21As fontes de emissão de material particula<strong>do</strong> podem ser naturais ou antropogênicas. Emissõesnaturais incluem erupções vulcânicas, ressuspensão <strong>da</strong> poeira <strong>do</strong> solo, brisa marinha eincêndios naturais. As principais fontes antropogênicas incluem a queima de combustíveisfósseis, os processos industriais, a queima de biomassa, a pavimentação de estra<strong>da</strong>s, aconstrução civil e a demolição (JACOBSON, 2002).As partículas variam em tamanho, geometria, massa, concentração, composição química, eproprie<strong>da</strong>des físicas. Seinfeld e Pandis (2006) relatam que uma vez no ar, as partículas podemter seu tamanho e composição altera<strong>do</strong>s pela condensação de espécies gasosas ou pelaeva<strong>por</strong>ação, pela coagulação com outras partículas e pela reação química. Por isso, os autoresdestacam que, dentre os constituintes atmosféricos, o MP possui uma complexi<strong>da</strong>de única e asua descrição completa requer a especificação não apenas <strong>da</strong> sua concentração, mas também<strong>do</strong> seu tamanho, composição química, fase (sóli<strong>da</strong> ou líqui<strong>da</strong>) e morfologia.3.2.1 Distribuição de tamanho <strong>da</strong>s partículas atmosféricasUm im<strong>por</strong>tante parâmetro físico na determinação <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des, efeitos e destino <strong>da</strong>spartículas na atmosfera é o seu tamanho, caracteriza<strong>do</strong> <strong>por</strong> seu diâmetro aerodinâmico(LIMA, 2006).A US-EPA (2012) classifica o material particula<strong>do</strong> em duas categorias: partículas inaláveisgrossas e partículas finas. As partículas inaláveis grossas: são aquelas que possuem diâmetromaior que 2,5 micrômetros e menor que 10 micrômetros, enquanto que as partículas finas sãoaquelas que possuem diâmetro menor ou igual a 2,5 micrômetros.Como exemplo de partículas inaláveis grossas tem-se as partículas encontra<strong>da</strong>s perto deestra<strong>da</strong>s empoeira<strong>da</strong>s e indústrias e como exemplo de partículas finas tem-se as partículasencontra<strong>da</strong>s na fumaça e na neblina, as quais podem ser emiti<strong>da</strong>s diretamente a partir defontes tais como os incêndios florestais ou podem se formar a partir <strong>da</strong> reação química entregases emiti<strong>do</strong>s <strong>por</strong> usinas, indústrias e automóveis (US-EPA, 2012).De acor<strong>do</strong> com Seinfeld e Pandis (2006), as partículas finas e grossas, em geral, sãoorigina<strong>da</strong>s e transforma<strong>da</strong>s separa<strong>da</strong>mente, são removi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> atmosfera <strong>por</strong> diferentesmecanismos, requerem técnicas distintas de controle nas fontes, possuem composição química
22e proprie<strong>da</strong>des ópticas diferentes e variam significativamente nos seus padrões de deposiçãono trato respiratório. Devi<strong>do</strong> a esses fatores, a distinção entre partículas finas e grossas éfun<strong>da</strong>mental em qualquer discussão sobre física, química, medição ou efeitos à saúde. AFigura 1 apresenta um diagrama esquemático idealiza<strong>do</strong>, representan<strong>do</strong> a distribuição típica<strong>da</strong>s partículas na atmosfera, consideran<strong>do</strong> os fenômenos que influenciam os seus tamanhos.Figura 1: Esquema <strong>da</strong> distribuição de tamanho <strong>do</strong> aerossol atmosférico. Fonte: Albuquerque, 2010.
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