5incidência relativa de outros sorotipos do pneumococo, sendo hoje um dos germes maisfreqüentes nos EUA e no Reino Unido. 17,18,28Em uma revisão no período de 1968 a 1994 <strong>em</strong> Montreal, os agentes por ord<strong>em</strong>de freqüência foram: Staphylococcus aureus (S. aureus), H. influenzae e S. pneumoniae.16Na Índia, Baranwal et al. 23 estudando 265 crianças entre 1989-98, constatarampredomínio de estafilococos (74,3%), seguido de bacilos gram-negativos (11,5%) e depneumococos (8,2%).Na América Latina, uma série cubana revelou predomínio do S. aureus (22,2%),seguido do estreptococo (19,4%) e Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis)(8,3%). 22 No sul do Brasil, Mocelin et al. 29 reportam o predomínio do S. pneumoniae(53,8%), seguido do estafilococo (11,5%). Em um hospital pediátrico de referência dacidade de São Paulo, Cirino et al., 20 constataram <strong>em</strong> 2004, predomínio do S.pneumoniae (58,6%), seguido do S. aureus (15,5%) e H. influenzae (3,5%).Na Etiópia, Hailu 30 estudando 38 crianças, no período de 1988-92, notoupredomínio de estafilococos (57,6%), seguido do pneumococo (13,3%). Em outra sériecom adultos na Tanzânia, predominou M. tuberculosis (63%). 22Em Angola um estudo realizado com 400 crianças <strong>em</strong> 1980-82, obteve-secultura do líquido pleural (LP) <strong>em</strong> 50% dos casos, tendo predominado o estafilococo(43,5%), seguido por Gram-negativos (14,5%). 241.3. Fatores de RiscoUma vez que a maioria dos casos de <strong>em</strong>pi<strong>em</strong>a é secundária à pneumoniabacteriana, é lógico supor que grande parte dos fatores de risco sejam comuns. Segundo
6Fiterman 1 fatores como: idade inferior a cinco anos, exposição à fumaça de tabaco,aglomeração intradomiciliar ou <strong>em</strong> creches, sazonalidade (com maior freqüência nosmeses frios), baixo peso ao nascer, desmame precoce, pobreza e baixa coberturavacinal, são fatores de risco para pneumonia.Em estudo realizado no Brasil, tipo caso controle, Victora et al. 31 investigaram510 crianças menores de dois anos internadas por pneumonia no período de um ano,reportaram que a baixa escolaridade dos pais, mães adolescentes, a freqüência a crechese o baixo peso ao nascer b<strong>em</strong> como desnutrição foram fatores de risco para pneumonia.Nos EUA, foram relatados como fatores de risco para <strong>em</strong>pi<strong>em</strong>a:antibioticoterapia, varicela recente e duração prolongada de febre antes dointernamento. Não houve relação com a freqüência à creche, imunodeficiências,doenças crônicas, ou estado vacinal. 32Todavia, alguns fatores predisponentes pod<strong>em</strong> estar particularmente associadosao <strong>em</strong>pi<strong>em</strong>a pleural como: deficiências imunológicas, pacientes com síndromesaspirativos e distúrbios neurológicos. 33Entre as deficiências imunológicas ressalta-se a infecção pelo vírus daimunodeficiência humana (HIV). Dados do UNICEF referiram que três milhões decrianças <strong>em</strong> todo o mundo estavam infectadas com este vírus até ao final de 2001. 34 Agrande maioria destas crianças vive na África sub-sahariana as quais adquiriram ainfecção com suas mães durante a gravidez, parto e lactação. As infecções respiratóriassão as maiores causas de morbidade e mortalidade entre estas crianças. 35Em estudo realizado na África do Sul, tipo corte transversal de base hospitalar,Pillay et al. 36analisaram 226 crianças admitidas por sintomatologia variada(respiratórias, gastrointestinais e neurológicas), <strong>em</strong> um período de quatro s<strong>em</strong>anas e
- Page 2 and 3: Sílvia Maria Mendes da Conceição
- Page 4 and 5: ResumoCenário: a pneumonia é um i
- Page 6 and 7: SUMÁRIOPáginaRESUMOABSTRACTLISTA
- Page 8 and 9: LISTA DE TABELASNº Título Página
- Page 10 and 11: LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURASAIDPI
- Page 12 and 13: AgradecimentosÀs crianças angolan
- Page 14 and 15: 1I. INTRODUÇÃOA maioria dos país
- Page 16 and 17: 3O empiema pleural tem sido respons
- Page 20 and 21: 7constataram que 60% das crianças
- Page 22 and 23: 9pulmonar. Todavia, é um método c
- Page 24 and 25: 11Unido, com 14 crianças no perío
- Page 26 and 27: 13fatores associados com pior progn
- Page 28 and 29: 15III. MÉTODOS3.1. Local do estudo
- Page 30 and 31: 17No fluxograma abaixo, observa-se
- Page 32: 19• Número de pessoas que dormem
- Page 36 and 37: 23Procedimentos de avaliação do e
- Page 38 and 39: 253.11. Análise estatísticaInicia
- Page 40 and 41: 27Encontrou-se um valor médio (±1
- Page 42 and 43: 29Em relação à escolaridade mate
- Page 44 and 45: 31Os sinais e sintomas mais freqüe
- Page 46 and 47: 334.5. Perfil laboratorialA dosagem
- Page 48 and 49: 35Tabela 6. Freqüência das bacté
- Page 50 and 51: 37Na amostra estudada houve 11 (7,9
- Page 52 and 53: 39Tabela 9. Distribuição das cara
- Page 54 and 55: 41foi maior no sexo feminino (1,7:1
- Page 56 and 57: 43tamanho amostral (número reduzid
- Page 58 and 59: 45preditor de pneumonia complicada.
- Page 60 and 61: 47cirúrgico e para reduzir o tempo
- Page 62 and 63: 49possibilidade de ter havido subdi
- Page 64 and 65: 51desnutrição, ou aferição inac
- Page 66 and 67: 53da população, visto não inclui
- Page 68 and 69:
55VI.CONCLUSÕESOs resultados do pr
- Page 70 and 71:
57VII. RECOMENDAÇÕES1- Divulgar o
- Page 72 and 73:
599. Davies RJO, Gleeson F V. Intro
- Page 74 and 75:
6127. Freij BJ, Kusmiesz H, Nelson
- Page 76 and 77:
6346. Hilliard TN, Henderson AJ, La
- Page 78 and 79:
6564. Chandra RK. Nutrition, immuni
- Page 80 and 81:
6781. Behrman RE, Kliegman RM, Jens
- Page 82 and 83:
69APÊNDICE ITERMO DE CONSENTIMENTO
- Page 84 and 85:
7113. Ocupação do chefe da famíl
- Page 86 and 87:
73Com crescimento _________________
- Page 88:
75APÊNDICE. IIIProcessamento do l