13.07.2015 Views

perdida_-_carina_rissi

perdida_-_carina_rissi

perdida_-_carina_rissi

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

~ 191 ~23Demorei a pegar no sono naquela noite, em parte por que Ian não saia daminha cabeça — ainda sentia meu corpo se arrepiar apenas com a lembrança do cheirode sua pele e em parte porque não tinha tomado banho. Fiz uso da água do jarro paralavar apenas o essencial e mais nada. Custei a dormir. Entretanto, meu sonho foi muitoreal naquela noite. Ian e eu estávamos em casa — na minha casa. Ele sentado no sofá eeu deitada, minha cabeça em seu colo. Conversamos sobre coisas banais e sua mãobrincava em meus cabelos. Uma música suave coloria a cena. Foi tudo tão real que eupodia dizer até o nome da música que ouvi em meu sonho.Acordei cedo outra vez, não sei se devido ao sonho estranho ou se peloincômodo. Mas, já que estava desperta e o sol havia nascido, decidi sair da cama. Junteios apetrechos de banho e minhas roupas — minha saia e regata — e saí sorrateiramente.Não encontrei ninguém na cozinha ou nos corredores. Imaginei que ainda fossemuito cedo para que os empregados estivessem por ali. Segui o caminho que Ian e eufizemos no passeio do outro dia e assim que cheguei ao rio procurei em todas asdireções por algum olho curioso, mas eu estava sozinha.Deixei a trouxinha perto da margem do rio e me despi. Pensei em entrar na águaaos poucos, mas imaginei que ainda estaria um pouco fria, o sol ainda era fraco. Entãodei um impulso e mergulhei na água cristalina.Caramba! Gelada! Gelada! Gelada!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!