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perdida_-_carina_rissi

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~ 96 ~já é difícil se os dois estiverem apaixonados, sem amor então, já começará fadado aofracasso. Você devia ser mais responsável! — senti a raiva crescendo dentro de mim efiquei ainda mais furiosa por estar sentido aquilo.— Estou sendo responsável, senhorita Sofia. Estou tendo o cuidado de escolheruma jovem decente e de boa família. — seu rosto sério, sem aquele brilho nos olhos. —Alguém que possa ocupar uma parte do lugar deixado por nossa mãe tantos anos atrás.Estou pensando no bem estar de Elisa.— Escolher? Você fala como se estivesse comprando uma esposa! — retruqueisecamente. — Está a tratando como um bem a ser adquirido. Uma mercadoria. Isso érepulsivo!— E acha que eu não sei disso? — sua voz diminuiu, praticamente um sussurro.Havia um tipo de amargura em seus olhos. — Mas prometi ao meu pai que cuidaria deElisa. E vou cumprir esta promessa. Mesmo que, ao cumpri-la, esteja condenandominha própria felicidade.Sua voz baixa e um pouco rouca e o tom melancólico me desarmaram.— Me desculpe, Ian. Eu não queria chateá-lo com assuntos desagradáveis. Sópense bem no que está fazendo. — continuei, louca para que a tristeza abandonasse seurosto, e não entendendo o motivo de me sentir tão triste por vê-lo triste. — Você ainda émuito jovem. Não precisa se casar agora. Espere um pouco mais. Talvez acabeencontrando amor e... Adequação numa só pessoa. Dá um tempo. Pense melhor. — meupé batia repetidamente numa tábua da cerca.— Eu gostaria que pudesse ser assim. Que pudesse ir ao meu ritmo. Mas Elisavai completar dezesseis anos em breve e precisará de uma mulher para ensiná-la certascoisas.— Mas, se o problema é esse, então está resolvido. Eu posso ensiná-la! Possoexplicar tudo que eu sei sobre como se fazem os bebês e como não cair na conversa deespertinhos e...— Senhorita Sofia! — ele me interrompeu, o tom reprovador me fez recuar. —Por favor, pare! Não é a isso que me refiro. Refiro-me a como ser uma boa esposacuidar da casa, dos criados, essas coisas. Nenhum assunto sobre bebês ou coisa dogênero.Minha testa se enrugou.— Você acha que ela precisa saber sobre como comandar os empregados e quenão precisa saber o que seu marido espera que ela faça no quarto? — que lugar era esse,afinal? — Sabe, Ian, você é muito estranho!— Sem querer ofendê-la, senhorita, o mesmo se aplica a você! — mas seusolhos me fitavam com certa doçura.

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