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a produção da subjetividade ea apropriação do espaço na periferia ...

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em mover-se e comover-se “visan<strong>do</strong> à sustentação <strong>do</strong>s sujeitos.” (VALADARES, 2000).Desse mo<strong>do</strong>, a <strong>periferia</strong> abriga o seu antigo retrato nos seus arre<strong>do</strong>res. Ali,<strong>na</strong>quela “nova” <strong>periferia</strong>, também existe o descui<strong>do</strong> político e <strong>da</strong> vizinhança <strong>do</strong> bairro que osnega e margi<strong>na</strong>liza. Os mora<strong>do</strong>res “<strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> valo”, como o local é chama<strong>do</strong>, não têmacesso às melhorias que a parte mais antiga <strong>do</strong> bairro tem: moradias melhores com acesso aenergia elétrica e água enca<strong>na</strong><strong>da</strong>, ruas calça<strong>da</strong>s e ilumi<strong>na</strong><strong>da</strong>s, etc.O retrato é o de um aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> exclusão. Ali também prevalece a lei <strong>do</strong>economicamente mais forte. A “elite” <strong>do</strong> bairro <strong>da</strong> <strong>periferia</strong> teme a ação agressiva e violenta<strong>do</strong>s seus mora<strong>do</strong>res margi<strong>na</strong>liza<strong>do</strong>s.FIGURA 1 – A “NOVA” PERIFERIA DO BAIRRO RENASCER/MINAQUATROFoto: Lílian Motta Gomes – abril/2008 .Esse temor aparece nos muros e grades presentes em quase to<strong>da</strong>s as casas <strong>do</strong>bairro (tal qual no perímetro urbano de Criciúma/SC). Tal qual no modelo urbano a sercopia<strong>do</strong> pelas <strong>periferia</strong>s no Brasil a fora. É claro que a responsabili<strong>da</strong>de dessa reprodução nãoé <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> bairro Re<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro, mas <strong>do</strong> projeto cultural introjeta<strong>do</strong> porto<strong>do</strong>s nós, pois “a mente huma<strong>na</strong>, contu<strong>do</strong>, é um produto <strong>da</strong> civilização <strong>na</strong> qual o indivíduo<strong>na</strong>sceu, cresceu e desenvolveu seus hábitos, sua linguagem, suas crenças e seus saberes.”(PETRY, 2008, p. 6). Afi<strong>na</strong>l, o Brasil foi coloniza<strong>do</strong> e desde então vem reproduzin<strong>do</strong> suaexperiência, explorar e aban<strong>do</strong><strong>na</strong>r, num ciclo vicioso que se repete <strong>na</strong>s relações ambientais,

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