29Em relação à escolaridade materna, a mediana <strong>em</strong> anos de estudo foi de quatro.Do total, 36 (25,7%) nunca freqüentaram a escola e 135 (96,4%) possuíam até oito anosde estudo. O maior t<strong>em</strong>po de estudo foi de nove anos (Tabela 3).Tabela 3. Distribuição da freqüência das crianças internadas com <strong>em</strong>pi<strong>em</strong>a pleural, noHospital Pediátrico de Luanda-Angola, no período de set<strong>em</strong>bro de 2004 a março de2005, de acordo a escolaridade materna.Escolaridade materna N %S<strong>em</strong> instrução 36 25,7De 1-4 anos 55 39,4De 5-8 anos 44 31,49 anos 5 3,5Total 140 100Fonte: Hospital Pediátrico de LuandaEm relação ao indivíduo com maior renda familiar, 98 (70%) dos casos foi o pai,33 (23,6%) a mãe e nove (6,4%) por outro familiar.Todos os chefes de família exerciam uma atividade r<strong>em</strong>unerada, porém apenas33 (23,6%) tinham um <strong>em</strong>prego formal e 107 (76,4%) exerciam uma atividade informal.Dos <strong>em</strong>pregados formais, todos eram profissionais de nível médio ou inferior, oitoexerciam atividade de ensino, seis eram militares, cinco trabalhavam no comércio,quatro eram de serviços administrativos, quatro eram profissionais de saúde e quatroeram de construção civil. Dentre os <strong>em</strong>pregos informais, 49 (45,8%) eram do comércio,18 da área de segurança (16,8%), 16 (14,9%) da construção civil, 13 (12,1%) dotransporte, cinco da agricultura e pesca, três de reparação e manutenção de bens e três<strong>em</strong>pregadas domésticas.Com respeito à pessoa que cuidava da criança, as mães eram responsáveis <strong>em</strong> 73(52,1%) casos, enquanto que <strong>em</strong> 65 (46.4%) foram de responsabilidade de outros
30parentes, <strong>em</strong> dois (1.4 %) casos qu<strong>em</strong> cuidava das crianças não eram parentes. Emnenhum caso o pai foi o responsável pelo cuidado da criança.A mediana da idade da pessoa que cuidava da criança foi de 23 anos, comvariação de seis a 85 anos de idade.4.3. Características clínicasDas crianças internadas por <strong>em</strong>pi<strong>em</strong>a 57 (40,7%) foram referenciadas comotendo tido algum antecedente patológico nos últimos três meses, e destas <strong>em</strong> somente20 se pode aferir o diagnóstico, sendo os seguintes: malária (8), pneumonia (5),gastrenterite (2), varicela (2), sarampo (1), piodermite (1), pneumotórax (1) e abscessosubmandibular (1). Todas estas crianças estiveram anteriormente internadas.Em duas crianças a informação sobre contato com o bacilo de Koch não estevedisponível. Em 29 (21%) casos ocorreu o contato, sendo intradomiciliar <strong>em</strong> 18 (60,1%).As 109 restantes (79%) não tiveram contato.Com respeito à procura de serviço de saúde, 130 (92,9%) casos procuraramoutra unidade sanitária previamente e somente 10 (7,1%) o hospital de referência (HPL)foi à primeira unidade de atendimento. Em 94 (67%) casos foi efetuadoantibioticoterapia prévia ao internamento. O t<strong>em</strong>po médio de antibioticoterapia préviafoi de 6,9 dias, tendo variado de 3 a 38 dias. Em 20 casos, os familiares desconheciamhistória prévia de antibioticoterapia.O t<strong>em</strong>po entre o início dos sintomas e o diagnóstico foi <strong>em</strong> média de 12,1 dias,estando 25% dos valores <strong>em</strong> sete dias e 75% <strong>em</strong> 15 dias.Doença de base esteve presente <strong>em</strong> cinco crianças sendo: dois casos de asma,dois de malnutrição e um de epilepsia.
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