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IMPULSO ÀS INOVADORAS - Anprotec

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Hoje, a fatia abocanhada pelo segmentositua-se entre 40% e 45%. A diversificaçãocolocou em evidência áreas como biotecnologia,energias limpas, nanotecnologia eagronegócio. “Há uma boa chance de seconseguir recursos. Os fundos de capitalsementetêm bastante dinheiro para investir.Qualquer proposta submetida no nossosite será examinada. E há uma série defundos de venture capital não-afetadospela crise que também estão com dinheiro”,afirma Robert Binder.O fundo gerido por ele, o Criatec, contacom R$ 100 milhões dirigidos a empresasinovadoras com faturamento anual de atéR$ 6 milhões. O dinheiro deve ser aplicado,no prazo de três anos, em 50 operações.Em um ano, 10 projetos foram aprovadose seis já receberam investimentos.Estimativas do mercado apontam paraum patrimônio total já comprometidopela indústria de capital-semente de cercade R$ 140 milhões.ProjeçõesAs boas perspectivas para a indústria decapital de risco não significam que, noBrasil, o setor esteja desconectado dosdesdobramentos da crise financeira global.Nos Estados Unidos, epicentro doabalo, os fundos de venture capital estãogradativamente fechando as torneiraspara novos aportes.Um levantamento da Thomson Reuters,com PricewaterhouseCoopers e a NationalVenture Capital Association, no terceirotrimestre, mostrou fluxo de US$ 7,1bilhões para empresas iniciantes (startups),uma queda de 9% em relação aomesmo período do ano passado e a primeiradesde o último trimestre de 2005.Além disso, num cenário de instabilidade,apenas seis empresas americanasapoiadas por fundos de venture capitaliniciaram o processo de abertura de capital,o menor volume em 31 anos. Há umconsenso, no entanto, que o impacto dacrise será menor noBrasil do que nos outrospaíses.“Acho que o Brasilnão vai ser atingidotão fortemente porquenão fizemos nem sombraao volume de negóciosderivativos nospaíses desenvolvidos.A maior parte não estavaespeculando emmoeda”, avalia Binder.Figueiredo, presidenteda Abvcap, confessaque nem se arriscamais a respondersobre quanto tempomais a turbulência durará.Mas ressalta que os fundos de venturecapital e private equity serão mais oumenos afetados dependendo do estágioem que se encontrarem. Aqueles em fasede captação podem enfrentar dificuldadescom a restrição de crédito internacional ecom a desconfiança dos investidores emníveis variáveis conforme os seus perfis.Os fundos em fase de desinvestimento,avalia ele, serão os mais afetados.A Abvcap estima que estejam disponíveiscerca de US$ 11 bilhões para investimentonos fundos de participação domésticose naqueles estrangeiros que destinamparte das carteiras ao Brasil. Ao todo, segundoa associação, são cerca de US$ 26bilhões, incluindo recursos já alocadosem empreendimentos, o que representaum aumento de 56% em relação a 2008.Para Patrícia Freitas, da Finep, não haveráuma queda na disposição do investidornacional. Porém, ela se mostra muitomenos confiante em relação ao capital estrangeiro.“Quem tiver de tomar decisãono Brasil sobre uma boa oportunidade deinvestimento vai esperar até o final de2009. Investimento mesmo, só no primeirosemestre de 2010”. Sinal de que os empreendedoresbrasileiros ainda vão ouvirfalar muito sobre a crise.Patrícia Freitas, da Finep:aporte de capital derisco pode garantirsustentabilidade àsinovadorasJoão Luiz Ribeiro/FINEP25Locus • Janeiro 2009

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