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o discurso de identidade no debate online sobre uma bebida - IEL

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III Simpósio Nacional Discurso, I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e Socieda<strong>de</strong> (III SIDIS)DILEMAS E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADEcinco tipos <strong>de</strong> argumento observados <strong>no</strong> corpus:Modalida<strong>de</strong> Fundamento Argumento Contra-ArgumentoPolíticoEmocionalCognitivoEstéticoMetaargumentoRecurso ao sentido <strong>de</strong>“comunida<strong>de</strong>”: nós XelesRecurso à autorida<strong>de</strong>da “tradição” e dopassadoAnálise da ação daempresa<strong>de</strong>rivado <strong>de</strong> <strong>uma</strong>preferência pessoal<strong>de</strong>slegitimaçãoparadoxal dadiscussãoA marca é “polonesa”O consumo <strong>de</strong> chá éparte da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>britânicaMudança como ação <strong>de</strong>marketingO <strong>no</strong>vo sabor é<strong>de</strong>sagradávelA questão é fútilA mudança não é culpados polonesesO consumo <strong>de</strong> chá é <strong>uma</strong>questão <strong>de</strong> classeAção falha: “não seconserta o que não estáquebrado”O sabor em questãosempre foi <strong>de</strong>sagradávelNão há.É preciso salientar, <strong>de</strong> saída, que a atribuição <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado qualificativo<strong>de</strong> origem para o argumento não significa, em absoluto, exclusivida<strong>de</strong>: <strong>uma</strong>rgumento fundamentado em um sentido <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> com forte apelo emocionalnão exclui <strong>uma</strong> dimensão crítico-cognitiva igualmente importante. Apenas buscou-sesalientar o aspecto, em cada caso, com maior proeminência. Para evitar a repetição<strong>de</strong> exemplos similares, optou-se por <strong>de</strong>stacar os mais representativos.O principal argumento, em termos numéricos (47 comentários, 12.8% dototal <strong>de</strong> 389), é fundamentado em <strong>uma</strong> razão política com recurso ao sentido <strong>de</strong> <strong>uma</strong>i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> “britânica” em contraposição a “Europa oriental” ou “polonesa”. O motivopara não se tomar chá Twinings paradoxalmente não se relaciona com a mudança <strong>no</strong>sabor, mas por conta da transferência da produção para a Polônia. Nenhumparticipante parece evi<strong>de</strong>nciar essa alteração <strong>de</strong> rumo – ao contrário, o argumento éprepon<strong>de</strong>rante e reveste-se das cores políticas mais fortes.Em um sentido próximo estão os argumentos que vinculam o consumo <strong>de</strong> cháa um “modo <strong>de</strong> ser” britânico, e que essa altearção <strong>no</strong> sabor do “Earl Grey” provoca<strong>uma</strong> in<strong>de</strong>sejável ruptura com essa tradição e precisa ser substituído por marcas quepreservem – o termo é “não mexam com o chá das pessoas” – as receitas originais eo sentido <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>:Don't mess with peoples’ tea.R.D.McDowell, Pungoteague VA USA [01]Thank goodness tradition is being preserved and common sense has won out.Heather, Bristol, UK [06]

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