31caracterização de poeira (ARSLAN e BOYBAY, 1990; TRINDADE e ALVES, 2006;SANTOS e REIS JR, 2010).De acor<strong>do</strong> com Sow, Goossens e Rajot (2006), existem duas abor<strong>da</strong>gens para quantificar adeposição de poeira atmosférica: os cálculos teóricos e as medições experimentais que podemser denomina<strong>da</strong>s de técnicas indiretas e diretas, respectivamente (SEINFELD e PANDIS,1998 apud GOOSSENS, 2005). Neste trabalho, serão enfatiza<strong>da</strong>s as medições experimentais(técnicas diretas).As medições experimentais consistem na medição <strong>do</strong> material deposita<strong>do</strong> em superfícies <strong>por</strong>meio de coletas (ARSLAN e BOYBAY, 1990; SAKATA e MARUMOTO, 2004;GOOSSENS, 2005; SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006; TASDEMIR e ESEN, 2007).Segun<strong>do</strong> Sow, Goossens e Rajot (2006), a deposição de poeira é medi<strong>da</strong> usan<strong>do</strong>-se superfíciessubstitutas ou coletores de sedimentos.As superfícies substitutas são superfícies que supostamente imitam a superfície original,sen<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>da</strong>s em túneis de vento pela facili<strong>da</strong>de de instalação e incor<strong>por</strong>ação àsuperfície original, o que evita perturbações no escoamento. Entretanto, as superfíciessubstitutas não são usualmente recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s para experimentos de campo devi<strong>do</strong> aproblemas práticos e instrumentais (SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006).Para as medições de poeira realiza<strong>da</strong>s em campo geralmente são utiliza<strong>do</strong>s aparelhoscoletores, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> descritos muitos tipos de coletores que variam desde equipamentossimples aos complexos instrumentos equipa<strong>do</strong>s com dispositivos aerodinâmicos paraminimizar a perturbação <strong>do</strong> fluxo de ar (SOW, GOOSSENS e RAJOT, 2006).Neste trabalho será <strong>da</strong><strong>da</strong> atenção especial aos recipientes cilíndricos, que são os tipos decoletores utiliza<strong>do</strong>s na Região <strong>da</strong> Grande Vitória para quantificação <strong>da</strong> poeira sedimentável.Os recipientes cilíndricos são descritos pela norma ASTM D1739-98 (Stan<strong>da</strong>rd Test Methodfor Collection and Measurement of Dustfall - Settleable Particulate Matter). Essa normaestabelece um procedimento para a coleta e quantificação de poeira, incluin<strong>do</strong> as fraçõessolúvel e insolúvel em água.Os recipientes possuem tamanho e forma padrão, sen<strong>do</strong> prepara<strong>do</strong>s e sela<strong>do</strong>s em umlaboratório para posteriormente serem abertos e expostos em locais adequa<strong>do</strong>s, escolhi<strong>do</strong>s de
32forma que o MP possa se depositar dentro deles <strong>por</strong> um perío<strong>do</strong> aproxima<strong>do</strong> de 30 dias. Apósesse perío<strong>do</strong>, os recipientes são fecha<strong>do</strong>s e leva<strong>do</strong>s para laboratório para determinação <strong>da</strong>smassas <strong>do</strong>s componentes solúveis e insolúveis <strong>do</strong> material coleta<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s sãoexpressos em gramas <strong>por</strong> metro quadra<strong>do</strong> <strong>por</strong> 30 dias (g/m²/30dias).O méto<strong>do</strong> tem a vantagem de ser extremamente simples, sen<strong>do</strong> útil no estu<strong>do</strong> de tendências delongo prazo e para a obtenção de amostras de partículas sedimentáveis para posterior análisequímica (ASTM, 1998).A norma estabelece que o recipiente deve ser um cilindro com diâmetro mínimo de 150 mm ealtura não inferior a duas vezes o seu diâmetro. Alves (2011) ressalta ain<strong>da</strong> que a capaci<strong>da</strong>devolumétrica <strong>do</strong> recipiente deve ser compatível com o índice pluviométrico <strong>da</strong> região.Os coletores devem ser coloca<strong>do</strong>s sobre um su<strong>por</strong>te, o qual servirá de apoio para a partesuperior <strong>do</strong> recipiente a uma altura de 2 m acima <strong>do</strong> solo. O su<strong>por</strong>te deve incluir uma barreiracontra o vento, que consiste em um anteparo construí<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com dimensões específicasestabeleci<strong>da</strong>s pela norma, a fim de proteger o recipiente (ASTM, 1998).A Figura 4 apresenta uma ilustração <strong>do</strong> recipiente preconiza<strong>do</strong> pela ASTM D1739-98,incluin<strong>do</strong> o su<strong>por</strong>te e as dimensões estabeleci<strong>da</strong>s.
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83REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABNT
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85CONTI, M.M., MENEGUSSI, L.R., REI
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87NIKOLOPOULOU, M et al. Pedestrian
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89TASDEMIR, Y; ESEN, F. Dry deposit
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91ANEXO A - QUESTIONÁRIO: INCÔMOD
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