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perdida_-_carina_rissi

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~ 255 ~e é claro que comemoramos a notícia... Só que acabei comemorando um pouco demais,exagerando na bebida. Depois de tanto chope, precisei usar o banheiro e meu celularcaiu acidentalmente dentro da privada. Claro que eu não podia enfiar a mão lá dentro epegá-lo! Estava todo pifado, de todo jeito. Já era! Então, no sábado, saí cedo pracomprar um novo. Eu estranhei que não houvesse mais ninguém dentro da loja e achei avendedora que me atendeu muito esquisita. Ela meio que me convenceu a comprar estecelular estranho, sem me dar outras opções. Eu devia ter desconfiado disso! O aparelhoestá lá no quarto, posso te mostrar, se quiser. — acrescentei. Ian apenas me observava,os olhos insondáveis. — Só depois que saí da loja percebi que o aparelho nãofuncionava. Eu já estava voltando para pegar meu dinheiro de volta, quando elefinalmente ligou. Daí apareceu uma luz tipo... Tipo... Muito forte! Não consegui vermais nada e quando o clarão desapareceu, eu estava aqui, daí você apareceu e meencontrou. — estava meio sem ar quando terminei. O rosto de Ian estava impassível. —Entendeu agora?Ele sacudiu a cabeça.— O que você não entendeu? — perguntei desesperada.— Acho que quase tudo. Celular?Ah!— Desculpa, Ian. Me esqueci que você não conhece algumas coisas. Celular éum telefone que pode ser levado para todo lugar. — os olhos grudados em mim nãocompreenderam minha brilhante explicação. — Você sabe o que é um telefone, nãosabe?Ian sacudiu a cabeça novamente. Eu respirei fundo. Ele devia estar tão confusoquanto eu fiquei logo que cheguei ali.— Telefone é um aparelho que tem um... fone... que você coloca na orelha econsegue falar com pessoas de lugares distantes. Ou de perto se quiser. Permite falarcom pessoas que não estão presentes. Pessoas vivas, quero dizer. Não vozes do além eessas coisas... — difícil de explicar! — Acho que é melhor eu te mostrar o meu, só queo problema é que ele não funciona como um celular comum. Foi ele que me mandoupara cá, tipo uma máquina do tempo.— Máquina. Do. Tempo. — ele disse devagar.— Sim. — seus olhos opacos não permitiram que eu lesse nada neles. — A talvendedora me ligou logo depois que você saiu do quarto naquele dia em que meencontrou. Nem me pergunte como foi que ele captou o sinal! Deve ser coisa dela!Sinistro! Mas ela me disse que eu só voltaria pra casa depois de cumprir uma jornadaque eu acho que descobri qual é apenas ontem. Só que, se for o que eu acho que é, Ian,não faz sentido algum... — por que se Ian era a jornada se eu tinha que realmenteencontrá-lo, como poderia deixá-lo se eu o amava tanto? — E ela também disse que eu

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