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IMPULSO ÀS INOVADORAS - Anprotec

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e d u c a ç ã oRoyalties gerados pelos NITsFonte: Fortec, 2008divulgaçãoPatricia, do InovaNIT:núcleos devemrespeitar diferençasentre ICT e mercado46Locus • Janeiro 2009A Agência Inova, da Unicamp, foi escolhidapara realizar o trabalho de capacitaçãojustamente por ter conseguido superaressas dificuldades e ter se tornadoreferência. Criada em 2003, antes da Leida Inovação, ela foi estabelecida para consolidaruma política institucional de gestão,proteção e transferência do conhecimentodesenvolvida desde 1989.Atualmente, atividades desse NITabrangem desde a gestão da PropriedadeIntelectual até o empreendedorismo tecnológico,por meio, por exemplo, da suaincubadora Incamp.Bom exemploOutra característica importante é a revisãoanual da gestão estratégica da agência,na qual se monitora seu desempenho,se analisa o ambiente em que atua e seidentificam oportunidades. Esses resultadosindicam progressos para a universidade,que concentra 15% da pesquisa dopaís e tem o maior número de licenciamentosde tecnologia. Antes da criação daInova, a Unicamp possuía seis contratosde licenciamento vigentes, sendo que depois,até final de 2007, somavam-se 40. Aspatentes depositadas durante todos osanos pré-agência chegavam a 255, númerosuperado em apenas quatro anos deatuação da Inova.Especialistas do setor concordam que odesempenho positivo desse e de outrosNITs baseia-se em sua capacidade de interagir,ao mesmo tempo, com a instituiçãode pesquisa e a iniciativa privada. Cadaum, porém, acha sua maneira para explicarcomo os núcleos devem fazer a ligaçãoentre esses dois mundos.Rocca, da Finep, recorre à metáfora dasantenas. “Os núcleos devem ter o perfil deaproximar a instituição das empresas. Temque ser como uma antena dentro e fora dainstituição. Dentro, captando as potencialidadesdos cientistas. E fora buscando sabero que as empresas demandam.”Na explicação de Patricia, do InovaNIT,tratam-se de “mundos distintos com objetivosconflitantes”. “Os NITs têm que saberrespeitar esses dois mundos. De umlado há as instituições, que pregam a liberdadede pesquisa, a difusão do conhecimentoe resultados em longo prazo. Dooutro, as empresas exigindo sigilo e prazosapertados. Na medida em que se conseguirfazer esses dois mundos convergirem,a sociedade ganha”.

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