32Família Castelo Branco III, <strong>em</strong> João Pessoa/PB. Foram examina<strong>das</strong> 49 crianças comida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 5 e 12 anos on<strong>de</strong> a presença <strong>de</strong> más oclusões foi observada <strong>em</strong> 33,3%<strong>das</strong> crianças <strong>de</strong> 5 anos e 40,7% <strong>das</strong> <strong>de</strong> 12 anos, no entanto, não houve associaçãocom o gênero <strong>em</strong> ambas as faixas etárias.Marques et al. (2005), verificaram a prevalência da má oclusão e necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> tratamento ortodôntico <strong>em</strong> escolares <strong>de</strong> 10 a 14 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>em</strong> BeloHorizonte, Minas Gerais. A prevalência <strong>de</strong> má oclusão foi <strong>de</strong> 62,0% (n = 206), sendo<strong>de</strong> 62,6% <strong>em</strong> escolares <strong>de</strong> 10 e 12 anos e <strong>de</strong> 61,3% naqueles <strong>de</strong> 13 e 14 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. Quanto aos tipos <strong>de</strong> má oclusão, apinhamento <strong>de</strong>ntal foi o mais prevalente(37,8%), sendo mais freqüente na arcada superior (32,7%) do que na arcada inferior(18,3%), seguido por overjet igual ou maior que 4mm (37,5%), espaçamento nos<strong>de</strong>ntes anteriores (35,7%) e diast<strong>em</strong>a mediano igual ou maior que 2mm (13,2%).Dentes ausentes na arcada superior (5,7%), na arcada inferior (2,4%), mordidaaberta anterior (3,3%) e sobressaliência mandibular anterior (1,0%) foram asalterações menos prevalentes.Alves et al. (2006), <strong>em</strong> seu estudo, verificaram a prevalência <strong>de</strong> oclusopatia<strong>em</strong> 97 escolares <strong>de</strong> 12 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma escola pública do município <strong>de</strong> Feira<strong>de</strong> Santana-BA. Os resultados <strong>de</strong>monstraram que a prevalência <strong>de</strong> oclusopatias nosescolares examinados foi alta (21,6%), sendo o percentual <strong>de</strong> casos nos graus“severo” e “incapacitante” 11,3 e 10,3% respectivamente, apesar da maioria tenhaapresentado grau <strong>de</strong> severida<strong>de</strong> do DAI normal (58,8%). A perda dos el<strong>em</strong>entos<strong>de</strong>ntários anteriores foi pouco expressiva 4,12%, sendo 2,06% na arcada superior e2,06% na arcada inferior; quanto à presença <strong>de</strong> apinhamento, 61,8% não oapresentaram, 31,8% o apresentaram <strong>em</strong> um segmento e 7,28% apresentaram nosdois segmentos; com relação ao espaçamento, os valores encontrados foram iguaisaos do apinhamento, <strong>em</strong>bora não tenha nenhuma correlação entre ambos. Quanto àrelação molar, apenas 48,4% dos escolares apresentaram relação normal, sendoexpressivo o percentual <strong>de</strong> 45,4% apresentando <strong>de</strong>svio da relação meia cúspi<strong>de</strong>, e6,2% apresentando <strong>de</strong>svio da relação cúspi<strong>de</strong> inteira.Gabris; Marton; Madléna (2006), verificaram a prevalência <strong>de</strong> má oclusão,associada experiência <strong>de</strong> cárie <strong>de</strong>ntária e nível <strong>de</strong> <strong>higiene</strong> bucal na populaçãohúngara usando questionário para avaliar anomalias <strong>de</strong>ntofaciais. Um total <strong>de</strong> 483adolescentes (289 meninas e 194 meninos), com ida<strong>de</strong>s entre 16-18 anos, foramavaliados. Anomalias ortodônticas foram <strong>de</strong>tectados <strong>em</strong> 70,4 por cento da amostra.
33Apinhamento e espaçamento foram observados <strong>em</strong> 14,3 e 17 por cento,respectivamente. A oclusão <strong>de</strong> Classe I foi encontrada <strong>em</strong> 52,8 por cento dossujeitos. A meia cúspi<strong>de</strong> na relação molar ântero-posterior foi mais prevalente doque a cúspi<strong>de</strong> completa (26,9 e 20,3 por cento, respectivamente).Lima (2005), verificou a prevalência <strong>de</strong> oclusopatias, b<strong>em</strong> como dos seus<strong>de</strong>terminantes nas <strong>de</strong>ntições <strong>de</strong>cídua, mista e permanente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Natal/RN<strong>em</strong> 765 crianças. A prevalência geral <strong>de</strong> oclusopatias, observando-se as três<strong>de</strong>ntições, foi <strong>de</strong> 76,5%. No que se refere à prevalência para cada <strong>de</strong>ntição obtevese75,5% para <strong>de</strong>ntição <strong>de</strong>cídua, 84,8% e 70,5% para as <strong>de</strong>ntições mista epermanente, respectivamente. As principais oclusopatias encontra<strong>das</strong> na <strong>de</strong>ntiçãomista foram sobressaliência positiva (33,8%), apinhamento (28,3%) e discrepânciamaxilar (20,7%). Essa predominância permanece inalterada na <strong>de</strong>ntição permanentee, <strong>de</strong>ssa forma, teve-se: sobressaliência positiva (27,4%), apinhamento (22,8%) ediscrepância maxilar (19%).Almeida et al. (2007), verificaram a prevalência da oclusão normal e da máoclusão <strong>em</strong> escolares <strong>de</strong> 7 a 11 anos, <strong>de</strong> ambos os gêneros, na re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong>ensino da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manaus, Amazonas. Em relação à oclusão, observou-se queentre 957 escolares, 630 eram portadores <strong>de</strong> má oclusão, resultando numaprevalência <strong>de</strong>, aproximadamente, 66%. Para portadores <strong>de</strong> oclusão normal, estaprevalência foi <strong>de</strong> 34%. Quanto ao apinhamento, predominou na região ânteroinferior.A gran<strong>de</strong> maioria não apresentou sobressaliência (86,9%), sendo que 8,9%apresentaram até 5mm <strong>de</strong> sobressaliência, e 4,2% apresentaram 5mm ou mais. Emrelação a sobr<strong>em</strong>ordida, 76,2% não apresentavam, e para 16,7%, era profunda <strong>de</strong>até 3mm e para 7,1% era maior ou igual a 3mm. Já a mordida aberta anterior foiverificada para 57 escolares, correspon<strong>de</strong>ndo a 5,9%, e a mordida aberta posteriorfoi observada <strong>em</strong> apenas dois <strong>de</strong>les (0,002%). Observou-se que 5,6% apresentavammordida cruzada anterior e que 3,0% possuíam mordida cruzada posterior.Sá; Vasconcelos (2008), realizaram um levantamento <strong>das</strong> necessida<strong>de</strong>sodontológicas <strong>em</strong> crianças <strong>de</strong> 12 anos da zona urbana do município <strong>de</strong> Ver<strong>de</strong>jante-PE. Participaram do estudo 50 crianças <strong>de</strong> 12 anos do município, sendo 23 do sexof<strong>em</strong>inino e 27 do sexo masculino. Com relação ao apinhamento <strong>em</strong> incisivos, 16escolares (32%) apresentaram o distúrbio. Das 50 crianças do presente estudo, 17apresentaram diast<strong>em</strong>as entre incisivos que variavam <strong>de</strong> 1 a 4mm <strong>de</strong> extensão. O<strong>de</strong>salinhamento maxilar anterior foi outro it<strong>em</strong> analisado nas crianças do município
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83Os dentes duram a vida toda?Sim N
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85APÊNDICE D - FICHAS PARA EXAMES
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