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IMPULSO ÀS INOVADORAS - Anprotec

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divulgaçãodivulgação/ ipeae s p e c i a lIncubadoras-âncora,como o Cietec(SP), selecionarão120 empresas paraparticipar do PrimeMorais, do IPEA:operadoresdescentralizadosaumentam capilaridadedo programa30Locus • Janeiro 2009José Mauro de Morais, do Instituto dePesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA),que avalia os programas desenvolvidospela agência. “A Finep precisa descentralizarsuas operações, conforme determinaa Lei da Inovação. O fato de haver uma incubadora,com know how na identificação,seleção e apoio a projetos inovadoresdá um perspectiva maior de sucesso paraesse programa”, afirma Morais.Atalho para o crescimentoPara Sérgio Risola, gestor do CentroIncubador de Empresas Tecnológicas(Cietec), de São Paulo, o Prime deve abreviarde forma significativa o caminho trilhadopor empresas nascentes até chegarao mercado. “Nossa experiência mostraque, após ingressar na incubadora, osempreendimentos passam cerca de oitomeses aguardando recursos de algumafonte – editais da Fapesp, CNPq e Finep,por exemplo. Ao conceder os R$ 120 millogo no início do negócio, o Prime permitiráque o empreendedor estruture aempresa para uma entrada mais rápidano mercado”, afirma.O atalho para o crescimento tem comofator decisivo a oferta de recursos, já queas empresas de pequeno porte enfrentamrestrições de acesso a empréstimos concedidospelo sistema financeiro. De acordocom o estudo do IPEA, a ausência de ativospara apresentar como garantias, a faltade transparência nos registros contábeise a inexperiência dos empreendedoresna área de gestão são fatores que impedemo acesso das MPEs às linhas de créditoconvencionais. “No caso de empresasinovadoras, essas dificuldades tendem aser mais acentuadas, pois o risco envolvidoem um projeto inovador é muitomaior”, explica Morais.Segundo o gerente executivo da diretoriade micro e pequenas empresas do Bancodo Brasil, Kedson Macedo, são poucasas instituições financeiras dispostas a correros riscos inerentes à inovação. “Geralmente,as empresas inovadoras trabalhamcom recursos intangíveis, baseadas emconhecimento e não em bens de produção.A maioria das linhas de financiamentoatuais não está adaptada a essa realidade”,diz. O resultado: juros altos, prazoscurtos para pagamento e exigências burocráticasque inviabilizam o obtenção derecursos para alavancar o negócio. “Porisso o Prime representa o recurso certo nahora certa”.Mas as barreiras não são exclusividadedo mercado privado de crédito. O estudodo IPEA indica que os programas governamentaisde financiamento também exigeminformações quantitativas e qualitativasnormalmente indisponíveis nasempresas que desenvolvem projetos deinovação – dados de produção e vendas,previsões dos fluxos de caixa e resultadosdo negócio, por exemplo. “É preciso adequara oferta de crédito às característicase necessidades desse público-alvo. Nocaso do Prime, a participação das incubadorascontribuirá muito, pois são instituiçõesacostumadas a dar suporte técnico aempresas na captação de recursos, o queajudará a Finep a adaptar o modus operandido programa”, analisa o gerente daUnidade de Acesso à Inovação do Sebrae,Paulo Alvim.

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