<strong>em</strong> concentrações normais no sangue. É um componente específico da anidrasecarbônica, que é uma enzima que atua no equilíbrio ácido-básico do organismo(ANDRIGUETTO, 1981) e, ainda no processo <strong>de</strong> calcificação.O suíno t<strong>em</strong> o seu requerimento <strong>de</strong> Zn afetado por vários fatores como teor<strong>de</strong> outros el<strong>em</strong>entos na dieta, orig<strong>em</strong> e forma <strong>de</strong> <strong>aplicação</strong> e, ainda níveis proteicos(NRC, 1998). O metabolismo do Zn po<strong>de</strong> ser afetado <strong>de</strong>vido às alterações que omesmo po<strong>de</strong> sofrer com el<strong>em</strong>entos como Cd, Ca, Cu, Fe, Mn e Se (ANDRIGUETTO,1981). Os teores <strong>de</strong> Zn requeridos pelos suínos são baixos, sendo que à medidaque maiores teores <strong>de</strong> Ca são consumidos, maiores teores <strong>de</strong> Zn são requeridos(ENSMINGUER & PARKER, 1997). Para NRC (1998) o teor requerido é variável,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 15 mg kg -1 para leitões, até 50 mg kg -1 para suínos <strong>em</strong> crescimento e, parasuínos <strong>em</strong> produção, os níveis não são b<strong>em</strong> conhecidos.Uma vez que a d<strong>em</strong>anda nutricional não seja atendida, ocorre a <strong>de</strong>ficiência,que apresenta sintomas b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finidos, sendo o principal a paraqueratose, que é umtipo <strong>de</strong> lesão que ocorre na epi<strong>de</strong>rme. Outros sintomas também ocorr<strong>em</strong>, como abaixa taxa <strong>de</strong> crescimento, baixa conversão alimentar, <strong>de</strong>senvolvimento retardado etambém um <strong>de</strong>senvolvimento retardado dos testículos (ANDRIGUETTO, 1981;ENSMINGUER & PARKER, 1997; NRC, 1998). Dietas <strong>de</strong>ficientes <strong>de</strong> Zn nagestação e lactação tend<strong>em</strong> a produzir leitões pequenos e com baixos níveis <strong>de</strong> Znnos tecidos, e também alteram para baixo os níveis <strong>de</strong> Zn no leite <strong>de</strong>stas porcas(NRC, 1998).Similarmente ao Cu, o Zn po<strong>de</strong> ser fornecido <strong>em</strong> doses elevadas para terefeito farmacológico e conseqüente efeito estimulante para os suínos, porém hádiscordância entre os valores sugeridos por diversos autores. Teores <strong>em</strong> torno <strong>de</strong>1.000 mg kg -1 mostraram-se benéficos e ao mesmo t<strong>em</strong>po tóxicos quandofornecidos aos suínos, b<strong>em</strong> como teores entre 2.000 e 4.000 mg kg -1 (NRC, 1998).O uso farmacológico do el<strong>em</strong>ento estaria relacionado ao controle <strong>de</strong> Escherichia coli<strong>em</strong> leitões (HAHN & BAKER, 1993). O NRC (1998) consi<strong>de</strong>ra que estes níveis <strong>de</strong>fornecimento estão acima dos consi<strong>de</strong>rados seguros para os leitões, o que éendossado por CARSON (1992), que afirma que o provável MNT <strong>de</strong> Zn nas rações é<strong>de</strong> 300 mg kg -1 , possivelmente porque sais <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s não sãopalatáveis e níveis na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 2.000 mg kg -1 pod<strong>em</strong> causar diminuição docrescimento, artrite, h<strong>em</strong>orragia intramuscular e gastrite. Afirma o autor ainda que oZn interage competitivamente pela absorção com o Fe, Ca e Cu.
Embora os alimentos naturais apresent<strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s razoáveis <strong>de</strong> Zn e, <strong>em</strong>algumas situações como cereais, farelo <strong>de</strong> grão e farinha <strong>de</strong> ossos há um teorelevado, a disponibilida<strong>de</strong> para os animais é baixa, <strong>de</strong>vendo ocorrer algum fator queprejudique a absorção do Zn (ANDRIGUETTO, 1981). Este fenômeno exige asupl<strong>em</strong>entação do el<strong>em</strong>ento, que po<strong>de</strong> ser realizada na forma química. As principaisfontes <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> Zn aos suínos são na forma <strong>de</strong> carbonato, cloreto, sulfato,óxido e proteinato, sendo a mais econômica a forma óxido, com aproximadamente80% <strong>de</strong> concentração do el<strong>em</strong>ento (ANDRIGUETTO, 1981); porém não é a <strong>de</strong> maiordisponibilida<strong>de</strong> (ENSMINGUER & PARKER, 1997). As anteriormente citadasapresentam uma disponibilida<strong>de</strong> elevada próximo a 100% (NRC, 1998;ENSMINGUER & PARKER, 1997).Nos últimos anos fontes alternativas <strong>de</strong> Zn têm sido propostas para ofornecimento às rações, sendo que complexos Zn-metionina t<strong>em</strong> se mostrado maiseficientes na disponibilização <strong>de</strong> Zn aos suínos que os tradicionais óxidos e sulfatos(WEDEKIND, 1992).2.4.3.3 ManganêsO Mn é um constituinte essencial ao <strong>de</strong>senvolvimento dos animais, éencontrado <strong>em</strong> pequenas quantida<strong>de</strong>s na maioria dos tecidos e <strong>em</strong> diferentesconcentrações. Apresenta várias funções, é ativador <strong>de</strong> várias enzimas, entre asquais se inclu<strong>em</strong> a arginase, enolase, tiaminase e <strong>de</strong> enzimas essenciais nometabolismo <strong>de</strong> carboidratos, lipí<strong>de</strong>os e proteínas. O Mn também t<strong>em</strong> um papelfundamental na formação da matriz orgânica óssea (ANDRIGUETO, 1981; NRC,1998; ENSMINGUER & PARKER, 1997).Normalmente o Mn está presente <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas na maioria dasrações à base <strong>de</strong> milho e soja fornecida aos suínos; porém isto po<strong>de</strong> não sera<strong>de</strong>quado para a ótima performance reprodutiva das porcas (ENSMINGUER &PARKER, 1997), necessitando assim <strong>de</strong> supl<strong>em</strong>entação. As quantida<strong>de</strong>s requeridas<strong>de</strong> Mn pelos suínos é pequena, na faixa <strong>de</strong> 2 a 10 mg kg -1 (CARSON, 1992). ParaNicolaiewsky & Prates (1995), as necessida<strong>de</strong>s estão na ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 5 mg kg -1 para osanimais <strong>em</strong> crescimento e terminação e 20 mg kg -1 para as porcas <strong>em</strong> gestação elactação, mas alguns autores ainda não as consi<strong>de</strong>ram b<strong>em</strong> estabelecidas (NRC,
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etenção de metais pesados, e aind
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4.7 CONCLUSÕES PARCIAIS- As Cmax d
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CAMERON, R. E. Guide to site and so
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para os elementos adicionados em gr
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Anexo G.Teores de Cu, Zn, Mn, Ni e
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intensidade350030002500KtKCl 25KCl
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1800KtKCl 251600KCl 110KCl 3501400K
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500450400KtKCl 25KCl 110KCl 350KCl