para o metabolismo dos suínos (MILLER, 1979 apud NRC, 1998, ENSMINGUER &PARKER, 1997) auxiliando ainda na prevenção <strong>de</strong> an<strong>em</strong>ia (ENSMINGUER &PARKER, 1997) por que a <strong>de</strong>ficiência do el<strong>em</strong>ento po<strong>de</strong> levar a uma baixamobilização do Fe no organismo.Muitas alterações bioquímicas e fisiológicas têm sido reportadas a partir da<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Cu. Uma das mais preocupantes é a diminuição da mobilização do Feque causa an<strong>em</strong>ia do animal (ENSMINGUER & PARKER, 1997; NELSEN et al,1992), acarreta ainda, ruptura da aorta e hipertrofia cardíaca (NELSEN et al., 1992).Os sintomas clínicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Cu inclu<strong>em</strong> fraqueza e ataxia (NELSEN et al.,1992) e perda <strong>de</strong> apetite e redução do crescimento (ANDRIGUETTO et al, 1981).Apresenta também um papel importante relacionado à ação antibacterial doel<strong>em</strong>ento (ENSMINGUER & PARKER, 1997), porém para esta ação é requerida umadose mais elevada nas rações. Elevados níveis <strong>de</strong> Cu na dieta alimentar <strong>de</strong> suínos<strong>em</strong> crescimento estimulam o crescimento, o consumo <strong>de</strong> ração e a eficiência dautilização das rações (CROMWELL, 1997). O autor salienta ainda que elevadasconcentrações <strong>de</strong> Cu inorgânico (CuSO 4 ) têm efeito farmacológico e isto estimula ocrescimento dos animais. Pela importância mostrada, rotineiramente o Cu ésupl<strong>em</strong>entado aos suínos <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s acima das requeridas (ARMSTRONG etal., 2004).As quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Cu adicionadas nas rações são na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 6 mg kg -1para leitões (ENSMINGUER & PARKER, 1997; NRC, 1998; CARSON, 1992), sendoque os requerimentos para os outros estágios são provavelmente maiores (NRC,1998). As necessida<strong>de</strong>s reais <strong>de</strong> Cu não estão ainda b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finidas, sendo aceit<strong>em</strong>undialmente que níveis <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 6 – 10 mg kg -1 são suficientes para todas asclasses <strong>de</strong> suínos (ANDRIGUETTO, 1981). Níveis similares são sugeridos porNicolaiewsky & Prates (1995). Entretanto, é reconhecido também que há um ganho<strong>de</strong> peso e eficiência alimentar com altos níveis <strong>de</strong> Cu nas rações. Valores <strong>de</strong> até 250mg kg -1 mostraram-se eficientes na melhoria do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho dos animais, porém,ressalta o autor, nestes níveis se faz necessária à supl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> outrosel<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s maiores para o equilíbrio nutricional da dieta. Cronwell(1989) indica que a dose <strong>de</strong> 242 mg kg -1 <strong>de</strong> Cu na forma <strong>de</strong> CuSO 4 proporcionou amáxima estimulação para o crescimento <strong>de</strong> suínos.Os principais benefícios advindos da elevação na supl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> Cu nadieta seriam: melhor conversão alimentar, melhor crescimento, melhor rendimento
<strong>de</strong> abate, maior espessura <strong>de</strong> toicinho e carcaças mais curtas (ANDRIGUETTO,1981). Porém, nestes níveis elevados há uma gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> rendimento entreos animais, apresentando até níveis negativos <strong>de</strong> ganho, mostrando que se está nolimiar dos níveis <strong>de</strong> toxi<strong>de</strong>z animal (ANDRIGUETTO, 1981). Estes fenômenosestariam mais relacionados a animais <strong>de</strong> maior peso do que animais leves oujovens. Para teores acima <strong>de</strong> 250 mg kg -1 são esperados sintomas <strong>de</strong> toxi<strong>de</strong>z(ANDRIGUETTO, 1981; CARSON, 1992), sendo que este valor é consi<strong>de</strong>rado oMáximo Nível Tolerável (MNT) (CARSON, 1992). A supl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> dosesmaiores <strong>de</strong>ve vir obrigatoriamente acompanhada da elevação dos níveis <strong>de</strong> outrosel<strong>em</strong>entos, como Fe e Zn (CARSON, 1992). Os indícios <strong>de</strong> toxi<strong>de</strong>z são: atraso nocrescimento, an<strong>em</strong>ia, úlceras no esôfago e partes do estômago e aumento dasensibilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação a infecções (ANDRIGUETTO, 1981; CARSON, 1992). Aforma <strong>de</strong> atuação dos níveis elevados <strong>de</strong> Cu não é b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finida, mas acredita-seque há um menor índice <strong>de</strong> coli no intestino <strong>de</strong>lgado; um menor índice <strong>de</strong>clostrídium no intestino, menor presença <strong>de</strong> H 2 S no intestino e ainda uma melhordigestibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteínas, gorduras e glicídios (ANDRIGUETTO, 1981).São várias as formas que o el<strong>em</strong>ento po<strong>de</strong> ser adicionado às rações, sendoque entre elas há diferença <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>. As principais formas <strong>de</strong> Cu, comdisponibilização biológica do el<strong>em</strong>ento inclu<strong>em</strong> os sulfatos, carbonatos e os cloretos(CROMWELL, 1998), <strong>em</strong>bora não sejam as que apresentam as maioresconcentrações por produto (ENSMINGUER & PARKER, 1997). As formas sulfite eóxido são menos disponíveis aos suínos (CROMWELL, 1998). As formas com base<strong>em</strong> complexos orgânicos parec<strong>em</strong> ter as mesmas proprieda<strong>de</strong>s que os sulfatos paraa disponibilização <strong>de</strong> Cu. Recentes pesquisas têm indicado que citrato <strong>de</strong> Cu (CuCit)po<strong>de</strong> estimular o crescimento, inclusive <strong>em</strong> menores concentrações que o CuSO 4(EWING et al., 1998).2.4.3.2 Zinco (Zn)O Zn é um dos microel<strong>em</strong>entos essenciais ao <strong>de</strong>senvolvimento dos suínos, éconstituinte <strong>de</strong> muitas metaloenzimas, incluindo DNA e RNA sintase e transferase,muitas enzimas digestivas e é associado ao hormônio insulina. Possui também umpapel importante no metabolismo <strong>de</strong> proteínas, carboidratos e lipí<strong>de</strong>os (NRC, 1998,ANDRIGUETTO, 1981) e vitaminas, como a vitamina A, por ex<strong>em</strong>plo, mantendo-a
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1800KtKCl 251600KCl 110KCl 3501400K
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500450400KtKCl 25KCl 110KCl 350KCl