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perdida_-_carina_rissi

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~ 338 ~— Vou sentir falta de seus antigos sapatos, senhorita. — suspirou, enquanto osapateiro tirava o molde de meus pés. Os sapatos eram feitos sob medida,artesanalmente, não comprados prontos por numeração, como eu estava habituada.infelizmente, o sapateiro não sabia como fazer tênis, apenas sapatos e botas. — Foi aprimeira coisa que prendeu minha atenção quando a conheci.— Sei! Os tênis e falta de roupas, não se esqueça. — retruquei e ele sorriudescarado.Suspirei. Meus pés também sentiriam muita falta deles. Depois da noite em quevoltei para casa, Ian e eu tivemos alguns problemas para ficarmos juntos. Madalena nosvigiava — dia e noite e madrugada, principalmente madrugada! — incansavelmente.—Tudo para o bem de Elisa! — me dizia Ian, revirando os olhos, claramenteinsatisfeito. No entanto, ele conseguiu despistá-la algumas vezes e eu não pude — e nãoquis — impedi-lo de entrar em meu quarto outras vezes. Nada parecia tão certo comoquando eu estava em seus braços.Storm ainda estava ali, não tentou fugir outra vezes — mas ainda continuavaarredio e cheio de vontades. Ian e eu cavalgávamos com ele com frequência, contudo,ainda era ele quem decidia para onde ir. E, em geral, ele nos levava para nosso lugarespecial, o lugar onde tudo começou. Passávamos muito tempo debaixo da nossa árvore,conversando, planejando o futuro, namorando, sem nos preocuparmos com mais nada.Dessa vez, não me assustei com o frenesi causado pelo baile quando o diachegou. Na verdade, estava tão nervosa quanto todo mundo ali. Talvez até mais! Aspessoas viriam ao baile para conhecer a noiva do Senhor Clarke. Eu queria causar boaimpressão aos seus amigos, o que não era nada fácil, especialmente quando se precisavapensar em cada sílaba que sairia de sua boca.— Quer, por favor, acalmar-se! — Ian disse, depois do almoço, quando a casaestava abarrotada de comida e empregados preparando tudo para o baile daquela noite.Eu quicava no sofá, inquieta. — A maioria dos convidados já a conhece e estou certo deque apreciam sua companhia quase tanto quanto eu.— Não sei não, Ian. — falei apreensiva. Ele pegou minha mão e a apertou entreas suas. O calor se espalhou rapidamente por todo meu braço. —Eu não sei agir comoElisa ou Teodora. Acho que nunca serei capaz de agir como elas. As pessoas vão rir devocê por se casar comigo!— Não vão, não! — ele sorriu carinhoso. — Ninguém se atreveria a rir dealguém tão especial como você. E espero que tenha razão, que nunca possa ter osmesmos modos que minha irmã. — o sorriso que eu adorava apareceu em seu rosto.Minha testa franziu.

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