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Formulário 20-F 2007 - Relações com Investidores - Banco Itaú

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14• liquidez do capital nacional e dos mercados credores;• políticas e regras fiscais; e• outros desdobramentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que o afetem.Incertezas quanto à possibilidade do Governo brasileiro implementar mudanças na política ou nosregulamentos que afetam esses ou outros fatores no futuro podem contribuir para incertezas econômicas noBrasil e para aumentar a volatilidade dos mercados de títulos brasileiros e dos títulos de emitentes brasileiros,que podem exercer um efeito negativo sobre nós e sobre o preço de nossas ações preferenciais e ADSs.A inflação e os esforços do governo para <strong>com</strong>bater a inflação podem contribuir de formasignificativa para incertezas econômicas no Brasil e poderiam nos afetar negativamente, assim <strong>com</strong>o opreço de mercado de nossas ações preferenciais e ADSs.As taxas de inflação já foram muito elevadas no Brasil. Nos últimos anos, a taxa de inflação anual doBrasil foi de 5,7% em <strong>20</strong>05, 3,14% em <strong>20</strong>06, 4,46% em <strong>20</strong>07 e 5,58% nos últimos 12 meses findos em 31 demaio de <strong>20</strong>08, conforme medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-Amplo, ou IPCA, calculado pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística, ou IBGE. Determinadas medidas tomadas pelo governo para <strong>com</strong>bater ainflação tiveram, no passado, conseqüências negativas significativas para a economia brasileira. Essasmedidas freqüentemente incluíram a manutenção de uma rígida política monetária <strong>com</strong> altas taxas de juros,limitando, assim, a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Conseqüentemente, astaxas de juros variaram significativamente. Aumentos na taxa básica de juros, ou taxa SELIC (Sistema Especialde Liquidação e Custódia), que é a taxa base de juros estabelecida pelo <strong>Banco</strong> Central, poderiam nos afetarnegativamente, reduzindo a demanda pelo nosso crédito, aumentando os custos dos nossos fundos eaumentando o risco de inadimplência de clientes na proporção em que esses efeitos não forem <strong>com</strong>pensadospor margens maiores. Reduções na taxa SELIC também poderiam nos afetar negativamente, reduzindo areceita de juros que auferimos <strong>com</strong> os rendimentos de juros sobre nossos ativos e <strong>com</strong> nossas margensdecrescentes.As medidas tomadas para controlar a inflação, aliadas à especulação pública sobre as possíveismedidas do governo, têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e aumento da volatilidade domercado brasileiro de títulos e valores mobiliários. Futuras medidas do governo brasileiro, <strong>com</strong>o redução nataxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e medidas para ajustar ou fixar o valor do real podem causaraumentos na inflação. Se o Brasil enfrentar oscilações nas futuras taxas de inflação, nossos custos e nossasmargens líquidas podem ser afetados e, se a confiança do investidor diminuir, o preço de nossos títulos poderácair. A pressão inflacionária poderá afetar também a nossa capacidade de acesso aos mercados financeirosinternacionais e levar as políticas antiinflacionárias que poderão prejudicar os nossos negócios ou afetarnegativamente o preço de mercado de nossas ações preferenciais ou ADSs.A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar negativamente a economia brasileira e o preço demercado de nossas ações preferenciais e ADSs.Durante as últimas quatro décadas, a moeda brasileira foi periodicamente desvalorizada em relação aodólar dos EUA e outras moedas estrangeiras. Durante todo esse período, o governo brasileiro implementoudiversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de taxa de câmbio, incluindo desvalorizaçõesrepentinas, minidesvalorizações periódicas, durante as quais a freqüência dos ajustes variava de diária paramensalmente, sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles de câmbio e mercados de taxas de câmbioduplas. A partir de 1999, o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante, sendo que o <strong>Banco</strong> Central fazintervenções esporádicas através da <strong>com</strong>pra ou venda de moedas estrangeiras. De tempos em tempos, houvevariações significativas na taxa de câmbio entre a moeda brasileira e o dólar dos EUA e outras moedas. Porexemplo, o real desvalorizou 34,7% em relação ao dólar dos EUA em <strong>20</strong>02. Embora o real tenha valorizado58,8% em relação ao dólar no período de 22 de outubro de <strong>20</strong>02 a 30 de maio de <strong>20</strong>08, não há garantias deque o real não se desvalorizará em relação ao dólar dos EUA novamente. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>07, a taxade câmbio do real em relação ao dólar dos EUA era de R$ 1,7713 por US$ 1,00. Em 24 de junho de <strong>20</strong>08, ataxa de câmbio do real em relação ao dólar dos EUA era de R$ 1,6046 por US$ 1,00.Além disso, alguns de nossos ativos e passivos são denominados em moedas estrangeiras –principalmente o dólar dos EUA – ou a elas atrelados. Na hipótese de desvalorização da moeda brasileira,iremos apurar ganhos <strong>com</strong> os ativos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, e, por outro lado,iremos apurar perdas <strong>com</strong> os passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Em <strong>20</strong>07,procuramos manter uma posição neutra em relação a nossa exposição em moeda estrangeira representadapelos investimentos em subsidiárias no exterior. Em vista disso, para fins fiscais, utilizamos instrumentos

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