trabalho fará uma citação das funções e limites dos mesmos s<strong>em</strong>, no entanto, umaprofundamento maior nos probl<strong>em</strong>as advindos das concentrações presentes, jáque não é objetivo <strong>de</strong>sse trabalho.2.4.2.1 Cálcio (Ca) e fósforo (P)O Ca e P apresentam um importante papel no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong>anutenção do esqueleto (QIAN et al, 1996) e também como suporte docrescimento dos órgãos e músculos (ANDRIGUETTO, 1981), b<strong>em</strong> como naperformance <strong>de</strong> outras funções fisiológicas. Uma a<strong>de</strong>quada relação Ca:P está entre1:1 a 1,25:1, quando baseada nos teores totais dos el<strong>em</strong>entos e 2:1 a 3:1, quandoleva-se <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração o teor <strong>de</strong> P disponível (QIAN et al, 1996). As quantida<strong>de</strong>srequeridas <strong>de</strong> ambos os el<strong>em</strong>entos aumentam com o peso do animal, variando <strong>de</strong>2,25 a 13,84 g dia -1 para o Ca e 1,75 a 12,30 g dia -1 para o P. Por conseqüência, asconcentrações nas dietas diminu<strong>em</strong> ao longo da vida animal, <strong>de</strong> 0,90 a 0,45 g kg -1<strong>de</strong> Ca e 0,70 a 0,40 g kg -1 <strong>de</strong> P (NRC, 1998).2.4.2.2 Magnésio (Mg)O Mg é um cofator <strong>de</strong> muitos sist<strong>em</strong>as enzimáticos e um constituinte dosossos (NRC, 1998), sendo estes consi<strong>de</strong>rados reservatórios do Mg. Po<strong>de</strong> ainda serelacionar ao trabalho muscular e com o sist<strong>em</strong>a nervoso (ANDRIGUETTO, 1981). Aconcentração do Mg <strong>de</strong>ve situar-se entre 300 e 500 mg kg -1 e o requerimento cresceao longo do <strong>de</strong>senvolvimento da vida animal, <strong>de</strong> 0,10 a 1,23 g dia -1 (NRC, 1998).2.4.2.2 Potássio (K)O K é o terceiro mais abundante mineral presente no suíno, suplantadoapenas pelo P e Ca, entretanto no tecido muscular é o mais abundante. As funçõesque exerce no metabolismo animal estão relacionadas ao balanço eletrolítico efunções neuromusculares (ANDRIGUETTO, 1981; NRC, 1998). Também servecomo cátion monovalente no balanço <strong>de</strong> ânions intracelulares (NRC, 1998). Acarência do el<strong>em</strong>ento normalmente se traduz <strong>em</strong> distúrbios <strong>de</strong> crescimento, daovulação e esterilida<strong>de</strong> (ANDRIGUETTO, 1981). Seu requerimento é aumentado
com o peso animal e varia <strong>de</strong> 0,75 a 5,23 g dia -1 . As concentrações nas dietasvariam <strong>de</strong> 3,0 a 17,0 g kg -1 (NRC, 1998).2.4.2.3 Nitrogênio (N)O N <strong>em</strong> suínos é fornecido na forma proteica. Sabendo-se que proteínas sãocompostas <strong>de</strong> aminoácidos, estes são adicionados às rações. Há um pressupostoque a cada 100 g <strong>de</strong> aminoácidos, 16 g são <strong>de</strong> N, perfazendo uma relação <strong>de</strong> 6,25.Portanto o teor <strong>de</strong> N nos aminoácidos multiplicado por 6,25, indica o teor proteico daração (NRC, 1998; UFV, 2005). As funções exercidas pelas proteínas são as maisdiversas e importantes, pod<strong>em</strong> estar relacionadas a transportes, a manutenção dapressão osmótica, pod<strong>em</strong> atuar como anticorpos, pod<strong>em</strong> compor tecidos muscularese também apresentar efeito hormonal e antioxidante e ainda estar<strong>em</strong> relacionados àprodução (ANDRIGUETTO, 1981).Os teores <strong>de</strong> aminoácidos requeridos pelos animais são variáveis, <strong>de</strong> acordocom o sexo e a classe na qual se enquadram (UFV, 2005). Há uma diminuição como ganho <strong>de</strong> peso do animal, sendo que para as fases iniciais, <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 5 kg <strong>de</strong>animal, a concentração é <strong>de</strong> 1,45%, 10 kg 1,25%, 15 kg 1,15% e 20 kg 1,05% (NRC,1998).A <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> aminoácidos <strong>em</strong> suínos mostra poucos sinais, sendo mai<strong>sob</strong>servada a redução na alimentação ocasionada pela falta <strong>de</strong> apetite, causandoaumento na perda <strong>de</strong> aminoácidos nos <strong>de</strong>jetos, o que caracterizaria uma diminuiçãona absorção, e ainda um crescimento <strong>de</strong>suniforme (NRC, 1998). A principalobservação <strong>em</strong> relação ao excesso é a possível ocorrência <strong>de</strong> diarréia (NRC, 1998;ANDRIGUETTO, 1981).2.4.3 Microminerais - <strong>Metais</strong> <strong>pesados</strong>2.4.3.1 Cobre (Cu)O Cu teve sua importância reconhecida na nutrição animal <strong>em</strong> 1926, quandoMc Hargue d<strong>em</strong>onstrou que o el<strong>em</strong>ento era essencial para a vida <strong>de</strong> ratos(ANDRIGUETTO et al, 1981). O Cu t<strong>em</strong> um papel essencial para a síntese dah<strong>em</strong>oglobina e também para a síntese e ativação <strong>de</strong> muitas enzimas necessárias
- Page 1 and 2: 01UFSMTese de DoutoradoMETAIS PESAD
- Page 4 and 5: DEDICOAo Onésimo e a Hermínia,por
- Page 6 and 7: A Profa. Lucia Sobral pelas cobertu
- Page 8 and 9: 2.6.1.1 Macronutrientes:...........
- Page 10 and 11: 4.7 CONCLUSÕES PARCIAIS...........
- Page 12 and 13: LISTA DE FIGURASFigura 1. Localiza
- Page 14 and 15: RESUMOTese de DoutoradoPrograma de
- Page 16 and 17: 1. INTRODUÇÃO GERALO crescimento
- Page 18 and 19: químicos, físicos e biológicos n
- Page 20 and 21: um perímetro de 44,98 km, comprime
- Page 22 and 23: Na Bacia também estão implantados
- Page 24 and 25: permitam a diminuição dos custos
- Page 26 and 27: Santa Catarina como o de maior reba
- Page 30 and 31: para o metabolismo dos suínos (MIL
- Page 32 and 33: em concentrações normais no sangu
- Page 34 and 35: 1998). Christianson (1990) afirma q
- Page 36 and 37: elaboração da ração, pode ocorr
- Page 38 and 39: Em suínos, há pequena possibilida
- Page 40 and 41: animais como as porcas em lactaçã
- Page 42 and 43: 2.5.2 Teores de metais pesados nas
- Page 44 and 45: 2.6 RESULTADOS E DISCUSSÃO2.6.1. R
- Page 46 and 47: BRASIL (1996) sugere 0,006% para a
- Page 48 and 49: da matéria prima, à dificuldade d
- Page 50 and 51: na adição dos suplementos na hora
- Page 52 and 53: considerando esta afirmativa corret
- Page 54 and 55: (PENDIAS e PENDIAS, 1994). Os teore
- Page 56 and 57: autores. Os teores da MBH Rio Coruj
- Page 58 and 59: Os teores de cálcio similarmente a
- Page 60 and 61: urina e liberado para o ambiente. S
- Page 62 and 63: alguma exceção. A medição deste
- Page 64 and 65: 2.8 REFERÊNCIASALLOWAY, B. J. Ed.;
- Page 66 and 67: KNOWLTON, K. F et al. Animal manage
- Page 69 and 70: 3. CAPÍTULO 2CARACTERIZAÇÃO DOS
- Page 71 and 72: 3.2 OBJETIVOS- Avaliar se os teores
- Page 73 and 74: Acredita-se que os metais pesados t
- Page 75 and 76: amostras de solo estudadas, sendo q
- Page 77 and 78: A matéria orgânica afeta várias
- Page 79 and 80:
potencial de oxirredução do mater
- Page 81 and 82:
Os metais pesados extraídos com so
- Page 83 and 84:
7) Confeccionar as lâminas e aquec
- Page 85 and 86:
Historicamente esta prática tem si
- Page 87 and 88:
Tabela 6. Caracterização química
- Page 89 and 90:
estágio de recuperação dos níve
- Page 91 and 92:
3.6.7 Cálcio e magnésioOs teores
- Page 93 and 94:
metais pesados para a parte aérea
- Page 95 and 96:
com a remoção de metais pesados a
- Page 97 and 98:
analisando teores de metais pesados
- Page 99 and 100:
Os solos de ambas as MBH’s não a
- Page 101 and 102:
Nos espectros observa-se (a) uma ba
- Page 103 and 104:
Tabela 12. Relações entre áreas
- Page 105 and 106:
grande atividade físico-química n
- Page 107 and 108:
São conhecidos aproximadamente 16
- Page 109 and 110:
deprotonados a pH relativamente alt
- Page 111 and 112:
DINEL, H. & GREGORICH, E.G. Structu
- Page 113 and 114:
SCHULZE, D. G. An introduction to s
- Page 115 and 116:
A aplicação sistemática de eleva
- Page 117 and 118:
elementos tóxicos e de micronutrie
- Page 119 and 120:
tropical, são sujeitos a intenso i
- Page 121 and 122:
desvantagem do primeiro em relaçã
- Page 123 and 124:
componentes do solo que contribuem
- Page 125 and 126:
4.5 MATERIAL E MÉTODOS4.5.1 Isoter
- Page 127 and 128:
poluidores nos solos sob aplicaçã
- Page 129 and 130:
etenção. Porém, os mesmos autore
- Page 131 and 132:
As CECu encontradas nos diferentes
- Page 133 and 134:
Zn dess/ads em mg kg -1(a)55,045,03
- Page 135 and 136:
manter o Zn na fase sólida do solo
- Page 137 and 138:
A ligação com óxidos de Fe e Mn
- Page 139 and 140:
etenção de metais pesados, e aind
- Page 141 and 142:
4.7 CONCLUSÕES PARCIAIS- As Cmax d
- Page 143 and 144:
CAMERON, R. E. Guide to site and so
- Page 145 and 146:
MAGUIRRE, M., SLAVECK, J. VIMPANY,
- Page 147 and 148:
5. CONCLUSÕES FINAIS- Há uma supe
- Page 149 and 150:
para os elementos adicionados em gr
- Page 151 and 152:
Anexo A. Conteúdo de minerais de f
- Page 153 and 154:
Anexo C. Teores de Cu, Zn, Mn, Ni e
- Page 155 and 156:
Anexo E. Caracterização química
- Page 157 and 158:
Anexo G.Teores de Cu, Zn, Mn, Ni e
- Page 159 and 160:
intensidade350030002500KtKCl 25KCl
- Page 161 and 162:
1800KtKCl 251600KCl 110KCl 3501400K
- Page 163 and 164:
500450400KtKCl 25KCl 110KCl 350KCl