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perdida_-_carina_rissi

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~ 69 ~— Você achou que eu estava de caso com um cara casado? — berrei.Não tinha a intenção de gritar. Não tinha mesmo. Mas fiquei tão chocada que eletivesse pensado numa coisa como aquela que não pude me controlar. Estava chocada efuriosa. Por mais que o casamento não fosse prioridade em minha lista na verdade, nãoestava nem na lista! — eu jamais poderia me envolver com alguém casado. Jamaisestragaria a vida de uma outra garota. Eu conhecia a sensação de ser traída. Conheciabem demais. Não por um marido, claro, mas podia imaginar que doeria muito.— Que tipo de garota você pensa que eu sou? Uma vadia que se mete norelacionamento de outras pessoas? Pois fique sabendo que eu não sou. Eu sou umagarota decente. Sempre fui. Eu nunca fui pra cama com alguém que estivessecomprometido. NUNCA! Todos os homens que passaram por minha vida eram tãolivres quanto eu! — minha voz começou a subir um pouco. Minha raiva aumentando.— Como se atreve a pensar uma coisa dessas? Pensei que você fosse diferente daspessoas que eu conheço, com esse seu jeito gentil e de aparência inocente. Mas vejo queme enganei!Levantei-me tão depressa que a cadeira acabou caindo no chão, fazendo muitobarulho. A careca do mordomo apareceu na porta, provavelmente pra ver se eu nãotinha, de repente, atacado o Senhor Clarke com o bule de ferro!Ignorei quando lan começou a dizer alguma coisa. Dei-lhe as costas e marcheidecidida até meu quarto. Ele me seguiu.— Senhorita Sofia, perdoe-me. Não tive a intenção de insultá-la. — ele corriacom as palavras enquanto apertava o passo para me alcançar. — Eu fui um imbecil.— Foi não, você é um imbecil! — retruquei, enquanto acelerava o passo.— Sim, senhorita Sofia. Sou mesmo! Mas, por favor, aceite minhas desculpas.Não tive intenção de lhe deixar irritada.— Ah! Mas eu não estou irritada. Estou furiosa!Entrei no quarto e peguei minha bolsa. Ele me seguiu, ficou ali parado, meencarando com cara de assustado. Juntei minhas coisas rapidamente — não havia muitacoisa pra juntar.— Quer olhar minha bolsa? De repente, estou roubando alguma coisa. — eudisse secamente, esticando a bolsa.— Senhorita Sofia, por favor! — cuspiu revoltado.— Por favor o quê, Ian?— Por favor, acalme-se. Acalme-se e me escute. Aceite minhas desculpas, porfavor! — sua voz angustiada.

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