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Cidades italianas e brasileiras viabilizam ... - Comunità italiana

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SaúdeSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeSaluteSaúdeQuem disse que écoisa da idade?A Esclerose Múltipla, doença que atinge pessoasde 18 a 45 anos, não tem cura, mas os pacientespodem levar uma vida normalPouquíssimas pessoas sabem e vale ficar alerta. Mais uma doençaentra no rol dos “novos” males do século. É isso mesmo. Depoisda depressão e do Transtorno Obsessivo Compulsivo [TOC] muitocomuns nos dias de hoje, a esclerose múltipla vai, aos poucos, se tornandoconstante, atingindo 10 em cada 100 mil habitantes no Brasil,segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla [Abem].Depois de vários estudos, os cientistas conseguiram obter dados quedetectaram possíveis formas e probabilidades de expansão da moléstia.A doença, por exemplo, se desenvolve mais em mulheres do que em homens.E ainda, dentre os sintomas, estão a diminuição da sensibilidade,a falta de coordenação motora e a paralisia, normalmente, presentes empacientes de 18 a 45 anos.O neurologista e psicanalista italiano, Giorgio Trotto, diz que aesclerose múltipla requer um diagnóstico preciso e um tratamentodelicado.— A doença pode se manifestar de diferentes maneiras, isso dependeda parte do corpo afetada. Durante os surtos, o paciente é tratadocom cortisona ou imunoglobulina – esclarece.Trotto explica ainda que não há causas conhecidas para que umapessoa tenha esclerose múltipla, mas a doença pode se manifestar quandoos anticorpos presentes no organismo combatem a mielina [substânciaque recobre os prolongamentos dos nervos] do cérebro e da medula.Isso significa que, no doente, a via nervosa está desintegrada em váriaspartes do corpo. Dessa forma, a ordem emitida pelo cérebro pode nãochegar ao braço para que ele se mova. Por isso, a esclerose múltipla édefinida como uma doença auto-imune crônica e progressiva do sistemanervoso central.— É necessário que o paciente tome a medicação adequada, poisassim ele ajuda a corrigir a ação do anticorpo. Mas a esclerose múltiplanão tem cura. A doença provoca alterações mentais como euforia e depressão,além de transmitir insegurança ao paciente. É preciso evitar aexposição excessiva ao sol ou ao calor, ter uma alimentação saudável,isto é, sem o uso de alimentos como adoçantes com aspartame, açúcarrefinado e refrigerantes – alerta o neurologista.Atriz “global” luta contra a doençaHá seis anos, a atriz e comediante CláudiaRodrigues, de 35 anos, a protagonista Marinetedo seriado “A diarista”, exibido pelaRede Globo, recebeu a notícia de que sofriade esclerose múltipla. Na época, apesardo susto, ela se tranqüilizou quando lhefoi ainda garantida a possibilidade de terfilhos, mesmo com a doença.Segundo Cláudia que, recentementeteve um surto devido ao estresse e problemaspessoais, a esclerose está “supercontrolada”.— É como se eu tivesse diabetes: tenho que me cuidar e levo umavida normal. Controlo minha alimentação e tento diminuir o estresse— conta a atriz, que já fez uso de corticóides, em entrevista publicadaao jornal brasileiro Extra. (N.G.)DivulgaçãoDiagnóstico da doençaDe acordo com a Associação Brasileirade Esclerose Múltipla (Abem), os examessolicitados pelo médico neurologista paraauxiliar no diagnóstico são:Ressonância Magnética: as imagens do sistemanervoso central são reveladas sem radiação;Punção lombar: fluido do cérebro é retirado para exame;Potencial evocado: mede a condução nervosano seu trajeto visual, auditivo e sensorial;Tomografia computadorizada: exame que fornece raio Xtranseccional exploratório dos sistema nervoso central;Mielografia: tipo de raio X para diferenciar aEsclerose Múltipla de outras condições, como porexemplo, compressão de nervos;Raio X: usado para evidenciar oueliminar a suspeita de fraturasSintomasÉ importante ressaltar que a esclerose múltipla nãooferece possibilidades de cura ou prevenção. Mas, poroutro lado, nem é um mal contagioso ou mental.Os sintomas variam de acordo com as zonas afetadasno sistema nervoso central. Os sinais mais comuns são:Fadiga;Fraqueza muscular;Diminuição da sensibilidade;Paralisia;Falta de coordenação motora;Transtornos visuais, como visão embaçada emovimentos oculares rápidos e involuntários.30 de agosto: dia nacional deconscientização da esclerose múltiplaPara homenagear a mulher que teve a coragemde esboçar o primeiro gesto de luta contra adoença, o dia 30 de agosto foi escolhido como o DiaNacional de Conscientização da Esclerose Múltipla.A data remete ao aniversário de Ana Maria AmaranteLevy, portadora do problema e fundadora da Abem. Naocasião, a associação buscará estimular a conscientizaçãoda sociedade e chamar a atenção das autoridades de saúde egovernamentais, assim como todos os envolvidos com a causa daesclerose múltipla, através de eventos e campanhas que apóiem aspesquisas voltadas à cura desse mal.Abaixo o colesterolTer uma alimentação saudável, praticarexercícios físicos e fazer exames preventivossão recomendações que ajudam a evitaro alto colesterol. Segundo médicos, uma atençãoespecial deve ser dada a gorduras saturadas,encontradas em bolos, biscoitos, sorvetes,banha de coco e azeite de dendê, proibidaspara quem sofre desse mal.De acordo com o chefe da Seção de Emergênciase UTI do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia,em São Paulo, Ari Timerman, o colesterolalto provém também de outras causas. Paraele, “o histórico familiar, o tabagismo, a obesidade,o sedentarismo, a hipertensão arterial e odiabetes são outros fatores de risco relevantes”.Vale a pena ressaltar que, no último dia8, no Brasil, foi lembrada a data nacional decombate ao colesterol.Com frutas, sem asmaconsumo de maçã e pêra diminuiO o risco da asma. Pesquisadores daAustrália divulgaram a descoberta feitapor uma amostragem em cerca de 1.600pessoas entre 20 e 44 anos. Dentre todasas frutas e verduras ingeridas, os que comerammaçãs e pêras apresentaram menorrisco físico de desenvolvimento dadoença. Uma outra pesquisa, realizadana Inglaterra, também com foco na alimentação,revelou que o consumo de pelomenos duas maçãs por semana diminuide 22 a 32% o risco de contrair o mal.A asma é uma doença grave e crescenteem todo o mundo e se não for tratadapode levar a morte. È uma doença infantilrelevante, pois é diagnosticada a partirde 1 ano de idade. Também ataca mais asmulheres do que os homens.Reprodução Martin WallsReproduçãoReproduçãoAmamentação analgésicaleite materno pode ser considerado umO ótimo meio para aliviar a dor de recémnascidos,segundo uma pesquisa do hospitalcanadense Mount Sinai feita com mil bebês.A equipe médica identificou mudanças nosbatimentos cardíacos, no ritmo da respiraçãoe na duração do choro das crianças.Para o pesquisador Prakeshkumar Shah,“quando um recém-nascido passa por um procedimentodoloroso, o aleitamento materno ésuperior a qualquer tratamento, placebo ou aapenas embalar o bebê, para aliviar a dor”.Uva para hemofiliaingestão de extrato de uva vermelhaA melhora o nível de gordura e o riscocardiovascular freqüente em pacientesportadores de hemofilia. Um artigo da revistaAmerican Journal of Clinical Nutritionrevelou que o suco dessa fruta diminuicomplicações atribuídas às alteraçõesnas taxas de gorduras no sangue, ao aumentodo estresse oxidativo e às inflamaçõescomuns a esses pacientes. Os resultadosforam obtidos através da dosagemde gordura dos indivíduos e da capacidadede oxidação do LDL, o chamado “colesterolruim”.Pequena mas poderosaCérebro mais velhocérebro pode envelhecer e a memória falharnum período de dez anos, caso exis-Otam traumas psicológicos. A informação foirevelada através de um estudo feito em pacientescom stress-pós traumático na MountSinai School of Medicine de Nova Iorque. Algunsmanifestaram sensações de ansiedade e osurgimento de lembranças desagradáveis que,segundo os estudiosos, podem ser eliminadospor meio de um tratamento adequado e atravésdo tempo. Outros, no entanto, não conseguiramalcançar a recuperação completa.Italianos menos obesosUm estudo publicado na versão online darevista European Journal of Public Health,baseado em dados de 24 países europeus,promoveu o ranking da obesidade no continente.Enquanto na Hungria uma em cadacinco pessoas é obesa, a proporção é três vezesmenor na Itália, Noruega e França.Segundo a pesquisa, as taxas de obesidadevariam de acordo com os indicadores econômicos.A incidência é menor em países comum produto interno bruto mais alto e em naçõesmais populosas nos centros urbanos.Difícil acreditar que aquela frutinha de cor avermelhada possa ter efeitoanti-inflamatório, analgésico e ainda prevenir problemas cardíacos?Pois foi este o resultado de um estudo feito no Western Human NutritionResearch Center, na Califórnia. A pesquisa contou com a participaçãode 18 voluntários. Cada um deles consumiu 45 cerejaspor dia durante um mês inteiro. Ao término da análisedo sangue, os cientistas identificaram uma forte reduçãodos indicadores inflamatórios. A descobertafoi feita a partir de uma outra observação feitapela Universidade de Michigan. Na ocasião, constatou-seque os ataques cardíacos e as doençascardiovasculares podem ser minimizadas através deuma dieta rica em cerejas e derivados.Jyn MeyerJames Kurowski28 C o m u n i t à I t a l i a n a / A g o s t o 2 0 0 6A g o s t o 2 0 0 6 / C o m u n i t à I t a l i a n a29

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