AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar agradecemos a Deus pela força e coragem durante to<strong>da</strong> esta longacaminha<strong>da</strong>.À nossa família que é a nossa base, <strong>por</strong> to<strong>do</strong> o amor e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>, pela educação, pelos bonsensinamentos, pela companhia, enfim <strong>por</strong> tu<strong>do</strong> que somos.À professora e orienta<strong>do</strong>ra Jane Méri, pela o<strong>por</strong>tuni<strong>da</strong>de em participar desta pesquisa sob suaorientação, pelo ensinamento e dedicação dispensa<strong>do</strong>s no auxilio à concretização dessamonografia.À Milena Macha<strong>do</strong>, nossa co-orienta<strong>do</strong>ra, pela contribuição ao trabalho, pela boa vontadedemonstra<strong>da</strong> e <strong>por</strong> ter dedica<strong>do</strong> seu tempo na correção <strong>do</strong> nosso trabalho.Aos amigos que compartilharam conosco vários momentos difíceis e também alegres duranteessa caminha<strong>da</strong>, pelo incentivo e pelo apoio constantes.Agradecemos a to<strong>do</strong>s os professores <strong>do</strong> curso que nos acompanharam durante a graduação eque foram tão im<strong>por</strong>tantes na nossa vi<strong>da</strong> acadêmica, ca<strong>da</strong> um de forma especial contribuiupara a conclusão desse trabalho.E, <strong>por</strong> fim, agradecemos à Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Espírito Santo <strong>por</strong> ter nos <strong>da</strong><strong>do</strong> ao<strong>por</strong>tuni<strong>da</strong>de de nos tornarmos Engenheiros Ambientais e ao departamento e colegia<strong>do</strong> <strong>da</strong>Engenharia Ambiental, pelo apoio institucional.
RESUMOAlém <strong>do</strong>s impactos tradicionalmente considera<strong>do</strong>s sobre a saúde, a poluição <strong>do</strong> ar pode gerarincômo<strong>do</strong>s e ocasionar efeitos psicológicos que afetam a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população. Aspartículas sedimentáveis (PS) são potenciais fontes de incômo<strong>do</strong>, uma vez que a suadeposição pode ser percebi<strong>da</strong> visualmente, sen<strong>do</strong> inconvenientes ao bem-estar público e alémdisso, a população exposta pode associá-las à deterioração <strong>da</strong> saúde. Este estu<strong>do</strong> teve <strong>por</strong>objetivo avaliar os níveis de incômo<strong>do</strong> <strong>da</strong> população <strong>da</strong> Região <strong>da</strong> Grande Vitória (RGV) pelapoeira sedimenta<strong>da</strong> e descrever as inter-relações aos seus possíveis fatores determinantes,bem como verificar as relações existentes entre esses níveis e as taxas de deposição de PS. Osníveis de incômo<strong>do</strong> foram obti<strong>do</strong>s através de uma pesquisa de opinião, realiza<strong>da</strong> em julho de2011 e janeiro de 2012, envolven<strong>do</strong> 1028 indivíduos e de uma pesquisa de painel realiza<strong>da</strong>entre os meses de agosto e dezembro de 2011. Os resulta<strong>do</strong>s mostraram que 84% <strong>da</strong>população se sente pelo menos um pouco incomo<strong>da</strong><strong>da</strong> com a poluição <strong>do</strong> ar pela poeira.Quanto aos aspectos pessoais, houve forte correlação, consideran<strong>do</strong> análise de regressãolinear simples, entre incômo<strong>do</strong> e gênero feminino (75,8%). Faixa etária e escolari<strong>da</strong>deapresentaram correlações mais fracas. Fortes correlações também foram observa<strong>da</strong>s entreincômo<strong>do</strong> e percepção <strong>da</strong> poeira (97,6%), assim como entre incômo<strong>do</strong> e percepção de risco àsaúde, avalia<strong>da</strong> pela frequência de i<strong>da</strong> ao médico (93,7%), frequência com que osparticipantes apresentam problemas de saúde (99,5%) e relatos de sintomas à saúde (96,1%)devi<strong>do</strong> à poeira. A avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ar e a identificação <strong>da</strong>s fontes industriais comoprincipais fontes de poluição <strong>do</strong> ar também mostraram correlações significativas com osníveis de incômo<strong>do</strong> (95,8% e 86,6%, respectivamente). O nível de incômo<strong>do</strong> tambémmostrou-se associa<strong>do</strong> às taxas de deposição de partículas. A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, foi possívelconcluir que a população apresenta eleva<strong>do</strong>s níveis de incômo<strong>do</strong> com a poluição <strong>do</strong> ar pelapoeira, sen<strong>do</strong> que os aspectos pessoais, a avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ar, a percepção <strong>da</strong> poeira,a percepção de risco à saúde e a identificação <strong>da</strong>s indústrias como principais fontes depoluição atmosférica desempenham um im<strong>por</strong>tante papel na compreensão e estimativa <strong>do</strong>incômo<strong>do</strong>, o que <strong>por</strong> sua vez pode orientar os órgãos gestores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ar naimplementação de padrões que visam o controle <strong>da</strong>s partículas sedimentáveis.Palavras-chave: poluição atmosférica, material particula<strong>do</strong>, partículas sedimentáveis, taxa dedeposição, incômo<strong>do</strong>, percepção de risco.
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