34<strong>de</strong> Ver<strong>de</strong>jante-PE e 14, ou seja, 28% do total apresentaram o distúrbio, com<strong>de</strong>sarmonia <strong>de</strong> até 5 mm, enquanto que o <strong>de</strong>salinhamento mandibular foi observado<strong>em</strong> apenas 7 dos escolares examinados. O overjet maxilar acometeu 12 crianças, ouseja, 24%, sendo a maioria do sexo masculino, no entanto não houve registro <strong>de</strong>overjet mandibular. A mordida aberta anterior foi outra má oclusão prevalenteencontrada <strong>em</strong> 7 crianças (14%), variando <strong>de</strong> 2 até 5mm <strong>de</strong> extensão. Quando arelação molar ântero-posterior foi observada, houve um gran<strong>de</strong> percentual <strong>de</strong>crianças que possuía alguma alteração nesse sentido e 22 (44%) apresentaramdiferença <strong>de</strong> meia cúspi<strong>de</strong> da oclusão normal e ainda 14 (28%) uma cúspi<strong>de</strong> inteira,ficando apenas 14 (28%) <strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong>.Freitas et al. (2002), encontraram <strong>em</strong> sua pesquisa para avaliar a prevalência<strong>das</strong> más oclusões <strong>em</strong> pacientes inscritos para tratamento ortodôntico na Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong> Bauru-USP, realizada com 520 adolescentes entre 10 e 15 anos,a presença <strong>de</strong> apinhamentos que chegam a 67% no arco superior e 71% no inferior.Mordida cruzada anterior 18% e posterior 27%, b<strong>em</strong> como mordida aberta anterior9%.Souza et al. (2008), avaliaram a prevalência <strong>de</strong> má oclusão <strong>em</strong> umapopulação <strong>de</strong> escolares brasileiros na <strong>de</strong>ntição mista, avaliando sua relação com aperda <strong>de</strong>ntária precoce. A população <strong>de</strong> estudo consistiu <strong>de</strong> 1.014 crianças 7-11anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> ambos os sexos, com baixo nível socioeconômico ecaracterísticas multirraciais, vivendo na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequié/ BA, na região Nor<strong>de</strong>ste doBrasil. A mordida cruzada anterior foi observada <strong>em</strong> 5,7% dos sujeitos, sendo 2,4%homens e 3,2% <strong>em</strong> mulheres, a mordida cruzada posterior <strong>em</strong> 8,4%, sendo 3% <strong>em</strong>homens e 5,3% <strong>em</strong> mulheres. A mordida cruzada anterior e posterior,simultaneamente, <strong>em</strong> 2,6%, sendo 1,3% <strong>em</strong> homens e 1,1% <strong>em</strong> mulheres. Mordidaaberta <strong>em</strong> 13%, sendo 5,4% <strong>em</strong> homens e 7,5 <strong>em</strong> mulheres e o apinhamento<strong>de</strong>ntário <strong>em</strong> 49,6% dos indivíduos, sendo 22,7% <strong>em</strong> homens e 26,8% <strong>em</strong> mulheres.Farahani, Ali; Farahani, Anahid; Eslamipour (2009), <strong>em</strong> um estudotransversal, <strong>de</strong>terminaram a prevalência <strong>das</strong> más oclusões e sua distribuição porgênero <strong>em</strong> crianças <strong>de</strong> uma escola iraniana na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Isfahan, no Irã. Quinhentose dois sujeitos (253 mulheres e 249 homens, com ida<strong>de</strong> entre 11-14 anos) foramexaminados. Simétrica relação molar estava presente <strong>em</strong> 69,5 por cento. Um overjet<strong>de</strong> pelo menos 3,5 mm ou mais, estava presente <strong>em</strong> 28,1%; um overjet <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 6mm <strong>em</strong> 3,6% e 4,2% tiveram uma overjet inversa. A sobr<strong>em</strong>ordida normal foi
35observada <strong>em</strong> 60,4%, enquanto 34,5% tiveram um aumento e 2,2% um overbiteprofundo. Mordida aberta anterior esteve presente <strong>em</strong> 1,6% e a mordida <strong>em</strong> tesouraou mordida cruzada anterior <strong>em</strong> 2 e 8,4%, respectivamente. A mordida cruzadaposterior foi observada <strong>em</strong> 12,4%, <strong>de</strong>svio da linha média estava presente <strong>em</strong> 23,7por cento. Grave apinhamento (≥ 5,1 mm) foi observada <strong>em</strong> 16,7 e 10,8% eespaçamento <strong>em</strong> 18,9 e 20,7% <strong>das</strong> arca<strong>das</strong> superior e inferior, respectivamente.Lux et al. (2009), <strong>em</strong> seu estudo, obtiveram informações <strong>de</strong>talha<strong>das</strong> sobre aprevalência <strong>de</strong> anomalias oclusais <strong>em</strong> um período ortodonticamente relevantes do<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ntário.Quatrocentos e noventa e quatro escolares al<strong>em</strong>ães (237homens e 257 mulheres), com ida<strong>de</strong> mediana <strong>de</strong> 9 anos, foram examinados. Ooverjet apresentou uma ampla faixa entre - 2 e 12 mm (valores médios 3-3,5 mm).Um maior sobressaliência foi mais prevalente do que uma overjet reduzida ouinversa, e um overjet aumentado severamente maior <strong>de</strong> 6 mm afeta cerca <strong>de</strong> 5 –10% <strong>das</strong> crianças. Da mesma forma, sobr<strong>em</strong>ordida mostraram variaçõesconsi<strong>de</strong>ráveis entre - 1 e 9 mm (mediana 3-3,5 mm) e homens apresentaramsignificativamente sobr<strong>em</strong>ordida maiores que as mulheres.Utomi; Onyeaso (2009), verificaram a prevalência <strong>de</strong> má oclusão enecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento ortodôntico <strong>em</strong> crianças e adolescentes nigerianos comnecessida<strong>de</strong>s especiais através do Dental Aesthetic In<strong>de</strong>x (DAI); e avaliaram se amá oclusão sofre influência da ida<strong>de</strong> e do sexo da criança. A amostra foi compostapor 102 crianças e adolescentes com ida<strong>de</strong>s entre 6 a 18 anos atendidos <strong>em</strong> 5escolas/centros para pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais. Não se verificoudiferenças significativas nos escores dos DAI entre o sexo e a ida<strong>de</strong>. Ausência <strong>de</strong>má oclusão foi observada <strong>em</strong> 41% <strong>das</strong> crianças. Má oclusão severa com tratamentoaltamente <strong>de</strong>sejável foi observada <strong>em</strong> 18,0% da amostra. Má oclusão muito severafoi encontrada <strong>em</strong> 19%, sendo o tratamento fundamental. A perda <strong>de</strong> um ou mais<strong>de</strong>ntes estava presente <strong>em</strong> 8,8%, enquanto o apinhamento incisal foi visto <strong>em</strong> 28,4%e o espaçamento <strong>em</strong> 58,8%. Alterações no segmento anterior da maxila e damandíbula foram encontra<strong>das</strong> <strong>em</strong> 38,2% e 47,1%, respectivamente. A mordidaaberta foi diagnosticada <strong>em</strong> 25,5% da amostra. Relação molar <strong>de</strong> classe I foiobservada <strong>em</strong> 68,6%.Souames et al. (2006), avaliaram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento ortodôntico <strong>em</strong>crianças francesas com a ida<strong>de</strong> entre 9 - 12 anos. Vinte e um por cento <strong>das</strong> criançasapresentaram uma necessida<strong>de</strong> objetiva para o tratamento ortodôntico, 28 por cento
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85APÊNDICE D - FICHAS PARA EXAMES
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