam a primeiragrande alegria esportiva coletiva emnosso país: a conquista da Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>de 1958, na Suécia.A Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> é nossaMuitos sociólogos e escritores já tentaramexplicar o fato de o futebol ter se torna<strong>do</strong> agrande paixão esportiva nacional. E que nãose pense que somente as camadas sociaismais humildes se deleitam com ele: há intelectuaisde to<strong>do</strong>s os calibres que não só torcemdesbragadamente por seus times comoescreveram belos textos sobre o tema. Uma
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