1998). Christianson (1990) afirma que a supl<strong>em</strong>entação na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 10 a 20 mg kg -1 proporcionou maior numero <strong>de</strong> nascidos vivos e menor período <strong>de</strong> retorno ao ciodas porcas do que quando fornecido apenas 5 mg kg -1 . Esta diminuição do número<strong>de</strong> nascidos vivos está associada ao peso dos animais mais elevados o queproporciona maior resistência ao feto. A baixa taxa <strong>de</strong> <strong>sob</strong>revivência <strong>de</strong> crias, adiminuição da taxa <strong>de</strong> crescimento, a redução da fertilida<strong>de</strong> e abortos freqüentes eainda a esterilização <strong>de</strong> machos são indícios <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Mn (ANDRIGUETTO,1981; ENSMINGUER & PARKER, 1997) e ainda enfraquecimento da estruturaóssea (ENSMINGUER & PARKER, 1997; NRC, 1998).Dosagens elevadas como as do Cu e Zn não são comuns, <strong>em</strong>bora Apple et al(2004) indicam a supl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> 320 a 350 mg kg -1 nas rações <strong>de</strong> suínos <strong>em</strong>crescimento para a melhoria da qualida<strong>de</strong> da carne animal. Salientam ainda queestes teores não afetaram <strong>de</strong> forma adversa a performance e n<strong>em</strong> a composição <strong>de</strong>carcaça.Níveis <strong>de</strong> toxi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Mn também não são b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finidos (NRC, 1998), porémCarson (1992) afirma que supl<strong>em</strong>entações na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 50 mg kg -1 reduz<strong>em</strong> ocrescimento e diminu<strong>em</strong> o apetite <strong>de</strong> suínos jovens e níveis <strong>de</strong> 4.000 mg kg -1causam rigi<strong>de</strong>z e afetam o caminhar. O provável MNT não é citado.As principais formas <strong>de</strong> adição <strong>de</strong> Mn às rações são dióxido, carbonato,cloreto, óxido e sulfato, sendo as mais biodisponíveis os cloretos e os sulfatos(ENSMINGUER & PARKER, 1997), porém; segundo o mesmo autor, a maiscomumente utilizada é na forma <strong>de</strong> óxido.2.4.3.4 Níquel (Ni)O Ni foi i<strong>de</strong>ntificado há pouco t<strong>em</strong>po como el<strong>em</strong>ento essencial ao<strong>de</strong>senvolvimento dos animais (NRC, 1998), sendo consi<strong>de</strong>rado um constituintenormal do organismo animal (ANDRIGUETTO et al., 1981). Estudos indicandoquantida<strong>de</strong>s e formas a ser<strong>em</strong> fornecidas ainda são incipientes ou <strong>de</strong> difícil acesso.Na literatura tradicional poucos trabalhos são encontrados abordando o el<strong>em</strong>ento.O Ni parece estar envolvido com a bioquímica das proteínas e ácidosnucleicos e, possivelmente, apresenta importantes funções no metabolismo e/ou naestrutura das m<strong>em</strong>branas (ANDRIGUETTO et al., 1981). O Ni é um componente daurease, porém o mecanismo metabólico para a compreensão da essencialida<strong>de</strong> do
el<strong>em</strong>ento não está estabelecido (SPEARS, 1977). Po<strong>de</strong> servir também como umcofator ou ser componente estrutural <strong>de</strong> certas metaloenzimas e facilitar ometabolismo ou a absorção do Fe (NRC, 2000; ANDRIGUETTO at al., 1981). Emdoses baixas reforça a ação da insulina e <strong>em</strong> doses elevadas a inibe(ANDRIGUETTO at al., 1981).Os primeiros estudos mostraram que as doses para causar <strong>de</strong>ficiência <strong>em</strong>animais são muito pequenas, na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 2 a 40 µg kg -1 <strong>de</strong> Ni, sendo que osexperimentos para a <strong>de</strong>tecção das <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong>sta magnitu<strong>de</strong> são complicados,pois exig<strong>em</strong> isolamento total dos animais, filtrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> ar e água e exclusão total <strong>de</strong>qualquer fonte <strong>de</strong> Ni na alimentação dos animais (NRC, 1980). O mesmo autor citaque os requerimentos para ratos e galinhas são da ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 50 a 80 µg kg -1 esuger<strong>em</strong> os mesmos para suínos, cabras e ratos. Valores maiores são sugeridos porANDRIGUETTO et al (1981), afirmando que as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> situar-se <strong>em</strong>torno <strong>de</strong> 3 mg kg -1 , como supl<strong>em</strong>entação.Os sintomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> Ni são <strong>de</strong> difícil ocorrência por conta <strong>de</strong>stabaixa exigência, mas há indícios <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as reprodutivos e alto índice d<strong>em</strong>ortanda<strong>de</strong> ao nascimento (NRC, 1980). Em ratos foi observada baixa taxa <strong>de</strong>crescimento e baixa concentração <strong>de</strong> h<strong>em</strong>oglobina no sangue (NRC, 2000). Suínosapresentaram baixo ganho <strong>de</strong> peso e ainda <strong>em</strong> recém nascidos <strong>de</strong> porcas<strong>de</strong>ficientes, lesões cutâneas s<strong>em</strong>elhantes a paraqueratose, indicando que a<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Ni po<strong>de</strong> interferir no metabolismo do Zn (ANDRIGUETTO, 1981).Não é comum a adição <strong>de</strong> Ni às dietas, pois <strong>de</strong>vido às baixas concentraçõesexigidas e o que é fornecido naturalmente já supre a d<strong>em</strong>anda. As concentrações <strong>de</strong>Ni <strong>de</strong> componentes utilizados <strong>em</strong> dietas <strong>de</strong> gado foram verificadas por O’Dell et. al.(1971), os quais observaram que os valores situam-se na faixa <strong>de</strong> 0,4 mg kg -1 a até3,6 mg kg -1 . Os teores médios encontrados foram <strong>de</strong> 0,4 mg kg -1 para o milho; 1,0mg kg -1 para a aveia; 3,6 mg kg -1 para soja; 1,4 mg kg -1 para alfafa e 0,6 mg kg -1para a s<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> algodão. Teores dos el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> forrageiras são normalmentesuperiores aos citados.Além <strong>de</strong>stes componentes que pod<strong>em</strong> constituir a base alimentar dos suínos,os supl<strong>em</strong>entos minerais também pod<strong>em</strong> ser fonte <strong>de</strong> entrada do Ni na dieta,normalmente associados como impurezas nas fontes <strong>de</strong> P. Os teores <strong>de</strong> Ni <strong>em</strong>supl<strong>em</strong>entos normalmente utilizados como fonte <strong>de</strong> P às rações variam <strong>de</strong> 0,5 a 40,6mg kg -1 (Anexo 1, UFV, 2005), que mesmo tendo o fator diluição quando da
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1800KtKCl 251600KCl 110KCl 3501400K
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500450400KtKCl 25KCl 110KCl 350KCl