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perdida_-_carina_rissi

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~ 256 ~não estava nessa sozinha. Vez ou outra, ela me manda uma mensagem, tipo um bilhete,uma carta, através do celular. A última dizia que passei mais uma etapa e para estarpreparada. Daí, eu pensei que talvez Santiago... mas ele... — sacudi a cabeça, confusa.Então quem meu Deus? Quem era a tal pessoa? Onde ela estava?— Entendeu agora? — perguntei angustiada.— Não sei bem... Você bateu a cabeça ou coisa assim quando...— Você não acredita em mim? — minha voz subiu vários decibéis. — Você temque acreditar em mim! Não estou mentindo! Eu juro, Ian! Eu sei que é difícil acreditarem tanta maluquice, mas eu juro que é tudo verdade!— Claro que acredito, Sofia. Claro que acredito!Era bom! Porque se ele, que me conhecia mais que qualquer um ali — e em meuséculo também, nem mesmo Nina me reconheceria agora — não acreditasse no que eudizia, não me sobraria nada. Estaria sozinha, <strong>perdida</strong>, sem saber como voltar e,provavelmente, na rua. Ian não permitiria que Elisa convivesse com uma maluca.— Acalme-se, por favor, — pediu ele. Sua voz retorcida com uma emoção nova.— Você precisa acreditar em mim, Ian. Não estou mentindo, nem inventadonada, eu juro! — eu disse, me agarrando a sua camisa.— Eu sei, amor. — ele segurou minhas mãos geladas, mas, pela primeira vez,suas mãos estavam tão frias quanto as minhas. — Tudo ficará bem.Olhei dentro de seus olhos procurando confirmação, mas ainda estavam opacos.Não me diziam nada. Um arrepio subiu por minha espinha, um daqueles que não eramnada agradáveis.— Ouça-me. Vou até a sala avisar Elisa que estamos aqui. Ela pode nos procurare ficará preocupada se não nos encontrar. Voltarei logo, está bem? E então você poderáme contar tudo com mais calma. — não gostei do tom sua voz. Parecia... Pena.—Tá bem. — concordei fracamente. Eu ainda tremia um pouco. — Vou teesperar aqui.E, depois de beijar minha testa mais uma vez e me olhar daquela forma estranhanovamente, ele deixou a sala.Fiquei ali tentando me acalmar. Senti um imenso alívio por ter contado averdade a Ian. Senti-me muito mais leve por não esconder dele o meu grande segredo.Agora que ele conhecia a história, talvez me ajudasse a encontrar a tal pessoa.Ou talvez não procurássemos ninguém!

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